Polícia Civil deflagra 2ª fase de operação contra envolvidos em roubos a propriedades rurais

A segunda fase da Operação Agrum Tatum, deflagrada nesta terça-feira (19) pela Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Várzea Grande, cumpriu seis mandados judiciais, entre prisões e buscas, contra integrantes de uma associação criminosa que praticava roubos na zona rural dos municípios de Várzea Grande e Nossa Senhora do Livramento. A ação foi deflagrada depois da identificação de outros envolvidos no esquema criminoso, que aterrorizou moradores na zona rural dos dois municípios. Na primeira etapa, em abril deste ano, a delegacia especializada prendeu os envolvidos nos roubos. Nesta terça-feira, às ordens de busca e apreensão e prisão preventiva foram cumpridas nas residências dos alvos identificados. Um dos investigados está detido na Penitenciária Central do Estado (PCE) onde os investigadores, durante o cumprimento de busca e apreensão, localizaram dois aparelhos celulares e porções de drogas dentro da cela.   Durante as buscas da 2ª fase da Operação Agrum Tatum, foram ainda apreendidas uma arma de fogo e munições, supostamente utilizadas nas ações criminosas, um documento falso utilizado por um dos alvos para se esconder da polícia e uma tornozeleira eletrônica. Esse alvo estava com mandado de prisão definitiva em aberto, por condenação anterior, já transitada em julgado (sem possibilidade de recurso). Com ele, também foram encontrados apetrechos utilizados nos crimes patrimoniais. Diante dos materiais localizados, o investigado foi autuado em flagrante pelos crimes de posse ilegal de arma de fogo, munições de uso permitido e uso de documento falso. De acordo com o delegado Sérgio Almeida, da Derf de Várzea Grande, a associação criminosa vinha aterrorizando moradores da zona rural de Livramento e Várzea Grande, invadindo fazendas e chácaras, fortemente armados, e agindo com extrema violência contra as vítimas. Agrum Tutum significa campo seguro em latim, que traz a ideia de que, independentemente, de ser zona rural, o munícipe tenha a sensação de que está sendo amparado pelo Estado por meio dos órgãos de segurança, neste caso, a Polícia Civil que esclareceu os crimes e identificou os autores.  

Operação cumpre 18 mandados judiciais contra associação criminosa que furtou propriedade rural em MT

A Gerência de Combate ao Crime Organizado, da Polícia Civil de Mato Grosso, deflagrou, nesta segunda-feira (18), a Operação Agro Judas para cumprir 18 mandados, entre prisão preventiva e buscas, contra uma associação criminosa responsável pelo furto a uma propriedade rural no município de General Carneiro, em janeiro deste ano. A decisão judicial da 2a Vara Criminal da Comarca de Barra do Garças determina ainda o sequestro de bens e bloqueio de valores de até R$ 300 mil dos criminosos. O valor é referente ao prejuízo causado à propriedade pelo furto dos defensivos agrícolas furtados. Da propriedade ainda foram levadas peças de uma colheitadeira, que foram recuperadas. A investigação da GCCO identificou nove envolvidos nos crimes de furto qualificado e receptação, entre eles estão pai e filho. Mesmo já preso por outro crime, na unidade prisional de Jacira, J.C.O.D., 50 anos, foi responsável pela venda dos produtos levados pelo grupo criminoso liderado por seu filho, T.C.D., 26 anos. Os mandados judiciais são cumpridos nas cidades de Primavera do Leste e Jaciara (MT) e em Sarandi (PR). Crime e venda dos produtos Na noite de dia 20 de janeiro deste ano, um bando invadiu uma fazenda localizada na MT-474, no município de General Carneiro, e de lá levou peças de uma colheitadeira e defensivos agrícolas. O bando criminoso que executou o furto era composto por quatro criminosos. O crime foi cuidadosamente planejado por T.C.D., a partir de informações recebidas de um funcionário da fazenda, que passou detalhes sobre a rotina da propriedade e onde ficavam armazenados as peças e produtos agrícolas. As peças furtadas da colheitadeira foram avaliadas em R$ 41 mil. Já os defensivos, que não foram totalmente recuperados, totalizam o valor de R$ 300 mil reais. J.C.O.D. mesmo preso na cadeia pública de Jaciara, foi responsável pela venda dos produtos subtraídos da propriedade. Após o crime, um dos investigados auxiliou os executores do furto a esconder as peças e os defensivos em uma casa na cidade de Jaciara, onde parte dos defensivos foram recuperados. Dias após a execução do furto, a GCCO prendeu três pessoas em flagrante no imóvel. “A venda e ocultação dos bens se dava com fim comercial. A investigação apurou que a associação criminosa foi formada exclusivamente para furtar e depois destinar à venda os insumos agrícolas”, explicou o delegado Antenor Pimentel, da GCCO. No decorrer da investigação, a equipe da gerência especializada da Polícia Civil identificou ainda os veículos utilizados pelos criminosos para executar o furto, entre eles uma camionete Chevrolet S10, que foi locada de uma empresa por um dos investigados no dia 18 de janeiro. Reincidentes Seis dos investigados respondem a ações penais nas cidades de Primavera do Leste, Jaciara e Rondonópolis (MT) e em Sarandi (PR), entre eles, pai e filho. No curso da investigação, a GCCO apurou ainda que um dos criminosos age também preparando a travessia de veículos furtados ou roubados para a Bolívia. Foi identificado que A.D.P. de 39 anos, alugou um Hyundai Creta de uma empresa em Campo Verde (MT) e depois vendeu o carro no país vizinho. No dia 19 de janeiro deste ano, o criminoso, de modo fraudulento, registrou um boletim de ocorrência alegando que foi vítima de um roubo, ao ser abordado por duas pessoas armadas na BR-070, e libertado no acostamento da rodovia. Entretanto, a investigação revelou inconsistências na narrativa do criminoso. A investigação apurou que o veículo alugado por ele esteve na fronteira com a Bolívia. Além disso, os investigadores reuniram informações de que A.D.P estava envolvido em atividades criminosas relacionadas ao transporte de veículos roubados para o território boliviano. Em uma conversa com um comparsa, ele admite que a comunicação de crime foi falsa.

Operação Lei Seca termina com remoção de 53 motocicletas na noite de quarta-feira

Cinquenta e três motocicletas foram removidas durante a 105 ª edição da operação Lei Seca, realizada na noite de quarta-feira (13.11), na avenida Dante Martins de Oliveira, no bairro Jardim Eldorado, em Cuiabá. Nenhum condutor foi preso na fiscalização, que começou às 21h.   Nas abordagens, ao todo, foram registrados 76 autos de infração de trânsito. Das 76 multas aplicadas, 28 foram por condução de veículo sem registro ou não licenciado, 20 por conduzir sem habilitação, quatro por conduzir sob efeito de álcool, e 23 por infrações diversas. Durante a fiscalização, 263 condutores foram submetidos ao teste de alcoolemia e 258 veículos foram fiscalizados, dos quais 57 foram autuados. Nesta edição, a operação foi voltada somente às motocicletas e não houve remoção de carros. A fiscalização do trânsito com operações da Lei Seca é coordenada pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT), por meio do Gabinete de Gestão Integrada (GGI-MT). Nestas duas ações trabalharam equipes do Batalhão de Trânsito (BPMTran), Delegacia de Trânsito (Deletran) da Polícia Judiciária Civil, Departamento Estadual de Trânsito (Detran), Corpo de Bombeiros (CBM-MT), Polícia Penal, Politec, Sistema Socioeducativo, Polícia Rodoviária Federal e Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob).

Operação cumpre 37 mandados contra organização criminosa envolvida em diversos crimes em Nova Mutum

A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Nova Mutum (Derf-NM), deflagrou, na manhã desta quarta-feira (13), a Operação Ponto Final. O foco da ação é cumprir 37 ordens judiciais contra uma organização criminosa envolvida em crimes de tráfico de drogas, comércio de armas e homicídios tentados e consumados no município. Entre as ordens judiciais cumpridas, estão 17 mandados de busca e apreensão domiciliar e 20 mandados de prisão preventiva. Até o momento, foram cumpridos 16 mandados de prisão e outras seis pessoas foram presas em situação de flagrante. Os alvos estão ligados a uma das organizações criminosas que tem promovido a prática destes crimes na cidade de Nova Mutum. As investigações conduzidas pela Derf de Nova Mutum levaram ao esclarecimento de quatro homicídios qualificados consumados, quatro tentativas de homicídios qualificados, além da elucidação de como o tráfico de entorpecentes vinha sendo realizado, de quem integra a organização criminosa e do comércio de armas de fogo. Os trabalhos resultaram na conclusão de 11 inquéritos policiais e indiciamento de inúmeras pessoas. Entre elas, estão lideranças que residem nas cidades de Cuiabá e Várzea Grande, de onde vêm as ordens para a prática dos delitos. Na região metropolitana, uma das equipes da Derf-NM, coordenada pelo delegado Guilherme Pompeo Pimenta Negri, realizou buscas em seis endereços, além de dar cumprimento de mandados de prisões. O trabalho contou com apoio da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) e da Gerência de Operações Especiais (GOE). Na cidade de Nova Mutum, outra equipe da Derf-NM, coordenada pelo delegado Rodrigo Rufato, deu cumprimento a 11 mandados de busca e apreensão domiciliares, com apoio das Delegacias de Polícia de Nova Mutum, Seção Especializada de Defesa da Mulher de Nova Mutum, Delegacia Regional de Nova Mutum, além das Delegacias de Tapurah, de Lucas do Rio Verde, de Arenápolis, de Nortelândia, de São José do Rio Claro e de Diamantino. Durante as buscas, foram apreendidas cinco armas de fogo (dentre revólveres e pistolas de diversos calibres), além de diversas porções de entorpecentes, entre maconha e cocaína. Contra o principal alvo, líder da organização criminosa, foram cumpridos nove mandados de prisões preventivas pelos crimes de comércio ilegal de armas de fogo, tráfico de entorpecentes, quatro tentativas de homicídios qualificados e três homicídios qualificados consumados, além de sua prisão em flagrante pelos crimes de tráfico de entorpecentes e posse ilegal de arma de fogo. As equipes também contaram com o auxílio de profissionais da Diretoria de Inteligência e do Núcleo de inteligência de Nova Mutum. Ponto Final O nome da operação é uma alusão à interrupção das atividades da organização criminosa em Nova Mutum.

Polícia indicia dez pessoas por esquema criminoso para fraudar energia elétrica em empresas e residências

A Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Rondonópolis concluiu, nesta semana o inquérito sobre a Operação Cattus, contra uma associação criminosa formada para fraudar e adulterar medidores de energia elétrica, e indiciou 10 pessoas pelos crimes de estelionato, receptação, furto e associação criminosa. A investigação reuniu provas e identificou os responsáveis pela operacionalização da fraude, apontando que quatro pessoas se juntaram para adulterar medidores e furtar energia elétrica beneficiando pessoas físicas e empresas. Entre os beneficiários da fraude estava uma rede de lojas de produção e venda de salgados em Rondonópolis, que usou dos mecanismos fornecidos pela associação criminosa.  A primeira fase da Operação Cattus foi realizada pela Derf de Rondonópolis em 2022. Uma empresa de salgados, com diversas lojas na cidade, foi alvo de investigação por furto de energia elétrica. Em junho de 2021, a concessionária de energia realizou inspeção administrativa simultânea nas 15 unidades da rede e foram constatadas fraudes em todas as lojas, como o desligamento controlado do medidor por equipamento eletrônico, de maneira que o medidor de energia não contabilizasse o consumo. A estimativa de prejuízo à época foi de R$ 116.839,82. A empresa, de propriedade de três dos indiciados por estelionato, foi beneficiária de fraude operada por um dos investigados, que vendia o equipamento eletrônico responsável pela adulteração dos medidores de energia para o furto de energia elétrica. As diligências apontaram que J.F.D.J., junto com outros quatro comparsas, se juntaram para fazer a adulteração de medidores de energia elétrica em Rondonópolis. E para isso, contaram com apoio e participação de funcionários de empresas terceirizadas que prestavam serviços à concessionária de distribuição de energia elétrica do Estado. De acordo com a concessionária, apenas em 2023, a empresa registrou uma perda de 728 mil gigawatts em decorrência de fraudes e furtos de energia, o que corresponde a 14% de perdas não técnicas. Como operava a fraude O inquérito policial apontou que três dos indiciados eram sócios em empresa de prestação de serviços elétricos, sendo responsáveis pela adulteração dos medidores e instalação nas residências de pessoas interessadas na utilização do mecanismo fraudado. Outro indiciado ficava responsável pela arregimentação de clientes interessados na fraude e fornecimento de software para fazer a adulteração de medidores.  Um investigado, que trabalhava como terceirizado da concessionária de energia, fazia a venda dos lacres de segurança e a troca de medidores. Ele também fornecia material como uniformes, botinas e lacres com a identificação da concessionária. Esses materiais eram usados pelos executores das fraudes para se passarem por funcionários da concessionária e não chamar a atenção no momento da instalação dos medidores adulterados. Além da adulteração dos medidores, os indiciados ainda explicavam como a pessoa interessada deveria proceder. J.F.D.J. orientava o interessado na fraude a ligar na concessionária e solicitar um pedido aleatório. Com o protocolo do pedido, ele fazia contato com outro participante do esquema, que acionava um funcionário da concessionária em Cuiabá, para gerar a ordem de serviço de troca do medidor compatível com o processo de adulteração. A cada medidor trocado, ele recebia R$ 300,00. Em outra frente criminosa, um dos indiciados simulava fiscalizações da concessionária, forçando os clientes da concessionária que usavam medidores fraudados a pagar valores para não serem autuados. Além da empresa de salgados e de residências, a investigação identificou ainda um lava jato que se beneficiou do esquema criminoso de fraude de energia.  Informações reunidas no inquérito mostraram que em fevereiro de 2022, dois investigados fizeram uma tratativa sobre o dono de um lava jato que estava interessado em fraudar o medidor de energia do seu estabelecimento. A indicação do estabelecimento foi feita por outra pessoa que já tinha se beneficiado da adulteração. O responsável pelo esquema explicou ao ‘cliente’ a melhor forma de adulteração, que era técnica conhecida como “bastão”, em que o equipamento adulterador é posicionado na frente do medidor e a fraude é feita pela alteração de campo magnético, que desliga o aparelho e consequentemente não registra o consumo de energia.

Operação ‘Raio Limpo’ na PCE suspende atendimentos externo nesta segunda

A Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) deflagrou, na manhã desta segunda-feira (11), a quarta fase da operação integrada “Raio Limpo” na Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá. Em função da intervenção, os atendimentos de público externo da unidade estão suspensos na data de hoje. A força-tarefa, coordenada pela Secretaria Adjunta de Administração Penitenciária (SAAP), conta com 100 servidores das Polícias Penal, Civil, Militar, Politec e Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer), além do apoio da Adjunta de Integração Operacional. A operação visa a retirada de materiais ilícitos nas instalações da unidade. Mais informações serão repassadas ao final da ação. 

Operação da PF combate esquema de compra de votos de indígenas em MT

A Polícia Federal e a Promotoria Eleitoral de Brasnorte deflagraram nesta sexta-feira (8/11), em Brasnorte/MT, a Operação Transporte Limpo, com o objetivo de investigar suspeitas de captação ilícita de sufrágio, transporte irregular de eleitores e abuso de poder econômico por meio do aliciamento de indígenas eleitores da etnia Enawene Nawe. A operação busca desmantelar um esquema que teria levado indígenas a transferirem seus títulos eleitorais para Brasnorte, com o intuito de votarem em determinados candidatos a vereador e a prefeito. As autoridades ainda investigam a tentativa de transporte em massa desses eleitores até o local de votação. As diligências procuram evidências que comprovem as irregularidades na mobilização de eleitores indígenas em benefício de candidatos locais. Dois servidores da Prefeitura de Brasnorte estariam supostamente envolvidos no esquema, que incluía o fretamento de dois ônibus para transportar eleitores indígenas ao município durante o período eleitoral. A ação visava garantir o comparecimento dos indígenas na votação, beneficiando, assim, candidatos específicos. A Operação Transporte Limpo, cujo nome faz alusão à prática de aliciamento através de transporte gratuito para o local de votação, visa desarticular essa estratégia, que buscava obter votos de maneira indevida e comprometer a integridade do processo eleitoral em Brasnorte. A PF e a Promotoria Eleitoral seguirão investigando para assegurar que o pleito eleitoral se mantenha transparente e livre de interferências ilegais. Veja vídeo:      

Operação Lei Seca prende três, remove 59 motos e identifica motociclista com R$ 32 mil em multas

A 44ª edição da Operação Lei Seca, realizada na noite desta quarta-feira (6) na ponte Sérgio Motta, no bairro Alameda, em Várzea Grande, resultou na prisão de três pessoas e na remoção de 59 motocicletas. As abordagens foram voltadas aos motociclistas. Durante a fiscalização, os agentes identificaram uma moto Biz com licenciamento atrasado e R$ 32 mil em multas acumuladas, sendo que a maioria por excesso de velocidade e avanço de sinal vermelho. Entre os três detidos, um foi preso por crime de receptação. O segundo tentou fugir do bloqueio ao perceber o ponto de abordagem, mas foi capturado por policiais militares, que também apreenderam um simulacro de arma de fogo em sua posse. Outro condutor foi detido por embriaguez e, além disso, foi autuado por não possuir Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e por estar em posse de drogas. Na ocasião, foram realizados 234 testes de alcoolemia, fiscalizados 234 motocicletas, dos quais 59 foram removidos. O relatório da operação também apontou para confecção de 137 autos de infração de trânsito, sendo 39 por condução de veículo sem licenciamento, 30 por dirigir sem CNH, três por conduzir sob efeito de álcool, três por recusa ao teste de alcoolemia e 19 por infrações diversas. A Operação Lei Seca é coordenada pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT), por meio do Gabinete de Gestão Integrada (GGI), e conta com a participação de equipes do Batalhão de Trânsito (BPMTran), Delegacia de Trânsito (Deletran) da Polícia Judiciária Civil, Departamento Estadual de Trânsito (Detran), Guarda Municipal, Corpo de Bombeiros (CBM-MT), Polícia Penal, Sistema Socioeducativo e Politec.

Operação cumpre mandados contra criminoso que comandava envio de armas e drogas para a Bahia

Equipes das Forças Integradas de Combate ao Crime Organizado (Ficco) dos estados de Mato Grosso e da Bahia cumpriram, na manhã desta quarta-feira (6), em Cuiabá, mandados de busca e apreensão e de prisão preventiva contra criminosos de uma facção baiana que estavam foragidos na capital mato-grossense. Os mandados, cumpridos com o apoio do Batalhão de Operações Especiais da PM, foram expedidos pelo Núcleo de Inquéritos Policiais de Cuiabá. O principal alvo da Operação Nexus foi preso em uma residência no bairro Coophema, em Cuiabá. Os outros mandados de buscas foram cumpridos no bairro Nova Esperança, também na capital. De acordo com as investigações, a partir de Cuiabá, os criminosos comandavam o envio de armas e drogas para abastecer a facção que atua no estado da Bahia. Um deles, Djavan Santos Conceição, conhecido como ‘Malhado’ ou ‘Ed City’ está entre os mais procurados na Bahia como o “Rei de Copas” no Baralho do Crime, projeto criado em 2008 pela Secretaria de Segurança Pública do estado nordestino para divulgação de criminosos foragidos daquele estado. Os alvos da Operação Nexus são investigados por crimes como tráfico de drogas e homicídios praticados contra integrantes de uma facção rival, inclusive duas chacinas na cidade de Lauro de Freitas, região metropolitana de Salvador, além de roubos a caixas eletrônicos. Também há a suspeita de envolvimento na execução de policiais baianos que atuavam no combate ao crime organizado nas cidades de Lauro de Freitas e Camaçari, ambas na Bahia. A FICCO-MT é uma força integrada composta pela Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Civil e Polícia Militar e tem por objetivo a atuação conjunta no combate ao crime organizado no Estado do Mato Grosso.

Casal desaparecido há dois meses é encontrado enterrado dentro de cova rasa

Os corpos de Mirta de Lima, de 34 anos, e Jeferson Laurindo, de 28 anos, que estavam desaparecidos desde 01 de setembro, foram encontrados enterrados em um matagal na zona rural de Brasnorte (588 km de Cuiabá), na tarde desta segunda-feira (04). A Polícia recebeu uma denúncia anônima e, durante buscas na região, encontrou um local onde a terra cedeu devido às chuvas. As equipes começaram a escavar o local e logo perceberam o mau cheiro. Pouco depois, encontraram parte de um dos corpos. A motivação do crime ainda está sendo investigada, mas há indícios de que o casal possa ter sido vítima de uma disputa ou retaliação ligada às atividades do grupo criminoso. O local foi isolado e a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) acionada para recolher os corpos e levá-los até o Instituto Médico Legal (IML). O caso é investigado.