PL quer mudar período de defeso em Mato Grosso

Em 2022, o defeso teve início em outubro e seguiu até 2 de fevereiro deste ano. Contudo, segundo o projeto, “no início de fevereiro ainda há espécies se preparando para a reprodução

Secretário de Saúde de MT chama Emanuel Pinheiro de ‘mentiroso’

O secretário de Estado de Saúde Gilberto Figueiredo (União) classificou como mentirosas as afirmações do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), de que a dívida do Governo do Estado com a setor gira em torno de R$ 240 milhões. O valor foi informado pelo chefe do Executivo em entrevista ao MT1, da TV Centro América, nesta segunda-feira (13). Segundo Gilberto, o valor da dívida era de R$ 32,2 milhões, como reconhecido pela Justiça, e os débitos já foram quitados pelo Estado, de acordo com o secretário. “Essa conta dele parece que cresce de forma geométrica, devido a capacidade de inventar fake news. Se existe essa dívida, que o prefeito apresente aos órgãos de controle. Isso é uma grande mentira, mais uma falácia, uma cortina de fumaça para esconder a incompetência da equipe da Prefeitura Municipal de Cuiabá”, afirmou. O secretário ainda atacou a Prefeitura de Cuiabá e lembrou que a gestão da Saúde de Cuiabá já foi alvo de inúmeras operações. Culpa terceirizada O prefeito Emanuel Pinheiro concedeu entrevista ao MT1 nesta segunda-feira. O comandante do Palácio Alencastro disse que a saúde melhorou muito com novos equipamentos para atendimento da população. Porém, recebe uma sobrecarga de pessoas que são do interior. Sobre a reclamação da população, o prefeito disse que a saúde no interior não funciona e os atendimentos são feitos pela capital. PRIMEIRA PÁGINA

Projeto do BRT é Fake, diz prefeito Emanuel

Conforme o chefe do Executivo Municipal, o documento enviado pelo governo do Estado é uma “carta de intenções”. “Nem BRT é. É apenas um corredor simples de ônibus”

Prefeito se pronuncia sobre polêmicas de corrupção na gestão da Saúde

O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), concedeu uma entrevista a TV Centro América, nesta segunda-feira (13). Em meio ao escândalo de corrupção na Saúde da capital, o político se defendeu e pontou que as investigações contra o ex-secretário de Saúde, Célio Rodrigues, preso na última quinta-feira (09), devem ser feitas.  “Eu sou colaborador de qualquer elucidação dos fatos. Você não pode chegar e falar ‘ah, ali tem corrupção’. Se fosse para falar, eu te aponto vários lugares que tem corrupção no estado e em qualquer outro lugar. Isso tem que ser investigado. Para você dizer que há corrupção, tem que ser investigado”, afirmou. O chefe do executivo municipal ainda afirmou que não concorda com erros e, caso algum agente público o cometa, ele deve responder pelo ato: “Eu não tenho compromisso com o erro. Se algum secretário, se algum assessor, se alguém da equipe comete um erro, cada um responde pelos seus atos. Eu acho que os órgãos de controle, o Ministério Público, a polícia, e de uma forma geral os órgãos de controle devem agir democraticamente, institucionalmente, não só com Cuiabá, com todos os municípios e com o Estado”, disse. Célio está preso após ação da Polícia Civil na Operação Hypnos, que investiga suposto desvio de recursos públicos na Secretaria Municipal de Saúde.  Acesse o grupo do Cuiabá Notícias no WhatsApp e receba notícias atualizadas (CLIQUE AQUI).

Wilson Santos expõe ‘calote’ a proprietários em áreas de conservação de MT

O deputado estadual Wilson Santos (PSD) afirmou que 50% dos proprietários que possuem terrenos convertidos em áreas de conservação de Mato Grosso seguem aguardando indenizações por parte da União. Parte deles está em Chapada dos Guimarães, que foi criado durante o governo do ex-presidente José Sarney. “Esse parque foi criado pelo presidente José Sarney. Depois dele, já veio Color de Melo, Itamar Franco, Fernando Henrique 2 vezes, Lula 2 vezes, Dilma Roussef, Michel Temer, Bolsonaro, o Lula voltou pela terceira vez e ninguém nunca completou a indenização dos proprietários que vivem sob ameaça do ICM Bio”, disse em entrevista ao programa Roda de Entrevista, na quinta-feira (10). Uma situação semelhante ocorre com o Parque Estadual Serra Ricardo Franco, em Vila Bela da Santíssima Trindade (521 km a Oeste de Cuiabá). Na região moram produtores há mais de 40 anos, antes mesmo da área ser criada. Devido às áreas de conservação, muito deles não conseguem legalizar suas produções e sequer receberam o valor legal do Poder Público. No ano passado, o parque virou motivo de polêmica após a apresentação de um projeto de Decreto Legislativo que pretendia extinguir o Parque Estadual Ricardo Franco. Contudo, a matéria foi retirada de pauta após orientação do Ministério Público. “É muito bonito dizer, na teoria, que tem que criar mais parque. Tudo bem, e aí? E os que já estão aí, a maioria abandonados, não indenizaram os proprietários. Aqui em Chapada dos Guimarães, 50% dos proprietários não foram indenizados até hoje”, acrescentou. Sem novos parques Em meio a celeuma, o governador Mauro Mendes (União) propôs no fim do ano passado, um Projeto de Emenda Constitucional (PEC) para regularizar a criação de parques estaduais em Mato Grosso. A PEC prevê que a criação de novos parques estaduais só poderá ocorrer após a regularização de 80% das unidades de conservação já criadas. Conforme o documento, o Sistema Estadual de Unidades de Conservação abrange 47 unidades, entre parques estaduais, reservas, áreas extrativistas, estações ecológicas, entre outras, que somam mais de 2,8 milhões de hectares, parte delas criadas em territórios públicos e outras em áreas privadas. O projeto expõe que a maioria dos proprietários das terras que foram convertidas em unidades de conservação nunca receberam indenização, o que contraria a Constituição. “A constituição de unidade de conservação, sem a devida previsão de regularização fundiária gera um quadro de caos econômico, financeiro, social e administrativo, que muitas vezes leva ao Judiciário a tentativa de solucionar a problemática criada, como ocorre, por exemplo, com os Parques Estaduais Serra de Ricardo Franco e Cristalino”, afirma. GAZETA DIGITAL