Prefeito de Pontes e Lacerda critica ministro Carlos Fávaro

O prefeito de Pontes e Lacerda (448 km a oeste de Cuiabá), Alcino Barcelos (Republicanos), criticou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro (PSD), por meio de um vídeo publicado em sua rede social, nesta terça-feira (28), por traições políticas. No vídeo, o prefeito aparece se explicando pelo motivo da gravação. Segundo ele, o ministro Fávaro teria o chamado de “malandro” após receber o print da mensagem de um grupo de WhatsApp, na qual o gestor municipal concorda com uma ofensa contra o ministro e dispara que Fávaro seria “bem safado”. “Isso porque nós tínhamos o objetivo de lançar um deputado federal de Pontes e Lacerda porque eu tinha o sonho de levar Pontes e Lacerda para Brasília. O senhor só não nos traiu como também lançou um candidato do partido do senhor”, disse. Em seguida, o prefeito emendou relembrando outra situação envolvendo Fávaro. “Eu não tenho nada contra ele [Fávaro]. Eu tenho um vídeo do senhor pedindo perdão para mim porque em 2016, na minha eleição, o senhor puxou meu tapete por causa do PSD e eu tive que mudar de partido, sair pelas portas dos fundos para sair candidato e ganhar do candidato do senhor”, acrescentou. A equipe de comunicação do senador afirmou que não haverá posicionamento sobre o caso.   Ver essa foto no Instagram   Uma publicação compartilhada por Alcino Barcelos (@alcinobarcelos)

CPI dos contratos: vereadores fiscalizam unidades de saúde da Capital

Nesta segunda-feira (27), os vereadores Maysa Leão (Republicanos), Dilemário Alencar (Podemos), Demilson Nogueira (Progressistas) e o deputado federal Abílio Brunini (PL)  fiscalizam a estrutura e os atendimentos no antigo Pronto-Socorro e no Hospital Municipal de Cuiabá (HMC). Esta ação faz parte do inicio dos trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito, que investiga os contratos da Secretaria de Saúde de Cuiabá. Os parlamentares estiveram nas unidades de saúde após várias denúncias de profissionais de saúde que reclamam das condições insalubres de trabalho, atendimento inadequado aos pacientes e falta de medicamentos essenciais. A reclamação dos pacientes que alegam suspensão de atendimentos também foi levada em consideração. O presidente da CPI, vereador Demilson Nogueira, disse que a “UTI pediátrica está 100% fechada no HMC”. Sobre o Pronto Socorro e algumas das Unidades de Pronto Atendimento na Capital, informou que há falta de remédios e carência de exames essenciais para a população. ”Constatamos insalubridade total, falta de muitos medicamentos, a estrutura extremamente danificada e sobrando muito leito. Muitos equipamentos para descarte, a gente constatou o que todos já sabem. […] Falta médico, falta insumo,  e também nós fizemos outras fiscalizações nas UPAs  e a mesma coisa, falta de medicamento, sem raio-X”, explicou. Durante a sessão da Câmara sobre o pedido de abertura de Comissão Processante contra o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), nesta terça-feira (28),  Maysa contou aos parlamentares sobre o que viu na fiscalização e destacou principalmente, sobre as condições no antigo Pronto Socorro, ao qual ela se referiu como ”puxadão”. ”Cheguei até o local da denúncia, entrei numa sala da fisioterapia, […] a sala deles era a coisa mais insalubre que eu já vi na minha vida.  Não parece uma sala, parece um expurgo, parece uma cadeia, parece um local de castigo e ali, aqueles profissionais fisioterapeutas trabalham todos os dias. Chovia mais dentro do que fora, eles têm apenas um computador e objetos de trabalho são vergonhosos e isso é humilhante”, disse a vereadora. Além disso, Leão afirmou que questionou os profissionais da unidade sobre os salários, e eles queixaram dos pagamentos atrasados: ”Saí perguntando, aleatoriamente, aos profissionais ali: ‘Como é que está seu salário?’. Os salários estão atrasados, férias atrasadas, rescisões atrasadas. Então, assim, o caos generalizado que se instalou na Saúde de Cuiabá é algo gritante, é algo latente. Ali naquele hospital, nós podemos observar, que naquele Pronto Socorro de Cuiabá, o antigo Pronto Socorro, ele é um “puxadão’’, concluiu. As denúncias devem ser protocoladas e encaminhadas ao Ministério Público Estadual (MPE), para serem anexadas ao processo de intervenção do Estado em andamento no Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT). Em nota, a assessoria da Secretaria Municipal de Saúde afirma que a nova gestão do antigo Pronto Socorro tem tomado todas as providências necessárias visando o ajustamento das inconformidades apontadas na parte estrutural do prédio. Explica ainda que os pagamentos dos servidores exonerados estão sendo realizados dentro de um cronograma por ordem cronológica de saída, e que os pagamentos destas rescisões não estavam previstos no orçamento para 2022, em decorrência do alto número de demissões devido a uma decisão judicial, por isso, não foi pago no mês correto. Veja as fotos:

Felipe Corrêa e Adevair Cabral trocam acusações durante sessão na Câmara

A Câmara de Cuiabá, nesta terça-feira (28), aprecia mais um pedido de abertura de Comissão Processante contra o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), após os escândalos na Secretaria da Saúde da Capital. Durante o pronunciamento na sessão, o vereador Felipe Corrêa (Cidadania),  se exaltou contra os apoiadores da atual gestão municipal. ”Não podemos permitir que essa Casa seja ainda mais envergonhada. Aqueles que estão seguindo na defesa deste prefeito, respeitosamente, eu lhes peço que entendam isso como meu ofício, vocês precisam ser expostos”, iniciou. ”Se está confortável ser base, se está confortável defender quem mata, se está confortável permitir que a saúde chegue nesse estado, nesse nível… conseguem dormir e se sentem confortáveis?”, disse Corrêa, criticando ainda o desembargador Orlando Perri, que afirmou que reconhece os avanços na saúde de Cuiabá. Adevair Cabral (PTB), vereador da base de Pinheiro na Câmara, se defendeu dizendo: ”Lamentável esse discurso seu, Felipe Corrêa. Com todo respeito a vossa excelência, não faça isso. Não vamos discutir no campo pessoal, isso é muito horrível, muito feio. Você está atacando os vereadores nesta Casa, quem vai julgar são os eleitores lá fora na próxima eleição”, pontuou. Desta vez, o requerimento é de autoria da vereadora Edna Sampaio (PT). A parlamentar solicita a abertura de uma Comissão Processante pedindo a cassação do chefe do Executivo municipal, alegando que ele cometeu infração político-administrativa, já que está sendo acusado de descumprir as leis de autoria dos vereadores, a Lei Orgânica Municipal e também a Constituição de Mato Grosso.   Lembrando que no início do mês, a Câmara já arquivou um pedido de cassação contra Emanuel Pinheiro. Na ocasião, o requerimento tinha sido de autoria do vereador Dilemário Alencar (Podemos), o qual também visava a abertura de uma Comissão Processante contra o atual gestor, mas foi rejeitado pelo plenário por votos 14 votos contra e 9 a favor.

Fiemt entrega pauta legislativa para senador Wellington Fagundes

O senador Wellington Fagundes esteve reunido, nesta segunda-feira (27) com o novo presidente da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), Sílvio Rangel. Na ocasião, o senador recebeu o documento intitulado “Prioridades da Indústria 2023-2026” com propostas para o aumento da competitividade do setor e o desenvolvimento econômico e sustentável do estado. Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a indústria de Mato Grosso registrou o maior crescimento no Brasil, com alta de 22% no primeiro semestre do ano passado. A pauta legislativa apresentada pela Fiemt inclui 18 itens, como a reforma tributária, que tramita no Congresso Nacional, a modernização do setor elétrico, o credenciamento de mais instituições financeiras para o gerenciamento do Fundo do Centro-Oeste (hoje, ele é gerenciado apenas pelo Banco do Brasil) e o aumento dos recursos. “Vamos levar essa pauta para discussão em Brasília. Com certeza, teremos o apoio da bancada de Mato Grosso e de grande parte dos parlamentares brasileiros”, prevê o senador. Com informações da assessoria

Senador Wellington Fagundes leva proposta para o MEC de criação de campus da UFMT em Lucas

Lucas do Rio Verde avança no processo de criação de um campus da Universidade Federal de Mato Grosso. Nesta segunda-feira (27.02), o prefeito, Miguel Vaz, se reuniu com o senador Wellington Fagundes e o reitor da UFMT, Evandro Soares da Silva, para apresentar documento com as diretrizes e informações referentes à criação do campus. O primeiro passo é a contratação de professores e técnicos. Concomitantemente, a criação do campus, que deve oferecer cursos de graduação em Ciência e Tecnologia, Engenharia Agronômica, na área da Saúde, Psicologia etc. A área para a construção do campus foi doada pela iniciativa privada e a construção do prédio depende de recursos federais, como emendas parlamentares, num total de R$ 60 milhões. O terreno possui 25 hectares e está localizado na área de expansão urbana. A UFMT criou, em março do ano passado, uma comissão de servidores que trabalhou, em conjunto com a Secretaria Municipal de Educação, para a elaboração do projeto a ser entregue ao MEC. “Vamos levar essa demanda ao Ministério da Educação. Lucas do Rio Verde está em uma das regiões que mais crescem no Brasil e a demanda por mão de obra qualificada é grande”, disse o senador. “Este é um sonho de mais de 10 anos”, diz o prefeito, que confirma a grande demanda na região por cursos de graduação”, disse. Com informações da assessoria

Deputado defende armas não-letais para policiais militares

O deputado estadual Elizeu Nascimento (PL) virou polêmica nas redes sociais nesta segunda-feira, 27 de fevereiro. Isso porque ele acabou saindo em defesa dos policiais militares que mataram dois jovens durante uma ação nas últimas semanas em Mato Grosso. Em sua fala, Elizeu, que é policial de reserva, disse que é preciso que o Estado forneça armas de choques para os agentes, pois para eles, a mortes poderiam ser evitadas se os profissionais tivessem armas não letais, tipo “Spark” ou “Taser”, que servem para imobilização. “Enquanto não temos uma equipe com quatro policiais em todas as viaturas de policiamento do Estado, teríamos uma oportunidade defensiva do próprio policial com um armamento menos que letal, que essa questão das Spark ou Taser, para que cada policial possa ter a sua cautela pessoal e permanente”, disse. O parlamentar ainda declarou que se tivesse as armas não-letais, o final das vítimas seria diferente. Mas, entende que os policiais tiveram que agir em legitima defesa. “Com certeza, poderíamos ter um final diferente. O policial não tem outra alternativa a não ser fazer a sua legítima defesa. Os equipamentos poderiam evitar um mal maior. A gente sente pelas famílias, não eram bandidos, mas as ações foram corretas”, complementou ele.

TRF decide soltar ex-vereador de Cuiabá

O Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3) decidiu a soltura do ex-vereador por Cuiabá Arnoldo Silva Veggi, mais conhecido como “Dodô Veggi”. O político foi preso em dezembro do ano passado, acusado de ser um dos mentores de um esquema de contrabando de mercúrio em Mato Grosso.   A decisão foi proferida pela Quinta Turma do Tribunal, sediada em São Paulo, na tarde desta segunda-feira (27). Os juízes definiram também que as a decisão também abrange as demais pessoas envolvidas no caso, e que tiveram a prisão no âmbito da Operação Hermes – HG, deflagrada em 1 de dezembro pela Polícia Federal.   Os decidiram ainda uma série de medidas cautelares. Dentre elas, a obrigação de comparecimento a todos os atos do processo, proibição de mudança de endereço sem aviso prévio à Justiça Federal, recolhimento domiciliar noturno e proibição de sair do país.

Despesas parlamentares de senadores de MT chega a mais de R$2 milhões, veja quanto cada um gastou

Os senadores por Mato Grosso, Wellington Fagundes (PL) e Jayme Campos (União), tiveram gastos de mais de R$2 milhões em cota durante os últimos quatros anos de exercício parlamentar. Os dados foram publicados pelo Portal de Transparência que visa a prestação de Contas do Senado Federal. Para quem não sabe, assim que é eleito, o senador recebe uma cota para o exercício da atividade parlamentar, semelhante a Verba Indenizatória. A cota é usada para ajudar os políticos em despesas durante o mandato. Fagundes foi considerado o senador que mais gastou nos últimos 4 anos, totalizando cerca de R$1,6 milhões. Já Jayme Campos gastou cerca de R$832 mil entre 2019 e 2022. Já as despesas do senador Carlos Fávaro, que agora assumiu o Ministério da Agricultura, foram de cerca de R$930 mil nos últimos 3 anos.

Deputada Amália critica Lula após posicionamento contra CPMI

A deputada federal Amália Barros (PL) criticou, na manhã desta segunda-feira (27), a atitude do presidente Lula (PT), por ser contra a formação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que visa investigar o quebra-quebra nas sedes dos Três Poderes em Brasília, no dia 8 de janeiro.   Ela classificou como “estranho” o comportamento do Governo Federal em se posicionar contra as investigações, já que segundo eles, os atos foram cometidos por opositores ao governo Lula.   “Está estranha essa história, né. Colocaram sigilo sobre as imagens porque? Vamos investigar e punir quem fez aquela baderna, quem depredou o patrimônio público, essas pessoas têm que ser punidas”, disse.   “Porque o governo não quer saber quem são as pessoas que eles dizem ser contra eles e foram responsáveis por isso? É estranho, está mal contada essa história”, emendou.   A proposta de autoria do deputado André Fernandes (PL-CE), está sendo apoiado por cinco parlamentares de Mato Grosso. Sendo eles, Amália, Abílio Brunini (PL), Coronel Fernanda (PL), José Medeiros (PL) e Coronel Assis (União Brasil).   A CPI já conta com número suficiente de assinaturas, tanto na Câmara dos Deputados quanto no Senado Federal e já foi automaticamente instalada.   “A CPI não vai servir para liberar todo mundo, não é esse o objetivo. O objetivo é saber quem foram os verdadeiros culpados e punir essas pessoas. Eu entendo que tem essas pessoas que estão lá (presas), mas quem são essas pessoas? Tem muita gente inocente presa. Essas pessoas inocentes que não participaram do ato, não têm porque estar lá. Então a gente tem que saber quem foi o responsável”, pontuou.

Emanuel exonera diretor da Secretaria de Saúde investigado em operação

O prefeito Emanuel Pinheiro decidiu exonerar o diretor financeiro da Secretaria Municipal de Saúde, Alan Borges e Silva, alvo da operação Smartdog, deflagrada na semana passada pela Polícia Civil. A decisão foi publicada, nesta segunda-feira (27), no Diário da Gazeta Municipal. A operação investiga fraude em contrato da secretaria com uma empresa no valor de R$32 milhões. A Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor) analisa a possibilidade de inexigibilidade de licitação e o contrato entre o órgão da saúde municipal e a empresa Petimune. O contrato foi suspenso após repercussão negativa. Os agentes também notificaram o poder público municipal para cumprimento de ordens judiciais de vedações de contratação, execução e pagamento,  além da restrição à atuação de agentes públicos. Servidores e ex-servidores da secretaria municipal e a empresa são alvos da operação. As investigações seguem em andamento.