Governo do Estado e BID realizam capacitação para promoção do comércio exterior e atração de investimentos para MT

O Governo de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico de Mato Grosso (Sedec-MT) e em parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), realizará uma capacitação voltada à promoção do comércio exterior e atração de investimentos com foco no Estado. O evento acontece na segunda-feira (19), a partir das 8h, na sala João Nicolau Petroni, na Fiemt, em Cuiabá. A capacitação de cinco dias será comandada pela equipe do setor de Integração e Comércio do BID. O objetivo do treinamento, que contará com a participação de servidores públicos de órgãos estratégicos do Governo de Mato Grosso, integrantes da iniciativa público-privada, e entidades, é construir direcionamentos por meio de ações de promoção voltadas ao comércio exterior e atração de investimentos para o Estado. O secretário da Sedec-MT, César Miranda, explica que a capacitação é enriquecedora para gerar de forma colaborativa um trabalho de parceria com órgãos e entidades diretamente ligados à internacionalização de Mato Grosso. “Mato Grosso é o líder na produção de alimentos e na preservação, no exterior já temos relações comerciais fortes e esse treinamento com o BID preparará os nossos servidores para conhecer as ferramentas estratégicas personalizadas para o nosso Estado, para ampliar ainda mais essas ações que atraem novos investidores e abrem novos mercados que impulsionam a economia e o desenvolvimento do Estado”, destacou César Miranda. A capacitação prevê abordar conteúdos como estrutura, organograma, atividades e processos para atração de investimentos e as exportações de Mato Grosso, referências estratégicas e de gestão para implementação, ferramentas, definição quantitativa e qualitativa dos objetivos estratégicos para atração de investimentos e comércio exterior de Mato Grosso.  A abertura do evento contará com a presença do Secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico César Miranda, do especialista Sênior no setor de Comércio Internacional e Investimento do BID, Francisco Estrazulas de Souza, e virtualmente de Morgan Doyle, que é representante do BID no Brasil. Informações da Assessoria/Sedec

Governadores defendem uso sustentável das riquezas naturais e protagonismo na defesa da Amazônia

Os governadores que representam os nove estados amazônicos defenderam, nesta sexta-feira (16.06), que a Amazônia seja tratada de forma sustentável e estratégica para o Brasil e que o protagonismo de defender a região seja exercido por aqueles que lideram os estados que integram o bioma. O posicionamento está contido na Carta de Cuiabá, elaborada em conjunto no 25° Fórum dos Governadores da Amazônia Legal, que engloba os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Maranhão, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. “Os Estados continuarão executando ações para o desenvolvimento sustentável e a qualidade de vida de cerca de 30 milhões de brasileiros que vivem na Amazônia, com investimentos em segurança, saúde, educação, no social e meio ambiente”, diz trecho da carta, assinada pelos governadores Mauro Mendes (Mato Grosso), Helder Barbalho (Pará), Wilson Lima (Amazonas), Gladson Cameli (Acre), Antônio Denarium (Roraima) e Clécio Luis (Amapá); pelo vice-governador de Rondônia, Sérgio Gonçalves; e pelos secretários de Estado de Meio Ambiente Pedro Chagas (Maranhão) e Marcello Lelis (Tocantins). Na carta, os representantes dos estados reforçaram que farão todos os esforços para garantir que os potenciais e riquezas naturais da Amazônia “possam ser aproveitados de maneira sustentável e garantindo a proteção da floresta”, de forma a “gerar melhorias significativas à população desses Estados”. “A Amazônia será tratada do ponto de vista estratégico para o Brasil, em todas as suas esferas: ambiental e de desenvolvimento sustentável e humano, dando voz às pessoas que vivem nessas localidades”, consta em outro trecho. Os governadores ainda reiteraram que “o protagonismo de defender a Amazônia será exercido por aqueles que de forma legitima representam os estados que integram esse bioma”. A carta será enviada ao Governo Federal para compor o posicionamento do governo brasileiro na Cúpula da Amazônia, que será realizada em agosto em Belém (PA). Leia a íntegra do posicionamento: Nós, os governadores dos estados da Amazônia Legal, reunidos neste dia 16 de junho de 2023, em Cuiabá/MT, durante o 25º Fórum dos Governadores, apresentamos à sociedade e ao Governo Federal as nossas deliberações e subsídios ao posicionamento brasileiro na Cúpula da Amazônia, a realizar-se em agosto de 2023, em Belém/PA, entre os países da Pan-Amazônia e membros da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA): Brasil, Bolívia, Peru, Equador, Colômbia, Venezuela, Guiana, e Suriname. Em atenção ao pacto federativo estabelecido pela Constituição Federal de 1988 e à atuação legal dos governos da Amazônia Legal em seus respectivos territórios, é essencial que o Governo Federal, em seu posicionamento para a Cúpula da Amazônia, leve em consideração o posicionamento conjunto dos nove estados consorciados (Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins), que são objetos e agentes dos compromissos a serem estabelecidos, sobre temas relativos ao meio ambiente, segurança pública, direitos dos povos indígenas e povos e comunidades tradicionais, crise climática, segurança energética e alimentar, produção com geração de emprego, renda e fomento a atividades que valorizem a floresta em pé. A unidade dos governadores se manifesta em defesa dos interesses da Região Amazônica: 1. Os Estados continuarão executando ações para o desenvolvimento sustentável e a qualidade de vida de cerca de 30 milhões de brasileiros que vivem na Amazônia, com investimentos em segurança, saúde, educação, no social e meio ambiente; 2. Estaremos envidando todos os esforços para garantir que os potenciais e riquezas naturais possam ser aproveitados de maneira sustentável e garantindo a proteção da floresta, para gerar melhorias significativas à população desses Estados; 3. A Amazônia será tratada do ponto de vista estratégico para o Brasil, em todas as suas esferas: ambiental e de desenvolvimento sustentável e humano, dando voz às pessoas que vivem nessas localidades; 4. O protagonismo de defender a Amazônia será exercido por aqueles que de forma legitima representam os estados que integram esse bioma. 5. Apoiamos a criação de uma Frente Parlamentar Mista da Amazônia Legal, para que os Senadores e Deputados Federais dos estados da Amazônia Legal possam atuar na defesa dos interesses comuns da região no Congresso Nacional. Os governos nacionais e subnacionais Pan-Amazônicos, em especial os Governos Federal e estaduais da Amazônia Legal brasileira, agora têm local e data para apresentar ao mundo os resultados de suas políticas públicas e ações para a região. O anúncio da escolha de Belém/PA como anfitriã da COP-30 pela ONU nos abre uma janela de oportunidades que se encerrará em dezembro de 2025. É neste sentido que pactuamos a colaboração mútua e pré-competitiva, a fim de que possamos construir e compartilhar soluções para os desafios comuns. Por isso, reivindicamos que as recomendações acima estejam representadas no posicionamento do Governo Federal durante a Cúpula, assim refletindo, de um lado, as nossas trajetórias, estratégias e colaborações; e, de outro, o empenho democrático que, seguramente, havemos de observar na articulação regional. Apenas pela atuação conjunta e estratégica poderemos viabilizar o combate à pobreza e o salto de desenvolvimento desejado para a região, impulsionado por uma economia sustentável que preserve o meio ambiente e contribua para a qualidade da vida na Terra. Com informações da Assessoria

Secretário de Infraestrutura defende investimentos em ferrovias para escoar a produção de Mato Grosso

O secretário de Infraestrutura e Logística de Mato Grosso, Marcelo de Oliveira, defendeu a construção de novas ferrovias para desenvolver a logística do Estado. “Hoje temos orgulho de termos o maior rebanho do Brasil, de sermos os maiores produtores de grãos e de etanol de milho, mas toda essa produção precisa ser transportada do nosso Estado”. A afirmação foi feita durante o Fórum de Debates – Ferrovias em Foco, realizado nesta quinta-feira (15.06), em São Paulo. O evento foi promovido pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas da Universidade de São Paulo. Marcelo de Oliveira participou do painel “Setor Ferroviário e as Políticas Públicas”, ao lado de outros representantes estaduais do setor de infraestrutura. “Em 1980 Mato Grosso produzia 700 mil toneladas de grãos por ano. Quarenta e dois anos depois, estamos produzindo 90 milhões de toneladas de grãos. Em 2032 a produção deve ultrapassar 130 milhões de toneladas e vamos superar 40 milhões de cabeças de gado. É uma coisa que precisa ser estudada e analisada”, contextualizou o secretário. Marcelo de Oliveira lembrou qu,e apesar de liderar os rankings de produção do país, Mato Grosso tem uma população de 3,5 milhões de habitantes, e justamente por isso precisa de rotas para escoar essa produção. No entanto, atualmente o estado conta com apenas uma ferrovia, que transporta 27 milhões de toneladas para os portos do país “O governador Mauro Mendes teve a coragem e a determinação de aprovar a primeira rodovia estadual do país, interligando Rondonópolis até Lucas do Rio Verde e até Cuiabá”, recordou. “Mas só isso não vai adiantar. Nós precisamos de ferrovias. Precisamos da Ferrogrão, ligando de Sinop até Miritituba (PA), assim como precisamos da FICO, ligando e Água Boa até Mara Rosa (GO)”. A primeira ferrovia estadual do Brasil teve sua construção autorizada pelo Governo de Mato Grosso e será operada pela empresa Rumo Logística. As obras estão em andamento, sendo que o primeiro viaduto do trajeto já está pronto, passando por cima da BR-163, e o investimento total previsto é de R$ 15 bilhões. Já a Ferrogrão teve a elaboração de estudos e processos administrativos autorizados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) no início desse mês. Segundo o governador Mauro Mendes, essa decisão é uma vitória para Mato Grosso e para o ambiente. “A Ferrogrão poderá ser um marco na logística e desenvolvimento do nosso estado”, comentou. O assessor de Logística da Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação do Mato Grosso do Sul, Lucio Lagemann, também defendeu a expansão de ferrovias para o centro-oeste. Ele lembrou que no ano passado, seu Estado aprovou uma lei para autorizar a construção de ferrovias, que se espelhou na legislação aprovada em Mato Grosso.  “Nós carecemos de uma atenção maior na questão das ferrovias. A gente acredita que as grandes indústrias precisam de pequenos ramais para escoar sua produção”. Moderador do encontro, o pesquisador do Instituto de Pesquisas Tecnológicas Sérgio Inácio Ferreira afirmou que Mato Grosso precisa de ferrovias para escoar essa produção, e que o país como um todo precisa interiorizar suas ferrovias, para ajudar no desenvolvimento industrial do Brasil. O secretário Marcelo de Oliveira traçou um panorama da logística em Mato Grosso, mostrando que em 2003 o Estado tinha 1.775 km de rodovias asfaltadas e hoje tem 9.500 km. Para os próximos 4 anos, a meta é asfaltar pelo menos 3 mil quilômetros. “A cada quilômetro de asfalto que nós fazemos, a cada ponte de madeira que substituímos, a cada obstáculo que é retirado, vocês não têm ideia da produção que surge. A produção de grãos aumentou 12% do ano passado para este. O PIB de Mato Grosso cresce a 5,9% por ano. É um crescimento impressionante e por isso Mato Grosso pede passagem e pede respeito”, concluiu. Também participaram do encontro o secretário de Infraestrutura e Logística do Paraná, Sandro Alex, o coordenador de Planejamento da Secretaria de Meio Ambiente e Infraestrutura de São Paulo, André Brito, o superintendente de transporte ferroviário da Agência Nacional de Transportes Terrestre, Ismael Trinks, o diretor-presidente da Ferroeste, André Luis Gonçalves e o diretor executivo da Associação Nacional das Ferrovias Autorizadas, José Luis Vidal.

Setor industrial de Mato Grosso cresce 11% em abril e 9,9% em um ano

A produção industrial de Mato Grosso cresceu 11% em abril de 2023 na comparação com abril de 2022 e seguiu na contramão do país, que apresentou redução de 2,7% no mesmo período. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) Regional do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), divulgados na terça-feira (13). É o segundo melhor desempenho do país, abaixo apenas do Rio Grande do Norte. No comparativo dos últimos 12 meses, o crescimento industrial do Estado saltou para 9,9%, o maior índice entre os 15 Estados pesquisados pelo IBGE mensalmente.  Dentre os motivos para o desempenho estadual estão os setores de produtos alimentícios (carnes de bovinos frescas ou refrigeradas) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (álcool etílico).  O secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, aponta que Mato Grosso já vem há algum tempo avançando entre os estados em que o setor industrial se destaca. Ele atribui esse movimento também ao cenário econômico criado pelo governador Mauro Mendes.  “Estamos colhendo o que foi plantado desde 2019. A concessão de benefícios fiscais de forma ágil, desburocratizada e séria trouxe empresas para o Estado e gera a confiança do empresariado. Além disso, a política de redução de impostos, o pagamento dos servidores em dia que injeta recursos na economia, os fornecedores recebendo em dia, tudo isso resulta no desempenho não somente da indústria, mas também do agronegócio”, comentou o secretário.  Ele lembrou ainda que somente em abril, Mato Grosso teve saldo positivo de 3.678 novos empregos de carteira assinada, conforme os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), além de ter uma das menores taxas de desemprego do país.  “Depois do setor de serviços, a indústria foi o segundo setor que mais contratou mão de obra em abril, com 852 novas vagas. A maioria foi pessoas jovens de 18 a 24 anos com ensino médio. Nosso Estado tem empregos. O Governo tem incentivado os empresários a fazer investimentos via Desenvolve-MT, MT Garante, as linhas de crédito via FCO (Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste) Empresarial ou Rural, além dos benefícios fiscais. Mato Grosso está em um bom momento econômico”, destacou César Miranda. Informações da Assessoria Sedec

Estados debatem estratégias contra crimes na Amazônia Legal e desenvolvimento sustentável no 2º dia do Fórum de Governadores

O segundo dia de programação do 25º Fórum de Governadores da Amazônia Legal, nesta quinta-feira (15.06), será de reuniões de câmaras setoriais e dos institutos de terra, que debatem, entre outros temas, segurança pública, saúde e desenvolvimento sustentável na região. As discussões ocorrem no Palácio Paiaguás, sede do Governo de Mato Grosso, em Cuiabá.  Pela manhã, a programação envolve uma oficina técnica sobre compras compartilhadas da Saúde e Segurança Pública, com os secretários e representantes dos estados do Amapá, Acre, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Tocantins, Roraima, Pará e Rondônia. As Câmaras Setoriais de Meio Ambiente, Agricultura, Segurança Pública e dos institutos de terra também se reúnem até 12h30 para discutir a geopolítica mundial e seus impactos e possibilidades sobre a Amazônia brasileira. Entre os tópicos estão a apresentação de estratégias do Ministério da Justiça e Segurança Pública para coibir crimes na Amazônia Legal, e a perspectiva global do papel das florestas tropicais para as estratégias de desenvolvimento sustentável. As câmaras ainda debatem com os secretários sobre pontos de convergência entre os estados e contribuições para a Cúpula da Amazônia, que será realizada em agosto deste ano, em Belém (PA).  A programação retorna às 14h, com oficinas para formular contribuições para a Carta de Cuiabá. Se reúnem os secretários de Meio Ambiente, Segurança Pública e Agricultura.  Às 16h15 as Câmaras Setoriais de Meio Ambiente, Segurança Pública e Agricultura voltam a se reunir para consolidar as discussões e apresentar sua contribuição final para a carta que será apresentada à Cúpula da Amazônia. A programação se encerra às 18h. Na sexta-feira (16), último dia de Fórum, os governadores dos estados da Amazônia Legal se reúnem em Assembleia Geral para tratar sobre as discussões ao longo dos dias anteriores, bem como sobre os eventos da agenda Pan-Amazônia. Eles também validam a Carta de Cuiabá, com o posicionamento sobre a Cúpula da Amazônia.  Os governadores ainda devem referendar a nomeação de Marcello Brito como novo secretário executivo do Consórcio da Amazônia Legal, e a criação da Câmara Setorial de Agricultura e Economia Verde, e da Câmara Setorial de Cultura. Ao final do encontro, o anfitrião do evento, governador Mauro Mendes, e o presidente do Consórcio Amazônia Legal, Helder Barbalho, atenderão a imprensa credenciada.

Conselho de Ética rejeita representação contra Jayme por suposta agressão à eleitor em VG

O Conselho de Ética do Senado decidiu nesta quarta-feira (14) rejeitar representação contra o senador Jayme Campos (União Brasil), presidente do colegiado. A decisão foi lida pelo membro Otto Alencar (PSD), que substituiu o mato-grossense durante a análise do pedido apresentado pelo Pros em 2020. Na representação, o partido pediu a abertura do processo disciplinar por suposta agressão a um cidadão que estaria tentando gravar uma entrevista com a então prefeita de Várzea Grande (MT), Lucimar Campos, esposa do senador, durante a campanha municipal.  Ao analisar o pedido, Otto afirmou que o requerimento não atendeu aos requisitos para a abertura do procedimento. Com a recusa, o colegiado abriu prazo de dois dias úteis para recurso antes do arquivamento definitivo. A situação que motivou a representação ocorreu durante a inauguração de uma praça, após o rapaz se aproximar de Lucimar para perguntar sobre a falta de água no município. “Respeita minha mulher, seu porcaria!”, disse Jayme. Em vídeo, é possível ver que antes de tentar falar com a prefeita, o homem, chamado Marcelo Rezende, também havia conversado com o senador, e que ele estava filmando tudo.  Na live, Marcelo primeiro chega para falar com o senador, e pergunta: “Senador, como o senhor vem inaugurar a praça e o povo sem água? Como o senhor se sente?”. A resposta é: “O senhor tem que falar com o presidente do DAE”. Alguns momentos depois, Jayme pergunta porque o rapaz não vai questionar a prefeita, e ele responde: “Eu perguntar pra ela e perguntar pro senhor é a mesma coisa. Aqui o senhor é quem fala”. No entanto, quando ele se dirige para Lucimar, recebe o empurrão de Jayme. Ao todo, o Conselho tem 43 pedidos de denúncias, sendo que 13 receberam análise jurídica da Advocacia do Senado Federal e foram apresentadas no plenário nesta quarta. “Digo que, com o acúmulo gerado pela suspensão das atividades durante o período da pandemia para todas as petições, foi solicitada análise jurídica da Advocacia com objetivo de fundamentar o exame preliminar de admissibilidade dessa presidência. Lembro que o exame preliminar da admissibilidade não entra no mérito dos casos, mas apenas analisa questões formais com legitimidade do autor e dos fatos imputados”, justificou Jayme Campos.

Mato Grosso lidera como estado que mais fiscaliza alertas de desmatamento

Mato Grosso lidera o ranking dos estados que mais fiscalizaram alertas de desmatamento no ano de 2022, conforme o Relatório Anual de Desmatamento no Brasil (RAD), divulgado nesta semana pelo MapBiomas. Segundo o levantamento, 74,3% das áreas com alertas de desmatamento em Mato Grosso foram fiscalizadas pelas equipes em campo ou de forma remota, ou tiveram autorização do órgão ambiental. No mesmo período, a média nacional foi de 36% dos alertas atendidos.  No ranking dos estados, o segundo colocado é o Espírito Santo (67%), seguido por Tocantins (56,9%), Mato Grosso do Sul (49,8%), Bahia (49,3%), Minas Gerais (45%) e Amazonas (41%). Todos os estados brasileiros integram a lista com base nos dados disponibilizados pelos órgãos ambientais. De acordo com o analista de meio ambiente Roberto Passos, o planejamento das operações e o uso estratégico das imagens de satélite de alta resolução são o diferencial de Mato Grosso no combate ao desmatamento ilegal, por meio do trabalho da Gerência de Planejamento de Fiscalização e Combate ao Desmatamento (GPFCD). “A gerência centraliza a gestão dos dados, faz o tratamento dos alertas, enxerga as prioridades e distribui a fiscalização em campo e remota. Desta forma, conseguimos estar presentes praticamente no estado inteiro, para atender de forma rápida uma grande quantidade de alertas, e, muitas vezes, flagrar o desmatamento ainda no início e impedir o avanço do dano ambiental”, explica. Parte do percentual é referente a supressão de vegetação legal. Em 2022, cerca de 22% da abertura de áreas teve autorização ambiental em Mato Grosso. No primeiro trimestre de 2023 houve aumento da legalidade, com 51% do desmatamento autorizado, de acordo com a legislação brasileira.  O Governo de Mato Grosso tem tolerância zero com o desmatamento ilegal e investiu mais de R$ 180 milhões nos últimos quatro anos no combate aos ilicitos ambientais. Ao identificar qualquer mudança na vegetação, são enviados e-mails automáticos e ligações para que a ação seja paralisada imediatamente.  Por imagens de satélite de alta resolução, a equipe de Mato Grosso identifica o desmate, multa infratores e embarga áreas. Equipamentos e máquinas utilizados na ação criminosa são apreendidos, descapitalizando os infratores para evitar a reincidência. Em parceria com o Ministério Público do Estado (MPE), e Ministério Público Federal (MPF), quem desmata ilegalmente responde, também, nas esferas criminal e civil, além de processo administrativo. Em campo, a Superintendência de Fiscalização da Sema atua de forma integrada com diversos órgãos estaduais e federais, entre eles, a Secretaria de Estado de Segurança Pública, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros Militar, Polícia Judiciária Civil, Indea, Ministérios Públicos Federal e Estadual, a Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Ibama, ICMBio e Funai. Com informações Assessoria

Mato Grosso sedia nesta semana 25º Fórum dos Governadores da Amazônia Legal

Começa nesta quarta-feira (14) o 25º Fórum dos Governadores da Amazônia Legal. O evento, que segue até sexta-feira (16), é realizado na sede do Governo de Mato Grosso, no Palácio Paiaguás, em Cuiabá.  Participam chefes dos estados do Amapá, Acre, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Tocantins, Roraima, Pará e Rondônia, secretários de Estado e outras autoridades. Os nove governadores debatem temas comuns e formulam a Carta de Cuiabá, com posicionamento do grupo sobre a Cúpula da Amazônia. O evento tem início às 10h, com a 2ª Reunião Ordinária do Conselho de Administração do Consórcio Amazônia Legal, onde serão debatidas a criação das câmaras setoriais de Agricultura e Economia Verde, e Cultural, e a composição dos novos conselheiros fiscais.  À tarde, das 14h às 18h, são realizadas, simultaneamente, duas agendas: a dos presidentes dos Institutos de Terra da Amazônia Legal, que se reúnem com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), e a dos secretários de Agricultura da Amazônia Legal. Na quinta-feira (15) serão realizadas, pela manhã, uma oficina técnica sobre compras compartilhadas da Saúde e Segurança Pública, e a reunião das câmaras setoriais de meio ambiente, agricultura, segurança pública e dos Institutos de Terra. Já das 14h às 16h ocorrem as oficinas de contribuições para a Carta da Amazônia, e a continuação da reunião das câmaras setoriais iniciada pela manhã.  No último dia (16), pela manhã, os governadores se reúnem em Assembleia Geral e deliberam sobre os eventos da agenda Pan-Amazônia e validam a Carta de Cuiabá, com o posicionamento sobre a Cúpula da Amazônia. Os governadores também vão referendar a nomeação de Marcello Brito como secretário executivo do Consórcio Amazônia Legal, e a criação das câmaras setoriais de agricultura e economia verde, e de cultura.  Ao final, o anfitrião, governador Mauro Mendes, e o presidente do Consórcio Amazônia Legal, Helder Barbalho, atenderão a imprensa credenciada.  Informações da Secom-MT

Gilberto Figueiredo retorna à Secretaria de Estado de Saúde

Gilberto Figueiredo voltou a ocupar o cargo de secretário de Estado de Saúde de Mato Grosso (SES-MT) nesta segunda-feira (12). A nomeação foi publicada na edição extra do Diário Oficial. O gestor assumiu a suplência de deputado estadual na Assembleia Legislativa de Mato Grosso por dois meses. Durante esse período, o servidor público Juliano Melo esteve à frente da gestão da Pasta. “Foi um período de grande aprendizado. Retorno à SES com novo gás e com mais vontade de executar os grandes projetos que estão no escopo da Secretaria. Parabenizo o secretário Juliano Melo pela condução responsável desta Pasta, que naturalmente é tão desafiadora, e agradeço ao governador Mauro Mendes por mais uma vez confiar no meu trabalho”, disse o secretário. Gilberto Figueiredo é professor, foi vereador na Capital e secretário municipal de Educação na gestão de Mauro Mendes em Cuiabá. Ele também foi diretor do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial de Mato Grosso (Senai-MT) e é pós-graduado em administração de serviços de saúde e em gestão estratégica avançada. Com o retorno de Gilberto Figueiredo à SES, Juliano Melo retoma a função de secretário adjunto de Atenção e Vigilância à Saúde, na qual esteve desde 2019. “Agradeço ao governador Mauro Mendes pela confiança. Foi uma grande honra poder ocupar o cargo de secretário estadual de Saúde, que é tão desafiador. Deixo esse posto com a certeza de que me dediquei ao máximo e com mais bagagem para me dedicar à secretaria adjunta de Atenção e Vigilância à Saúde”, agradeceu Juliano. Durante esses dois meses, a Secretaria Adjunta foi conduzida pelo servidor público Oberdan Lira.  Informações da SES-MT

Mauro garante aproveitar visita de Tebet a MT para pedir o que for possível” ao governo federal

A ministra Simone Tebet (Planejamento e Orçamento), virá a Cuiabá no próximo dia 15 de junho, acompanhada do ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo e o governador Mauro Mendes (União Brasil), já está montando estratégias para debater o Plano Plurianual (PPA) e pedir para Mato Grosso o que for possível ao governo federal. A vinda dos ministros a Cuiabá faz parte do cronograma de visitas às capitais, na construção do PPA Participativo 2024-2027, que aponta as prioridades do governo para os próximos quatro anos.  “Vamos dialogar com ela e ver quais são as diretrizes disponíveis para pedir aquilo que é possível. Você faz um festival de ‘pedilança’ aí, no final, não vira em nada e eu não estou com muito tempo a perder, e acho que nem o governo federal também. Então, vendo aquilo que é possível, vamos dialogar e tentar construir essas atuações em sinergia com o governo federal”, declarou o governador.  Na oportunidade, Mauro ainda reforçou o discurso de que tem planejado os investimentos em Mato Grosso sem a ajuda do governo federal, que será sempre muito bem vinda quando possível.  “Demanda nós temos bastante, todo mundo sempre precisa de ajuda, independente de quem seja e onde esteja, mas o governo tem feito um planejamento com as suas próprias pernas, com a sua própria capacidade de fazer investimento, com os recursos que nós estamos arrecadando dentro do estado de Mato Grosso”, disse. Mauro destacou também que o Estado assumiu algumas responsabilidades da União, e pontuou que ainda está tentando assumir o Parque Estadual de Chapada do Guimarães.  “O governo federal tem um papel importante, as obrigações federais. Tivemos que assumir algumas, aí a BR-174 que vai lá para a Colniza, subimos agora a BR-158, estamos querendo assumir o Parque da Chapada, mas não estão deixando”, completou. Ainda de acordo com Mauro, ele deve aproveitar a visita da ministra, para convidá-la a participar do Fórum de Governadores da Amazônia Legal, que será realizado entre os dias 14 e 16 na capital.  “Ela, estando aqui, vai participar conosco, será um prazer tê-la aqui. Porque aproveitamos e falamos com oito governadores”.