Operação investiga organização criminosa especializada em furtos de motocicletas

A Polícia Civil deflagrou na manhã desta quarta-feira (25) a segunda fase da Operação Avalanche para cumprimento de 60 ordens judiciais, entre mandados de prisão preventiva e busca e apreensão além de sequestros de bens e valores dos investigados, decretadas com base em investigações da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Veículos Automotores (DERFVA). A operação, que teve a primeira fase deflagrada em fevereiro de 2022, tem como alvo uma organização criminosa identificada em 60 procedimentos investigados na DERFVA e que pode estar ligado a mais de 1.200 subtrações de motocicletas ocorridas nos últimos três anos na região metropolitana, além da adulteração de aproximadamente 150 placas de veículos.  A maior parte das subtrações dos veículos ocorreram em shoppings, hospitais e supermercados, tendo como principais vítimas trabalhadores, que adquiriram os veículos de maneira parcelada para ser utilizado como meio de transporte para o trabalho. Estima-se que a somatória do prejuízo causado às vítimas seja de aproximadamente R$ 12 milhões.  As ordens judiciais sendo, 23 mandados de prisão preventiva e 37 mandados de busca e apreensão, são cumpridas em Cuiabá e Várzea Grande.  A operação conta com o efetivo de 120 policiais, entre investigadores, escrivães e delegados, da DERFVA e de unidades da Diretoria de Atividades Especiais (DAE), Diretoria Metropolitana e Diretoria de Interior. Investigações 2ª fase As investigações da Operação Avalanche – Fase Placa Fria descortinaram a atuação de uma organização criminosa composta por inúmeros integrantes, com funções previamente definidas praticaram diversos furtos qualificados, receptações dolosas qualificadas, lavagem de dinheiro e adulteração de sinais identificadores veiculares. As investigações apontaram que a organização criminosa atuava especialmente na subtração de motocicletas, mediante uso de chave micha. Os veículos eram transportados para um local onde eram mantidos até que cessassem as primeiras iniciativas de recuperação por parte das forças de segurança.  Posteriormente, os veículos tinham suas placas adulteradas e eram providenciados os encaminhamentos das motocicletas de acordo com as oportunidades oferecidas. Os veículos sofriam ações de desmanches ilegais cujas peças veiculares eram vendidas às empresas de autopeças ou oficinas de motocicletas ou, em outras ocasiões, as motocicletas eram adquiridas por receptadores contumazes, sendo vendidas em lava jatos, oficinas, em redes sociais ou em aplicativos de vendas. Ramificações Nas investigações, foram identificadas existência de três grupos que integram esta organização criminosa, sendo um voltado aos furtos qualificados, adulteração de sinais identificadores veiculares e receptação dolosa, outro responsável pelo desmanche dos veículos subtraídos com a finalidade de promover na região metropolitana a distribuição de peças veiculares furtadas/roubadas, e outro grupo criminoso, o qual foi estruturado para vender as peças de veículos subtraídos. Nome da Operação: A fase Placa Fria faz referência à grande quantidade de placas adulteradas pela organização criminosa identificadas durante as investigações. Com informações da Assessoria 

Polícia Militar resgata família mantida refém e recupera veículo roubado

A Polícia Militar prendeu, na noite desta segunda-feira (24), dois homens por roubo, sequestro e cárcere privado, e localizaram uma caminhonete Chevrolet S-10, branca, de uma das vítimas, no bairro Altos do Parque II, em Várzea Grande. Policiais militares do 9º Batalhão receberam informações do Grupo de Apoio da equipe do 10º Batalhão, de que estavam rastreando uma caminhonete que havia sido roubada de uma residência do bairro Jardim dos Estados, na região metropolitana.  Na ocasião, três pessoas foram rendidas pelos suspeitos, que também levaram da casa três correntes de ouro, uma pulseira, uma televisão, perfumes e três aparelhos celulares. Ainda durante a ação, a dupla exigiu transferências bancárias, via Pix, de uma das vítimas. Durante o trajeto, as pessoas foram abandonadas e amarradas no bairro Chapéu do Sol.  Posteriormente, os militares localizaram o veículo e dois dos suspeitos do roubo entrando em um carro que supostamente pertencia a um motorista de aplicativo. Neste momento, eles foram presos em flagrante. A dupla portava uma mochila preta com alguns dos pertences levados durante o roubo.  Uma das vítimas reconheceu os homens e afirmou que constantemente eram ameaçados de morte, com uma arma de fogo semelhante a uma pistola. Segundo os suspeitos, a arma utilizada estava com um terceiro integrante, mas que não foi localizado até o momento.  Diante dos fatos, os suspeitos, o veículo e o material apreendido foram encaminhados à delegacia para registro do boletim de ocorrência e demais providências que o caso requer.  Disque-denúncia    A sociedade pode contribuir com as ações da Polícia Militar de qualquer cidade do Estado, sem precisar se identificar, por meio do 190, ou disque-denúncia 0800.065.3939.     Informações da Assessoria PM-MT

Jovem de 20 anos é executado a tiros na frente da mãe

Jovem de 20 anos identificado como Jeferson da Silva Souza, conhecido Ararinha, foi executado a tiros em uma residência na noite de segunda-feira (24), no bairro Cohabinha em Alto Paraguai (a 198 km de Cuiabá). O crime aconteceu na frente da mãe dele. A Polícia Militar conseguiu prender um suspeito do crime. Conforme o boletim de ocorrência, Jeferson e a mãe estavam em casa quando o atirador identificado apenas como “Charutinho” e o comparsa chegaram na propriedade, em uma motocicleta. Charutinho desceu do veículo, entrou na casa e efetuou pelo menos quatro tiros em Jeferson. Por causa dos ferimentos, o jovem não resistiu e morreu no imóvel. A mãe da vítima acionou a Polícia Militar, que realizou rondas na região e conseguiu encontrar o suspeito de efetuar os tiros. Com ele, foi encontrado um aparelho celular.  comparsa conseguiu fugir.  O suspeito foi encaminhado à delegacia. 

Criança é abusada por colegas no pátio da escola em Nossa Senhora do Livramento

Menino de 10 anos foi abusado por colegas de sala no pátio de uma escola, em Nossa Senhora do Livramento, (a 44 km de Cuiabá). Os acusados de estuprar o garoto têm entre 10 à 15 anos de idade. Em entrevista ao Programa Cadeia Neles, da TV Vila Real, a mãe relatou que, ela só ficou sabendo do ocorrido pela professora que a orientou denunciar a violência sofrida pelo filho. A diretora da escola disse a avó da criança que não podia suspender as crianças que violentaram o neto, porque tinha que esperar resposta do judicial sobre caso.  A mãe da criança ficou revoltada com a situação, pois a direção da escola não tomou nenhuma providência com o ocorrido, pois deviam ter chamado o conselho tutelar para intervir na situação ocorrida.  A família da criança violentada mudou-se para Várzea Grande e a criança foi transferida para a escola da cidade.  A Polícia Civil investiga o caso.  

Adolescente de 15 anos executado em praça pública em Nova Mutum

Um adolescente de 15 anos foi alvejado com disparos de arma de fogo enquanto estava sentado no banco da praça do bairro Primavera III, em Nova Mutum (a 240 km de Cuiabá), na noite de domingo (23). Um dos tiros atingiu a nuca da vítima. Até o momento o suspeito de ter cometido o crime não foi preso.  Informações apontam que o jovem foi surpreendido por um criminoso que estava a pé. O suspeito aproximou-se da vítima e efetuou vários tiros na vítima. O menor caiu no chão ao ser baleado e testemunhas acionaram a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros. Enquanto as autoridades iam até a cena do crime, um familiar do adolescente o levou para o Hospital Hilda Strenger Ribeiro. Um dos tiros atingiu a nuca do rapaz. O quadro atual de saúde dele não foi informado. A Polícia Civil foi acionada e vai investigar o crime. Até o momento o suspeito de ter cometido o crime não foi preso.

Autor de bombas é indiciado por extorsão e tentativas de homicídio

A Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Rondonópolis (Derf) concluiu o inquérito que apurou a autoria do ataque a bomba contra um supermercado da cidade e indiciou R.M.O., de 33 anos, pelos crimes de extorsão qualificada por emprego de artefato explosivo e homicídio tentado qualificado por motivo torpe, emprego de explosivo que resultou em perigo e recurso que impossibilitou defesa das vítimas. Somadas, as penas para os crimes podem chegar a 50 anos de prisão.  A investigação da Derf reconstruiu o passo a passo de todo o planejamento do crime, rastreando desde as aquisições do equipamento eletrônicos usados nas bombas. Conforme apurou a equipe policial, o autor estudou desde as formas de preparação da bomba até o processo de aquisição de moedas virtuais e formas de evitar a rastreabilidade do dinheiro caso houvesse sucesso no pagamento da extorsão promovida por ele contra os proprietários da rede de supermercados.  Uma das bombas fabricadas pelo autor explodiu no dia 04 de abril em um supermercado no bairro Vila Operária e feriu quatro pessoas, duas delas atingidas com gravidade. Outra bomba foi colocada em uma loja da rede no Jardim Tropical, mas não houve a explosão. O artefato foi localizado pela Polícia Civil e equipes especializadas realizaram a detonação.  R.M.O. foi preso preventivamente no dia 12 de abril e na residência dele, no Residencial Farias, os policiais civis apreenderam  objetos utilizados na fabricação dos artefatos explosivos, como pólvora, mecanismo eletrônico de detonação à distância, munições, além da motocicleta e outros objetos usados no crime. Todos os materiais passaram pela perícia da Politec. A investigação realizada ao longo de uma semana pela Derf de Rondonópolis, com apoio da Delegacia Regional, Delegacia de Homicídios e Diretoria de Inteligência da Polícia Civil, chegou, primeiramente, na localização de um veículo que foi usado na ação criminosa. Após a identificação do proprietário do veículo, foi feita a representação pela busca e apreensão domiciliar, deferida pelo juízo da 2° Vara Criminal de Rondonópolis.  Interrogatório e confissão  R.M.O. foi interrogado na delegacia especializada e confessou a autoria, alegando ter agido sozinho. Além de dar detalhes de como planejou o crime, contou como instalou artefatos explosivos nos estabelecimentos no dia 31 de março e, quatro dias depois, foi ao local dos fatos para acionar as bombas, após a recusa no pagamento da quantia exigida na extorsão.  Por volta das 8h30 do dia 04 de abril, o serviço de atendimento ao consumidor de uma rede de supermercados de Rondonópolis recebeu mensagens por aplicativo de uma pessoa que se dizia ser ‘membro de uma organização que efetua ações de altíssima violência’ exigindo o pagamento de R$ 300 mil em moeda virtual, tipo Bitcoin, sob pena de um ataque contra as lojas da empresa. No mesmo dia, perto das 18h, na loja da Vila Operária houve a detonação de um artefato explosivo que causou lesão corporal grave em duas pessoas, sendo uma delas uma criança de sete anos, além de lesões em outros clientes. Após a denotação do primeiro artefato, o indiciado fez novo contato com o atendimento ao consumidor da empresa exigindo, novamente, o pagamento sob pena de um novo ataque.  Planejamento  A investigação apontou que, em outubro do ano passado, ele deu início ao projeto, com a compra de equipamentos para as bombas, escolha da vítima e planejamento operacional, como o estudo de câmeras de segurança e rotas de fuga. Depois de montar a bomba dentro de um cano de PVC, ele lacrou o tubo e colou um papel com os dizeres: RECIPIENTE COM PRODUTO REMOVEDOR DE UMIDADES E ODORES. NÃO REMOVER ATÉ 06/23. No dia em que colocou a bomba no supermercado, ele foi até o local e usou um capacete para levar o dispositivo até dentro do local simulando que estaria de motocicleta e não levantar suspeita.  Depois de pegar alguns produtos, ele disse que procurou um lugar para deixar a bomba, onde não houvesse câmeras de monitoramento e fixou a bomba em uma das prateleiras. Depois de pagar pelos produtos que comprou, ele foi para outra loja da rede a fim de instalar a segunda bomba. O criminoso disse ainda que escolheu a segunda loja aleatoriamente, mas que não queria colocar em uma que fica próxima à sua casa por medo de alguém reconhecê-lo.  Já o celular que usou para enviar as mensagens da extorsão, ele declarou no interrogatório que comprou o aparelho logo após ter a ideia de usar as bombas para extorquir dinheiro e pegou um número de CPF aleatório para habilitar o número.   Indiciamento O delegado Santiago Sanches, titular da Derf de Rondonópolis, pontua ainda que indícios levantados na investigação são concretos e seguros quanto à autoria e materialidade dos crimes, tendo causado lesão grave em duas vítimas, entre elas uma criança de 07 anos, além da exposição de perigo de vida em diversos clientes que estavam no local dos fatos no momento da explosão, ferindo outros dois adultos.  “Somado ao material probatório produzido durante a busca e interrogatório, as investigações da Polícia corroboram a autoria do crime, restando demonstrado através de análise de imagens de câmeras de segurança, afastamento de sigilo de dados decretado nos autos, oitiva de testemunhas, laudo periciais, que o indiciado foi o autor dos crimes apurados nos autos, descartando-se a participação, a priori, de outras pessoas na ação”, aponta Santiago.  O autor do crime foi indiciado ainda por quatro homicídios tentados contra clientes, que faziam compras no momento da denotação da bomba. A criança sofreu graves lesões por todo o corpo.  “Os trabalhos periciais apontaram que o artefato usado tinha potencial lesivo capaz de matar pessoas e que o autor foi até o local do crime pessoalmente para acionamento da bomba, somente não havendo óbito e ferimentos de mais pessoas por circunstâncias alheias à sua vontade. Pode-se dizer que foi um verdadeiro milagre que nenhuma pessoa tenha morrido com a denotação da bomba, uma vez que os artefatos foram colocados intencionalmente em setor de venenos e aerossóis tendo como finalidade potencializar o efeito da explosão”, explicou o delegado. Com informações da Assessoria

Homem de 42 anos é morto a facadas após discussão em rodoviária

Um homem identificado como, Jesus Hernesto Mata Narvaez, de 42 anos, foi morto a facadas na noite de quinta-feira (20), em Pontes e Lacerda (a 320 km de Cuiabá). Crime ocorreu após discussão na rodoviária da cidade.  Conforme o boletim de ocorrência,  testemunhas relataram que Jesus, conhecido como venezuelano, iniciou uma discussão com o suspeito, homem não identificado. Durante a discussão, o suspeito foi até sua bolsa, pegou uma faca de cabo preto e desferiu dois golpes na altura do tórax da vítima, que estava sentada em um banco.  A Polícia Militar foi acionada por populares que testemunharam o crime. Quando da chegada da polícia, o suspeito, não identificado, ainda estava na rodoviária, sentado na calçada, com a arma do crime ao seu lado. Testemunhas relataram que a vítima saiu correndo pela parte da frente da rodoviária e caiu perto do ponto de táxi. O Corpo de Bombeiros foi acionado para prestar socorro às vítimas, ele foi encaminhado ao Hospital Vale do Guaporé. Porém, a vítima não resistiu aos ferimentos e morreu.  O suspeito foi preso e encaminhado a delegacia da cidade. 

Troca de mensagens entre ex-secretário e servidora apontam fraudes na saúde de Cuiabá

Após quarta fase da Operação Curare, deflagrada nesta quinta-feira (20), pela Polícia Federal, veio a tona mensagens trocadas pelo ex-secretário de Saúde de Cuiabá, Célio Rodrigues, e outra servidora da Pasta. As conversas dão indícios da ausência de parâmetros legais nas contratações da Empresa Cuiabana de Saúde Pública (ECSP), vinculada à Secretaria de Saúde da Capital. As mensagens, em tese, demonstram que os ‘vencedores’ das licitações eram definidos arbitrariamente, sem qualquer observância ao processo licitatório. A operação investiga um grupo empresarial que supostamente se manteve à frente da prestação de serviços na Secretaria de Saúde de Cuiabá mediante o pagamento de vantagens ilícitas.  As mensagens em questão diziam respeito à prestação de serviços na enfermaria pediátrica e na UTI coronariana do Hospital Municipal de Cuiabá (HMC). Na conversa, o ex-secretário Célio Rodrigues confirma à servidora que os dois setores ficariam sob responsabilidade da VIP Prestação de Serviços Médicos – LTDA, ainda que, naquele momento, a única concorrente na licitação fosse a Hipermed, também alvo da Curare. À Hipermed, na ocasião, foi designada a responsabilidade pela enfermaria adulto.  Na quarta fase da Operação, a Polícia Federal apontou indícios de que a VIP Prestação de Serviços Médicos tenha relação com o ex-secretário adjunto da SMS, Milton Corrêa da Costa, que teria dissimulado a propriedade da empresa, oficialmente atribuída a Douglas Castro, já que estava proibido de contratar com o poder público.  Ambos os investigados já foram alvos da Operação Overpriced, que apura suposto superfaturamento em aquisições da SMS com empresas, dentre elas, a Hipermed. Milton e Douglas, porém, já tiveram êxito na derrubada das medidas cautelares diversas à prisão e na liberação de R$ 1,3 milhão em bens por ausência de requisitos legais para manutenção das medidas sob defesa patrocinada pelo advogado Hélio Bruno Caldeiras. 4 ° Fase da Operação Curare A Polícia Federal deflagrou na manhã de hoje (20/04) a 4ª fase da Operação Curare, visando a realização de diligências investigativas ostensivas, bem como de identificação e constrição patrimonial, em decorrência de atos de corrupção e lavagem de capitais, envolvendo o desvio de recursos públicos destinados à saúde do Município de Cuiabá/MT, na ordem aproximadamente de R$ 3.000.000,00. Como se apurou nas fases anteriores da Operação Curare, um grupo empresarial, que fornece serviços à Secretaria Municipal de Saúde do Município de Cuiabá/MT, manteve-se à frente dos serviços públicos mediante o pagamento de vantagens indevidas. Com o aprofundamento das investigações, apurou-se que uma das empresas era controlada, através de interposta pessoa, por um ex-servidor do alto escalão da gestão da saúde do Município. As diligências demonstraram ainda que os recursos do grupo empresarial, oriundos, em última instância, dos cofres municipais, foram empregados na aquisição de uma aeronave, que veio a se acidentar, quando supostamente estava em uso por pessoas ligadas ao ex-servidor. Ao todo, serão cumpridos quatro mandados de busca e apreensão nas cidades de Cuiabá/MT e Chapada dos Guimarães/MT, além da efetivação de medidas de sequestro de bens, direitos e valores.

Polícia prende uma mulher e 18 endereços são fiscalizados por maus-tratos de animais

A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Meio Ambiente (Dema), deflagrou na manhã desta quinta-feira (20.04), mais uma fase da Operação Sansão, para combate de crimes de maus-tratos de animais domésticos na região metropolitana. A operação deu cumprimento a 18 ordens de serviço com finalidade de investigar denúncias recebidas pela Dema relacionadas a ocorrências de maus-tratos de animais domésticos, em Cuiabá e Várzea Grande. PJC/MT Durante os trabalhos da operação, um cachorro foi encontrado em situação de maus-tratos, em uma residência no bairro São Mateus em Cuiabá. Uma mulher, responsável pelo animal, foi presa em flagrante pelo crime, sendo posteriormente encaminhada para audiência de custódia, na Capital. Segundo a delegada titular da Dema, Liliane Murata, a operação faz parte de um trabalho desenvolvido pela especializada, que está vigilante na apuração de denúncias sobre a questão de maus-tratos de animais domésticos. “Qualquer infração praticada contra os animais será devidamente aplicada a norma penal em face do infrator”, disse a delegada. O crime de maus-tratos de animais domésticos é punido com reclusão de 2 a 5 anos, além multa, proibição da guarda do animal. Em caso de morte do animal, a pena poderá ser acrescida de 1/3 a 1/6 e multa pode variar de um a 40 salários-mínimos. Nome da operação O nome Sansão faz referência ao cachorro da raça pitbull, que teve suas patas traseiras arrancadas por agressores com o uso de um facão, em junho de 2020 no estado de Minas Gerais. Com ajuda de uma prótese desenvolvida em Denver, nos Estados Unidos, e doado pela associação de proteção animal Patas Para Você, o cachorro começou a andar novamente. Com informações da Assessoria

Pai é preso pela Polícia por queimar e amarrar filho de sete anos

Um pai investigado por torturar o filho de sete anos, em Juína, foi preso preventivamente, nesta quinta-feira (20.04), pela Delegacia da Polícia Civil do município.  A Delegacia de Juína iniciou a investigação após receber uma denúncia do Conselho Tutelar, no final do mês de março deste ano, de que a criança vinha sofrendo maus-tratos por parte dos pais. O menor foi encaminhado para exame de corpo de delito, que confirmou as torturas sofridas, com lesões no punho decorrentes de amarras e sinais de queimadura, algumas antigas e outras recentes. Em diálogo com uma assistente social, mesmo com temor do pai, a criança relatou o tratamento recebido. Como punição, o garotinho era mantido, amarrado, por horas consecutivas, e sofria agressões, inclusive na cabeça, com um cabo de vassoura, além de ser queimado com uma colher quente, conforme atestou o laudo pericial. A equipe da escola onde estuda a criança confirmou os relatos do menor e o exame pericial também corroborou o tratamento cruel recebido pela criança por parte dos pais, conforme explicou o delegado Jean Araújo. “Ficou claro pelo relato do menor e o laudo pericial de que a conduta dos suspeitos não se trata de mero maus-tratos, mas sim de algo muito mais grave, tamanho o sofrimento tanto físico como psicológico suportado pela criança”, pontuou o delegado ao representar pela prisão do pai pelo crime de tortura, que foi deferida pela Justiça. O delegado responsável pela investigação aponta ainda que a mãe também é investigada no inquérito instaurado, uma vez que além de agredir a criança, não tomou atitudes para garantir a proteção do filho. Com informações da Assessoria