Consumo de alimentos processados cresce no país e especialista alerta para riscos à saúde

Os alimentos ultraprocessados acabam ganhando a preferência alimentar daqueles que possuem uma rotina agitada. Entretanto, esse consumo demanda bastante cautela. Na última década, o Brasil registrou um aumento de 5,5% na ingestão de produtos industrializados. Segundo o estudo divulgado pela Revista de Saúde Pública da USP, feito pelo Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde (Nupens/USP).

Esse dado, no entanto, segundo o especialista em Medicina Interna e Radiologista do Hospital São Judas Tadeu de Cuiabá, Arnaldo Sérgio Patrício, é temeroso. Isso porque, salienta o especialista, o desenvolvimento de doenças crônicas, como diabetes, hipertensão e obesidade está ligado diretamente a ingestão desse tipo de alimentos, uma vez que eles são ricos em calorias, porém, de baixíssimo valor nutricional. 

“Alimentos ultraprocessados são produtos alimentícios que passaram por várias etapas de processamento industrial, geralmente contendo aditivos químicos como conservantes, corantes, aromatizantes e estabilizantes. Exemplos comuns incluem refrigerantes, salsichas, biscoitos recheados, fast food, entre outros. Estes são os mais consumidos e que apresentam maiores riscos à saúde.”

O especialista pondera ainda que itens ultraprocessados acabam sendo altamente viciantes, o que demanda ainda mais cuidado na hora do consumo. “O que pode acabar levando ao consumo excessivo e descontrolado. Além disso, esses alimentos são geralmente densos em calorias e pobres em fibras, o que não proporciona uma sensação de saciedade duradoura, contribuindo para o ganho de peso”, completa. 

Arnaldo Sérgio Patrício destaca ainda que uma dieta balanceada é indispensável para a conquista de longevidade e uma maior qualidade de vida, além, claro, da prática de atividades físicas regulares. “É recomendado limitar o consumo de alimentos ultraprocessados e optar pelos frescos e minimamente processados, como frutas, legumes, grãos integrais, carnes magras e laticínios com baixo teor de gordura”. 

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