Denúncia aponta suposto esquema de ‘rachadinha” no gabinete de Edna Sampaio; vereadora nega

Reprodução Instagram

A vereadora por Cuiabá, Edna Sampaio (PT), foi acusada de suposto esquema de “rachadina”, onde  o político exige que seus servidores de gabinete repassem a ele parte do salário ou verbas recebidas. A informação foi divulgada em reportagem na manhã de quarta-feira (3) pelo site RD News, onde aponta que Edna teria recebido pelo menos R$ 20 mil de Verba Indenizatória provenientes desses repasses. 

A vereadora usou a rede social Instagram onde fez uma live, para dar uma resposta às acusações. A parlamentar afirmou que tanto a Verba Indenizatória, como a Verba de Gabinete, distintas do salário pessoal, têm as contas prestadas pelo mandato.

“Foi surpreendida nesta manhã com uma matéria do RD News, que denuncia um esquema de “rachadina” no meu gabinete. Verba de Gabinete é de uso coletivo do mandato e do gabinete. Usada para atendimento das demandas às comunidades, supervisão dos trabalhos de supervisores, prestação de contas, em nenhum momento essa verba é destinada a uso particular, privado do chefe do gabinete. Assim como a VI que vem para a vereadora. Criamos uma conta onde tanto a Verba de vereadora, quanto da chefe do gabinete é depositada ali e a partir dessas contas a gente usa para pagar despesas no mandato. Elas são indenizáveis. Estou muito tranquila em relação ao uso desse recurso, temos prestação de contas de todos os gastos e verbas públicas recebidas e empenhadas no mandato”, declarou a vereadora. 

Segundo a reportagem do RD News, que chegou a apresentar imagens de comprovantes bancários, além de áudios e conversas de WhatsApp, que mostrariam que o montante teria sido repassado gradualmente à parlamentar pela sua então chefe de gabinete, na época Laura Natasha Abreu – que foi exonerada mesmo estando grávida. 

A reportagem mostrou ainda conversas nas quais o marido de Edna e ex-presidente do PT em Mato Grosso, Willian Sampaio, supostamente cobrava Laura sobre a devolução da VI recebida por ela, no caso uma parcela de R$ 5 mil ao mês. O valor de R$ 20 mil teria sido efetuado em quatro parcelas.

A vereadora pontuou ainda que a reportagem não passa de “Fake News” para denegrir sua imagem e a atuação do partido. 

“Esses ataques que a vereadora Edna tem sofrido, tem a tentativa de descredibilizar a vereadora frente aos debates públicos que têm sido feitos tanto em relação à ação do poder público estadual quanto municipal, eles têm fundamentos políticos. E o PT é um partido forte, com proposta, tem propósito. Aqui no município de Cuiabá chegamos a ficar duas vezes no segundo turno. E nós vamos lançar nossa candidatura própria ou da federação no próximo ano. Temos nomes e isso incomoda aqueles que estão acostumados a fazer disputada entre dois grupos”, finalizou a vereadora.

 

  

 

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