Jayme diz que País vive “cabo de guerra”: “Precisa haver união”

Michel Alvim/Secom-MT

O senador Jayme Campos (União) afirmou que o País passa por um período de “cabo de guerra” e defendeu uma ação para unificar os poderes e a sociedade brasileira A declaração foi feita nesta segunda-feira (16), após o senador ser questionado sobre os atos de vandalismo que ocorreram em Brasília no dia 8 de janeiro. Além de pregar a unificação, Jayme afirmou que será responsabilidade do Governo Federal buscar a retomada na harmonia no país. “Eu quero crer que Governo terá capacidade suficiente para buscar harmonia, não só nos poderes, mas, sobretudo, pacificar a sociedade brasileira e entender que a democracia é isso ai, ganha e perde”, afirmou em entrevista à TV Centro América. Fonte: Vitória Gomes / Mídia News

Polícia Civil instaura inquérito para investigar fakenews contra deputada; familiar de prefeito está entre suspeitos

Assessoria

Após denúncia da deputada estadual Janaina Riva (MDB) sobre a prática de fakenews e o crime de difamação majorada cometidos contra ela via aplicativo de mensagens por pessoas ligadas ao prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, a Polícia Judiciária Civil por meio da Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Informáticos decidiu instaurar inquérito policial para investigar os atos denunciados. Dentre as pessoas que serão investigadas estão a prima do prefeito, Nelise Espósito Vaz Curvo, e o ex-servidor da Saúde William Sidney Araújo de Moraes (já indiciado no denominado inquérito das Fakenews por comandar junto ao irmão do prefeito de Cuiabá uma fábrica de notícias mentirosas sobre o governador Mauro Mendes e a esposa dele, Virgínia Mendes), por estarem divulgando o link de uma notícia inverídica sobre suposto pedido de cassação da deputada em grupos de Whatsapp. “Verifica-se que, a partir dos elementos de informações apresentados, há fortes indícios acerca da prática de crime contra a honra da vítima, vez que a divulgação e pulverização de notícia pretérita, desatualizada, falsa sobre ação judicial findada há quase 02 (dois) possui nítido caráter difamatório e com interesses escusos. Pelo exposto e considerando que os fatos em questão configuram, em tese, o delito de DIFAMAÇÃO MAJORADA (Art.139 c.c. Art. 141, §2° ambos do C.P.), praticado pelo(s) suspeito(s) NELISE ESPOSITO, WILLIAM SIDINEY e outros A APURAR contra a vítima JANAINA GREYCE RIVA”, determinou o delegado Ruy Guilherme Peral da Silva em portaria Nº 2023.10.864 publicada na última sexta-feira (13) e que deu origem ao inquérito policial 02/2023. Entenda o caso: A deputada explica que os ataques contra ela se intensificaram depois que a parlamentar começou a falar sobre o caos instalado na saúde de Cuiabá e a defender publicamente a intervenção na saúde da capital. Segundo ela, o ‘modus operandi’ dos autores das fakenews consistiu em pegar uma notícia de 2018 onde o Ministério Público a acusava da prática de caixa 2 na campanha, acusação da qual ela foi absolvida e já está arquivada, enviar para sites de notícias de Cuiabá como se fosse algo novo para que eles republicassem com data atual gerando um novo link de notícia e parecesse um novo pedido de cassação. De posse do link gerado pelos sites, os suspeitos compartilhavam em grupos de aplicativo de mensagens amplamente, com o intuito de macular a imagem da parlamentar. Alguns sites que publicaram o conteúdo, ao perceberem que se tratava de fato inverídico e velho, retiraram o do ar imediatamente, porém o link que foi gerado por eles com a manchete continuava sendo compartilhado pelas pessoas citadas acima. Outros sites, um deles administrado pela esposa de um secretário da prefeitura de Cuiabá, deixou a notícia no ar e mesmo sabendo se tratar de notícia falsa e só retirou depois de a assessoria da deputada pedir que fosse retirado. “Isso precisa parar. A Polícia vai investigar a origem, mas já sabemos que o ato, inclusive, conta com a participação de pessoas já indiciadas pela polícia pela mesma prática contra adversários políticos do prefeito. Essa velha forma de fazer política não condiz com os novos tempos que vivemos e precisa ser expurgada. Fica o alerta aos veículos de comunicação sobre a checagem das informações que publicam e para as pessoas que compartilham notícias falsas em grupo de troca de mensagens”, finalizou a deputada. Fonte: Assessoria Deputada Janaina Riva  

Assis estuda como derrubar decreto que restringe acesso a armas e munições

Foto: Mayke Toscano

Mesmo antes de tomar posse como deputado federal, o novo representante de Mato Grosso na Câmara Federal, Coronel Assis (União), já reuniu a equipe parlamentar e estuda uma forma de derrubar o decreto do presidente Lula (PT) que restringiu o acesso de armas e munições à população brasileira. No entendimento do parlamentar, o decreto assinado pelo presidente no dia 1º de janeiro é inconstitucional pois desrespeita uma hierarquia de leis. “Nossa equipe já está trabalhando em cima desse decreto editado pelo presidente Lula. Encontramos ali diversas inconsistências no sentido de que existe uma situação chamada hierarquia de leis, tem ali o Estatuto do Desarmamento que é uma lei, se eu não me engano ordinária, e muitas coisas que foram editadas nesse decreto vão de encontro a essa lei, é inconstitucional. Então, assim que assumirmos o nosso mandato, a gente quer entrar com algum remédio jurídico e instrumentos legislativos que vão de encontro a esse decreto”, afirmou o parlamentar. Com 28 anos de carreira militar, o ex-comandante geral da Polícia Militar de Mato Grosso defende que cidadão tenha acesso às armas de forma legalizada e controlada por órgãos competentes. Para Assis, desde que o cidadão cumpra com todos os requisitos legais, é direito dele ter o porte e posse da arma. Publicado no dia 2 de janeiro, o decreto presidencial suspende novos registro de armas para caçadores, atiradores e colecionadores (CACs) e por particulares; reduz limites para compras de armas e munições de uso permitido; suspende novos registros de clubes de tiros e conceções de novos registros para CACs. Assis diz que não vê esse mesmo empenho do governo Federal quando o assunto é desarmar os criminosos que possuem um grande arsenal para defender o crime organizado. Na opinião do parlamentar, as discussões sobre o desarmamento são muito rasas, pois, se for analisar de maneira aprofundada, os crimes cometidos com armas legalizadas são pequenos se for comparar com os crimes cometidos com armas ilegais. “O armamento é controlado pelo Exército Brasileiro, pela Polícia Federal onde se tem todo um registro e um arquivo de onde estão essas armas, o número dessas armas, a quantidade de que você compra, quantas vezes você foi no clube de tiro. O tiro é um esporte olímpico, fomenta emprego. Acredito que nós temos que ter muito cuidado com isso porque, quem controla o arsenal do crime? Tem que ser discutido no sentido de retirar a arma lá do criminoso e não do cidadão de bem que cumpre os requisitos pra ter uma arma legal”, diz o deputado diplomado. Paulo Henrique Fanaia / Leia Agora

“Cidades com corruptos terão menos recurso e mais fiscalização”

Flickr/Abilio Junior

O deputado federal eleito Abílio Júnior (PL) afirmou que destinará menos recursos para cidades de Mato Grosso com gestores envolvidos em denúncias de corrupção. Ele não citou nomes, mas é um dos principais críticos do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), envolvido em uma série de casos. Em entrevista à TV Centro América, disse que agirá como fiscalizador nestes municípios e negou levará em conta o viés ideológico da cidade na hora de aplicar investimentos. “Independente de qualquer viés ideológico, vou ajudar a população. Até porque todo município é formado por gente de direita e gente de esquerda, não tem como você selecionar qual você vai ajudar e qual você não vai ajudar”, explicou. Vitória Gomes / Mídia News