Polícia Civil cumpre mandados de prisão contra traficantes em MT

A Polícia Civil deflagrou na manhã desta quinta-feira (9), a Operação Mensageiros que visa cumprir 36 ordens judiciais de prisão preventiva e de busca e apreensão. A operação investiga integrantes de uma associação criminosa envolvida com o tráfico de entorpecentes na região de Primavera do Leste.    Foram 19 mandados de prisão e 17 de busca e apreensão nas cidades de Primavera do Leste e Rondonópolis e em Aragarças (GO).  De acordo com a Derf de Primavera do Leste, há o inquérito para apurar a existência de comércio ilícito de drogas via grupos no aplicativo Whatsapp. O grupo anunciada a venda de maconha, ecstasy e cocaína.   A investigação durou três meses, a equipe da delegacia especializada identificou, pelo menos, 19 suspeitos que atuavam no tráfico.    A Operação Mensageiros conta com 70 policiais civis das unidades da Delegacia Regional de Primavera do Leste, de Rondonópolis, Barra do Garças, além das Gerências de Operações Especiais (GOE) e de Combate ao Crime Organizado (GCCO).  

Facção que explodia bancos é alvo de operação da polícia em MT

A Polícia Civil deflagrou na manhã desta quinta-feira (9), a Operação Artificium para cumprir sete mandados de busca e apreensão na região oeste do estado.  Segundo as apurações, o grupo tentou furtar a um correspondente bancário, no município de Nova Lacerda (a 542 km de Cuiabá), no início do ano, mas não obtiveram sucesso. Os criminosos utilizaram explosivos feitos de rojão. No episódio, eles chegaram a ser presos em flagrante, em uma ação conjunta das Polícias Civil e Militar. A polícia ainda identificou um grupo criminoso se preparava para realizar outra explosão a uma agência bancária da região.  O cumprimento dos mandados de busca e apreensão conta com o apoio das unidades da Delegacia Regional de Pontes e Lacerda -Vila Bela da Santíssima Trindade, Campos de Júlio, Pontes e Lacerda e Comodoro.  

Homem é setenciado a 10 anos de prisão por estuprar e obrigar menor a abortar

O juiz da 1ª Vara Criminal de Rondonópolis (212 km ao sul de Cuiabá),  Wagner Plaza Machado, condenou Paulo da Silva Santos a 10 anos e 9 meses de prisão por estuprar e forçar adolescente de 13 anos abortar.   A sentença foi proferida pelo magistrado durante júri popular na segunda-feira (6). Contudo, crime ocorreu no início do ano de 2010, quando o réu tinha 31 anos e a vítima 13. O caso O homem frequentava o comércio no qual o pai da menor era dono. Ele se aproveitou da proximidade para manter relação sexual com a menor nos meses de janeiro e fevereiro daquele ano.   Em março, a menor o procurou desconfiada que poderia estar grávida. O homem deu dinheiro para o exame, que confirmou a gestação e, depois, indicou remédio para provocar o aborto.   O juiz apontou que o réu apresentou uma “abusiva versão, sacramentada em misoginia”. Ele considerou os crimes de  estupro e indução ao aborto   “Oras, ele, homem de 31 (trinta e um) anos, de forma inocente foi assediado e seduzido por um menininha de 13 (treze) anos e, mesmo com sua vivência, maturidade e sabedoria, caiu nas artimanhas e encantamentos, como um marinheiro que se deixa levar à morte pelo canto da sereia. Essa abusiva versão, sacramentada em misoginia e na crença que a vítima é a responsável pelo abuso sexual, não pode ser aceita, como não o foi […]”, narra trecho da decisão.

Motorista da Funai é indiciado por morte de criança indígena

O motorista da Funai identificado pelas iniciais, R.J.D.S.R., 40 anos, que se envolveu em um acidente, ao cair com o veículo no rio ao tentar atravessá-lo, em Peixoto de Azevedo (698 km de Cuiabá), foi indiciado por homicídio doloso (com intenção de matar).  O carro caiu na água e causou a morte do indígena Bepngaiti Metuktire, de apenas 5 anos, no último dia 23 de fevereiro. Ele fugiu do local após o acidente. De acordo com a Polícia Civil, o indiciado exercia a função de motorista de transporte de pessoas doentes pela Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai). Na data do incidente, o condutor transportava seis pessoas – três adultos e três crianças – e na estrada para a aldeia indígena, quando parou o automóvel em ponte transbordada pela água da correnteza, pois chovia abundantemente na região. Segundo as autoridades, a indiferença por parte do motorista em fazer a travessia, mesmo alertado pelos ocupantes do veículo de que não dava para passar, além disso, ele fugiu do local do acidente quando a criança desapareceu, levada pela correnteza. O delegado que investigou o caso, Geordan Fontenelle, pontua que o autor tinha plenas condições de prever o resultado, conforme vídeos registrados pela mãe da vítima, quando chegaram ao local. “O motorista foi avisado pelo pai da criança que não era para atravessar, inclusive, o alertou que já tinha ocorrido um caso parecido quando o rio estava cheio daquela forma e um carro da Funai teria sido levado”, explicou o Fontenelle. “Com a conclusão da investigação, o autor passa a responder pelo crime de homicídio qualificado, sujeito à pena de 12 a 30 anos, devendo ir a Júri Popular caso acatado pelo Ministério Público e Poder Judiciário, além da pena de fuga do local de acidente”, finalizou o delegado de Peixoto de Azevedo.

Polícia intima 60 produtores rurais suspeitos de sonegar R$ 12,3 milhões

A Polícia Civil de Mato Grosso, em conjunto com o Ministério Público e a Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz), deflagrou, nesta quarta-feira (08), a segunda fase da Operação Fraudadores para intimação de produtores rurais identificados em investigações sobre a movimentação de notas fiscais frias. Os trabalhos estão inseridos no planejamento estratégico de atuação da Delegacia Especializada de Crimes Fazendários (Defaz), MP-MT e Sefaz, por meio do Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos (Cira), com foco na repreensão à sonegação fiscal em Mato Grosso. Reprodução No final do ano de 2022, os órgãos de controle deflagraram a primeira fase da operação, após a fiscalização sobre um atacadista e um fornecedor, que resultou na identificação de 124 vendas sem notas fiscais, provenientes de produtores rurais. Também na primeira fase foram ouvidos 60 produtores rurais, consolidando o valor de R$ 12.381.424,33 em ICMS e multas. Entre os débitos parcelados e quitados, o Estado de Mato Grosso recolheu, efetivamente, o montante de R$ 2.277.491,86. Ao todo estão sendo intimados na segunda fase da operação outros 60 produtores rurais, para o saneamento dos débitos e a identificação dos operadores do esquema investigado. “É mais uma etapa da Operação Fraudadores que busca viabilizar aos produtores a regularização do débito tributário, sendo que outras fases, para a responsabilização criminal dos produtores omissos e dos operadores do esquema, devem ocorrer ainda em 2023”, destacou a equipe responsável pela operação. As intimações e oitivas contam com o apoio das unidades das Delegacias da Polícia Civil nas cidades de Lucas do Rio Verde, Sorriso, Ipiranga do Norte, Sinop, Nova Ubiratã, Tapurah, Guarantã do Norte e Rondonópolis.

Operação Hypnos prende dois e afasta três em nova fase de investigação

Na manhã desta quarta-feira (8) foi deflagrada a segunda fase da Operação Hypnos, que visa desarticular um esquema instalado na Empresa Cuiabana de Saúde Pública (ECSP) no ano de 2021. Foram cumpridas duas prisões e três afastamentos.   Um dos detidos é o diretor financeiro da Empresa Cuiabana de Saúde Pública (ECSP). Além das prisões e afastamentos, também foi decretado o sequestro de R$ 3,2 milhões.   O juiz da Sétima Vara Criminal de Cuiabá, Jean Garcia de Freitas Bezerra, recebeu a denúncia do Ministério Público Célio Rodrigue e outros 10 investigados por desvios na pasta, alvos da 1ª fase da operação na última segunda-feira (6)   O documento consta que o inquérito policial foi baseado na denúncia, e há indícios de que os réus, cada um com uma função teriam desviado ou favorecido o valor de aproximadamente R$ 3.242.751,00 dos cofres públicos. A verba seria destinada à Saúde do Município de Cuiabá, no período assolado pela epidemia do coronavírus.   Operação Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor) deflagrou no dia 9 a Operação Hypnos, que teve como objetivo desarticular um esquema instalado na Empresa Cuiabana de Saúde Pública (ECSP) em 2021.   Um dos alvos da ação foi o ex-secretário de Saúde de Cuiabá, preso na data.   Apuração da Polícia Civil apontou que Célio e um dos diretores da ECSP, Eduardo Pereira Vasconcelos, assinaram uma transação bancária no valor de R$ 1.000.080,00 referente à compra de 9 mil unidades de Midazolan junto à empresa Remocenter Remoções e Serviços Médicos.     No entanto, segundo os investigadores, não há documentação que comprove a entrada da medicação nas unidades de saúde de Cuiabá.   A denúncia foi feita pelo diretor-geral interino do então Gabinete de Intervenção, Érico Pereira de Almeida, quando estava responsável pela empresa nos 9 dias em que durou a intervenção no município.  

Criminosos sequestram mulher em Chapada para roubar carro; um morre após confronto com a polícia

Dois bandidos roubaram um HB20 em Chapada dos Guimarães e sequestrarem a dona do veículo que a vítima estava em frente de sua casa, em Chapada, quando foi abordada pelos criminosos. Eles a colocaram dentro do carro e seguiram para Rondonópolis.   A PM foi acionada. Após confronto com a a Força Tática de Rondonópolis, um bandido foi morto e outro foi preso na manhã desta terça-feira (07).   Os suspeitos seguiram a fuga com a vítima e, durante a perseguição, bateram em um caminhão, que fazia serviços na via. Em seguida, rodaram na pista e bateram em outro caminhão. Foi nesse momento que eles desceram do carro com armas em mãos e atiraram. Os policiais revidaram e um deles foi atingido. O outro, ao ver seu o comparsa ser baleado, se rendeu.   Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada, mas o criminoso morreu ainda no local. A vítima do roubo recebeu atendimento médico e passa bem.   A Polícia Civil vai apurar o caso.

Golpistas que foram presos em Cuiabá ostentavam vida de luxo; mais de R$1 milhão foram roubados

Golpistas que foram presos em Cuiabá e aplicavam golpes no país todo ostentavam vida de luxo nas redes sociais, diz delegado Pablo Carneiro, responsável pela investigação. Além disso, foi descoberto que um único membro da quadrilha chegou a gastar R$ 15 apenas em um dia. “Eles costumam ostentar muito nas redes sociais, então, a gente tem vários vídeos deles gastando. Um dos alvos que foi preso relata que em apenas uma noite gastou R$ 15 mil em um boliche da cidade. Eles costumam manter essa vida de ostentação”, disse o delegado. A investigação faz parte da Operação Gênesis, que até o momento cumpriu 36 dos 54 mandados de prisão preventiva expedidos em Cuiabá e Cáceres. De acordo com o delegado, os bandidos aplicavam golpe há mais de dois anos em 13 estados do País. O montante roubado chega a R$1 milhão de reais. Os criminosos também faziam várias lavagens de dinheiro para esconder a origem ilícita. “A gente sabe que esse valor é muito maior. R$ 1 milhão foi só o que a gente conseguiu definir das vítimas e, em cima desse valor definido, solicitamos o bloqueio nas contas de todos esses suspeitos”, explicou Carneiro. Os golpes mais simples eram aplicados em aplicativo de vendas, onde os criminosos entravam em contato com parentes da vítimas solicitando dinheiro. Além dessa técnica, eles também utilizavam o chamado Modus operandi, onde ofertavam um produto e desapareciam após a vítima fazer pagamento. “A gente percebe que esse grupo pratica os mais simples e com maiores incidências. Eles saem disparando várias ligações por dia, são centenas de ligações, e ficam na tentativa e erro. Os golpes identificados variam de 3 mil a 300 mil reais”, completou.

Operação Gênesis cumpre mandados contra grupo de estelionatários

A Polícia Civil de Mato Grosso deflagrou nesta terça-feira (07.03), a segunda fase da Operação Gênesis para cumprir 54 mandados de prisão preventiva e 43 de busca e apreensão contra uma organização criminosa criada para aplicar golpes virtuais. Além disso, os criminosos praticavam a lavagem de capitais para dissimular a origem ilícita dos valores auferidos. Além das prisões e buscas, serão cumpridos também o bloqueio, sequestro e indisponibilidade de bens e valores dos investigados.  A operação envolve 180 policiais civis para os cumprimentos das ordens judiciais em quatro cidades de Mato Grosso – Cuiabá, Várzea Grande, Santo Antônio do Leverger e Cáceres.  A investigação, conduzida pela Delegacia Especializada em Estelionato e Outras Fraudes, identificou vítimas da organização criminosa em, ao menos, 13 estados brasileiros: Roraima, Distrito Federal, Bahia, São Paulo, Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Maranhão, Tocantins, Mato Grosso, Goiás, Paraná e Mato Grosso do Sul. Investigação  O inquérito que originou a Operação Gênesis foi instaurado pela DEEF, após a informação de que o investigado O.J.O.S.M., morador do bairro Despraiado, na Capital, estava aplicando diversos golpes na modalidade fraude eletrônica. Ele usava contas bancárias digitais de terceiros para receber o dinheiro dos golpes aplicados, entre eles o do ‘perfil falso de Whatsapp’ e do ‘falso intermediador de vendas’.  Para executar as ações criminosas, o suspeito recrutava pessoas para que abrissem contas bancárias. Após a abertura das contas, ele passava a administrá-las, instalando os aplicativos dos bancos em seu aparelho telefônico. O dinheiro dos golpes passava a ser depositado nessas contas e, na sequência, era sacado ou transferido para outras contas pelo próprio golpista ou por seus comparsas. No decorrer da investigação, a Polícia Civil identificou outras pessoas que, de alguma forma, estariam associadas para a prática dos golpes.  Em julho do ano de 2022 foram cumpridas várias buscas sendo que nesta oportunidade diversos eletrônicos foram apreendidos. Os conteúdos foram analisados pelo Núcleo de Inteligência da delegacia e resultaram em material probatório que deu base à Operação Gênesis.  “Além da identificação de vários golpes aplicados pelos suspeitos, a investigação apurou a existência de não apenas uma associação criminosa, sendo possível delimitar os contornos de uma verdadeira organização criminosa e, com a divisão de tarefas entre seus membros, instalada para a prática de fraudes eletrônicas” explicou o delegado Pablo Carneiro.  Além dos golpes, foi constatado que o grupo também fazia a lavagem de capitais para dissimular a origem ilícita dos valores ilegalmente auferidos, “pulverizando” os valores obtidos em diversas contas de outros membros da organização criminosa. Durante o inquérito, foi possível identificar a ocorrência de outros delitos de estelionato que fizeram vítimas em vários estados. Entre elas, os policiais da DEEF identificaram 19 vítimas lesadas em valores que vão de R$ 3.116,00 a R$ 311.490,00. A soma dos valores tomados das vítimas ultrapassa R$ 1 milhão. “Os valores discriminados são relativos aos golpes em que as vítimas foram identificadas quando foi feita a análise dos celulares apreendidos. Além disso, percebe-se uma intensa movimentação de valores entre os suspeitos, que indicam com clareza que o volume de dinheiro levantado pela organização criminosa é bem maior”, pontuou o delegado.  Organização criminosa  A investigação apontou uma nítida divisão de tarefas entre os membros da organização, com as seguintes funções: • Suspeitos que “vendem/alugam” a própria conta bancária;  • Sacadores;  • Agenciador/captador de contas;  • Suspeitos que aplicam o golpe (finalizador);  • Suspeitos que fazem postagens nas plataformas digitais;  • Suspeitos que cobram a “taxa” para uma facção criminosa Dados do Observatório de Segurança Pública da Sesp indicam que em Mato Grosso, no primeiro semestre de 2021, os casos de estelionato aumentaram 19% em comparação ao mesmo período do ano anterior. No estado houve 7.491 casos registrados entre janeiro e junho de 2021 e 6.309 no mesmo período de 2020.  “A digitalização das finanças, potencializada pelos últimos anos de pandemia da covid e criação do Pix, fez nascer um ambiente propício para o alto crescimento dos crimes patrimoniais no ambiente digital, dando especial destaque aos delitos de fraude eletrônica e furto mediante fraude”, finalizou o delegado. A Operação Gênesis envolve efetivos de delegacias das Diretorias Metropolitana e de Atividades Especiais da Polícia Civil. Com informações da assessoria

Polícia civil identifica área em Cuiabá como ”cemitério” do Comando Vermelho

A investigação da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) concluiu que  a facção Comando Vermelho (CV) mantém um cemitério clandestino para desovar corpos do Tribunal do Crime no bairro Osmar Cabral. A equipe policial fez buscas na região com cães farejadores, mas ainda não conseguiu localizar os cadáveres. Na região, a Polícia Civil identificou uma residência em que ocorriam as execuções das vítimas. Os peritos conseguiram detectar vestígios de sangue no imóvel, com uso do luminol. “Temos convicção sobre o local do cemitério, uma quadra imensa de mata nativa, na região próxima ao bairro Jardim Fortaleza. Mas por problemas de compactação do solo, os corpos ainda não foram localizados”, explica Albuquerque. Em fevereiro, equipes da delegacia fizeram buscas na região, com ajuda de soldados do Corpo de Bombeiros e cães farejadores. Os moradores, por medo de represálias, ajudaram as equipes timidamente, de forma velada.  Com informações de A GAZETA