O Cuiabá perdeu para o Grêmio por 31na tarde de sábado (10), pela 22ª rodada do Campeonato Brasileiro. O duelo foi disputado na Arena Pantanal, o único gol auriverde da partida foi contra. Após a derrota, o técnico Petit voltou a pontuar as dificuldades da equipe e analisou a pressão à frente do time.
Com o resultado, a equipe auriverde manteve seus 17 pontos na tabela de classificação e está na 19ª colocação. Agora, o Cuiabá visita o Atlético-MG no sábado (17), na Arena MRV, em partida válida pela 23ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Em coletiva de imprensa após o revés para o Grêmio, o técnico Petit voltou a pontuar as dificuldades da equipe e analisou a pressão à frente do time. Sem Ramon, o comandante optou por um sistema com cinco defensores, três meias e dois atacantes mais centralizados. Ele explicou a tentativa de voltar a utilizar a formação.
“Nós já tínhamos jogado assim contra o Botafogo, antes de chegarmos o time também atuava assim. Tivemos uma sequência mais longa, onde pudemos trabalhar o sistema, sabíamos também que o Grêmio poderia se apresentar da mesma forma. Mas como a nossa equipe já tinha esse hábito de jogar com três zagueiros tentamos, dentro do que analisamos do Grêmio, jogar com três meias e dois jogadores mais fortes na profundidade”, frisa.
Tema recorrente nas últimas entrevistas coletivas, Petit novamente destacou os problemas de conclusão das jogadas criadas.
“O Grêmio teve cinco finalizações e fez três gols. Nós tivemos oito e não acertamos nenhuma. Temos volume e arremates, mas há problemas no último terço. São tomadas de decisão, capacidade em uma jogada individual para tirar um coelho da cartola. Isso tem nos faltado, temos trabalhado neste sentido. Nós vamos sempre trabalhar o que sentimentos que precisamos melhorar, mas a tomada de decisão é sempre do jogador”, destaca.
Sem vencer há quatro partidas no Brasileirão, o técnico foi questionado sobre uma possível demissão do cargo. Ele admitiu que somente os resultados importam, mas garantiu estar tranquilo para continuar o trabalho realizado.
“Nós treinadores vivemos de resultados, isso é normal no Brasil, em Portugal ou na Itália. Os resultados ditam muito o que é o nosso trabalho. Eu sou o mesmo a trabalhar, com a mesma alegria e o mesmo prazer. Agora estamos em um mau momento, eu assumo, mas tenho que continuar a trabalhar, é a profissão que eu escolhi, vou com a consciência tranquila dar o meu melhor e poder”.
Os dois próximos jogos do Dourado são contra Palmeiras e Atlético-MG, ambos fora de casa. Cenário em que o time tem somado mais pontos no campeonato.
“Não estamos em um bom momento, principalmente em nossa casa. Fora de casa temos melhores resultados, sabemos que vamos ter adversários difíceis, eu como treinador tenho que ser o primeiro a tentar ver o que podemos melhorar para preparar o próximo jogo”, finaliza.
