PF mira advogado do Maranhão suspeito de aplicar golpes e roubar R$ 200 mil de idoso em MT

Um advogado do Maranhão é investigado pela Polícia Federal, no âmbito da Operação Contragolpe, deflagrada nesta quinta-feira (25), depois de sacar, indevidamente, R$ 200 mil pertencentes a um idoso de 71 anos, que foram depositados em juízo pelo Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) m razão de sentença proferida pela 1ª Vara Federal Cível e Agrária da Seção Judiciária do Mato Grosso. A ação tem o objetivo de investigar e combater diversos saques de créditos depositados em contas vinculadas a processos da Justiça Federal. Na manhã desta quinta-feira foram cumpridos um mandado de busca e apreensão, medida cautelar de suspensão do exercício da advocacia e sequestro de bens móveis e imóveis, ordens judiciais expedidas pela 7ª Vara Federal Criminal da Seção Judiciária do Mato Grosso. Segundo a PF, as investigações tiveram início em janeiro de 2024, a partir de denúncia protocolada por uma das vítimas, o idoso de 71 anos, relatando o levantamento indevido de mais de R$ 200 mil depositados em juízo pelo INSS em razão de sentença proferida pela 1ª Vara Federal Cível e Agrária da Seção Judiciária do Mato Grosso. No decorrer das apurações foi constatado que o responsável pelo saque seria um advogado do Estado do Maranhão. A Polícia Federal identificou que o investigado também praticou fraudes relacionadas a créditos judiciais nos Estados do Pará, Goiás, Bahia e Maranhão, gerando um prejuízo estimado de R$400 mil. O nome da operação, CONTRA GOLPE, faz alusão à ação repressiva do Estado às reiteradas fraudes cometidas pelo advogado.

Homem é preso por descarte irregular de entulhos em área da Capital

A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Meio Ambiente (Dema), com apoio do Juizado Volante Ambiental (Juvam), prendeu nesta terça-feira (24), um homem flagrado descartando entulhos indevidamente em uma área, em Cuiabá. O suspeito responderá a Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) por crime ambiental de poluição causada por resíduos sólidos, previsto no artigo 54, §1º da Lei de Crimes Ambientais, com pena de detenção de seis meses a um ano e multa. A prisão ocorreu após o suspeito ser flagrado pelas equipes da Polícia Militar Ambiental e Juizado Volante Ambiental, durante rondas pelo bairro Jardim Umuarama na Capital. Na ocasião, ele foi surpreendido com um veículo Corsa puxando uma carretinha cheia de entulho de construção civil, descartando de forma clandestina materiais como resto de piso e cerâmica, entulho e papelão em área não autorizada. A delegada titular da Dema, Liliane Murata, destacou que a especializada vem combatendo este tipo de crime incessantemente, uma vez que o descarte irregular de lixo deixa a cidade poluída atraindo vetores que podem causar danos à saúde.  “É preciso que haja consciência da população em fazer corretamente o descarte do lixo produzido, um dos grandes responsáveis pela poluição ambiental. Cuidar, guardar, preservar o meio ambiente – responsabilidade de todos nós”, disse a delegada.

Polícia cumpre mandados contra autores de tortura e homicídio de vítima encontrada na Ponte de Ferro

A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), deflagrou na manhã desta quarta-feira (23), a Operação De Cujos, para cumprimento de seis ordens judiciais, entre mandados de prisão e busca e apreensão contra investigados pelos crimes de sequestro, tortura, homicídio consumado e tentado, ocorridos no ano de 2021 em Cuiabá. Na operação são cumpridos três mandados de busca e apreensão e três de prisão temporária, sendo as ordens judiciais cumpridas em Cuiabá e na Penitenciária Central do Estado (PCE). As investigações iniciaram no dia 05 de outubro de 2021, quando a equipe da DHPP foi acionada para atender uma ocorrência de encontro de cadáver, na região da Ponte de Ferro. A vítima, Willian Roberto da Silva, de 35 anos, foi encontrada amarrada pelos pés e braços, apresentando várias perfurações de arma de fogo, principalmente na cabeça. Segundo as investigações da DHPP, no dia anterior à localização do corpo, Willian e seu cunhado (vítima do homicídio tentado) seguiam para casa de uma parente, quando foram abordados por dois veículos, um VW Gol e uma Toyota Hilux, com seis homens encapuzados e armados com pistolas. Os criminosos sequestraram as vítimas e as levaram para uma residência no bairro Vila Rosa em Cuiabá, onde foram submetidas a uma sessão de julgamento do Tribunal do Crime. Após terem a sentença de morte decretada pela facção criminosa, as vítimas foram levadas para uma região de mata, onde Willian foi cruelmente executado. Enquanto a vítima era alvejada pelos disparos, o seu cunhado conseguiu se desvencilhar das amarras que prendiam seus pés e mãos e fugir, chegando a ouvir os disparos de arma de fogo que mataram Willian. As investigações da DHPP apontaram que a vítima foi torturada antes de ser executada de forma cruel, sendo amarrada pelos pés e braços, sem chance de defesa. Com avanço das investigações foi possível identificar os três envolvidos no crime, todos com passagens criminais e condenações anteriores e monitorados por tornozeleira eletrônica, ficando evidenciado a atuação típica de organização criminosa. Diante dos elementos colhidos nas investigações, o delegado Maurício Maciel Pereira Júnior representou pelos mandados de prisão e busca e apreensão contra os investigados, que foram deferidos pela Justiça e são cumpridos na manhã desta quarta-feira (24). “A operação tem o objetivo de obter elementos de informação e de prova de forma eficiente, para que se possa esclarecer por completo a estrutura do grupo e a identidade de outros suspeitos, que possam estar envolvidos neste e em outros crimes”, disse o delegado. 

Polícia prende mãe e padrasto que torturaram criança por fazer xixi na cama

A equipe da Delegacia de Apiacás (a 688 km de Cuiabá), prendeu em flagrante, nesta terça-feira (23), o padrasto e a mãe de uma criança de sete anos que foi torturada coo forma de castigo porque fez xixi na cama. A unidade policial recebeu na segunda-feira (22) o registro de ocorrência feito pelo Conselho Tutelar de Apiacás informando que uma criança deu entrada no hospital municipal com ferimentos na área genital. O garotinho teve o órgão genital amarrado com um barbante e foi levado ao hospital pela mãe, de 25 anos. Em razão da gravidade do ferimento, a criança foi transferida para um hospital em Alta Floresta. Conforme relatos dos médicos, o órgão genital já estava necrosando e a criança corre o risco de sofrer uma amputação. A criança relatou que o padrasto amarrou o órgão genital com um barbante, durante três dias, após o menino fazer xixi na cama. E teria feito como forma de aplicar castigo, com o conhecimento da própria mãe. Durante as diligências para esclarecer o crime, a equipe policial foi à casa da avó da criança e informada que a vítima foi acompanhada para o hospital em Alta Floresta pelo padrasto e que a mãe não a acompanhou porque tinha ‘problemas particulares’ para resolver. Diante da gravidade dos fatos, a mãe da criança foi detida em flagrante e encaminhada à delegacia. O suspeito, de 43 anos, que é pastor de uma igreja evangélica de Apiacás, também foi preso em Alta Floresta. A delegada Paula Meira Barbosa explica que ambos responderão pelo crime de tortura mediante castigo, cuja pena pode ir de dois a oito anos de condenação.

Suspeitos de duplo homicídio compram bebidas depois do crime; veja vídeo

Câmeras de segurança do circuito interno de uma conveniência de um posto de combustível em Matupá (a 695 km ao norte de Cuiabá), flagraram Inês Gemilaki e o filho Bruno Gemilaki Dal Poze comprando bebidas após matar duas pessoas em uma residência em Peixoto de Azevedo (691 km ao norte de Cuiabá), na tarde de domingo (21). Um padre que estava no local também foi atingido e ficou ferido. As vítimas foram identificadas como Pilson Pereira da Silva, de 80 anos, e Rui Luiz Bolgo, de 43 anos . O padre da paróquia da cidade J.R.D., de 45 anos, foi baleado e segue sob cuidados médicos. Segundo o boletim de ocorrências, no local acontecia uma festa de aniversário, momento que a dupla chegou atirando contra os convidados, que tentaram se proteger dos disparos. Câmeras de segurança do circuito interno do imóvel registrou o momento da chegada dos criminosos e a fuga na sequência dos assassinatos. Ainda não se sabe a motivação do crime. Mãe e filho seguem foragidos e o caso segue sob investigação da Polícia Civil. Veja vídeo:

Trio invade casa e mata duas pessoas a tiros em Peixoto de Azevedo; veja vídeos

Um trio armado invadiu uma casa em Peixoto de Azevedo ( a 673 km de Cuiabá), na tarde deste domingo (21) e matou duas pessoas a tiros. Na ação criminosa, também feriram um padre. Segundo informações da Polícia Militar, mãe e filho são os autores dos disparos, eles foram identificados como Inês Gemilaki e Bruno Gemilaki Dal Poz, que é médico.  A motivação dos crimes está sendo investigada pela Polícia Civil. O comparsa deles, ainda não identificado, também está foragido. As vitimas foram identificados como Rui Luiz Bogo, de 69 anos, e Pilson Pereira da Silva, de 81 anos, e uma terceira vítima ferida, o sacerdote. O crime ocorreu à luz do dia, em frente de crianças que estavam no local.  Vizinhos escutaram barulhos de tiros e acionaram a PM. Ao chegar no local os militares as vítimas já estavam mortas e os suspeitos foragidos. Segundo a PM, a família está em estado de choque. Câmeras de monitoramento mostram o momento que Inês, Bruno e o comparsa, ainda não identificado, entram na residência. Em seguida, todos tentam se proteger após a presença dos criminosos e a mulher, armada, entra na residência e efetua disparos contra dois homens na sala. As vítimas estavam jogando cartas quando foram surpreendidas pelos suspeitos.  Imagens mostram ainda que eles chegaram numa caminhonete Ford Ranger branca, atiraram contra as vítimas e fugiram no mesmo veículo. Circula em aplicativos de mensagem um áudio de um padre que seria da paróquia da cidade, e também vítima, em que confirma o atentado. Ele disse que não sabe qual a rixa que os invasores tinham com o dono da casa, e que escapou de ser executado “pela mão de Deus”. “Eu me joguei atrás do sofá e a bala passou ainda por dois sofás e pegou na minha mão, eu jogava no chão já e ela ricocheteou no relógio, foi o que segurou, senão teria me matado. E ele deu mais outro tiro, caíram os vidros todos nas minhas costas, eu acho que ele pensou que eu tinha morrido já. E o senhorzinho que estava do meu lado já morreu ali. Infelizmente”, teria dito. A Polícia Civil investiga o caso. Veja vídeo:

Operação apreende entorpecentes, celulares e outros materiais ilícitos no Centro de Ressocialização Ahmenon

A Polícia Penal de Mato Grosso deflagrou, nesta quinta-feira (18), a Operação “Restauratio Ordinis” e apreendeu grande quantidade de materiais ilícitos no Centro de Ressocialização Industrial Ahmenon Lemos Dantas, em Várzea Grande. Atuam de forma conjunta na força-tarefa os policiais penais da unidade, Serviço de Operações Especializadas (SOE), Grupo de Intervenção Rápida (GIR), Canil e Coordenadoria de Inteligência Penitenciária (COIPEN). O secretário-adjunto de Administração Penitenciária, Jean Gonçalves, explica que a operação terá duração três dias e, nesse período, serão adotadas medidas como revistas em celas, reforço na segurança, identificação e correção de violações das regras da prisão, entre outras ações para garantir a segurança e o cumprimento das normas estabelecidas pelo Sistema Penitenciário de Mato Grosso.  “Após o término da operação, a unidade contará com apoio e reforço de segurança das equipes especializadas dos Sistema Penitenciário, com a finalidade de implementar procedimentos de segurança, para que seja mantido o padrão adotado pela nova gestão da unidade”, ressaltou.  No primeiro dia de operação, os policiais penais realizaram revista simultânea nos raios 3 e 5 do Centro de Ressocialização. Foram recolhidos aparelhos celulares, substâncias análogas a maconha e a cocaína, bebidas alcoólicas, balanças de precisão, carregadores de celulares e fones de ouvido, chips de telefonia móvel, caixas acústicas de som, eletrodomésticos, garrafas e copos térmicos, receptores de sinal de TV fechada. Os policiais também retiraram o excesso de roupas não permitidas e substituíram todos os colchões dos reeducandos por novos. 

PM e PRF prendem motorista com 350 kg de droga em malas na carroceria de caminhonete

Equipes da Polícia Militar e da Polícia Rodoviária Federal apreenderam 350 quilos de maconha, e prendeu o homem, de 37 anos, que transportava a droga em uma caminhonete Hilux furtada, nessa terça-feira (17.04), em Santo Antônio de Leverger. Os policiais da Força Tática e da PRF estavam em barreira, no trevo entre da BR-070 e MT-040, quando viram uma caminhonete Hilux que estava com visível excesso de bagagem na carroceria.  Quando os militares se aproximaram para abordagem, o motorista acelerou e começou a trafegar em alta velocidade pela rodovia, desobedecendo às ordens de parada e colocando em risco outros veículos. Diante da resistência, os policiais da Força Tática realizaram disparos no pneu da caminhonete e interromperam a fuga. Dentro do veículo, os militares localizaram uma caixa contendo 50 munições de calibre .38, e na carroceria havia várias malas. A equipe do Canil do Batalhão de Operações Especiais (Bope) foi ao local e periciou as malas, constatando que se tratavam de tabletes de maconha.  Ainda em vistoria pelo veículo, os agentes constataram que as placas do automóvel estavam divergentes ao chassi do carro e identificaram que a caminhonete tinha sido furtada no dia 9 deste mês, em Cuiabá. O suspeito recebeu voz de prisão em flagrante e foi conduzido, junto com o material apreendido, para a sede da Polícia Federal na Capital. Disque-denúncia    A sociedade pode contribuir com as ações da Polícia Militar de qualquer cidade do Estado, sem precisar se identificar, por meio do 190, ou disque-denúncia 0800.065.3939.

Delegado alvo de operação exigia pagamento de ‘diárias’ de presos na delegacia

As investigações da Polícia Civil apontam que o delegado Geordan Fontenelle, de Peixoto de Azevedo (a 673 km de Cuiabá), e um investigador da corporação, solicitavam o pagamento de vantagens indevidas para liberação de bens apreendidos, além de exigirem pagamento de “diárias” para hospedagem de presos no alojamento da delegacia e, ainda, pagamentos mensais sob a condição de decidir sobre procedimentos criminais em trâmite na unidade policial. Ainda segundo as investigações a dupla, atuava como advogados e garimpeiros da região, além de fazerem parte de suposta organização criminosa montada no município. A fim de desmantelar a organização, a Polícia Civil deflagrou, nesta quarta-feira (17), a Operação Diaphthora, para cumprimento de 12 ordens judiciais. São cumpridos dois mandados de prisão preventiva, sete de busca e apreensão e três medidas cautelares. Os servidores são investigados pelos crimes de corrupção passiva, associação criminosa, e advocacia administrativa. Após denúncias recebidas no Núcleo de Inteligência da Corregedoria Geral, a Polícia Civil passou a investigar o caso e constatou o envolvimento de policiais civis, advogado e garimpeiros da região de Peixoto de Azevedo em situações como a solicitação de vantagens indevidas, advocacia administrativa e ainda o assessoramento de segurança privada pela autoridade policial, caracterizando a formação e uma associação criminosa no município. Com o aprofundamento das investigações foram identificados os servidores envolvidos no esquema criminoso sendo o mentor e articulador, o titular da Delegacia de Peixoto de Azevedo e um investigador da unidade, aliados a advogado e garimpeiros do município. Entre os crimes praticados pela associação criminosa foi demonstrado no inquérito que o delegado e o investigador solicitavam o pagamento de vantagens indevidas para liberação de bens apreendidos; exigiam pagamento de “diárias” para hospedagem de presos no alojamento da delegacia e, ainda, pagamentos mensais sob a condição de decidir sobre procedimentos criminais em trâmite na unidade policial. Todos os esquemas e acertos levam à conclusão de que existia um verdadeiro “gabinete do crime”. A operação O nome da operação é uma referência grega ao termo corrupção, cujo significado está atrelado à ideia de um organismo vivo que entra no corpo humano causando destruição dos órgãos pela ação nefasta dele. Traduzindo para as investigações, são as consequências que a corrupção tem quando praticada por servidores públicos e seus efeitos desastrosos no órgão público, ferindo a integridade pública e princípios institucionais da Polícia Judiciária Civil. A Corregedoria-Geral ressalta o apoio recebido da Diretoria Geral da Polícia Civil, da Diretoria de Atividades Especiais, por meio da Delegacia Fazendária, Gerência de Combate ao Crime Organizado e Gerência de Operações Especiais; Diretoria do Interior, Diretoria de Inteligência, Poder Judiciário e Ministério Público da Comarca de Peixoto de Azevedo. (Com informações da Assessoria)

Operação cumpre 12 mandados contra investigados por corrupção passiva e advocacia administrativa em Peixoto de Azevedo

A Corregedoria-Geral da Polícia Civil de Mato Grosso deflagrou na manhã desta quarta-feira (17), a Operação Diaphthora, para cumprimento de 12 ordens judiciais decretadas em investigações que apuraram um esquema criminoso praticado por um delegado e um investigador de polícia no município de Peixoto de Azevedo.  São cumpridos dois mandados de prisão preventiva, sete de busca e apreensão e três medidas cautelares. Os servidores são investigados pelos crimes de corrupção passiva, associação criminosa, e advocacia administrativa.  As investigações iniciaram após denúncias recebidas no Núcleo de Inteligência da Corregedoria Geral, que apontavam o envolvimento de policiais civis, advogado e garimpeiros da região de Peixoto de Azevedo em situações como a solicitação de vantagens indevidas, advocacia administrativa e ainda o assessoramento de segurança privada pela autoridade policial, caracterizando a formação e uma associação criminosa no município. Com o aprofundamento das investigações foram identificados os servidores envolvidos no esquema criminoso sendo o mentor e articulador, o titular da Delegacia de Peixoto de Azevedo e um investigador da unidade, aliados a advogado e garimpeiros do município.   Entre os crimes praticados pela associação criminosa foi demonstrado no inquérito que o delegado e o investigador solicitavam o pagamento de vantagens indevidas para liberação de bens apreendidos; exigiam pagamento de “diárias” para hospedagem de presos no alojamento da delegacia e, ainda, pagamentos mensais sob a condição de decidir sobre procedimentos criminais em trâmite na unidade policial.  Todos os esquemas e acertos levam à conclusão de que existia um verdadeiro “gabinete do crime”. Com a operação, a Polícia Civil de Mato Grosso, por meio da Corregedoria-Geral, demonstra o caráter republicano em garantir a integridade pública da instituição, investigando e responsabilizando seus integrantes, bem como verticalizando as investigações para desarticular a associação criminosa que agia, de forma oculta, na estrutura estatal, trazendo descrédito às ações da Polícia Civil no município. Diaphthora O nome da operação é uma referência grega ao termo corrupção, cujo significado está atrelado à ideia de um organismo vivo que entra no corpo humano causando destruição dos órgãos pela ação nefasta dele. Traduzindo para as investigações, são as consequências que a corrupção tem quando praticada por servidores públicos e seus efeitos desastrosos no órgão público, ferindo a integridade pública e princípios institucionais da Polícia Judiciária Civil. A Corregedoria-Geral ressalta o apoio recebido da Diretoria Geral da Polícia Civil, da Diretoria de Atividades Especiais, por meio da Delegacia Fazendária, Gerência de Combate ao Crime Organizado e Gerência de Operações Especiais; Diretoria do Interior, Diretoria de Inteligência,  Poder Judiciário e Ministério Público da Comarca de Peixoto de Azevedo.