Comissão da prefeitura aponta assédio e furto na Saúde

O chefe do executivo cuiabano disse que não há dúvidas que a intervenção foi uma tentativa de golpe.

                                                                                                   Assessoria

Gazeta Digital

A comissão criada para investigar a conduta de servidores do Estado durante a intervenção na Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá revelou que servidores da pasta sofreram assédio moral, ameaças, intimidações, vazamento de informações sigilosas, roubo de equipamento e documentos. As declarações foram dadas durante entrevista ao Jornal Gazeta, pelo prefeito da Capital Emanuel Pinheiro (MDB) e serão tema de coletiva de imprensa nesta segunda-feira (30).  

Criada pelo prefeito, por meio do decreto 9.540/2023, a comissão elaborou um documento que traz denúncias que serão encaminhadas ao Ministério Público e ao Poder Judiciário. “O presidente da comissão e secretário de Governo, Luis Cláudio, adiantou que os depoimentos dos servidores da saúde são gravíssimos. Houve vários desvios de conduta e abusos que serão devidamente cobrados da gestão estadual. A assessoria jurídica indica que há intervencionistas que podem até perder seus cargos públicos, se for o caso”, acusou Emanuel.  

O prefeito explicou que a equipe do Executivo municipal está avaliando os supostos prejuízos que os interventores causaram à saúde pública de Cuiabá. “Desde que a ministra do STJ derrubou a intervenção, foi um ‘Deus nos acuda’ ali dentro. Eles tentando sumir com documentos, furtar de dados sensíveis e sigilosos, roubar equipamentos e chegaram a trancar a secretaria e colocar os funcionários para fora”, argumentou o gestor.  

O chefe do executivo cuiabano disse que não há dúvidas que a intervenção foi uma tentativa de golpe. “O governo se aproveitou dessa situação para tentar preparar um golpe. Um deficit que já havia sido mencionado pelo tribunal de contas e que todas as gestões apresentam e que eu tenho 24 meses para resolver. Eles queriam era me derrubar no tapetão, pois não conseguiram nas urnas”, disparou.  

No fim de dezembro, o Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) acolheu a liminar protocolada pela Procuradoria-Geral de Justiça do Estado e determinou a intervenção do governo estadual na Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá, após denúncias de irregularidades. A liminar ainda citou que qualquer embaraço na atividade do interventor será considerado como crime de desobediência.

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