Depois de sete meses em queda, o custo de produção de frangos de corte voltou a subir em outubro. No mês passado, O ICPFrango, índice que mede os gastos da atividade, subiu 1,03%, atingindo 330,18 pontos, segundo dados divulgados nesta terça-feira (14/11), pela Embrapa Suínos e Aves.
De acordo com a Embrapa, a elevação do índice se deu pelas despesas com a alimentação dos animais, que cresceram 1,83% no último mês. Os gastos com nutrição têm um peso de 67,35% na composição do custo total da produção.
Diante desses números, o custo de produção do quilo do frango de corte vivo no Paraná produzido em aviário tipo climatizado em pressão positiva em outubro foi de R$ 4,27, ou R$ 0,05 a mais em comparação a setembro.
Apesar da alta em outubro, o ICPFrango acumula queda de 22,95% no ano e, nos últimos 12 meses, uma variação negativa de 22,29%.
O custo de produção dos suínos também fechou o mês com variação positiva, algo que não acontecia desde julho. O ICPSuíno avançou 2,59%, encerrando o mês de outubro em 336,16 pontos.
Neste índice, a maior influência também foi o aumento com a alimentação dos animais, que subiu 3,19% e um peso de 73,51% na composição do custo total. Agora, o ICPSuíno acumula queda de 27,22% desde janeiro e, nos últimos 12 meses, recuo de 25,17%. Com isto, o custo total de produção por quilo de suíno vivo produzido em sistema tipo ciclo completo em Santa Catarina em outubro chegou a R$ 5,88, R$ 0,15 por quilo vivo a mais em relação a setembro.
A Embrapa lembra que os Estados de Santa Catarina e Paraná são usados como referência nos cálculos de custo de produção por serem os maiores produtores nacionais de suínos e de frangos de corte, respectivamente.
Acrismat