Conselho de Ética abre processo contra Abílio por suposta fala transfóbica

O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados instaurou um procedimento para apurar suposta fala transfóbica do deputado federal Abilio Brunini (PL), contra a deputada Érika Hilton (Psol), ocorrida durante sessão da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos golpistas de 8 de janeiro. A representação foi protocolada nesta quarta-feira (30), 

De acordo com o presidente do Conselho, deputado Leur Lomanto Júnior (União Brasil – BA), pelo regimento da Casa nenhum deputado de Mato Grosso poderá integrar o sorteio para relatar o caso de Abílio. Além disso, parlamentares do PL ou de blocos parlamentares que o mato-grossense está inserido também serão excluídos. 

O presidente realizou sorteio da lista tríplice que decidirá o relator dos trabalhos. Foram sorteados Julio Acoverde, do PP do Piauí, Mario Lúcio Heringer do PDT de Minas Gerais e Gabriel Mota e Silva do Republicanos de Roraima.

Na ocasião, o episódio foi levado ao conhecimento do presidente da CPMI, Arthur Maia (UB-BA), e pelo senador Rogério Carvalho (PT-SE), que afirmou ter escutado Abilio dizer que Érika estava ‘oferecendo serviços’ no momento que a parlamentar ‘aconselhou’ o deputado de Mato Grosso a ‘tratar a carência’ em outro espaço, que não a CPMI.

A representação contra Abílio foi apresentada pelo PSOL. Na ocasião, o episódio foi levado ao conhecimento do presidente da CPMI, Arthur Maia (UB-BA), e pelo senador Rogério Carvalho (PT-SE), que afirmou ter escutado Abilio dizer que Érika estava ‘oferecendo serviços’ no momento que a parlamentar ‘aconselhou’ o deputado de Mato Grosso a ‘tratar a carência’ em outro espaço, que não a CPMI.

Outros parlamentares, como a senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), confirmaram a versão do de Rogerio Carvalho.  

Além da investigação da Polícia Legislativa, Erika Hilton acionou o Conselho de Ética da Câmara dos Deputados contra Abílio. As investigações da Polícia do Senado Federal, com base nas imagens de CFTV (circuito fechado de televisão) da Casa, não puderam comprovar suposta fala transfóbica do deputado. 

Relembre o caso

No dia dos fatos, a confusão começou após a deputada Erika Hilton dizer que Abílio precisava “tratar sua carência em outro espaço”, porque o Congresso é um espaço “sério”. A parlamentar prosseguiu na fala, mas foi interrompida pelo senador Rogério Carvalho (PT-SE), que denunciou a suposta fala “homofóbica”. 

Outros parlamentares, como a senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), confirmaram a versão do de Rogério Carvalho. 

Abílio e seus aliados negaram. Além da investigação da Polícia Legislativa, Erika Hilton acionou o Conselho de Ética da Câmara dos Deputados contra Abílio.

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