Policial atingido com disparo na cabeça morre durante cirurgia; comandante determina “caçada sem precedentes” contra criminosos

O sargento da Polícia Militar, Odenil Alves Pedroso, atingido com disparo na cabeça no final da tarde desta terça-feira (28), em frente à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Morada do Ouro, acabou não resistindo a cirurgia de emergência e morreu.  A PM organizou uma força-tarefa com mais de 50 homens para identificar o autor dos disparos. O comandante da Polícia Militar, coronel Alexandre Mendes, ordenou uma caçada “sem precedentes”. Câmeras de segurança registraram o momento em que o atirador disparou contra o sargento nas imediações da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Morada do Ouro. O homem estava de moto. Ele estaciona no lado oposto da rua onde fica a lanchonete em que a vítima estava, próximo à UPA, desce do veículo, atravessa a via, saca a arma e atira. Um cliente que caminhava pelo local sai correndo. Depois, o criminoso atravessa a rua rapidamente, sobe no veículo e acelera, desaparecendo do alcance das imagens. Vingança  A hipótese é de que o crime tenha sido motivado por vingança, uma vez que uma das lideranças do Comando Vermelho, Micael Oliveira Medeiros, conhecido como ‘Satã’, de 25 anos, morreu em confronto com policiais militares no último domingo (26), no bairro Jardim Vitória, na Capital. Odenil está lotado no terceiro batalhão e foi escalado para trabalhar na UPA. A autoria e motivação do crime estão sendo investigadas pela Polícia Civil. Repercussão O governador Mauro Mendes e o secretário de Estado de Segurança Pública, César Roveri, apontaram que o sargento da Polícia Militar Odenil Alves Pedroso, de 47 anos, foi executado de forma covarde em Cuiabá e afirmaram ainda que o crime não ficará impune. “Um crime covarde que nos deixou muito consternados. Que Deus possa colocar suas mãos sobre os familiares, amigos e colegas de farda e dar o conforto necessário nessa hora tão difícil”, disse Mauro Mendes à imprensa. Ainda na madrugada, as forças de segurança deflagraram uma operação para dar inicio às buscas pelo criminoso. “Um crime absurdo como esse não passará impune. Estamos trabalhando para encontrar e prender esse assassino, que responderá por esse ato criminoso na justiça”, disse Roveri. Ainda não há informações sobre o velório do agente. 

Operação cumpre 17 mandados em investigação sobre falsificação e venda de atestados médicos

A Polícia Civil de Mato Grosso deflagrou, nesta terça-feira (28), a Operação Carimbo Fake para cumprir 17 ordens judiciais em Cuiabá e Várzea Grande contra agentes públicos e particulares em uma investigação sobre falsificação e comércio de atestados médicos falsos. As investigações da Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor) apuraram que agentes públicos de unidades de Pronto Atendimento da Secretaria de Saúde do Município de Várzea Grande realizaram a vendas de atestados médicos falsos. O resultado da investigação foi apresentada à 4ª Vara Criminal de Várzea Grande, que, após manifestação favorável do Ministério Público, expediu oito mandados de buscas domiciliares e nove medidas cautelares, sendo duas ordens de afastamento do cargo, uma ordem de impedimento/suspensão de eventual nomeação em atividades relacionadas à Secretaria de Saúde Municipal de Várzea Grande e Secretaria Estadual de Saúde; três ordens de proibição de frequentar qualquer unidade de saúde (Upa, hospital ou pronto socorro públicos do Município de Várzea Grande) e três proibições de qualquer tipo de contato entre os investigados, testemunhas e outros servidores da saúde do município de Várzea Grande. Perícias técnicas realizadas comprovaram que diversos atestados médicos foram produzidos com carimbo e assinaturas falsos. Depois, os atestados eram vendidos pelo aplicativo WhatsApp e os pagamentos realizados via Pix, diretamente na conta bancária de servidores públicos municipais. A investigação identificou que eram utilizados carro de aplicativo de transporte para a entrega dos atestados falsos aos interessados. As investigações tiveram início a partir de informações recebidas na 1ª e 2ª Delegacia de Polícia de Várzea Grande que, ao identificarem o envolvimento de agentes públicos, remeteram as denúncias à Delegacia de Combate à Corrupção para continuidade das investigações.  Os investigados devem responder pelos crimes de falsificação de documento público, corrupção passiva, corrupção ativa além de outros crimes conexos a apurar.

Operação mira tráfico de drogas realizado por meio de plataformas digitais

A Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), em atuação conjunta com a Delegacia Especializada de Repressão a Crimes de Informáticos da Polícia Civil de Mato Grosso (PCMT), deflagrou, na manhã desta terça-feira (28.05), a Operação Kill Switch, com foco no combate ao tráfico de drogas realizado por meio de plataformas digitais ocultas. A investigação conduzida pela Polícia Civil do Distrito Federal tem como objetivo a desarticulação de um esquema sofisticado de venda de drogas, operado a partir da Dark Web. Durante as investigações, foi identificado que o principal investigado, um profissional na área de Tecnologia da Informação, desenvolveu e administrou uma plataforma exclusiva para o comércio ilegal de entorpecentes. A escolha pela hospedagem do site na Dark Web visava a obstrução de sua identificação pelos órgãos de segurança, explorando o anonimato propiciado pela rede Tor. Mediante a aplicação de técnicas investigativas avançadas desenvolvidas pela equipe da DRCC e pela Seção de Perícia de Informática, do Instituto de Criminalística da PCDF, foi possível romper as camadas de anonimato proporcionadas pela Dark Web. Este sucesso operacional permitiu não apenas identificar, mas também qualificar o traficante como responsável pela operação na referida plataforma. Em Cuiabá, foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão temporária. As evidências colhidas sugerem o envolvimento de outras pessoas no esquema, indicando que as investigações deverão continuar para a completa desarticulação do grupo criminoso. O principal investigado, até então responsável pela administração do site ilegal, enfrentará acusações relacionadas ao tráfico de drogas e associação para o tráfico, podendo ser condenado à pena máxima de até 25 anos de reclusão. Como parte da Operação Kill Switch, foi efetuada a retirada do ar da plataforma de comércio ilegal de drogas hospedada na Dark Web. Esta ação representa um importante passo no desmantelamento da infraestrutura tecnológica empregada pelo crime organizado para o tráfico de entorpecentes. A remoção do site não apenas cessou as atividades ilícitas ali praticadas, mas também serviu como um ato preventivo contra a potencial expansão dessa rede de criminalidade. A Operação Kill Switch se destaca como um marco no emprego de técnicas de investigação cibernética no enfrentamento à criminalidade complexa, assegurando não apenas a aplicação da lei, mas também a promoção da segurança pública e o fortalecimento das instituições de combate ao crime organizado.

Trio investigado por furtar cargas de grãos de fazenda em Alto Taquari é condenado a 38 anos de prisão

Três investigados na Operação Grãos de Ouro, da Delegacia da Polícia Civil de Alto Taquari, foram condenados na última semana a 38 anos de prisão, somadas as penas individuais, por associação criminosa, furto qualificado e lavagem de capitais. A decisão, da Vara Única da Comarca de Alto Taquari, foi publicada no dia 23 de maio. A investigação da Polícia Civil identificou uma quadrilha especializada em furtos de grãos na região. A Operação Grãos de Ouro, deflagrada em outubro passado, cumpriu prisão e buscas e o sequestro de bens móveis dos investigados. De acordo com as investigações, os autores eram funcionários de uma fazenda e montaram um esquema criminoso do qual participavam o gerente, balanceiro e um motorista, cada um com seu papel designado para atuar com o desvio e furto de grãos. Os investigados passaram a ostentar uma condição de vida incompatível com ganhos financeiros pessoais, adquirindo bens imóveis e estabelecimentos comerciais na região. Conforme a decisão judicial, três receberam penas pelos crimes de furto qualificado e associação criminosa. E dois desses, ainda foram condenados também por lavagem de capitais. Um deles recebeu pena total de 16 anos; outro de 13 anos e o último foi condenado a nove anos de prisão. A decisão do juiz Anderson Fernandes Vieira determinou que o trio deve permanecer detido, sem direito de recorrer da sentença em liberdade. Entre as considerações na sentença, o juiz apontou, conforme as informações do processo, que um dos réus ameaçou testemunhas.

Polícia Civil deflagra operação contra facção criminosa envolvida com tráfico em MT

A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Sapezal, deflagrou na sexta-feira (24), a Operação Tabernarius, para cumprimento de mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão contra integrantes de uma facção criminosa, envolvida com tráfico de drogas e outros crimes no município e região. As ordens judiciais foram expedidas pela Comarca de Sapezal com base em investigações realizadas pela equipe da Polícia Civil no município. A operação contou com a participação de 40 policiais civis, entre equipes das Delegacias de Sapezal, Tangará da Serra, Barra do Bugres, Brasnorte, Campo Novo dos Parecis. A operação integra os trabalhos da Operação Erga Omnes, deflagrada dentro do planejamento da Diretoria da Polícia Civil para combate à atuação de facções criminosas, em todo estado de Mato Grosso. As ações resultaram na apreensão de diversas porções de entorpecentes e de apetrechos utilizados no comércio ilícito. Quatro pessoas, dois homens e duas mulheres, foram presas por envolvimento com o tráfico de drogas. Na residência de uma mulher, alvo das investigações, os policiais apreenderam porções de maconha, pasta base e de cocaína. A droga estava espalhada em diferentes pontos da casa, inclusive sendo encontradas porções escondidas dentro de um pote de arroz. Em outro endereço, pertencente a um casal, no bairro Águas Claras, os policiais encontraram em uma gaveta na cozinha, seis sacolas pequenas com entorpecentes, tipo maconha, pasta base e cocaína, além de aparelhos celulares utilizados pelos investigados. No terceiro alvo, os policiais apreenderam porção de maconha, balança de precisão e diversas embalagens plásticas, que seriam utilizadas para embalo da droga. Diante dos fatos, todo material ilícito encontrado durante os trabalhos foram apreendidos e os suspeitos conduzidos à Delegacia de Sapezal, onde além de terem os mandados de prisão cumpridos, foram autuados em flagrante por tráfico de drogas, sendo posteriormente colocados à disposição da Justiça.

Operações históricas marcam legado da Polícia Civil de MT em quase dois séculos da instituição

Investigações complexas que resultaram em grandes operações e centenas de prisões marcam a atuação da Polícia Civil de Mato Grosso que completa 182 anos de fundação, nesta sexta-feira (24.05). Ano a ano o trabalho tem avançado e, no primeiro trimestre deste ano, o número de operações deflagradas pela instituição aumentou 62% em comparação com o mesmo período do ano anterior. As ações resultaram em 413 prisões.  Entre as operações que se destacaram nos últimos anos estão a Grená, Ares Vermelhos e Red Money, as primeiras a investigarem a atuação de uma facção criminosa no Estado e que resultaram em dezenas de prisões e na repressão ao crime organizado.  A partir da deflagração dessas operações, a Polícia Civil investiu cada vez em inteligência investigativa e novas ferramentas que propiciaram uma apuração mais qualificada e o alcance de resultados como a descapitalização das organizações e o retorno ao Estado de bens adquiridos ilicitamente pelos investigados, além da identificação e prisão dos líderes criminosos.  A delegada-geral da Polícia Civil de Mato Grosso, Daniela Silveira Maidel, pontuou que uma instituição fortalece sua história com o empenho e dedicação de seus policiais e ainda com investimentos que possibilitam aos profissionais trabalhar de forma qualificada e fazer frente aos desafios criminais. “Apenas com mulheres e homens dedicados e estimulados pelos investimentos tecnológicos podemos projetar o futuro de nossa instituição e fortalecê-la para evoluir a outros cenários, sempre lembrando de nosso papel primordial, que é investigar e acolher”, assegurou a delegada.  O crescimento de operações policiais é reflexo do empenho e dedicação dos policiais civis, que estão qualificados para enfrentar todo tipo de investigação, desde a mais simples até as mais complexas.  “Esse avanço não é motivo de acomodação, mas sim de se intensificar as investigações qualificadas. E o aumento nas capacitações e qualificações de nossos policiais tem esse reflexo no enfrentamento à criminalidade”, acrescentou a delegada-geral. Diferentes dos trabalhos diários, que refletem em prisões em flagrantes, as operações sistematizadas são oriundas de meses e até anos de investigações sigilosas. Uma operação emprega recursos especiais e envolvem diferentes setores e diretorias da Polícia Civil, resultando em centenas de prisões em flagrante, apreensões de grandes soma de dinheiro, veículos, drogas, eletrônicos, defensivos, armas de fogo, munições, entre outros produtos variados. Grená Em 2014, a Polícia Civil efetuou a primeira grande operação para reprimir uma facção criminosa que começava a se expandir no estado. A Grená tinha como alvos membros do grupo criminoso envolvidos no tráfico de drogas, homicídios, latrocínio e associação criminosa. Os crimes eram ordenados de dentro de uma penitenciária a outros membros da facção. A primeira cumpriu 43 mandados de prisão, 31 deles contra quem já estava preso. No ano seguinte, a segunda fase cumpriu 267 ordens judiciais.  A investigação coordenada pela Gerência de Combate ao Crime Organizada permitiu à Polícia Civil chegar à estrutura da facção e identificar os principais líderes que financiavam diversos crimes a partir do tráfico de drogas. O inquérito final indiciou 290 investigados. O nome da operação “Grená” fez alusão à cor utilizada no nome da facção criminosa. Ares Vermelhos  Em agosto de 2017, a Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Veículos desarticulou uma rede criminosa responsável por roubos, furtos, receptação e adulteração de veículos. A organização criminosa foi responsável por 60% das ocorrências de crimes patrimoniais na região metropolitana de Cuiabá. Foram decretados 125 mandados, 51 deles apenas de prisões preventivas.  Red Money  Em 2018, a Polícia Civil indiciou 113 criminosos investigados na Operação “Red Money”, realizada em agosto daquele ano. Os investigados eram responsáveis pelo núcleo de arrecadação financeira e movimentação de valores da facção criminosa. A movimentação financeira da organização, no período de um ano e meio, chegou a R$ 52 milhões,  entre entradas e saídas das contas bancárias verificadas. O patrimônio sequestrado judicialmente incluiu 21 automóveis, 18 motocicletas, cinco caminhões e um semirreboque, além de 6 empresas que  tiveram a atividade econômica suspensa.  Sodoma  Em 2015, uma investigação da Polícia Civil desvendou um esquema que teria sido montado por servidores públicos para favorecer algumas empresas com a concessão fraudulenta de incentivos fiscais, via Prodeic. Auditorias realizadas constataram as irregularidades e, a partir do levantamento, foi instaurada a investigação criminal. Na primeira fase da operação, oito membros da organização indiciados pela Polícia Civil e sete deles denunciados pelo Ministério Público Estadual. Os envolvidos responderam por crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e associação criminosa, entre eles um ex-governador do Estado e dois ex-secretários, que foram presos na primeira fase da operação. Já a segunda fase, em 2016, teve 21 ordens judiciais de buscas e prisões decretadas e apurou a conduta dos membros da organização criminosa na utilização de recursos provenientes do pagamento de propina e lavagem de dinheiro. Últimos três anos Nos últimos três anos, a atuação investigativa da Polícia Civil levou à descapitalização de grupos criminosos que agem no Estado, seja no tráfico de drogas e lavagem de dinheiro ou no roubo, furto e desvio de cargas agrícolas, principalmente.  A Operação Safra 1 e 2, coordenada pela Delegacia de Paranatinga e GCCO, apurou o desvio e furto de, aproximadamente, 152 cargas no período de um ano em Mato Grosso, o que representou mais de 6 milhões de quilos de soja e milho. A primeira fase, em julho de 2021, desmantelou uma organização criminosa baseada no estado de São Paulo que atuava no furto e roubo de cargas de grãos em território mato-grossense e em outras unidades da federação. A segunda fase apurou a participação de 79 pessoas nos crimes e estimou que o grupo responsável pelo furto de cargas de soja e milho causou um prejuízo superior a R$ 16 milhões a empresas transportadoras e seguradoras do setor do agronegócio mato-grossense.   Em julho de 2022, a Delegacia de Roubos e Furtos de Rondonópolis desarticulou uma organização criminosa composta por 32 integrantes que praticou crimes como furto qualificado, estelionato, fraude e associação criminosa para adulteração de cargas de soja e milho. A Operação Grãos de Areia desvendou um esquema de furto e adulteração dos grãos, que eram misturados ou substituídos por areia

Polícia prende avô acusado de estuprar neta de quatro anos em Sorriso

Um homem, de 48 anos, foi preso suspeito de estuprar uma criança de 4 anos, que é neta da esposa dele. O caso foi registrado na tarde de quinta-feira (23), em Sorriso (a 396 km de Cuiabá).  De acordo com informações do site ‘Só Notícias’, a família da criança a levou para o hospital depois que ela se queixou de muitas dores na região íntima e  revelou que o suspeito teria ‘mexido’ nela.  Um médico avaliou a criança e constatou que estava com vermelhidão nas partes íntimas. Dessa forma, pediu para que os familiares procurassem a delegacia. “Ela veio, passou por escuta especializada com a psicóloga da delegacia e voltou a afirmar que o homem teria enfiado o dedo com força e apontou para as partes íntimas dela”, afirmou a delegada Jéssica Assis à imprensa local. O homem foi preso em flagrante e negou os abusos.  A Polícia Civil continua investigando o caso. 

Polícia Civil localiza jovem paulista que desapareceu após desembarcar na rodoviária de Cuiabá

O Núcleo de Pessoas Desaparecidas, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Cuiabá, localizou nesta tarde de quinta-feira (23), a jovem Isabella Júlia Monteiro e Silva, de 26 anos, que estava desaparecida na capital desde a última segunda-feira (20).  O registro de desaparecimento da jovem foi encaminhado no fim da manhã de hoje à DHPP pela Polícia Civil de São Paulo. A família da jovem informou que ela estava em viagem com destino ao interior de São Paulo, contudo desceu em Cuiabá e não foi encontrado registro dela de embarque ao estado paulista.  Em diligências na região da rodoviária da capital, os policiais civis localizaram a jovem em um ponto usado por dependentes químicos. Ela foi encaminhada à delegacia e a Polícia Civil paulista comunicada sobre a localização.

Polícia cumpre 20 ordens judiciais em operação contra o tráfico de drogas em MT

Vinte ordens judiciais, entre mandados de prisão e busca e apreensão, com alvo em investigações do tráfico de drogas são cumpridos pela Polícia Civil, na manhã desta quinta-feira (23), na Operação Campo Minado, deflagrada pela Delegacia Regional e 1ª Delegacia de Cáceres (228 km a oeste de Cuiabá).  A operação tem como foco principal o combate ao tráfico doméstico no município, especialmente no bairro Marajoara, sendo cumpridos 16 mandados de busca e apreensão domiciliar e quatro mandados de prisão preventiva. As investigações, iniciadas há cerca de cinco meses, apontaram que o comércio de drogas ocorre em um campo de futebol localizado no bairro, onde usuários e traficantes ficam comercializando e consumindo entorpecentes.  Durante o monitoramento da região, foram coletadas diversas imagens de usuários comprando drogas no local. No decorrer da investigação diversos alvos foram presos em flagrante, porém após ganharem liberdade condicional, voltaram a atuar com o comércio ilícito na região.  A operação conta com apoio da Delegacia Especial de Fronteira (Defron), Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf), Delegacia Especializada de Defesa da Mulher e Delegacia Especializada do Adolescente (Dea) de Cáceres, além das equipes da Força Tática da Polícia Militar e CanilFron. Campo Minado O nome da operação faz referência ao campo de futebol, onde os investigados realizavam o comércio de entorpecentes.

Suspeito de integrar facção criminosa morre em confronto com o GOE após reagir abordagem em Cuiabá

Um homem identificado como Alan Gustavo Freitas Fagundes morreu em um confronto com policiais do Grupo de Operações Especiais (GOE) na manhã desta quarta-feira (22), no condomínio em que morava, na região do bairro Porto, em Cuiabá. Segundo informações preliminares, Alan é suspeito de integrar e ser líder de uma facção criminosa e era alvo das investigações da Delegacia de Campo Verde, que deflagrou a operação. Ele é conhecido pelo apelido de “Bebê”. Conforme informações da Polícia Civil, os policiais foram até a casa cumprir um mandado de prisão contra ele. Porém, no momento em que os policiais chegaram, Alan reagiu e atirou contra os agentes, que revidaram, dando início a uma troca de tiros em que o suspeito foi baleado. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), foi acionado para fazer o socorro, mas ele não resistiu e morreu ainda no local, que foi isolado até a chegada da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec). Nenhum policial se feriu no confronto. A equipe plantonista da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) foi acionada e as diligências também são acompanhadas pela Corregedoria-Geral da Polícia Civil.