Com 1 voto contrário, Botelho é reeleito presidente da AL

POR: GAZETA DIGITAL

Sem nenhuma novidade, o deputado estadual Eduardo Botelho (União), foi eleito ao seu 4º mandato à presidência da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT). A chapa “Assembleia Unida por Mato Grosso” recebeu 23 votos favoráveis e um contrário.

Em seu discurso, Botelho agradeceu o apoio “unanimidade” dos colegas, desconsiderado o único voto contra a chapa que o reelegeu.

“Quero agradecer a confiança que por unanimidade foi depositada em mim. Eu considero unanimidade, acho que essa pessoa que votou não errou. Sei das grandes responsabilidades  e sou grato de coração pela honrosa oportunidade de conduzir essa Casa de Leis ao lado dos demais membros da Mesa Diretora”, expressou.

A eleição da Mesa Diretora foi realizada na manhã desta quarta-feira (1º), após a posse dos deputados dos 24 da nova legislatura. Botelho repetiu a dobradinha com o deputado Max Russi (PSB), que ficará na 1ª secretária. Ambos vão administrar um orçamento de R$ 675 milhões neste ano, maior montante já disponibilizado para o Poder Legislativo de Mato Grosso.

Os parlamentares inscreveram apenas uma chapa de candidatura à Mesa Diretora da ALMT para o biênio 2023-2025.A deputada Janaina Riva (MDB) vai permanecer no cargo 1ª vice-presidente e o deputado Wilson Santos como 2º vice-presidente. O deputado Valdir Barranco (PT) ocupará a 3º secretária. Os únicos novos nomes da articulação são os deputados Gilberto Cattani (PL) e Valdir Moretto (Republicanos), que ocuparão a 3º e 4º secretaria, respectivamente.

A composição fechada em consenso com os 24 parlamentares, após Russi declinar da disputa.

Embate
Nos últimos meses Botelho e Max travaram um embate em torno da presidência da AL. Toda a celeuma se deu após o chefe do Legislativos anunciar que não disputaria a reeleição por conta de impedimento jurídico do Supremo Tribunal Federal (STF). Com isso, Max passou a trabalhar sua candidatura, ganhando espaço entre os parlamentares.

 

Contudo, semanas depois, um novo entendimento do STF deu carta branca para Botelho retornar a disputa. Nesse período, Max se manteve resistente e chegou a reiterar que não abriria mão de sua candidatura, o que não aconteceu.

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