Pátio não cumpriu palavra com Lula e atrapalhou Rosa Neide, diz Barranco

POR: RD NEWS Opresidente do PT em Mato Grosso, deputado estadual  Valdir Barranco, avaliou que a sigla não demorou para se articular durante a campanha eleitoral de 2022, mas destacou que muitos políticos não cumpriram o acordo que estava estabelecido. Em sua análise, citou o prefeito de Rondonópolis (a 212 km de Cuiabá), Zé do Pátio (PSB), que foi a São Paulo durante encontro da centro-esquerda, em um sinal de fortalecimento da campanha do hoje presidente da República Lula. Segundo Barranco, Pátio se comprometeu a reforçar a  Federação Brasil da Esperança, formada por PT, PV e PCdoB, em Mato Grosso No entanto, Pátio e sua esposa, estavam recém filiados ao PSB, partido que em Mato Grosso,  majoritariamente apoiou o presidente derrotado Jair Bolsonaro (PL) e o candidato adversário da aliança lulista, o governador Mauro Mendes (União Brasil), reeleito com ampla maioria dos votos.   “[Deixar a articulação de última hora] não atrapalhou, o que atrapalhou foi casos que não cumpriram com o compromisso. Eu não posso deixar de destacar o Zé do Pátio. Ele foi lá em São Paulo, abraçou o presidente Lula, fez um compromisso de fortalecer a Federação aqui [em Mato Grosso] e fez exatamente o contrário. Então, esses casos acabaram atrapalhando. Ele se filiou ao PSB, que apoiou o Bolsonaro aqui no Estado, não da para negar. O PSB em sua maioria apoiou o Bolsonaro”, argumentou o petista.  Barranco afirmou que Pátio deu um tiro no próprio pé, pois se tivesse caminhado com a Federação, certamente teria eleito sua esposa Neuma, que recebeu mais de 29 mil votos para deputada federal. Nas redes sociais,  a primeira-dama se dizia “a federal do Lula”, mas na prática, os votos não computaram para a federação. O PSB liderado por Max Russi em Mato Grosso bateu o pé para apoiar Mauro, afetando até mesmo a candidatura própria do partido ao Senado, que seria  encabeçada pela médica Natasha Slhessarenko, porém, acabou sendo “escateada”. Sem a composição do partido de Pátio e Max, faltou votos para a candidata a reeleição, deputada Rosa Neide (PT), que foi a mais bem votada no estado, ficando sem mandato por não ter alcançado o quociente eleitoral. “Fortaleceu o Mauro Mendes, que a Federação era contra e também foi um tiro no pé, porque a esposa dele, se tivesse na Federação nós teríamos eleito a Rosa [Neide] e ela [Neuma]. Ambas as candidatura não alcançaram quociente eleitoral. Então foi ruim, mas serve de lição para nós”, explicou. Por fim, o petista garantiu as articulações para 2024 já devem começar o mais rápido possível, girando entorno do nome Rosa Neide à Prefeitura de Cuiabá: “A eleição de 2022 foi uma aula para nós, enquanto administração da Federação. Eu tenho dito […] nós devemos começar esse diálogo já e construir esse consenso”.

“Saúde está afundada em dívida; até quando Emanuel vai negar?”

POR: MÍDIA NEWS A vereadora de Cuiabá Michelly Alencar (União) afirmou que a Saúde da Capital está sucateada e “afundada em dívidas”. A declaração foi dada após a vereadora ter analisar o documento de 1.400 páginas elaborado pelo ex-interventor, Hugo Fellipe Lima, expondo o que foi descoberto durante os 8 dias que esteve responsável pela Secretária Municipal de Saúde (SMS). Segundo Lima, há um déficit de R$ 229,5 milhões apenas na Pasta e esse montante foi levantado em documentação pública e “passível de divulgação”. “Infelizmente, o que a gente já sabia que estava acontecendo, que era um rombo muito grande, nós agora temos a comprovação que o buraco é mais undo do que a gente imaginava. Realmente, a saúde de Cuiabá está extremamente sucateada”, afirmou a vereadora. “Nós já conseguimos alguns documentos que estão públicos, que são muitos e já temos algumas informações dos relatórios que apontam que a secretaria está tão afundada em dívidas”, completou. A vereadora, que constantemente divulga denúncias de pacientes que reclamam da Saúde da Capital, cobrou Emanuel sobre a situação que foi divulgada no documento feito por Lima. Após retomar o controle da Secretaria, Emanuel voltou a negar que houvesse algum caos na Saúde e apontou que a dívida da Pasta era de somente R$ 95,3 milhões. Para Michelly, falta ao gestor reconhecer o que é exposto sobre a SMS. Ela ainda afirmou que a consequência no financeiro ocorreu devido à má administração. “Até quando o prefeito Emanuel Pinheiro não vai enfrentar isso e reconhecer que a Saúde de Cuiabá está mergulhada em um caos absoluto? E isso não é só financeiro, isso é a péssima administração, que impacta diretamente a vida das pessoas”, disse. Denúncia ao MPE Defensora do retorno da intervenção na Saúde de Cuiabá, Michelly afirmou que está recolhendo todo tipo de provas do real estado da Secretaria e vai encaminhar os documentos para o Ministério Público Estadual. Segundo a vereadora, ela e sua equipe estão analisando notas fiscais, contratos e licitações. “Nós estamos empenhados nisso e separando os temas, denúncia por denúncia, vamos apresentá-las separadas ao Ministério Público e também enviar a todos os órgãos de controle”, afirmou. “O que a gente quer é fazer a nossa parte bem feita, as fiscalizações foram feitas, nós já tínhamos esses resultados, agora nós temos a comprovação. Do jeito que está, não dá para continuar”, concluiu.

Bolsonaristas disputam cargo na Mesa Diretora da AL

Redação RBMT Únicos sobreviventes da banca do Partido Liberal (PL) na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), os deputados bolsonaristas Gilberto Cattani e Elizeu Nascimento terão que entrar em consenso para decidir qual dos dois ficarão com um cargo na Mesa Diretora da Casa de Leis. Para a imprensa, Elizeu afirmou que tentará um acordo com o colega de bancada.  Na última quinta-feira (26), quando Elizeu deixava a reunião na casa do presidente do Parlamento Estadual, Eduardo Botelho (União). No encontro, ficou decidido que Botelho será o “cabeça” da chapa e irá permanecer no comando do Legislativo, enquanto o deputado Max Russi (PSB) será o primeiro-secretário. A articulação também definiu que os partidos e federações que tem até 2 representantes no Parlamento Estadual poderão indicar um representante para os cargos de vice-presidente, 2º vice-presidente, 2º secretário, 3º secretário e 4º secretário. “A gente vai dialogar e tentar um consenso para que um faça no primeiro biênio e outro a faça no segundo. O que fica na Mesa Diretora, fica na presidência da bancada. Se for possível, eu quero ficar nesse biênio”, disse.

Cattani: indígenas desnutridos podem estar vindo da Venezuela

O deputado estadual Gilberto Cattani (PL) declarou que os indígenas yanomamis que vivem em situação precária em Roraima podem ser oriundos da Venezuela. Apesar de lamentar o fato, para o parlamentar, isso ocorre porque os indígenas não conseguem usufruir da própria terra e cultivarem seus próprios alimentos. Nós vemos uma situação daquela muito comum em muitos países onde o comunismo ocorre Região com 30 mil habitantes em Roraima, a terra indígena tem atualmente crianças e idosos em estado grave de saúde, principalmente com desnutrição grave, malária e infecções respiratórias. O cenário é tão crítico na terra indígena que o Ministério da Saúde decretou estado de emergência para combater a falta de assistência sanitária na região. “Qualque ser humano numa situação daquela é um absurdo. Nós vemos uma situação daquela muito comum em muitos países onde o comunismo ocorre. A região ali é um pedaço pequeno no Brasil e um pedaço muito maior na Venezuela”, disse Cattani. “Acredita-se que esses que estão desnutridos e passando fome estejam vindos da Venezuela. Isso é uma das suposições”, emendou o parlamentar. Cattani ainda comparou a situação dos yanomamis com os indígenas parecis, em Campo Novo do Parecis, que cultivam o próprio alimento. “Eu acho engraçado quando as pessoas falam dos yanomamis e não falam dos parecis. Aquele povo nunca vai passar fome porque aquele povo aprendeu a trabalhar, a usufruir da terra e a ser independente. A independência indígena que nós sempre pregamos. Um caso como aquele ali é um desastre, é um absurdo”, concluiu Cattani.

Botelho comemora apoio unânime de deputados: “É algo inédito na Assembleia”

POR: REPORTER MT O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (União) classificou como inédito o fato de ter o apoio unânime dos 24 deputados da Casa para que ele seja reeleito no comando da Mesa Diretora. Este será o quarto mandado dele como presidente da Casa. “Estamos saindo com algo inédito na Assembleia, porque de todas as eleições nunca houve um fechamento com a benção dos 24 deputados e essa está tendo. Então, é um fechamento que agrada a todos”, comemorou. Na quinta-feira (26) os deputados se reuniram e anunciaram que está selada a dobradinha para que Botelho seja novamente presidente da Casa e Max Russi (PSB) continue como primeiro secretário. Max Russi também pretendia disputar a residência da Casa, mas recuou após o grupo de parlamentares que o apoiava para presidente, entender que a união seria a melhor composição a ser feita. Botelho destacou que em todo o processo de definição foi mantido o respeito entre ele e Max Russi. “Houve um respeito muito grande meu com o deputado Max, respeitei ele, respeitei as pessoas que declararam apoio a ele. Não fiz nenhum convite para ninguém que estava apoiando ele vir me apoiar e ele também respeitou o nosso grupo”, ressaltou.   Falta agora os partidos e federações definirem quem eles vão indicar para compor a chapa nos demais cargos da Mesa Diretora. “Ninguém está descartado. É uma chapa de consenso”, pontuou Botelho.

Em reunião com Ministério, Mato Grosso cobra combate ao desmate ilegal nas áreas federais

POR: AGORA MT Como parte da programação do Fórum de Secretários de Meio Ambiente da Amazônia Legal, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente de Mato Grosso (Sema-MT) se reuniu com representantes do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima para solicitar mais investimentos no combate ao desmatamento ilegal em áreas federais. O encontro aconteceu na manhã desta sexta-feira (27/01), em Brasília. “Levamos uma carta com o posicionamento dos secretários da Amazônia Legal que mostra o que elencamos como prioridade. Levamos para o centro das discussões a necessidade dos estados de mais ações de comando e controle nas áreas federais, para efetivamente eliminarmos o desmatamento ilegal, de incentivo ao desenvolvimento regional de baixas emissões e da floresta em pé”, destaca a secretária de Meio Ambiente de Mato Grosso e presidente da Associação Brasileira de Entidades de Meio Ambiente (Abema), Mauren Lazzaretti. A agenda foi conduzida pelo secretário-executivo do Ministério do Meio Ambiente, João Paulo Capobianco, o secretário-executivo adjunto, Mauro Pires, o secretário Extraordinário de Controle do Desmatamento e Queimadas, André Lima, e o chefe do Departamento de Políticas de Controle do Desmatamento e Queimadas, Raoni Rajão. O documento entregue também pede incentivos para a bioeconomia e projetos de descarbonização, como o Carbono Neutro MT, que prevê a neutralização das emissões até 2035 em Mato Grosso. Também aponta a urgência da regularização fundiária e ambiental da Amazônia, e de se facilitar e desburocratizar a análise de projetos e a liberação de recursos, quando houver a retomada do Fundo Amazônia. Como presidente da Abema, a secretária pontuou na reunião a necessidade de tratativas que incluam os desafios dos outros biomas presentes em outros estados, e em Mato Grosso, como o Pantanal, Cerrado, Mata Atlântica, Caatinga e área Costeira. Ainda nesta manhã, os representantes de Mato Grosso se reuniram com embaixadores do Reino Unido e Noruega, e com a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional, para tratar da retomada do fundo Amazônia. O secretário-executivo da Sema-MT, Alex Marega, destaca a importância desta pauta para todos os nove estados da Amazônia. “Com a reativação do Fundo da Amazônia, os estados vão poder novamente submeter os seus projetos para buscar financiamentos, o que é extremamente importante. Em Mato Grosso já tivemos uma fase de investimento que beneficiou principalmente as nossas regionais com novas sedes, compra de equipamentos, e desenvolvimento de sistemas”, conta. Fórum de Secretários Secretários de Meio Ambiente dos estados da Amazônia Legal estiveram reunidos, nesta quinta-feira (26/01), na primeira Reunião Ordinária de 2023 do Fórum de Secretários da Força-Tarefa de Governadores para o Clima e Florestas (GCF Task Force). Entre as pautas, estão a gestão ambiental e o combate aos crimes ambientais no bioma em 2023. O espaço possibilita que os secretários compartilhem experiências e ações para a proteção da maior floresta tropical úmida do mundo. Na ocasião, foi eleita para a presidência do Fórum a secretária de Meio Ambiente e das Políticas Indígenas do Acre, Julie Messias, e como vice-presidente, permanece a secretária de Meio Ambiente e Recursos Naturais do Maranhão, Raysa Queiroz. Messias assume o lugar do secretário do Amazonas, Eduardo Taveira.