A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Invasão Zero, instalada para apurar denúncias sobre a invasão territorial urbana e rural em Mato Grosso, realizou, nesta quarta-feira (29), a segunda reunião de trabalho para aprovação do regimento interno, na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT).
De acordo com o presidente da comissão, deputado Gilberto Cattani (PL), a principal motivação da CPI é a defesa do direito à propriedade. A comissão, segundo ele, vai investigar denúncias de invasões que foram apresentadas durante a CST e diretamente à Assembleia.
“Já enviamos a todos os órgãos que atuam em setores de reforma agrária e também de urbanização do estado o pedido de informações e dados necessários para embasar os trabalhos da CPI”, afirmou o presidente. Ele ainda afirmou que a comissão já recebeu alguns relatórios e está analisando os dados.
Cronograma
As oitivas, diligências, requisições de informações e audiências públicas, de acordo com o cronograma de trabalho, devem ser realizadas entre os meses de fevereiro e abril de 2024. Nesse período, a CPI vai realizar perícias e as análises de documentos recebidos. Caso haja necessidade, Cattani pode pedir prorrogação da CPI. Já a elaboração do relatório final está prevista para outubro de 2024.
A CPI da Invasão Zero foi instalada no dia 25 de outubro de 2023, com prazo de 180 dias de trabalho. A CPI é presidida pelo deputado estadual Gilberto Cattani (PL). A deputada Janaina Riva (MDB) é a vice-presidente e Carlos Avalone (PSDB) é o relator. Os outros dois parlamentares que compõem a CPI são Fábio Tardin (PSB) e Wilson Santos (PSD).