PF apreende dólares, Rolex e Dodge Ram com investigados por tráfico internacional de drogas; veja vídeo
A “Operação Pelos Ares”, deflagrada pela Polícia Federal na manhã desta quinta-feira (28) em Mato Grosso, tem como alvo uma organização criminosa responsável pelo tráfico internacional de drogas. Durante o cumprimento de mandados de busca e apreensão, a polícia apreendeu joias, dólares em espécie, relógios da marca Rolex e carros de luxo, entre eles uma Dodge Ram, na residência dos alvos da operação. Aproximadamente R$ 40 milhões foram sequestrados dos investigados. Fotos e vídeos mostram parte dos materiais apreendidos. Dentre os itens está um Rolex que custa em torno de R$ 100 mil. Ao todo, estão sendo cumpridos dois mandados de prisão preventiva e 22 de busca e apreensão em cinco municípios de Mato Grosso, são eles: Tangará da Serra, Campo Novo do Parecis, Peixoto de Azevedo, Sorriso, Cuiabá, e nos estados, Curitiba(PR), Alvorada (RS) e Conceição das Alagoas (MG). A Justiça autorizou, dentre as medidas, o sequestro de cerca de R$ 40 milhões de reais dos investigados, em Mato Grosso foi apreendido joias e dinheiro em dólar. Operação As investigações tiveram início com a apreensão de 431 kg de cocaína no município de Denise (a 211 km ao médio-norte de Cuiabá), além de uma aeronave, armas, munições, entre outros objetos. Levantamentos realizados pela Polícia Federal, ficou constatado que a aeronave apreendida foi adquirida por um grupo de traficantes para trazer o entorpecente ao território nacional na fronteira Brasil/Bolívia pelo estado do Mato Grosso e posteriormente enviar o material ilícito para a região litorânea do país e depois para o exterior. Durante as investigações ficaram evidenciadas vultuosas movimentações financeiras incompatíveis com a capacidade econômica declarada dos principais líderes do esquema criminoso, que se utilizam de laranjas no intuito de dar aparência lícita aos bens provenientes do tráfico de drogas. A Operação teve apoio da 22º CIAPM de Força Tática do 7º Comando Regional da PMMT e do GEFRON/PMMT. Veja vídeos:
Operação da PF cumpre mandado em Cuiabá contra grupo que movimentou R$ 10 bilhões com garimpo ilegal
Da Redação A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (27) a “Operação Ouropel” contra empresas suspeitas de comercializar ilegalmente quase R$ 10 bilhões em ouro extraído da Amazônia Legal. Foram cumpridos 17 mandados de busca e apreensão em Cuiabá, Itaituba e Novo Progresso, ambas cidades paraenses. O objetivo é combater crimes relacionados à comercialização de ouro da Amazônia Legal, como usurpação de bens públicos, lavagem de dinheiro, crimes ambientais ligados à garimpagem ilegal e associação criminosa. Mais de 50 policiais federais cumpriram os mandados expedidos pela Justiça Federal, que também determinou o sequestro/bloqueio de bens de mais de R$ 290 milhões, além da suspensão de atividades ligadas à mineração de oito pessoas físicas e jurídicas que, juntas, possuem 112 processos minerários tramitando em seus nomes, todos agora suspensos. A suspensão também atinge uma pessoa jurídica que adquiriu bilhões de reais em ouro da Amazônia nos últimos anos. O inquérito policial que deu origem à operação deflagrada hoje teve início em junho de 2023 e já constatou o “esquentamento” de mais de uma tonelada de ouro com Permissões de Lavra Garimpeira (PLG) correspondentes a áreas situadas na bacia do rio Tapajós. As PLGs suspensas se referem a imóveis nas cidades de Itaituba (PA) e Jacareacanga (PA). Várias pessoas jurídicas, incluindo Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários (DTVMs) e cooperativas de garimpeiros estão sob investigação por declararem a aquisição de cerca de 37 toneladas de ouro da Amazônia Legal, à época, no valor aproximado de quase R$ 10 bilhões (R$ 14 bilhões em valores atuais), de janeiro de 2021 a setembro de 2023. Estima-se, pela Calculadora de Impactos do Garimpo do Ministério Público Federal, que os prejuízos socioambientais ultrapassam 27 bilhões de reais. O garimpo ilegal foi apontado, em laudo da Polícia Federal finalizado neste ano, como a principal causa da poluição do rio Tapajós, que teve suas águas cristalinas invadidas por grande quantidade de lama.
Organização que fraudou créditos florestais é alvo de operação
Dez pessoas físicas e jurídicas que atuam nos ramos madeireiro e de transporte de cargas de madeira foram alvos nesta segunda-feira (25) da “Operação Pectina”, realizada pelo setor que investiga crimes ambientais no Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), força-tarefa permanente constituída pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso, Polícia Civil, Polícia Militar, Polícia Penal e Sistema Socioeducativo. A operação foi deflagrada após o recebimento da denúncia pela 7ª Vara Criminal Especializada Contra o Crime Organizado da Comarca de Cuiabá. A Justiça acolheu o pedido do Ministério Público e determinou o sequestro de bens móveis e imóveis,além do bloqueio de contas dos envolvidos. Foram denunciados: Jefferson Garcia, César Astrissi, Ricardo Gomes Martins, Aldery Mateus da Silva, Edvaldo Luiz Dambros, Emerson Astrissi, Edivaldo Astrissi, Jumiclei Saboia, Eder do Prado Vieira e Edvaldo Guedes dos Santos. Na ação penal, foi requerido que, ao final o processo, seja estabelecido como valor mínimo para a reparação dos danos ambientais identificados o montante de R$ 31.791.423,50. De acordo com as investigações do setor ambiental do Gaeco, o grupo envolvido na fraude ambiental utilizava créditos, criados virtualmente, para beneficiar empresas do ramo madeireiro e terceiros inserindo dados falsos nos sistemas de gestão do órgão ambiental. Alguns créditos circularam em nomes de pessoas físicas e jurídicas e geraram guias florestais falsas que foram utilizadas para acobertar a madeira extraída de alguma forma ilegal. O esquema, conforme o Gaeco, permitia a circulação de produtos florestais de origem ilícitas e a lavagem dos valores correspondentes às mercadorias ilegais, ou seja, a madeira extraída ilegalmente. Início da investigação O trabalho teve início em 2017 com investigação da Polícia Federal na Operação Floresta Virtual, realizada em conjunto com o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama). Posteriormente, a Justiça Federal declinou a competência para o Judiciário estadual e a investigação teve continuidade pela força-tarefa ambiental do Gaeco. Os fatos apurados apontam que a organização criminosa agiu com a intenção de movimentar os créditos fraudados para dissimular a madeira extraída ilegalmente. Os participantes do esquema da lavagem de madeira recebiam as guias para esquentar o produto florestal, retirado ilicitamente em transações ocorridas apenas virtualmente. “Os denunciados uniram-se com o propósito de praticar condutas lesivas contra o meio ambiente, consistentes, em síntese, na constituição de organização criminosa que operacionalizou empreendimentos madeireiros constituídos formalmente. Ou seja, não possuíam estrutura física, nem funcionários compatíveis para a emissão de guias florestais, ideologicamente falsos”, detalhou o promotor de Justiça, Marcelo Caetano Vacchiano. A delegada Alessandra Saturnino, designada pela Polícia Civil para atuar no Gaeco, pontuou que valores apontados pelos danos em decorrência das operações ilegais ultrapassam a casa do bilhão. “Durante o trabalho investigativo, a soma de todos os laudos revelou um valor exorbitante, ultrapassando R$ 2,3 bilhões”, completou a delegada. O nome da operação faz referência à pectina, fibra solúvel que compõe o fruto da laranja.
Fiscalização da Lei Seca prende 14 pessoas por embriaguez ao volante
A 98ª da Operação Lei Seca terminou com 14 prisões por embriaguez e remoção de 56 veículos (55 carros e uma motocicleta) na Avenida Isaac Póvoas, no centro de Cuiabá. A ação começou às 21hs da noite de domingo (24.09) e seguiu até a madrugada de hoje (25). Durante a operação, foram fiscalizados 158 veículos e autuados 55, e realizados 162 testes de alcoolemia. As prisões foram realizadas a partir da infração do artigo 306 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), que estabelece a direção sob efeito de álcool como crime de trânsito, por inibir a capacidade psicomotora do condutor. Também foram confeccionados 71 autos de infração de trânsito, sendo 20 por condução de veículo sob efeito de álcool, 31 por condução sem registro ou não licenciado, nove pela recusa em realizar o teste de alcoolemia, cinco por direção sem carteira de habilitação (CNH) e seis por outras infrações. Participaram desta edição, sob a coordenadoria do Gabinete de Gestão Integrada (GGI) da Secretaria de Estado de Segurança Pública, equipes da Batalhão de Trânsito (BPMTran), Delegacia de Trânsito (Deletran) da Polícia Judiciária Civil, Departamento Estadual de Trânsito (Detran), Corpo de Bombeiros (CBM-MT), Polícia Penal, Sistema Socioeducativo e Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob). (Com informações Assessoria)
Polícia Militar intensifica policiamento na região de comércio da Grande CPA em Cuiabá
A Polícia Militar de Mato Grosso lançou nesta sexta-feira (22), a operação “Liquida CPA”, em Cuiabá, para intensificar o policiamento no comércio durante a 4ª campanha lojista Liquida CPA, estimulando o consumo e movimentação do comércio da região. A ação seguirá até o dia 30 de setembro. No período, agentes do 3º Batalhão da PM farão o policiamento preventivo e ostensivo para a prevenção de crimes de roubos e furtos, garantindo a segurança dos consumidores que circulam pelos locais e dos lojistas e proprietários de estabelecimentos. O comandante do 1º Comando Regional da PMMT, coronel Wankley Corrêa Rodrigues, ressaltou que as operações policiais em áreas comerciais também fazem parte da atuação de segurança pública em regiões de grande movimentação de pessoas. “Essa operação visa, principalmente, o fomento do comércio, para que possamos ter a economia girando e fazer com que o Estado se fortaleça. Precisamos estar unidos e apoiar as ações do comércio. A Polícia Militar está presente para dar apoio ao comerciante e consumidor, para que possamos fazer com que essa economia circule, dando a segurança necessária para cada um que transita nesta região”, afirmou. A comandante do 3º Batalhão de PM, tenente-coronel Hadassah Suzannah Beserra de Souza, também enfatizou a importância da disponibilização do reforço de efetivo policial para a região do CPA e o comércio local, onde os moradores da região não precisam se deslocar em grandes distâncias para fazer compras em segurança. “Quem circula pelo CPA sabe que temos nossas vidas neste bairro. Aqui moramos, circulamos e fazemos nossas compras. Então essa operação é uma forma da Polícia Militar dizer o quanto estamos atentos à nossa comunidade e reforçar o policiamento neste período é uma forma de mostrar o nosso trabalho. Recentemente começamos a atuar com nosso grupamento de motos e aqui também contaremos com reforço das nossas equipes especializadas, em todo o momento”, pontuou a tenente-coronel. O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Calçados e Couros de Mato Grosso (Sincalco-MT), Júnior Vidotti, um dos organizadores da 4ª Liquida CPA, afirmou que durante a campanha os comerciantes estenderão os horários de funcionamento dos estabelecimentos e agradeceu o apoio da Polícia Militar para promover a segurança para os lojistas e todos os consumidores que circularão na região durante o período. “A Liquida CPA é fruto da união dos comerciantes da região para fortalecermos esse vínculo e mostrarmos um serviço de qualidade para a população. Com isso, ficamos muito gratos com o apoio da Polícia Militar e sabemos que, com sua presença, isso irá proteger a nossa população. Temos gratidão ao apoio da PM e confiamos que realizaremos juntos um bom trabalho até o final da campanha”, finalizou o presidente da Sincalco. Além do efetivo do 3º Batalhão, a operação contará com reforço das equipes do Batalhão de Rondas Ostensivas Tático Móvel (Rotam), Força Tática, Regimento de Policiamento Montado (Cavalaria) e do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer). Da Assessoria
Polícia Civil indicia quatro pessoas por incêndio criminoso na prefeitura de Rondonópolis
A Polícia Civil de Mato Grosso indiciou quatro pessoas por envolvimento no incêndio contra o prédio da Prefeitura de Rondonópolis, ocorrido no final do mês de agosto deste ano. O inquérito foi encaminhado ao Poder Judiciário e Ministério Público Estadual. Conforme a investigação conduzida pela Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf), os responsáveis pelo crime foram indiciados por dano qualificado, incêndio majorado e supressão de documento público. Dois foram os responsáveis diretos pelo incêndio e outros dois foram indiciado por participação, auxiliando os executores na preparação e fuga do local do crime. Incêndio e danos materiais No dia 28 de agosto, A.P.S.N., de 36 anos, e J.LD. de 28 anos, entraram no prédio da prefeitura, por volta das 14 horas, e foram até o setor de Receita da Secretaria de Finanças. Após discussão com um servidor do local, a dupla jogou uma substância inflamável e ateou fogo na sala. O incêndio causou danos materiais e expôs os funcionários a risco. Conforme a investigação da Derf de Rondonópolis, um terceiro envolvido, L.S.S.V.V., de 25 anos, levou a dupla até a prefeitura e ficou aguardando do lado de fora do prédio para auxiliar na fuga em uma camionete S10. O quarto indiciado. H.A.S.F., de 27 anos, é advogado e chegou à prefeitura junto com os outros envolvidos e entrou no prédio com os executores do incêndio. Após o crime, todos fugiram. Imagens de câmeras de segurança coletadas pela Polícia Civil mostraram toda a movimentação do grupo desde a chegada ao estacionamento da prefeitura, a entrada e saída do prédio. Um deles, J.LD., estava com uma sacola nas mãos. Um jogou o liquido inflamável e o outro ateou o fogo e, ao perceberem o incêndio, os funcionários saíram do local, assim como os criminosos. Durante as diligências após o registro do crime, três dos envolvidos foram localizados e conduzidos em flagrante por uma equipe da Polícia Militar. A investigação constatou que não houve lesões nos funcionários do local. A perícia da Politec e o levantamento da prefeitura apontaram que o dano causado pelo incêndio afetou a parte física da sala e causou a destruição de documentos. Em interrogatório, dois dos indiciados confessaram os crimes e alegaram que a motivação foi a desocupação de uma área pela prefeitura. O delegado Santiago Rozendo Sanches explica que além dos dois que executaram o incêndio, os demais também responderão como partícipes. “Os outros dois tinham conhecimento da existência de produto inflamável dentro do veículo que foi usado na prática dos crimes e da motivação alegada para o delito, que foi provocada pela ação da administração municipal”, comentou o delegado.
Polícia Civil prende tio que estuprou e matou sobrinha de 9 anos em Terra Nova do Norte
Yara Salvador Matiello, de 9 anos, foi assassinada com golpes de enxada pelo tio no município de Terra Nova do Norte (a 629 km de Cuiabá). O corpo foi localizado em cova rasa. O suspeito foi preso em flagrante pela Polícia Civil nesta quarta-feira (20). Conforme informações da Polícia, a família procurou a polícia para relatar o desaparecimento da criança. Os familiares contaram que ela saiu de casa de madrugada com o tio em uma motocicleta para o sítio onde o homem trabalha. Por meio de imagens de segurança, a polícia confirmou que o suspeito levou a menina na motocicleta em direção à propriedade rural. Ao ser abordado no sítio, o criminoso confessou que abusou sexualmente da menor e posteriormente utilizou uma enxada para tirar a vida da vítima. Ele ainda alegou que estava sob efeito de drogas e revelou o local em que escondeu o corpo da vítima. O corpo será periciado antes de ser encaminhado para os procedimentos fúnebres. A polícia investiga a motivação do crime.
Polícia Civil apreende droga escondida em tronco de árvore durante operação de combate ao tráfico em Jauru
Da Assessoria A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Jauru (425 km a oeste de Cuiabá) deflagrou na manhã desta terça-feira (19.09), a Operação Bacuri, para cumprimento de mandados de busca e apreensão, com foco no combate ao tráfico de drogas no município e região. A ação resultou na prisão de um traficante de 38 anos, flagrado em posse de porções de maconha. O trabalho busca reprimir o comércio de entorpecentes no município, especialmente em razão a proximidades de grandes eventos como o aniversário da cidade da Expo Jauru. Os mandados de busca e apreensão em três endereços foram decretados pela Quarta Vara Criminal de Cáceres com base nas investigações da Delegacia de Jauru. O suspeito já possui passagens anteriores por tráfico de drogas, receptação e outros, motivo pelo qual era alvo de investigação da Polícia Civil. Durante as investigações, os policiais civis levantaram informações de que o investigado possuía drogas em sua residência e era responsável pela distribuição de entorpecentes que alimentava o comércio local. Nas buscas na residência do investigado, os policiais apreenderam um tablete grande de maconha (escondido dentro do tronco de Bacuri), uma porção pequena da mesma substância e um aparelho celular. Diante dos fatos, a droga foi apreendida e o suspeito encaminhado à Delegacia de Jauru, onde após ser interrogado pelo delegado, Eduardo Ribeiro, foi autuado em flagrante por tráfico de drogas, sendo imediatamente apresentado ao Ministério Público e Poder Judiciário para providências. Segundo o delegado de Jauru, Eduardo Ribeiro, a investigação tinha dois alvos, porém o segundo investigado não foi localizado, havendo informações de que se mudou do município há pouco tempo. “A Polícia Civil trabalha agora para concluir o inquérito policial para levar os elementos de informação no objetivo de subsidiar a ação penal”, disse o delegado. Operação Bacuri O nome da operação faz referência a árvore Bacuri, local utilizado pelo investigado para esconder a droga.
Autor de homicídio de jovem grávida em Várzea Grande é preso
A Gerência Estadual de Polinter e Capturas prendeu na manhã desta segunda-feira (18) o autor de um homicídio ocorrido há sete anos em Várzea Grande. João Gregório da Cruz, de 27 anos de idade, foi localizado no bairro São Mateus, em Várzea Grande, e encaminhado à sede da Polinter para a formalização do mandado de prisão expedido pela 2a Vara Criminal de Cuiabá. Ele teve a prisão em caráter definitivo decretada após condenação a 10 anos e sete meses por homicídio qualificado. Ele foi investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa pelo crime praticado em 2016, no bairro de Vila Operária, em Várzea Grande. A vítima, Gimarle de Campos, de 22 anos, estava grávida de sete meses e foi morta com perfurações de faca. As investigações apontaram João Gregório e outros dois adultos como autores do crime. O corpo de Gimarle foi encontrado seminu, na cama de sua residência. Depois de formalizado o cumprimento da ordem de prisão, ele foi encaminhado a exame de corpo e delito e será apresentado em audiência de custódia.
Professor é preso por estupro de vulnerável e assédio sexual contra estudante em Sorriso
Um professor de Sorriso foi preso em flagrante pela Polícia Civil, na tarde de quinta-feira (14.09) pelos crimes de estupro de vulnerável e assédio sexual cometidos contra uma estudante, dentro da sala de aula de uma escola do município. A Delegacia de Sorriso recebeu dois registros que narram o comportamento criminoso do professor, de 54 anos, ocorrido em uma escola no Jardim das Acácias, contra uma adolescente de 12 anos. A denúncia foi encaminhada pela Secretaria de Educação do município informando a violência sexual praticada contra a estudante. Durante apresentação de um trabalho na aula de geografia, o professor pediu que a aluna se dirigisse até a lousa interativa para uma atividade e, nesse momento, ele passou a mão no corpo da vítima. Posteriormente, outras estudantes da turma mencionaram o professor teria feito imagem do corpo da aluna. Após o registro do fato, a equipe do Núcleo de Atendimento à mulher, criança, adolescente e idoso da delegacia fez diligências para localizar o professor, que foi preso dentro da Secretaria de Educação do município, no final da tarde de quinta-feira. A estudante foi ouvida em escuta especializada com uma psicóloga, com anuência da mãe, e relatou a situação ocorrida na escola. Ela citou ainda outros episódios de assédio sexual por parte do suspeito, com toques inapropriados, aliciamento verbal e olhares lascivos. Durante interrogatório, o professor negou os fatos e disse que a denúncia é um ‘complô’ das estudantes por não terem sido bem avaliadas por ele. Diante dos elementos colhidos, a delegada Jéssica Assis autuou o suspeito em flagrante pelos crimes de assédio sexual e estupro de vulnerável. “Está configurado o dolo específico de satisfazer a lascívia própria e o ato libidinoso com menor de 14 anos configura o crime de estupro de vulnerável, independentemente da superficialidade da conduta”, explicou a delegada.