Cuiabá enfrenta o Grêmio neste sábado pela 22ª rodada do Campeonato Brasileiro

O Cuiabá entra em campo para enfrentar o Grêmio na Arena Pantanal, em Cuiabá nesta sábado (10), às 18h (MT), em partida válida pela 22ª rodada do Campeonato Brasileiro. O Dourado busca somar pontos importantes em um confronto direto contra a parte de baixo da tabela. Atualmente, o clube auriverde soma 17 pontos, enquanto o adversário gaúcho tem 21. A delegação do Cuiabá encerrou a preparação para o confronto na tarde desta sexta-feira (09), no CT Manoel Dresch. Sob o comando do técnico Petit e comissão, o time realizou um treino tático visando ajustar os últimos detalhes para a partida. Para o jogo contra o Grêmio, o técnico não poderá contar com o lateral-esquerdo Ramon, suspenso após receber o terceiro cartão amarelo. Os ingressos para a partida já estão disponíveis a partir de R$ 10 e podem ser adquiridos exclusivamente através do aplicativo e site da Facepass. O cadastro na plataforma e a compra das entradas são realizados de maneira segura, rápida e prática. Vale lembrar que o acesso à Arena Pantanal é feito somente com reconhecimento facial pelo Facepass. A partida será transmitida pelo Premiere e Sportv. Arbitragem Árbitro: Bruno Pereira Vasconcelos  (BA) Assistente 1: Luanderson Lima Dos Santos  (BA) Assistente 2: Alessandro Alvaro Rocha de Matos  (BA) Quarto Árbitro: Emerson Souza Silva (BA) VAR: Rafael Traci (SC) Pendurados: Guilherme Madruga, Alan Empereur, Fernando Sobral, Walter e Derik Lacerda Suspenso: Ramon

Cuiabá vai distribuir cerca de 5 mil ingressos gratuitos por jogo para crianças até o final do Brasileirão

O Cuiabá, em parceria com a Secretaria de Estado de Educação (Seduc), irá disponibilizar 5 mil ingressos gratuitos em todos os jogos da equipe na Arena Pantanal para os alunos das escolas estaduais da capital mato-grossense e de Várzea Grande. A ativação começa neste sábado (10), na partida diante do Grêmio, às 18h, válida pela 22ª rodada do Brasileirão. Para garantir o ingresso, os alunos devem procurar o gestor da escola em que estudam, que será responsável por liberar a entrada por meio do aplicativo Facepass. O cadastro na plataforma é feito de maneira segura e prática. O acesso à Arena Pantanal é feito somente com reconhecimento facial. A iniciativa tem como objetivo fomentar o esporte na região e proporcionar a experiência de assistir a uma partida do Dourado na Arena Pantanal, um dos estádios da Copa do Mundo de 2014 e que recebeu a Seleção Brasileira no ano passado. O Dourado visa reforçar seu compromisso social com a sociedade mato-grossense. “Queremos estar presentes na vida da nossa comunidade, promovendo a paixão pelo futebol e criando oportunidades de inclusão para todos. O Cuiabá é de todos os mato-grossenses e estamos aqui para fortalecer essa ligação, inspirando as próximas gerações através do esporte”, afirma Cristiano Dresch, presidente do Dourado. O Secretário de Educação de Mato Grosso, Alan Porto, elogiou a atitude do clube auriverde e destacou o objetivo: “Nosso objetivo com essa iniciativa é proporcionar aos nossos estudantes um momento cultural, fazendo assim crescer o desejo pelo esporte e, sem dúvidas, torcer pelo nosso Dourado”. Além disso, o Cuiabá, em parceria com a Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc-MT), continua a promover o projeto iniciado na temporada passada que leva crianças autistas e seus familiares à Arena Pantanal. A iniciativa, que faz parte dos programas SER Família Inclusivo e SER Família Sensorial, oferece a oportunidade de assistir aos jogos do Dourado em um camarote exclusivo na Arena Pantanal durante toda a temporada do Campeonato Brasileiro. Para participar, é necessário possuir a Carteira de Identificação do Autista, emitida pela Setasc por meio do aplicativo MT Cidadão.

Brasil perde para os EUA e disputará bronze no vôlei feminino

O vôlei feminino do Brasil perdeu a chance de disputar a medalha de ouro, ao perder por 3 sets a 2 para os Estados Unidos em partida disputada nesta quinta-feira (8) na Arena Paris Sul, dentro das Olimpíadas  2024. Com o resultado, as brasileiras disputarão a medalha de bronze no sábado (10) contra o perdedor da outra semifinal entre Itália e Turquia. Até o jogo de hoje contra os EUA, o Brasil não havia perdido nenhum set durante os Jogos Olímpicos de Paris 2024, vencendo por 3 a 0 as partidas disputadas contra Quênia, Japão, Polônia e República Dominicana. Já as norte-americanas tiveram um início ruim, estreando com derrota para a China, mas vencendo Sérvia, França e Polônia. O primeiro set foi vencido pelas norte-americanas por 25 a 23. O Brasil empatou vencendo o segundo set por 25 a 18. Na sequência, os EUA fizeram 25 a 15; e o Brasil venceu o quarto set por 25 a 23, levando a partida para o tie break, vencido pelos EUA por 15 a 11. Primeiro set O primeiro set foi marcado pela grande vantagem inicial obtida pelas norte-americanas que, com bloqueios eficientes e aproveitando erros de defesa do Brasil, abriram o placar em 5×0. A ponteira Gabi, esperança de pontos para o Brasil, não começou bem o jogo do ponto de vista ofensivo, ainda que estivesse cumprindo bem seu papel com relação ao posicionamento defensivo do Brasil. Seu primeiro ponto só foi acontecer quando o placar já estava em 22 a 22. A recuperação da equipe brasileira teve início antes, quando a oposta Tainara consegue, após o primeiro rali da partida, fazer o quinto ponto do Brasil, deixando o placar em 8 a 6. Na sequência, o bloqueio brasileiro, desta vez com Carol, mostrou eficiência, fazendo o sétimo ponto, possibilitando ao Brasil voltar ao jogo. A partida se manteve equilibrada, com o placar chegando a 12 a 12. Com um bloqueio de Carol, o Brasil conseguiu ficar pela primeira vez à frente no jogo, quando o placar marcava 16 a 15. Em outro bloqueio, a diferença aumentou para 17 a 15 – momento em que o técnico norte-americano Kiraly pediu seu primeiro tempo técnico. Com erro no saque da ponteira Plummer e um bloqueio de Thaíssa, o Brasil consegue, pela primeira vez, abrir três pontos de vantagem, chegando a 19 a 16. Até então, a equipe brasileira contabilizou sete pontos de bloqueio, mas, na sequência, cometeu uma série de erros de ataque e de defesa que possibilitaram, aos EUA, empatar novamente a partida -19 a 19 – levando o técnico brasileiro, José Roberto, a pedir tempo. Ainda sentindo a pressão, o time brasileiro deixou os EUA abrirem o placar para 21 a 19, mas retornaram ao empate em 21 a 21, com um ace de Roberta; e em 23 a 23, em contra ataque brasileiro que finalizou com um ponto da ponteira Rosamaria, evitando set point para os EUA. Na sequência, a ponteira Plummer chama a responsabilidade e faz dois pontos para fechar o set em 25 a 23. Foi o primeiro set perdido pelo Brasil, desde a estreia nos jogos de Paris. Segundo set Duas jogadoras brasileiras começaram a despontar durante o segundo set: as ponteiras Ana Cristina e Gabi. Gabi passou a ser mais acionada após um primeiro set em que atuava de forma mais defensiva. Do ponto de vista estratégico, o Brasil passou a mirar seus saques na atacante norte-americana Plummer, que, com seus dois metros de altura, teve muito sucesso nos ataques, mas apresentava falhas do ponto de vista defensivo, cometendo erros de recepção. Ao forçar saques de Plummer, o Brasil conseguiu dificultar o passe da equipe dos EUA, ao mesmo tempo em que dificultava as subidas dela ao ataque. Mais acionada, Gabi conseguiu fazer três pontos seguidos, deixando o Brasil em vantagem: 6×3. Em jogada rápida, Thaísa fez o oitavo ponto brasileiro, deixando o placar em 8 a 6, mas os EUA empataram graças a uma bola colocada no centro da quadra do Brasil. A partir deste ponto, Ana Cristina passou a ser mais acionada, retomando a vantagem para o Brasil – 10×8 – ampliada na sequência com um bloqueio duplo de Rosamaria e Carol. Ao fazer seu quarto ponto de contra-ataque no set, a vantagem brasileira passou para 13×8. Gabi novamente fez uma boa sequência de pontos e, depois, com um ace da Carol, o placar chega a 18×12. Depois, com uma sequência de pontos de Ana Cristina, o Brasil fez 21×15, sendo a atleta a maior pontuadora do jogo, com 14 pontos. O Brasil chegou ao set point com, em jogada central, fazendo 24×18, para fechar em 25×18 o set, empatando a partida em 1 set a 1. A maior pontuadora, com 11 pontos, foi Ana Cristina. O Brasil terminou o set mostrando o bom nível apresentado nas partidas anteriores. Terceiro set O time brasileiro iniciou o terceiro set mantendo a estratégia de sacar na atacante Plummer, na tentativa de provocar erros na defesa dos EUA. A jogadora, no entanto, voltou mais atenta e conseguiu fazer os dois primeiros pontos do set, deixando o placar em 2×1. A estratégia foio mantida por Ana Cristina, sacando na ponteira, mas coube a Drews colocar os Estados Unidos vantagem: 3×2. A oposta passou a ser a alternativa dos EUA nas situações em que ficava inviável o ataque de Plummer. O Brasil voltou a apresentar erros de recepção, deixando o time norte-americano abrir para 6×3, ampliando para 7×3 após bloqueio diante de tentativa de ataque de Gabi. O técnico Zé Roberto, então, pediu tempo técnico, mas a estratégia não deu certo e, deixando Plummer livre, os EUA cravam uma cortada e ampliam a vantagem para 12×6 e, depois, para 15×8 com um bloqueio duplo sobre Gabi; e para 20×13 com erro de saque da líbero brasileira Natinha. Novamente bloqueada, Gabi deixou a equipe norte-americana chegar ao 23º ponto, e o set fecha em 25×15. O EUA vencia mais um set jogando mais solto, deixando a partida em 2×1, demonstrando melhora em fundamentos como bloqueio. Já o Brasil apresentou instabilidade. Dali em diante, passou a jogar com a obrigação de virar a partida para manter viva a chance de obter a medalha de ouro. Quarto set No quarto set,

Atleta mato-grossense avança às finais do salto triplo e vai em busca da medalha em Paris

O atleta mato-grossense, Almir Júnior,  se classificou para as finais do salto triplo nas olimpíadas de Paris. Nesta quarta-feira (7), ele ficou em quinto nas eliminatórias e garantiu a vaga na finalíssima após saltar 17,06m, no Stade de France. Almir, agora  se prepara para a finalíssima, marcada para esta sexta-feira (9), às 15h (de Brasília), contra outros 12 saltadores. Com a marca Almir ficou em quinto nas eliminatórias, atrás de Pedro Pichardo (Portugal), com 17,44m, Jordan Díaz (Espanha), 17,24m, Salif Mane (EUA), 17,16m e Hugues Fabrice Zango (Burquina Fasso), com 17,16m. Campeão panamericano em 2023, Almir avançou com um salto após queimar os outros dois a que tinha direito. “Fiquei a poucos centímetros da marca de qualificação direta, que era uma coisa que eu buscava. Tira, sem dúvidas, um peso das costas, porque a gente sabe que uma classificatória olímpica não é qualquer coisa, são os melhores do mundo, e a gente precisa acertar em três saltos. Eu vim muito focado para isso. Estava tranquilo. Trabalhei muito para este momento. Chego completamente diferente da última Olimpíada. Foi legal conseguir executar isso com uma certa tranquilidade e poder me preparar para a final, que é o que importa”, disse Almir em entrevista à TV Globo.

Cuiabá abre venda de ingressos para confronto contra o Grêmio; ingressos a partir de R$ 10

O Cuiabá iniciou nesta segunda-feira a venda de ingressos para a partida contra o Grêmio, no sábado (10), às 18h (de MT), na Arena Pantanal, válida pela 22ª rodada do Campeonato Brasileiro. os ingressos podem ser adquiridos pelo aplicativo ou site da Facepass (clique aqui para acessar) Os preços seguem a partir de R$ 10 para a torcida auriverde. Os gremistas devem desembolsar R$ 75 (meia) e R$ 150 (inteira) no setor visitante. A venda é feita exclusivamente pelo app ou site do Facepass, bem como o acesso ao estádio via reconhecimento facial. O Cuiabá vem de três derrotas consecutivas no Brasileirão e caiu para a penúltima posição, em 19º, com 17 pontos, a quatro do Internacional, primeiro time fora da zona de rebaixamento – o Dourado tem dois jogos a menos em relação à maioria dos adversários. Na Arena Pantanal, a equipe mato-grossense não vence há seis partidas, entre Série A e Copa Sul-Americana. Ingressos de Cuiabá x Grêmio Sul Inferior: R$ 20 (inteira) | R$ 10 (meia) Leste Inferior: R$ 50 (inteira) | R$ 25 (meia) Oeste Inferior: R$ 300 (inteira) | R$ 150 (meia) Camarote Dourado: R$ 600 (inteira) | R$ 510 (meia) Norte Superior (visitante): R$ 150 (inteira) | R$ 75 (meia)    

Atlético-MG fecha acordo com Cuiabá e leva Deyverson

O atacante Deyverson é aguardado em Belo Horizonte para acertar os últimos detalhes do acordo com o Atlético Mineiro. O clube fez uma proposta de compra de R$ 4,5 milhões. Ela foi aceita pelo Dourado. O vínculo será até o fim de 2025. A ideia do Galo é registrar o jogador a tempo de estrear no clássico contra o Cruzeiro, sábado (10) no Mineirão. Por não ter jogado sete partidas com a camisa do Cuiabá na Série A, ele pode defender o Galo no campeonato. No negócio, o atacante Alan Kardec ficou próximo de ser emprestado para o Cuiabá. Contudo, as conversas não andaram, e ele permanece no Atlético. O Atlético tratava o elenco fechado para 2024 após a chegada do volante Fausto Vera. Isso mudou com a lesão de Hulk, que deve ficar fora por, pelo menos, 30 dias. Deyverson estava relacionado para encarar o Vitória neste sábado, pelo Brasileiro. Porém, alegou um desconforto muscular e foi cortado de última hora. O atacante está no Cuiabá desde 2022. Nesta temporada, esteve em campo em 22 partidas: marcou dez gols e anotou sete assistências. Em 2024, ele viveu instabilidade no Cuiabá e sempre deixou claro o desejo de ser negociado. Deyverson chegou a ser afastado pelo clube, mas foi reintegrado no início de junho. No Atlético, ele vai brigar por posição com Hulk e Eduardo Vargas.

Rebeca ganha ouro e vira maior medalhista da história do Brasil

A despedida de Rebeca Andrade da Olimpíada de Paris não poderia ser melhor. Nesta segunda-feira (5), a paulista conquistou a medalha de ouro na prova de solo, alcançando seu quarto pódio na capital francesa. Foi a sexta medalha olímpica dela, que se isolou como atleta brasileira mais laureada na história do evento, superando os velejadores Robert Scheidt e Torben Grael, com quem a ginasta estava empatada. Rebeca obteve 14.166 de nota em sua exibição, superando a favorita Simone Biles. A estadunidense – que, mais cedo, ficou fora do pódio da trave, assim como a brasileira – alcançou 14.133, sofrendo duas penalidades por pisar fora do tablado de competição. Mesmo assim, conseguiu a medalha de prata. O pódio foi completado por Jordan Chiles, também dos Estados Unidos, com 13.766. A brasileira foi a segunda a se apresentar, ao som de uma combinação das músicas “End of Time”, de Beyonce, e “Movimento da Sanfoninha”, de Anitta. Ela recebeu 8.266 pela execução da série e mais 5.900 da nota de dificuldade das acrobacias. A comissão técnica pediu revisão desta última nota, sem sucesso. A pontuação total (14.166) de Rebeca foi melhor que as do individual geral (14.033) e da classificatória (13.900), mas inferior ao que atingiu na disputa por equipes (14.200). As atenções, então, voltaram-se para Biles. Ela realizou a série mais complexa da final, com 6.900 de nota de dificuldade. No entanto, em duas acrobacias, pisou com os dois pés fora do tablado, o que diminuiu a nota de execução (7.833) e causou uma penalidade de 0.6. Rebeca ainda teve de aguardar as apresentações da romena Sabrina Maneca-Voinea e de Jordan Chiles para comemorar, emocionada, a vitória no solo. Este foi o primeiro ouro de Rebeca em Paris. Ela já havia conquistado a prata no individual geral e no salto, além do bronze por equipes. Das finais que disputou, a brasileira não foi ao pódio somente na trave, ficando na quarta posição.

Judoca Beatriz Souza conquista o primeiro ouro brasileiro em Paris

O esporte brasileiro conquistou a primeira medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, com a vitória de Beatriz Souza sobre a israelense Raz Hershko na final da categoria +78kg feminino. A vitória foi desenhada logo nos primeiros 30 segundos de luta, quando a brasileira conseguiu um wazari ao derrubar a israelense, em meio a uma tentativa de aplicar um o-soto-gari – varrida por fora da perna da adversária, empurrando-a contra o pé. Com a queda da israelense, a brasileira abriu a pontuação. Com duas advertências por falta de iniciativa, o combate continuou com a israelense quase aplicando um golpe que poderia igualar o placar, mas Beatriz soube se desvencilhar, evitando tocar o solo com sua lateral ou as costas. A brasileira, então, se manteve concentrada, administrando a vantagem, com a israelense já demonstrando cansaço. A vitória colocou o Brasil na 18ª posição no quadro geral, com uma medalha de ouro, três de prata e três de bronze.

Brasil vence Japão por 3 a 0 no vôlei feminino

O Brasil venceu o Japão no vôlei feminino por 3 sets a 0, pela segunda rodada do Grupo B nos Jogos Olímpicos de Paris, com parciais de 25 a 20; 25 a 17 e 25 a 18. O destaque da partida foi a ponteira Gabi, que marcou 17 pontos. Com a vitória, a equipe brasileira garantiu antecipadamente vaga nas quartas-de-final. O Brasil volta às quadras no domingo (4) para enfrentar a Polônia. Em quadra, a expectativa era de grandes ralis, graças à escola japonesa, caracterizada por uma defesa bastante eficiente. No entanto, com exceção do início do primeiro set, a partida foi tranquila, com o Brasil se mantendo sempre à frente no placar. A boa qualidade da defesa japonesa se confirmou no início da partida, deixando o set bastante disputado, sem grandes variações nas diferenças de pontos do placar. O set começou equilibrado, sem que uma equipe conseguisse abrir distância maior do que dois pontos, até que a levantadora Roberta conseguiu, em um ace, abrir três pontos de vantagem, deixando o placar em 19 a 16 para o Brasil. A diferença de pontuação se manteve entre dois e três pontos até o set point, quando passou a quatro pontos, ficando o placar em 24 a 20 em favor do Brasil. O set foi então fechado, com um ponto de bloqueio, em 25 a 20. Segundo set O segundo set mostrou um Brasil mais adaptado ao esquema de jogo japonês, o que possibilitou um volume de jogo mais intenso e distribuído, a ponto de o Brasil abrir rapidamente uma vantagem de 9 a 4. O ataque brasileiro conseguiu ser mais eficiente, no embate contra a defesa japonesa que, em um erro de movimentação, fez o placar chegar a 12 a 7 em favor do Brasil. O Brasil conseguiu manter o ritmo e, em um erro de saque do Japão, a diferença no placar chegou a seis pontos, com o Brasil vencendo parcialmente o set por 17 a 11. Insatisfeito com a atuação da arbitragem, após erro ao não marcar toque na rede da jogadora japonesa Koga, o técnico brasileiro Zé Roberto Guimarães recebeu cartão vermelho como advertência. No vôlei, o cartão vermelho resulta em ponto para o time adversário, mas o técnico pode continuar no banco, orientando sua equipe. O Brasil tem novo set point após se recuperar de um erro de recepção e pontuar com um ataque da ponteira Gabi. Na sequência, o Japão errou na recepção do saque da levantadora Roberta, permitindo que o Brasil vencesse também o segundo set, por 25 a 17. Foi um set mais tranquilo do que o primeiro. O Brasil soube superar a boa defesa japonesa, executando seus ataques de forma eficiente. Terceiro set No terceiro set, a partida voltou a ficar mais equilibrada, sem que o Japão conseguisse ficar à frente no placar. A vantagem brasileira chegou a cinco pontos, após um ace da central Carol que deixou o placar em 15 a 10. O bloqueio brasileiro, com as centrais Thaísa e Carol, fez a diferença ampliando a vantagem já na reta final do set, quando o Brasil chegou a 20 pontos. Dali em diante, bastou às brasileiras manter o ritmo e aproveitar os erros cometidos pelas japonesas, que em curto espaço de tempo errou dois saques. A partida então é encerrada após cortada na diagonal da atacante Tainara, fechando o terceiro e último set com o placar de 25 a 18. A vitória por 3 a 0 contra as japonesas deixou o Brasil na primeira posição do grupo, garantindo vaga para as quartas de final. Na primeira rodada, o Brasil venceu o Quênia também por 3 a 0 (25 a 14; 25 a 13; 25 a 12).

Olimpíadas de Paris 2024: Bia Ferreira vai às semis e garante segunda medalha

Beatriz Ferreira marcou seu nome na história do esporte brasileiro mais uma vez nesta quarta-feira. A peso-leve (até 60kg) baiana se tornou a primeira atleta de boxe do país a conquistar duas medalhas olímpicas ao vencer a holandesa Chelsey Heijnen por decisão unânime (5-0) e avançar às semifinais nas Olimpíadas de Paris 2024. Como não há repescagem, nem disputa de terceiro lugar na modalidade, todos os semifinalistas têm garantidos, no mínimo, a medalha de bronze. O objetivo de Bia, no entanto, é fazer ainda mais história e se tornar a primeira campeã profissional de boxe (é dona do cinturão da Federação Internacional de Boxe) a se sagrar também medalha de ouro olímpica. Para isso, ela terá que superar sua algoz de Tóquio 2020, a irlandesa Kelllie Harrington, na semifinal, no próximo sábado às 17h08 (horário de Brasília). Bia já marcou o rosto de Heijnen com um jab assim que foi autorizada ao combate. A holandesa levava vantagem na envergadura, mas a brasileira mostrava uma esquiva muito eficiente e contragolpeava com potência. Ela conectou com mais de um cruzado de direita limpo no rosto de Heijnen, que abusou do clinche para tentar cansar a baiana. Os juízes pontuaram o primeiro assalto de forma unânime para Ferreira. A brasileira abriu o segundo assalto com mais um direto de direita certeiro. Heijnen ia para cima muito aberta e mais uma vez tentava conter a bicampeã mundial amadora no clinche. Entretanto, Bia respondia com bons ganchos no corpo. Heijnen até acertou alguns diretos, mas a baiana respondeu com jabs e cruzados potentes no contragolpe. Mais uma vez, todos os juízes apontaram vitória brasileira no assalto. Heijnen precisava do nocaute no último assalto, mas Bia não parou de atacar. Ela não recuou e esteve atenta para as tentativas da holandesa de agarrá-la e transformar a luta numa briga. A baiana esquivava bem e contragolpeava com duros cruzados. Heijnen diminuiu o ritmo no minuto final e a brasileira, com a vitória no bolso, ficou confortável para apenas contragolpear. Mais um assalto para a conta, vaga nas semifinais no bolso e dancinha de comemoração.