Mixto anuncia contratação de goleiro para restante do Mato-grossense

O Mixto contratou o goleiro Lúcio, ex-Goiânia, para a sequência do Campeonato Mato-grossense. A diretoria corre com a documentação para ele estar apto para enfrentar o Nova Mutum, nesta quinta-feira, 19 horas, na Arena Pantanal. Com 32 anos, Lúcio fez a base na Portuguesa e tem passagens pelo Caxias, Inter de Santa Maria, Rio Preto e outros clubes. Nesta temporada, Lúcio estava defendendo o Goiânia. Atuou em cinco partidas do Campeonato Goiano. O Mixto é lanterna do Estadual com quatro derrotas em quatro jogos. Redação Só Notícias (foto: assessoria)

Dom Bosco vence o Luverdense e entra no G4 do Mato-grossense

O Dom Bosco acaba de vencer o Luverdense, por 2 a 1, em partida disputada no estádio Dutrinha, em Cuiabá. O jogo foi válido pela abertura da quinta rodada do Campeonato Mato-grossense 2023. Foi a segunda vitória em quatro jogos do Leão da Colina, que resolveu a partida com gols no primeiro tempo. Val Paraíba balançou a rede em duas oportunidades para os donos da casa. Daniego aos 28 minutos da segunda etapa fez o único dos visitantes. Na sexta rodada, o Luverdense recebe o Operário no Passo das Emas, em Lucas do Rio Verde. O jogo será no sábado (11). No domingo (12), o Dom Bosco visita o Sport Sinop no Gigante do Norte. Classificação 1 Cuiabá 12 pontos 2 Operário 8 3 União 8 4 Dom Bosco 7 5 Nova Mutum 6 6 Luverdense 6 7 Cacerense 5 8 Sport Sinop 2 9 Academia 1 10 Mixto 0 Redação Só Notícias (foto: assessoria/Gil Gomes)

Time de vôlei está desaparecido após terremoto na Turquia

Na madrugada desta segunda-feira (6), um terremoto de magnitude 7,8 atingiu a Turquia e a Síria e deixou mais de 2.200 mortos nos dois países e outros milhares feridos. Além do rastro de morte e destruição, são inúmeros os casos de pessoas desaparecidas, e o esporte não passou ileso pela tragédia. O Hatay, time turco de vôlei feminino, tem 14 jogadoras que integram o elenco principal desaparecidas, segundo relatos da imprensa local. De acordo com o governo turco, as buscas já foram iniciadas. Ana Beatriz Correa joga na Turquia, mas defende a camisa do Kuzeyboru. Ela afirma que precisou sair do apartamento em que mora e se abrigar em seu carro até que os tremores passassem, além de se proteger da neve intensa que caía na hora. “Era umas 4h20 da madrugada, acordei e estava tudo balançando. Não entendia muito bem o que estava acontecendo, meio perdida. Quando aconteceu pela segunda vez (tremores), pediram para a gente sair do prédio e ficar dentro dos carros. Depois de uns 40 minutos, mais ou menos, mandaram a gente voltar, falaram que estava tudo bem. Voltei a dormir e, quando acordei, vi que foi de uma intensidade bem forte. Na nossa cidade, a gente sentiu numa escala de 5,8, 6, por aí”, contou a atleta.  “É uma situação que deixou todo mundo muito nervoso. Confesso que na segunda vez deu bastante medo. Mas depois ficou tudo bem, eu estou bem, meu prédio está bem, minha cidade está bem. Mas em outras cidades a situação foi bem grave”, lamentou Ana Beatriz. Gabi Guimarães, capitã da seleção feminina de vôlei do Brasil, é outra que joga na Turquia. A ponteira, que defende o VakıfBank Spor Kulübü, publicou nas redes sociais uma mensagem e mque lamenta a situação do país. “Estamos bem por aqui, mas acompanhando as notícias com muita tristeza”, escreveu. O terremoto deixou um rastro de destruição no país que é referência no vôlei mundial. Inúmeras réplicas foram registradas pelo território desde o terremoto inicial, a última delas de magnitude 7,7. R7 NOTÍCIAS

Diego Alves acerta ida para time do Campeonato Espanhol

Buda Mendes Getty Images

O ex-goleiro do Flamengo, Diego Alves, retorna ao futebol espanhol e é o novo reforço do Celta de Vigo. O arqueiro estava sem clube desde que o contrato com o Rubro-Negro chegou ao fim. Diego Alves chega à Espanha nesta terça-feira para fazer exames médicos e assinar contrato até o fim da temporada 2022/23. No Celta de Vigo, o goleiro de 37 anos irá disputar posição com o veterano argentino Marchesín, ex-Porto, de 34 anos. No Campeonato Espanhol, o novo clube do ex-goleiro do Flamengo está estacionado na 12ª posição, com 23 pontos conquistados, e enfrenta o Atlético de Madrid na próxima rodada. Vale lembrar que o goleiro é um velho conhecido do futebol da Espanha, onde atuou de 2007 até 2016 por time como Almería e Valencia. Pelo Flamengo foram 216 partidas e 11 títulos conquistados como duas Libertadores, dois Campeonatos Brasileiro e uma Copa do Brasil. Além disso, vale destacar que sua última partida oficial foi disputada no dia 12/11 do ano passado. METRÓPOLES

Flamengo x Al Hilal: veja onde assistir, escalações, desfalques e arbitragem

O Flamengo inicia nesta terça-feira a caminhada rumo ao sonho de conquistar o Mundial de Clubes. O clube carioca enfrenta o Al Hilal, da Arábia Saudita, às 16h (de Brasília), no estádio de Tânger, no Marrocos, pela semifinal. Estarão frente a frente os campeões sul-americano e asiático. Os rubro-negros chegam sem desfalques de última hora para o confronto. O clube tenta mais uma vez o título mundial depois da participação em 2019. Seis jogadores que estiveram em campo naquele ano disputarão a edição atual do torneio. A equipe tem o reforço do experiente David Luiz, que também disputou a competição. No Al Hilal, por outro lado, há a ausência muito sentida de Kanno, jogador que comanda o meio de campo da equipe. O substituto é a dúvida que o técnico Ramón Díaz deixou no ar para o dia da partida. O time saudita chega desgastado depois de precisar ir aos pênaltis para passar das quartas de final. Estádio Ibn Batouta, em Tânger — Foto: Reuters O duelo é em partida única, com prorrogação e disputa de pênaltis em caso de persistência do empate. Quem vencer vai encarar Al Ahly, do Egito, ou Real Madrid na grande decisão. O outro lado das semifinais será disputado na quarta-feira, também às 16h (de Brasília), na cidade de Rabat. A finalíssima está marcada para sábado.

Jogadores brigões em Athletico x Coritiba podem pegar até 12 jogos de suspensão; procurador quer ouvir árbitro

O procurador do Tribunal de Justiça Desportiva do Paraná (TJD-PR), Pedro Henrique Val Feitosa, pretende fazer as denúncias da briga entre jogadores no gramado da Arena da Baixada até o final deste semana. A confusão aconteceu no empate em 1 a 1 entre Athletico e Coritiba, pela sétima rodada do Campeonato Paranaense. O árbitro Jose Mendonça da Silva Junior fez nove expulsões (cinco atleticanos e quatro alviverdes): zagueiros Pedro Henrique e Thiago Heleno, o lateral Pedrinho, o volante Christian e o meia-atacante David Terans, do Furacão. Já do Coxa foram o técnico António Oliveira, o zagueiro Marcio Silva e os atacantes Alef Manga e Fabrício Daniel Em contato com o ge, Feitosa afirmou que os atletas serão denunciados no artigo 254-A, do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), e podem pegar de quatro até 12 jogos de suspensão. Depois da denúncia, eles serão julgados por três comissões disciplinares, que cabem recursos ao Pleno e ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). – Ele expulsa oito jogadores, mas tem mais que participam. Estamos analisando com calma para não cometer injustiça e punir todos os envolvidos. Fazemos um exame da conduta de cada e imagino que os que mais participaram vão pegar de cinco a oito partidas – declarou. O procurador disse que pretende conversar com o árbitro para maiores explicações, já que os cincos expulsos do Athletico dão a possibilidade de W.O por não ter o número mínimo em campo. A arbitragem suspendeu a partida por falta de segurança pela invasão de três torcedores, que não foram identificados, segundo a súmula. Caso o Furacão seja denunciado, pode acarretar também em perdas de mando e de campo. A possibilidade, contudo, é remota. O clube atleticano não se manifestou até agora. Jose Mendonça da Silva Junior, em todos os casos, declarou que não conseguiu apresentar o cartão vermelho aos jogadores dentro de campo “devido ao clima hostil daquele momento”. – A identificação (dos invasores) é exclusão de responsabilidade. Houve uma suspensão e essa falta de segurança é responsabilidade do Athletico. Isso dá a possibilidade em cima do clube. Sobraram só seis jogadores e geraria W.O por não ter o número mínimo, mas ficou uma confusão na súmula (se expulsões foram antes ou depois do fim do jogo) e ainda vamos se cabe para perda de ponto. Queremos ouvir o árbitro – avaliou. O TJD-PR espera que o primeiro julgamento aconteça até o final deste mês, já que existe o feriado do Carnaval na próxima semana. Até lá, os nove expulsos cumpre apenas a suspensão automática no jogo seguinte. A ideia da Procuradoria é que os envolvidos sejam punidos ainda neste estadual. A primeira fase se encerra em 26 de fevereiro, enquanto as quartas são em 5 e 12 de março, as semifinais acontecem em 19 e 26 de março e as finais estão previstas para 2 e 9 de abril. Caso isso não ocorra, a possível punião se estende para o próximo estadual – se o jogador mudar de time, carrega a punição para 2024 no clubes que estiver vinculado. – Vamos tentar a punição, ao menos, para o final do torneio, que envolve o mata-mata. A gente já está falando com os procuradores para promover a denúncia o mais rápido possível – finalizou. O primeiro clássico Atletiba terminou empatado em 1 a 1. O Coxa saiu na frente, com Kaio César, mas o Furacão empatou com Pablo e manteve a liderança do estadual. Relembre   Na reta final do Atletiba, aos 51 minutos, Marcio Silva (Coxa) e David Terans (Furacão) começaram a se estranhar perto da área. Logo depois, o alviverde Alef Manga entrou na confusão com Terans e provocou uma reação de jogadores atleticanos, como Pedro Henrique e Thiago Heleno. A partir daí, atletas das duas equipes se envolveram em discussões e empurrões espalhadas pelo gramado. O rubro-negro Pedrinho chegou a acertar um chute em Manga e depois foi perseguido por atletas coxa-brancas. Pedro Henrique e Fabrício Daniel também trocaram socos. Um torcedor do Athletico ainda invadiu o campo e, depois de agredir o goleiro Marcão, do Coritiba, foi contido pelos seguranças particulares. De acordo com a Demafe, ele será punido por um ano de frequentar os estádios. Outros dois torcedores chegaram a entrar no gramado e foram encaminhados a Demafe. Após 14 minutos, a arbitragem se reuniu com dirigentes e os capitães dos dois clubes. As partes deliberaram, e o árbitro suspendeu o jogo – tinham apenas mais dois minutos para jogar do acréscimo dado. Vale destacar que o Atletiba 391 foi o quinto seguido de torcida única. Os clubes optaram por essa decisão após a confusão nas arquibancadas no clássico do ano passado, pelo estadual. O Athletico perdeu os 100% de aproveitamento, mas segue na liderança do estadual, com 19 pontos. Já o Coritiba permanece na cola, com 17 pontos, na vice-liderança. O Furacão visita o Cianorte na quarta-feira, no estádio Albino Turbay, na próxima rodada. Já o Coxa só volta a campo no outro domingo, contra o São Joseense, no estádio do Pinhão, em São José dos Pinhais. GE

Vítor Pereira garante Flamengo preparado e com espírito de superação para o Mundial

Mais do que preparado, o Flamengo chega ao Mundial de Clubes com espírito de superação. Esse foi o discurso do técnico Vítor Pereira um dia antes da semifinal contra o Al Hilal, na próxima terça-feira, às 16h (de Brasília), em Tânger. Após afirmar que o tempo de preparação não foi o ideal, o treinador destacou o trabalho feito desde o desembarque no Marrocos – O trabalho do treinador é alinhar o pensamento coletivo. Precisamos preparar a equipe para momentos em que pressiona alto, médio, momentos em que nos vão empurrar para trás. No ataque, hora vamos jogar bem alto, hora seremos pressionados e precisaremos sair da pressão. Esse é o alinhamento que ainda temos que fazer. O entendimento vai surgindo, essa identificação coletiva – disse em entrevista coletiva. – O tempo de trabalho não é muito, mas eu sabia quando aceitei o desafio. O calendário já apresentava o Mundial de Clubes nessa altura. Há falta de tempo, mas isso nunca será justificativa para não encarar com a ambição que nós estamos encarando – completou. Vítor Pereira em coletiva para o Mundial de Clubes — Foto: Fred Gomes / ge Na última sexta-feira, na chegada ao Marrocos, repercutiu a declaração do treinador sobre o trabalho curto antes do Mundial. “O tempo de preparação não foi o ideal”, disse. Vítor apontou que aspectos mentais e emocionais também farão a equipe evoluir. – Às vezes somos mal interpretados. Não disse que a equipe estava mal fisicamente. Me perguntaram se a equipe estava nas mesmas condições da disputa da Libertadores, meses atrás, e eu disse que isso era impossível, porque é outro momento da temporada. Estamos a iniciar a temporada, é diferente a condição em todos os níveis. Tático, técnico, físico, emocional… Nesse momento, o que conta, mais do que o físico, é o anímico. É a vontade que temos de levar esse título para casa. É com essa superação, apesar do pouco tempo de trabalho, é que eu estou à espera de ver os meus jogadores. – Trabalhamos bem, no sentido de ficarmos mais consistentes, percebermos melhor os momentos do jogo. Estamos mais preparados para amanhã.   Experiência na Arábia Saudita Vítor Pereira treinou o Al Ahli na temporada 2013/2014. Experiência que ele enxerga como vantagem para a disputa da próxima terça, quando terá pela frente outra equipe da Arábia Saudita. O treinador elogiou o futebol daquele país e a evolução feita nos últimos 10 anos. + Vítor Pereira garante Flamengo preparado e com espírito de superação para o Mundial – Conheço bem o futebol árabe, já estive na Arábia Saudita. O pior erro que podemos cometer é achar que teremos alguma facilidade. Não acho que o aspecto físico será decisivo. Conheço bem o time deles, os aspectos individuais e coletivos. Têm qualidade, até por isso sempre mantém o nível. – Tive um ano na Arábia Saudita, conheço bem o futebol de lá, o nível dos jogadores. Tem havido uma evolução. Estive lá há 10 anos, e desde então o Al Hilal tem se mantido em um nível alto. Tem mais estrangeiros também. O futebol tem evoluído, tanto que conseguiu bater o campeão do mundo, a Argentina. Há 10 anos, não seria possível. Outras respostas de Vítor Pereira   Pressão pelo título É muito melhor ter pressão para títulos, para ganhar, para chegar a uma final, do que ter uma pressão por rebaixamento. Essa é uma que sufoca. A pressão por títulos nos incendeia, nos anima, entusiasma. É uma pressão boa. É uma oportunidade única, estar a dois jogos de um momento incrível em nossas carreiras. Sonho do Mundial – Motivado, como estamos todos. Sabemos que podemos dar uma alegria muito grande aos nossos torcedores. Representamos milhões de pessoas, e representamos também um continente. Queremos dar essa alegria. Temos essa motivação e essa força anímica para disputar a partida de amanhã – disse em entrevista coletiva. Vítor Pereira afirma que tempo de trabalho foi curto até o Mundial Tempo de trabalho O tempo de trabalho não é muito, mas eu sabia quando aceitei o desafio. O calendário já apresentava o Mundial de Clubes nessa altura. Há falta de tempo, mas isso nunca será justificativa para não encarar com a ambição que nós estamos encarando. Método de treinamento Eu tive a oportunidade de conhecer o professor Vitor Frade e de estudar com ele. Minha universidade foi com ele. É um processo de treino que já vem se consolidando há muitos anos. Direciona o treino para os aspectos táticos, mas que também condicionam o físico. Se eu tenho uma forma tática de jogar, a forma física vai se adaptar a esse modo de jogar. Como o tempo era curto, direcionamos para determinados princípios táticos e treinamos a equipe para poder performar. GE

Jogador Willian Arão relata clima de luto e devastação após terremoto na Turquia deixar mais de mil mortos: ‘Tragédia sem precedente’

O jogador brasileiro Willian Arão, que é paulistano, já jogou no Flamengo e atualmente mora em Istambul, na Turquia, relatou durante entrevista à GloboNews o clima de luto, medo e devastação no país. Um terremoto de 7,8 de magnitude na região central da Turquia deixou mais de 2 mil mortos na manhã desta segunda-feira (6). Veja fotos do terremoto ao final da reportagem. Segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), o tremor foi tão forte quanto um registrado no país em 1939 e que vitimou mais de 30 mil pessoas.“Os turcos e nós também estamos recebendo [a situação] de uma forma devastadora porque é uma tragédia sem precedente. Eles são muito patriotas. Estão todos mobilizados para tentar ajudar para tentar prestar serviço de alguma forma. Companheiros nossos de trabalho estão soterrados, suas famílias também, então é uma tragédia imensa”, afirmou Arão. “Infelizmente o clima também não tem ajudado, porque em algumas partes ainda há neve, tem muito frio, então isso também dificulta um pouco, mas é um clima de luto mesmo, muita tristeza”, disse o jogador. Arão contou que estava concentrado para um jogo marcado para esta noite quando soube do terremoto. O local onde o jogador estava fica a cerca de 1.400 quilômetros do epicentro do tremor principal   Jogador Willian Arão, ex-Flamengo, atualmente no Fenerbahçe, relata situação da Turquia após terremoto  — Foto: GloboNews/Reprodução “Eu não senti, a gente não sentiu o tremor aqui em Istambul. Depois de saber, tranquilizei a família, perguntei como a minha família aqui em Istambul estava, porque, como a gente tinha jogo, eu estava concentrado. Depois também falei com os meus irmãos, falei com o meu pai, dizendo que estava tudo bem. Mas a gente jogou nessa cidade, em Gaziantep, há semanas e, provavelmente, muitas dessas pessoas estavam no estádio também.” “Os próprios jogadores que têm amigos, alguns trabalhadores do nosso time, os funcionários, todos eles têm amigos de algumas partes desses lugares [atingidos]. Então, você vê apreensão neles e sente a dor deles, porque pode acontecer com qualquer um. É muito triste. Você vê crianças, você vê gente de todas as idades. E, como eu disse, tem ainda a questão do frio também que em algumas partes estão com -2°C, -3°C, sensação de -5°C”, diz. Prédio destruído após terremoto em Jandaris, no distrito de Afrin, noroeste da Síria, nesta segunda-feira (6) — Foto: Rami al Sayed/AFP O jogador ainda relatou sobre os moradores estarem se unindo para ajudar nas buscas pelos soterrados nas áreas atingidas. “Tem muita gente se mobilizando, já tem muita gente saindo propriamente de Istambul, que é propriamente onde eu vivo, indo pra lá [área mais afetada], ajudando, todo mundo de alguma forma tentando ajudar. Eu consegui ver o pessoal do clube tentando bolar uma estratégia pra ver como nós, jogadores e o próprio clube, poderíamos ajudar de alguma forma.” “O que eu posso fazer nesse momento é orar pra essas famílias, orar pra que eles consigam resgatar o maior número de pessoas possível, porque é devastador mesmo.” Turquia fica entre 3 placas tectônicas   Imagens mostram equipes resgatando sobreviventes do terremoto na Turquia e Síria Esse foi um dos abalos sísmicos mais mortais que ocorreram nas últimas décadas na Turquia, uma das zonas de terremotos mais ativas do mundo. Até a última atualização desta reportagem, milhares de pessoas ainda estavam desaparecidas. Segundo especialistas e centros de pesquisa de atividades sismológicas, os principais pontos que podem explicar, em parte, o tamanho da destruição provocada são: O fato de que a Turquia fica espremida entre três placas tectônicas que se atritam — a da Eurásia, ao norte, a da África-Arábia ao sul, e a Placa da Anatólia; Dessa vez, o epicentro do tremor, ou seja, o ponto da superfície onde o terremoto é primeiro sentido, foi perto da cidade de Gaziantep, uma região no centro-sul da Turquia bem perto da fronteira com a Síria e próxima do encontro dessas placas; Segundo o Centro Alemão de Pesquisa em Geociências, esse epicentro foi a 10 quilômetros da superfície, uma profundidade considerada baixa, muito próxima ao solo; o tremor de 1939, por exemplo, aconteceu a uma profundidade equivalente, cerca de 20 quilômetros; Outro fator importante foi a força do abalo sísmico. Ao “The New York Times”, Januka Attanayake, sismólogo da Universidade de Melbourne, na Austrália, disse que a energia liberada pelo tremor desta segunda foi equivalente a 32 petajoules, uma quantidade suficiente para abastecer a cidade de Nova York por mais de quatro dias; Além de toda essa enorme quantidade de energia liberada inicialmente, de acordo com o USGS, o terremoto desta segunda foi seguido, 11 minutos depois, por um tremor secundário de magnitude 6,7 e, horas mais tarde, por um de magnitude 7,5, que provocaram maiores destruições; Fora isso, houve mais de 50 réplicas — tremores menores que sucederam o principal; Por causa das mudanças na crosta terrestre, grandes terremotos são frequentemente seguidos por esses tremores secundários. O de 1939, por exemplo, também produziu tremores do tipo. Contudo, com o passar do tempo, e a consequente recuperação das falhas, esses eventos se tornam cada vez mais raros; Apesar disso, ainda de acordo com o USGS, terremotos mais rasos como esse da Turquia são muito mais prováveis ​​de serem seguidos por tremores secundários do que terremotos mais profundos, com epicentros maiores que 30 km de profundidade. Ainda de acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos, apenas três terremotos de magnitude 6 ou mais ocorreram nas proximidades do tremor desta segunda desde 1970. Um dos maiores, de magnitude 6,7, ocorreu a nordeste do terremoto desta segunda-feira, em 24 de janeiro de 2020. E todos esses terremotos anteriores ocorreram ao longo ou nas proximidades da falha da Anatólia Oriental. Terremoto mata mais de mil na Turquia e na Síria — Foto: Arte/g1 O Círculo de Fogo do Pacífico (uma região longe desse tremor de segunda) é a área com mais terremotos no mundo. Mas, historicamente, o sul da Turquia e o norte da Síria sofreram terremotos significativos e prejudiciais no passado. Segundo o USGS, um terremoto de magnitude 7,1 atingiu a