Polícia prende três secretários e chefe do departamento de compras de prefeitura em MT
A Polícia Civil de Ribeirão Cascalheira (a 900 km de Cuiabá) prendeu três secretários da prefeitura e o chefe do departamento de compras durante a segunda fase da Operação Tanque Cheio, na manhã desta quinta-feira (27). Eles estão sendo investigados por crimes de corrupção. A segunda fase da operação deu cumprimento a cinco mandados de prisão e sete de busca e apreensão contra os investigados. As ordens judiciais foram expedidos pela Vara Única de Ribeirão Cascalheira, após representação da Polícia Civil com parecer parcialmente favorável do Ministério Público. As prisões preventivas têm como alvos os secretários de Finanças, Vilson de Assis, o secretário de Obras, Luciano Nunes Brandão (respectivamente marido e irmão da prefeita), o secretário de Saúde, Fausto Francisco e o Chefe do Departamento de Compras. Todos estão afastados cautelarmente dos cargos. O Presidente da Câmara dos Vereadores, que também afastado cautelarmente e um funcionário da secretaria de Saúde também foram alvos de mandados de buscas e apreensões. 2ª Fase Após a deflagração da primeira fase da operação em março deste não, foram reunidos elementos indicativos de que os suspeitos tentavam destruir provas, uma vez que com exceção do presidente da Câmara, os demais trocaram os aparelhos celulares e os respectivos chips telefônicos dias antes da operação. Durante as investigações também foi demonstrado que os suspeitos estavam empregando esforços para influenciar e até mesmo coagir testemunhas. O delegado responsável pelas investigações, Flávio Leonardo Santana Silva, explica que além do esquema de desvio de combustível e emprego de maquinário da Prefeitura em propriedade privada, as investigações apontam outros crimes supostamente praticados contra o município, como compras particulares de material de construção e até de supermercado em nome da Prefeitura. “As informações levantadas apontam que foram construídas casas com material desviado da Prefeitura, a mão de obra foi paga com combustível desviado e prestação de serviço com maquinário da Prefeitura na propriedade do responsável pela obra”, disse o delegado. Os suspeitos seguem presos, em cumprimento aos mandados e serão encaminhados para o Presídio de Água Boa. Denúncias A Polícia Civil esclarece que é extremamente importante o apoio da população por meio de denúncias de crimes de que tenham conhecimento. As denúncias podem ser feitas de forma anônima pelo telefone 197 e 181, os dados do comunicante são protegidos e atendente não tem acesso.
Criminoso que invadiu Confresa é morto em confronto com policiais militares em zona rural no TO
Mais um suspeito de integrar o bando criminosos que invadiu o município de Confresa (a 1.116 km de Cuiabá), em 9 abril, morreu em confronto com policiais militares na madrugada desta quinta-feira (27) em uma região de mata no município de Marianopolis (TO). Segundo informações, a inteligência da PM obteve a informação de que três membros do grupo criminoso estavam saindo de uma zona rural com intuito de seguir sentido a cidade. Ao chegar na região, os militares encontraram os suspeitos, que reagiram a abordagem. Os policiais revidaram, durante confronto, um dos criminosos acabou baleado e morreu no local. O resto do grupo, regressou para dentro da mata e ainda não foram localizados. Com a vítima foi encontrado uma arma de de fogo. A Perícia Técnica trabalha para o reconhecimento do homem. A ação dos criminosos O grupo fortemente armado invadiu uma base da Polícia Militar em Confresa e fez um policiais como reféns. Em seguida, explodiram o muro e invadiram a sede da seguradora Brinks com intuito de roubar o cofre principal. No entanto os criminosos não conseguiram levar o dinheiro. O bando causou um terror da cidade, deixando a população em pânico, carros foram incendiados e vários disparos de arma de fogo foram dados para cima. Após a tentativa de assalto, o bando fugiu sentido a cidade de Santa Terezinha, onde acabou conseguiu escapar para a aldeia indígena Itxalá. Naquela região a quadrilha abandonou os veículos que usavam para a fuga, uma Toyota SW4 e uma Land Rover Range Rover Sport. A Polícia Militar estima que a organização possuí 16 membros. Até o momento, oito suspeitos foram mortos e dois acabaram presos. As equipes policiais seguem na região, em busca do restante do bando.
Polícia Civil prende quatro pessoas flagradas com 134 pinos de cocaína em Água Boa
Quatro pessoas, entre elas um adolescente de 17 anos, envolvidas com comércio de cocaína em Água Boa foram presas em flagrante, nesta quarta-feira (26), em mais uma ação de combate ao tráfico realiza pela Polícia Civil no município. A ação resultou na apreensão de mais de 130 pinos de cocaína, dinheiro e material relacionado ao tráfico. Durante investigações de denúncias de tráfico de drogas na cidade, os policiais flagraram o adolescente saindo de uma residência com uma bolsa preta e embarcando em uma motocicleta, supostamente para fazer uma entrega de drogas. Os policiais realizaram a abordagem do menor, sendo encontrado dentro da mochila 15 pinos de cocaína preparados para serem comercializados. Diante das evidências, o menor, que possui passagens por atos infracionais anteriores, foi conduzido à Delegacia de Água Boa, onde foi ouvido em declarações. Em continuidade as diligências, os policias foram até a residência em que ele estava, onde encontraram os outros três suspeitos (um homem e duas mulheres). No local, os policiais apreenderam 119 pinos de cocaína, uma arma de fogo, máquina de cartão de crédito, anotações referentes ao tráfico, aparelhos celulares e aproximadamente R$ 700 em dinheiro trocado, característico da atividade de tráfico. Todo material ilícito encontrado na residência foi apreendido e os suspeitos encaminhados à Delegacia de Água Boa, onde após serem interrogados pelo delegado Fabrício Pagan, foram autuados em flagrante pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e corrupção de menores. Já o adolescente responderá por ato infracional análogo aos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico.
Padrasto que abusou de enteada de 12 anos é preso em Cáceres
Um homem, de 39 anos, foi preso nessa terça-feira (25), acusado de estuprar a enteada de 12 anos, no município de Cáceres (a 225 km de Cuiabá). O suspeito teve a prisão decretada pela 2ª Vara Criminal da Comarca Cáceres, após investigação da Delegacia Especializada de Defesa da Mulher (DEDM) do município para apurar a ocorrência. De acordo com a Polícia Civil, a criança entrou em contato com a polícia e fez a denúncia. Em seguida o acusado foi localizado e preso.
Operação investiga organização criminosa especializada em furtos de motocicletas
A Polícia Civil deflagrou na manhã desta quarta-feira (25) a segunda fase da Operação Avalanche para cumprimento de 60 ordens judiciais, entre mandados de prisão preventiva e busca e apreensão além de sequestros de bens e valores dos investigados, decretadas com base em investigações da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Veículos Automotores (DERFVA). A operação, que teve a primeira fase deflagrada em fevereiro de 2022, tem como alvo uma organização criminosa identificada em 60 procedimentos investigados na DERFVA e que pode estar ligado a mais de 1.200 subtrações de motocicletas ocorridas nos últimos três anos na região metropolitana, além da adulteração de aproximadamente 150 placas de veículos. A maior parte das subtrações dos veículos ocorreram em shoppings, hospitais e supermercados, tendo como principais vítimas trabalhadores, que adquiriram os veículos de maneira parcelada para ser utilizado como meio de transporte para o trabalho. Estima-se que a somatória do prejuízo causado às vítimas seja de aproximadamente R$ 12 milhões. As ordens judiciais sendo, 23 mandados de prisão preventiva e 37 mandados de busca e apreensão, são cumpridas em Cuiabá e Várzea Grande. A operação conta com o efetivo de 120 policiais, entre investigadores, escrivães e delegados, da DERFVA e de unidades da Diretoria de Atividades Especiais (DAE), Diretoria Metropolitana e Diretoria de Interior. Investigações 2ª fase As investigações da Operação Avalanche – Fase Placa Fria descortinaram a atuação de uma organização criminosa composta por inúmeros integrantes, com funções previamente definidas praticaram diversos furtos qualificados, receptações dolosas qualificadas, lavagem de dinheiro e adulteração de sinais identificadores veiculares. As investigações apontaram que a organização criminosa atuava especialmente na subtração de motocicletas, mediante uso de chave micha. Os veículos eram transportados para um local onde eram mantidos até que cessassem as primeiras iniciativas de recuperação por parte das forças de segurança. Posteriormente, os veículos tinham suas placas adulteradas e eram providenciados os encaminhamentos das motocicletas de acordo com as oportunidades oferecidas. Os veículos sofriam ações de desmanches ilegais cujas peças veiculares eram vendidas às empresas de autopeças ou oficinas de motocicletas ou, em outras ocasiões, as motocicletas eram adquiridas por receptadores contumazes, sendo vendidas em lava jatos, oficinas, em redes sociais ou em aplicativos de vendas. Ramificações Nas investigações, foram identificadas existência de três grupos que integram esta organização criminosa, sendo um voltado aos furtos qualificados, adulteração de sinais identificadores veiculares e receptação dolosa, outro responsável pelo desmanche dos veículos subtraídos com a finalidade de promover na região metropolitana a distribuição de peças veiculares furtadas/roubadas, e outro grupo criminoso, o qual foi estruturado para vender as peças de veículos subtraídos. Nome da Operação: A fase Placa Fria faz referência à grande quantidade de placas adulteradas pela organização criminosa identificadas durante as investigações. Com informações da Assessoria
Polícia Militar resgata família mantida refém e recupera veículo roubado
A Polícia Militar prendeu, na noite desta segunda-feira (24), dois homens por roubo, sequestro e cárcere privado, e localizaram uma caminhonete Chevrolet S-10, branca, de uma das vítimas, no bairro Altos do Parque II, em Várzea Grande. Policiais militares do 9º Batalhão receberam informações do Grupo de Apoio da equipe do 10º Batalhão, de que estavam rastreando uma caminhonete que havia sido roubada de uma residência do bairro Jardim dos Estados, na região metropolitana. Na ocasião, três pessoas foram rendidas pelos suspeitos, que também levaram da casa três correntes de ouro, uma pulseira, uma televisão, perfumes e três aparelhos celulares. Ainda durante a ação, a dupla exigiu transferências bancárias, via Pix, de uma das vítimas. Durante o trajeto, as pessoas foram abandonadas e amarradas no bairro Chapéu do Sol. Posteriormente, os militares localizaram o veículo e dois dos suspeitos do roubo entrando em um carro que supostamente pertencia a um motorista de aplicativo. Neste momento, eles foram presos em flagrante. A dupla portava uma mochila preta com alguns dos pertences levados durante o roubo. Uma das vítimas reconheceu os homens e afirmou que constantemente eram ameaçados de morte, com uma arma de fogo semelhante a uma pistola. Segundo os suspeitos, a arma utilizada estava com um terceiro integrante, mas que não foi localizado até o momento. Diante dos fatos, os suspeitos, o veículo e o material apreendido foram encaminhados à delegacia para registro do boletim de ocorrência e demais providências que o caso requer. Disque-denúncia A sociedade pode contribuir com as ações da Polícia Militar de qualquer cidade do Estado, sem precisar se identificar, por meio do 190, ou disque-denúncia 0800.065.3939. Informações da Assessoria PM-MT
Jovem de 20 anos é executado a tiros na frente da mãe
Jovem de 20 anos identificado como Jeferson da Silva Souza, conhecido Ararinha, foi executado a tiros em uma residência na noite de segunda-feira (24), no bairro Cohabinha em Alto Paraguai (a 198 km de Cuiabá). O crime aconteceu na frente da mãe dele. A Polícia Militar conseguiu prender um suspeito do crime. Conforme o boletim de ocorrência, Jeferson e a mãe estavam em casa quando o atirador identificado apenas como “Charutinho” e o comparsa chegaram na propriedade, em uma motocicleta. Charutinho desceu do veículo, entrou na casa e efetuou pelo menos quatro tiros em Jeferson. Por causa dos ferimentos, o jovem não resistiu e morreu no imóvel. A mãe da vítima acionou a Polícia Militar, que realizou rondas na região e conseguiu encontrar o suspeito de efetuar os tiros. Com ele, foi encontrado um aparelho celular. comparsa conseguiu fugir. O suspeito foi encaminhado à delegacia.
Criança é abusada por colegas no pátio da escola em Nossa Senhora do Livramento
Menino de 10 anos foi abusado por colegas de sala no pátio de uma escola, em Nossa Senhora do Livramento, (a 44 km de Cuiabá). Os acusados de estuprar o garoto têm entre 10 à 15 anos de idade. Em entrevista ao Programa Cadeia Neles, da TV Vila Real, a mãe relatou que, ela só ficou sabendo do ocorrido pela professora que a orientou denunciar a violência sofrida pelo filho. A diretora da escola disse a avó da criança que não podia suspender as crianças que violentaram o neto, porque tinha que esperar resposta do judicial sobre caso. A mãe da criança ficou revoltada com a situação, pois a direção da escola não tomou nenhuma providência com o ocorrido, pois deviam ter chamado o conselho tutelar para intervir na situação ocorrida. A família da criança violentada mudou-se para Várzea Grande e a criança foi transferida para a escola da cidade. A Polícia Civil investiga o caso.
Adolescente de 15 anos executado em praça pública em Nova Mutum
Um adolescente de 15 anos foi alvejado com disparos de arma de fogo enquanto estava sentado no banco da praça do bairro Primavera III, em Nova Mutum (a 240 km de Cuiabá), na noite de domingo (23). Um dos tiros atingiu a nuca da vítima. Até o momento o suspeito de ter cometido o crime não foi preso. Informações apontam que o jovem foi surpreendido por um criminoso que estava a pé. O suspeito aproximou-se da vítima e efetuou vários tiros na vítima. O menor caiu no chão ao ser baleado e testemunhas acionaram a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros. Enquanto as autoridades iam até a cena do crime, um familiar do adolescente o levou para o Hospital Hilda Strenger Ribeiro. Um dos tiros atingiu a nuca do rapaz. O quadro atual de saúde dele não foi informado. A Polícia Civil foi acionada e vai investigar o crime. Até o momento o suspeito de ter cometido o crime não foi preso.
Autor de bombas é indiciado por extorsão e tentativas de homicídio
A Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Rondonópolis (Derf) concluiu o inquérito que apurou a autoria do ataque a bomba contra um supermercado da cidade e indiciou R.M.O., de 33 anos, pelos crimes de extorsão qualificada por emprego de artefato explosivo e homicídio tentado qualificado por motivo torpe, emprego de explosivo que resultou em perigo e recurso que impossibilitou defesa das vítimas. Somadas, as penas para os crimes podem chegar a 50 anos de prisão. A investigação da Derf reconstruiu o passo a passo de todo o planejamento do crime, rastreando desde as aquisições do equipamento eletrônicos usados nas bombas. Conforme apurou a equipe policial, o autor estudou desde as formas de preparação da bomba até o processo de aquisição de moedas virtuais e formas de evitar a rastreabilidade do dinheiro caso houvesse sucesso no pagamento da extorsão promovida por ele contra os proprietários da rede de supermercados. Uma das bombas fabricadas pelo autor explodiu no dia 04 de abril em um supermercado no bairro Vila Operária e feriu quatro pessoas, duas delas atingidas com gravidade. Outra bomba foi colocada em uma loja da rede no Jardim Tropical, mas não houve a explosão. O artefato foi localizado pela Polícia Civil e equipes especializadas realizaram a detonação. R.M.O. foi preso preventivamente no dia 12 de abril e na residência dele, no Residencial Farias, os policiais civis apreenderam objetos utilizados na fabricação dos artefatos explosivos, como pólvora, mecanismo eletrônico de detonação à distância, munições, além da motocicleta e outros objetos usados no crime. Todos os materiais passaram pela perícia da Politec. A investigação realizada ao longo de uma semana pela Derf de Rondonópolis, com apoio da Delegacia Regional, Delegacia de Homicídios e Diretoria de Inteligência da Polícia Civil, chegou, primeiramente, na localização de um veículo que foi usado na ação criminosa. Após a identificação do proprietário do veículo, foi feita a representação pela busca e apreensão domiciliar, deferida pelo juízo da 2° Vara Criminal de Rondonópolis. Interrogatório e confissão R.M.O. foi interrogado na delegacia especializada e confessou a autoria, alegando ter agido sozinho. Além de dar detalhes de como planejou o crime, contou como instalou artefatos explosivos nos estabelecimentos no dia 31 de março e, quatro dias depois, foi ao local dos fatos para acionar as bombas, após a recusa no pagamento da quantia exigida na extorsão. Por volta das 8h30 do dia 04 de abril, o serviço de atendimento ao consumidor de uma rede de supermercados de Rondonópolis recebeu mensagens por aplicativo de uma pessoa que se dizia ser ‘membro de uma organização que efetua ações de altíssima violência’ exigindo o pagamento de R$ 300 mil em moeda virtual, tipo Bitcoin, sob pena de um ataque contra as lojas da empresa. No mesmo dia, perto das 18h, na loja da Vila Operária houve a detonação de um artefato explosivo que causou lesão corporal grave em duas pessoas, sendo uma delas uma criança de sete anos, além de lesões em outros clientes. Após a denotação do primeiro artefato, o indiciado fez novo contato com o atendimento ao consumidor da empresa exigindo, novamente, o pagamento sob pena de um novo ataque. Planejamento A investigação apontou que, em outubro do ano passado, ele deu início ao projeto, com a compra de equipamentos para as bombas, escolha da vítima e planejamento operacional, como o estudo de câmeras de segurança e rotas de fuga. Depois de montar a bomba dentro de um cano de PVC, ele lacrou o tubo e colou um papel com os dizeres: RECIPIENTE COM PRODUTO REMOVEDOR DE UMIDADES E ODORES. NÃO REMOVER ATÉ 06/23. No dia em que colocou a bomba no supermercado, ele foi até o local e usou um capacete para levar o dispositivo até dentro do local simulando que estaria de motocicleta e não levantar suspeita. Depois de pegar alguns produtos, ele disse que procurou um lugar para deixar a bomba, onde não houvesse câmeras de monitoramento e fixou a bomba em uma das prateleiras. Depois de pagar pelos produtos que comprou, ele foi para outra loja da rede a fim de instalar a segunda bomba. O criminoso disse ainda que escolheu a segunda loja aleatoriamente, mas que não queria colocar em uma que fica próxima à sua casa por medo de alguém reconhecê-lo. Já o celular que usou para enviar as mensagens da extorsão, ele declarou no interrogatório que comprou o aparelho logo após ter a ideia de usar as bombas para extorquir dinheiro e pegou um número de CPF aleatório para habilitar o número. Indiciamento O delegado Santiago Sanches, titular da Derf de Rondonópolis, pontua ainda que indícios levantados na investigação são concretos e seguros quanto à autoria e materialidade dos crimes, tendo causado lesão grave em duas vítimas, entre elas uma criança de 07 anos, além da exposição de perigo de vida em diversos clientes que estavam no local dos fatos no momento da explosão, ferindo outros dois adultos. “Somado ao material probatório produzido durante a busca e interrogatório, as investigações da Polícia corroboram a autoria do crime, restando demonstrado através de análise de imagens de câmeras de segurança, afastamento de sigilo de dados decretado nos autos, oitiva de testemunhas, laudo periciais, que o indiciado foi o autor dos crimes apurados nos autos, descartando-se a participação, a priori, de outras pessoas na ação”, aponta Santiago. O autor do crime foi indiciado ainda por quatro homicídios tentados contra clientes, que faziam compras no momento da denotação da bomba. A criança sofreu graves lesões por todo o corpo. “Os trabalhos periciais apontaram que o artefato usado tinha potencial lesivo capaz de matar pessoas e que o autor foi até o local do crime pessoalmente para acionamento da bomba, somente não havendo óbito e ferimentos de mais pessoas por circunstâncias alheias à sua vontade. Pode-se dizer que foi um verdadeiro milagre que nenhuma pessoa tenha morrido com a denotação da bomba, uma vez que os artefatos foram colocados intencionalmente em setor de venenos e aerossóis tendo como finalidade potencializar o efeito da explosão”, explicou o delegado. Com informações da Assessoria