Chico 200 diz que “não é uma situação possível” sobre Edna exigir depósitos de verba indenizatória

Foto: Reprodução

O vereador e presidente da Câmara de Cuiabá, Chico 2000 (PL), declarou nesta quinta-feira (4), que a vereadora Edna Sampaio (PT), não poderia ter exigido o repasse da Verba Indenizatória (VI) paga à sua ex-chefe de gabinete. As declarações do presidente foram dadas após circularem denúncias apontando que a parlamentar estaria envolvida em um suposto esquema de “rachadina” em seu gabinete.

Edna se defendeu e afirmou que os depósitos foram feitos na sua conta corrente com o intuito de gerir coletivamente o recurso. Para Chico a situação é inadmissível.

“Pode ser normal na compreensão dela, mas na compreensão desta Casa e deste presidente não é uma situação normal. Não é uma situação possível. Se há despesa no gabinete que essas despesas sejam cobertas com a verba indenizatória do vereador e se houver sido realizado qualquer espécie de despesa por parte do chefe do gabinete, é para isso que ele recebe a verba indenizatória”, declarou.

Conforme Chico, já existem três pedidos de investigação contra a vereadora que devem ser encaminhados à procuradoria e, se admissíveis, serão submetidos à Comissão de Ética que irá definir as diligências necessárias e as providências a serem adotadas no caso.

A denúncia foi veiculada quarta-feira (3), pelo site ‘RD News’, onde mostram conversas entre a chefe de gabinete de Edna, na época  Laura Natasha Oliveira e até mesmo o marido da vereadora, que faz as cobranças para que Laura, devolvesse os R$ 5 mil recebidos a título de verba indenizatória. Ainda segundo a denúncia, Edna recebeu pelo menos R$ 20 mil de VI em quatro transferências de R$ 5 mil cada.


Depois da veiculação da denúncia na imprensa, a vereadora usou as redes sociais para se defender. De acordo com Edna, a conta era conjunta e contava com uma senha da própria chefe do gabinete. 

Segundo ela, os recursos eram depositados na conta conjunta para facilitar a restituição dos valores gastos por todos os membros do gabinete nas atividades do mandato. 

No entanto, conforme o que disse o presidente da Câmara, não competia a Edna gerir o recurso da chefe de gabinete.

“O responsável pelo recurso recebido é aquele que recebeu. Por quanto ele não pode ser repassado a a, b ou c para cobrir essa ou aquela despesa”, rebateu Chico 2000.

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