De olho na prefeitura, PL quer candidatura própria em Cuiabá

Embora ainda falte cerca de dois anos para as eleições municipais, os partidos já se movimentam nas articulações. Um deles, o Partido Liberal (PL), atual legenda do ex-presidente Jair Bolsonaro, já deixou claro que não vai abrir mão de uma candidatura própria na disputa que definirá a sucessão do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), na corrida eleitoral de 2024.

Para a imprensa, o deputado federal Abílio Júnior (PL), afirmou que o assunto já é consenso dentro da legenda liderada por Valdemar Costa Neto. Mesmo diante do nocaute sofrido pelo grupo após a não reeleição de Bolsonaro em 2022, as lideranças da direita entendem que a sigla precisa buscar o protagonismo no pleito por ser detentora de uma das maiores bancadas parlamentares em Brasília.

“A gente tem um grupo e esse grupo vai participar do processo eleitoral. Temos vários nomes, mas ainda vamos discutir. Como todos sabem, essas decisões sempre acabam ficando pra última hora. No entanto, o PL já deixou bem claro que quer uma campanha majoritária aqui”, disse.

A declaração foi dada nesta segunda-feira (7), no Salão Negro da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT). O liberal seria um dos principais cotados para representar o PL na disputa.

Isso porque Abílio foi o terceiro candidato a deputado federal mais votado nas eleições do último e recebeu 41.621 votos, sendo o candidato a deputado federal mais votado em Cuiabá. “Só não serei [candidato a prefeito], se acaso o partido construir um nome melhor”, acrescentou.

Por outro lado, para assumir o tão sonhado protagonismo na disputa municipal, o PL terá que desembarcar do arco de aliança do governador Mauro Mendes (União). Na disputa passada, a legenda ajudou a reeeleger Mendes e o senador Wellington Fagundes (PL) no mesmo arco de aliança.

Contudo, o chefe do Executivo já deixou claro que seu grupo político brigará pelo Palácio Alencastro e alega ter um “timaço” de bons nomes para projetar às urnas.

Entre eles, Rogério Gallo (Chefe da Casa Civil), Eduardo Botelho (deputado estadual), Fábio Garcia (presidente do União Brasil), Gilberto Figueiredo (ex-secretário de Saúde), Mauro Carvalho (ex-chefe da Casa Civil), são ventilados com possíveis quadros.

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