Comissões de saúde da ALMT destacam ações do Gabinete de Intervenção como positivas

As medidas adotadas pelo Gabinete Estadual de Intervenção na Saúde de Cuiabá foram avaliadas como positivas pelas Comissões de Saúde da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT). As ações foram apresentadas pela interventora Danielle Carmona em audiência nesta terça-feira (23). Dentre as medidas, a gestora ressaltou o aumento de leitos nos hospitais municipais ao longo dos 68 dias de intervenção.

O presidente da Comissão de Saúde, Previdência e Assistência Social, deputado Lúdio Cabral, reconheceu as melhorias na saúde municipal, entre elas a contratação de médicos para unidades básicas que estavam sem profissionais.

“O trabalho da Intervenção orientado pela decisão judicial tem conseguido produzir ações positivas e é importante reconhecer isso. O fato de termos as unidades básicas de saúde com médicos lotados em unidades onde não haviam antes é um dado positivo. O fato de o pronto socorro municipal estar atuando com a capacidade de produção maior, de procedimentos cirúrgicos é um dado positivo”, afirmou o parlamentar.

Os outros problemas na saúde do município, segundo Lúdio Cabral, são estruturais e resultados de anos de abandono.

“Agora, as questões são estruturais e estão fora do alcance de qualquer intervenção, como as condições em que a Policlínica do Coxipó se encontra, que é o resultado de um abandono progressivo ao longo do tempo”, declarou.

O deputado Paulo Araújo, que preside a Comissão Especial de Acompanhamento na intervenção na Saúde de Cuiabá, comparou a saúde a um paciente que estava na UTI e foi salvo durante a Intervenção.

“Podemos fazer um comparativo com um paciente que estava na UTI, entubado, quase morrendo, e a Intervenção salvou esse paciente, tirou ele da crise e agora o paciente precisa ser reabilitado, precisa voltar a sua vida normal”, adiantando que vai referendar ao Tribunal de Justiça o pedido do Ministério Público Estadual para prorrogação da Intervenção na Saúde de Cuiabá.

Aumento de leitos

A unidade com mais leitos ociosos era o Hospital e Pronto Socorro de Cuiabá, que teve aumento de 87% no número de leitos, saindo de 77 para 144 vagas ocupadas. Os leitos estavam desativados por falta de materiais, insumos e medicamentos.

No Hospital Municipal de Cuiabá (HMC) foram abertos 15 leitos, sendo cinco no Centro de Tratamento de Queimados Intensivo (CTQI) e 10 leitos de UTI pediátrica que estavam fechados por quatro meses. As vagas estavam bloqueadas por falta de médicos intensivistas pediátricos, que haviam deixado de atuar na unidade por falta de pagamento dos salários.

Com a abertura desses leitos, o HMC passa a contar com 65 leitos de UTI. Um aumento de 30% de vagas na unidade, que antes contava com 50 leitos de UTI.

Já no Hospital Municipal São Benedito foram ativados 30 leitos de retaguarda clínica, que serão destinados para a internação de pacientes das UPAs e Policlínicas, o que diminuirá o tempo de espera por internação.

Com informações da Assessoria

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