Gravidez após 40 anos: Maternidade em idade avançada tornou-se um fenómeno mais comum

Giovana Fortunato É um fato que nas últimas décadas a maternidade em idade avançada tornou-se um fenómeno mais comum na sociedade. A maior preparação acadêmica das mulheres as levou a estabelecer novos objetivos profissionais, aumentar sua participação no mercado de trabalho e atrasar a vida a dois em muitos casos. Isso, junto com o uso de métodos anticoncepcionais na busca por uma estabilidade econômica antes de formar família, as diferentes formas de relacionamentos afetivos de hoje e os avanços da medicina que permitem a gravidez em alguns casos, mesmo que a mãe não seja jovem, são alguns dos fatores que influenciaram o atraso na idade da maternidade. No entanto, a biologia das mulheres não tem mudado, sendo considerada sua fase mais fértil até os 35 anos, então a escolha de adiar a gravidez tem seus riscos. A fertilidade diminui à medida que as mulheres envelhecem, devido a alterações hormonais, à diminuição da reserva ovariana e à qualidade dos óvulos. Isso significa que pode levar mais tempo e tentativas para engravidar; e as taxas de sucesso de concepção diminuem após os 35 anos – e mais drasticamente após os 40 anos. Uma gravidez após os 40 anos pode ocorrer de forma espontânea se a mulher ainda estiver produzindo óvulos maduros em seus ciclos menstruais. No entanto, as chances de sucesso são menores do que em mulheres mais jovens. Segundo o IBGE, o número de mulheres que optaram pela maternidade somente após os 40 anos cresceu 65,7% em 12 anos. Outra faixa etária que apresentou alta no período foi a de 30 a 39 anos, que aumentou para 19.7%. Enquanto mulheres de até 25 anos têm 25% de chances de engravidar por ciclo, com 85% em até 12 meses de tentativas, essas possibilidades caem para 4% por ciclo ou 5% em até 12 meses quando falamos de mulheres com mais de 40 anos. Além disso, as possibilidades de uma gravidez após os 40 anos resultar em abortamento espontâneo ou ser finalizada com nascimento precoce são mais altas, com a taxa de casos podendo chegar a 15%. Seja de forma natural ou por meio de tratamentos de reprodução assistida, a gravidez após os 40 anos exige cuidados e atenção aos riscos. Isso ocorre porque o corpo, naturalmente, se torna mais vulnerável a doenças e outras alterações como as que ocorrem na gravidez. Por esse motivo, a Medicina classifica as gestações a partir dos 40 anos como de risco, tendo atenção a possíveis complicações como: – Diabetes gestacional; – Hipertensão; – Distocia funcional; – Parto prematuro; – Aneuploidias (alterações cromossômicas); – Abortos espontâneos. Vale lembrar que, ainda que esses riscos sejam maiores em uma gravidez após os 40 anos, não quer dizer que mulheres mais jovens também não ocorram, ou que algum deles ocorrerá com certeza em mulheres mais velhas. Esse é um dos motivos para que o acompanhamento médico especializado seja feito desde o planejamento até o fim da gravidez. Caso sejam detectadas, durante a gravidez, condições como diabetes gestacional ou hipertensão, é possível, com acompanhamento médico adequado, encontrar tratamentos e soluções para evitar que essas complicações se agravem ainda mais. O grande desafio na gestação após os 40 anos quando se fala em gestação espontânea é o aumento do risco de síndromes cromossômicas, que tem, como uma das consequências, a chance de um aborto espontâneo no primeiro trimestre. Os hábitos saudáveis, como uma alimentação balanceada e rica em nutrientes, a prática regular de exercícios físicos adequados para gestantes e o controle do peso fazem parte do preparo para planejar uma gestação após 40 anos. Evitar tabagismo e consumo de álcool e drogas é fundamental. A saúde mental também é muito importante nessa nova fase. Preparando para as mudanças emocionais e psicológicas da gravidez e buscando apoio de familiares, amigos ou grupos de apoio para gestantes. Em qualquer idade, a gravidez possui seus próprios desafios e recompensas únicas. Com cuidados adequados, apoio médico e um estilo de vida saudável, as mulheres podem desfrutar de uma experiência gratificante de gestação e parto. As mulheres que desejam adiar a maternidade ou enfrentam dificuldades, a medicina reprodutiva oferece alternativas, como a fertilização in vitro (FIV) e o congelamento de óvulos, que podem elevar as chances de uma gravidez saudável em idades mais avançadas. Fertilidade é um tema que merece ser tratado com informação e planejamento nos consultórios ginecológicos. Mulheres acima de 40 anos têm SIM opções, mas é essencial consultar um especialista para entender as alternativas mais adequadas para cada caso.  Giovana Fortunato é ginecologista e obstetra. Os artigos são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do Cuiabá Notícias

Dia Mundial da Gentileza: O objetivo é inspirar as pessoas a propagarem a gentileza

Após uma conferência realizada em Tóquio, no Japão, no ano de 1996, foi pensado na criação sobre a data, que oficialmente foi instituída no ano 2000, todo o dia 13 de novembro. O objetivo foi inspirar as pessoas a propagarem a gentileza, com o objetivo de um mundo melhor.             A capacidade de perceber a necessidade dos outros e outras, e de retribuir algo, demonstrando atenção e cuidado com o próximo, é manifestação gentil. Sem dúvida, a amabilidade oportuniza benefícios para a vida das pessoas. Segundo estudos, é possível sentir o bem em transmitir benevolências: aumento dos níveis da dopamina e serotonina (hormônios da felicidade); diminuição da ansiedade e do stress; auxílio no tratamento da depressão; e melhoria do humor.               Viver é conviver em sociedade. E para estar vivo é necessária a atitude de conexão com tudo, todas e todos que circulam ao redor. Dormir e acordar envolvem uma gama de atividades que emoldam a presença no mundo terreno. Toda e qualquer atividade vem vinculada ao fluxo da vida. E, para a convivência harmônica, qualquer forma de reciprocidade se torna uma dádiva de conexão com o mundo. A gentileza, ainda que não venha na mesma proporção e esperada, torna o viver com mais compaixão e empatia. A gentileza costuma gerar inquietude, até mesmo naqueles e naquelas que não a promovem, muitas vezes gerando a consciência de oportunidade de sensibilização.             A Filosofia de Epicuro aprecia na amizade um dos maiores prazeres, e a considera um dos motes para a busca de uma vida feliz. Aliás, era na comunidade conhecida de O Jardim que Epicuro praticava as suas crenças e vivia de acordo com os princípios da igualdade e solidariedade. Através da ausência de medo e do estado de tranquilidade é possível atingir a ataraxia, conforme o citado filósofo.             A Sociologia é uma ciência que estuda a sociedade em suas relações humanas, as instituições e as estruturas da sociedade, utilizando-se de métodos científicos para a análise. A investigação de como os indivíduos se relacionam, sempre foi tema de estudo, com a finalidade de compreensão do ambiente social.             A socióloga Heleieth Saffioti, contribuiu e contribui para o estudo do feminismo no Brasil. Para ela a desigualdade de gênero entre homens e mulheres se destaca no papel do trabalho, bem como na importância das categorias de sexo, raça e classe. Defendia que o patriarcado, predominância da autoridade dos homens, se perfaz em relação hierárquica presente em todos os espaços sociais, sendo o causador da violência de gênero.             A falta de empatia, ou de gentileza também, pode estar associada à violência de gênero, que possui bases históricas. A distância promovida pelo preconceito e a dificuldade em não se enxergar o visível, tem alimentado a violência de gênero. O tratamento dispensado às mulheres não tem favorecido a prática de gentileza a gerar gentileza, conforme muito bem explanou o filósofo popular José Datrino, que ficou conhecido como Filósofo Gentileza.             A prática de algumas ações pode ser importante para o favorecimento da afabilidade, a começar na data comemorativa, Dia Mundial da Gentileza: agradecer e retribuir a gentileza; praticar o bem; cumprimentar e retribuir os cumprimentos; passar a vez; arrumar o ambiente de casa e do trabalho; elogiar o trabalho de alguém sem qualquer interesse; pensar na coletividade; não disseminar e nem coadunar com a misoginia, com o racismo, com a LGBTfobia ou transfobia; enfrentar a cultura do estupro…              Conviver em sociedade, por mais que pareça simples, é desafiador e complexo. Entretanto, conturbar a convivência pela falta de gentileza é causar desgaste para a vida aprazível.             É de Angela Davis: “Temos que falar sobre libertar mentes tanto quanto libertar a sociedade”. Rosana Leite Antunes de Barros é defensora pública estadual e mestra em Sociologia pela UFMT. Os artigos são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do Cuiabá Notícias

Dualidades: Existência humana é atravessada por dualidades que marcam a percepção

Gonçalo Antunes de Barros A existência humana é atravessada por dualidades que marcam a percepção de mundo, moldando crenças e condutas. Deus e o Diabo, o bem e o mal, liberdade e moralidade são polaridades que surgem como símbolos da busca humana por sentido, transcendência e responsabilidade. A condição humana, diante dessas forças, revela-se um terreno fértil para explorar questões profundas sobre escolhas, a natureza do bem e do mal, e os limites da liberdade. O conceito de bem e mal é inerente à formação da sociedade e da moralidade. Nas religiões e filosofias antigas, como o zoroastrismo e o maniqueísmo, o mundo era compreendido como um campo de batalha entre forças opostas: o bem, associado ao divino, e o mal, representado pelo demoníaco. No entanto, à medida que as sociedades evoluíram, também evoluiu a compreensão de que o bem e o mal são mais do que meras dicotomias; são construções que refletem valores e contextos culturais. Friedrich Nietzsche, em sua crítica à moralidade cristã, sugere que o bem e o mal são criações humanas, conceitos relativos e mutáveis. Em vez de um código fixo, ele via a moralidade como uma imposição sobre a liberdade individual. Para Nietzsche, o homem deveria superar essas dicotomias e abraçar a “vontade de poder”, uma força interna que o capacita a viver autenticamente e a construir seu próprio sentido. Essa perspectiva desafia a questionar as normas morais impostas e a encarar que o bem e o mal podem não ter origem externa ou transcendente, mas sim humana. A presença de Deus e do Diabo nas tradições religiosas representa a constante tensão entre o desejo de transcendência e os impulsos humanos que remetem ao erro. Em narrativas como a de Jó ou a de Fausto, essa dualidade emerge como uma prova da liberdade e da responsabilidade humana. Deus, nessa visão, oferece as diretrizes e um sentido de propósito, enquanto o Diabo representa o desafio, a tentação e a transgressão. Esse embate entre o divino e o demoníaco, no entanto, não é apenas um conflito entre forças externas: ele é também uma representação da luta interna que cada ser humano enfrenta. O personagem Fausto (Goethe, 1775, 1791 e 1808) oferece uma perspectiva inovadora para a época, na qual o ser humano é protagonista de sua jornada moral, influenciado, mas não determinado, pelas forças externas do bem e do mal. Jean-Paul Sartre, em seu existencialismo ateísta, argumenta que o ser humano é “condenado a ser livre”. Para Sartre, a liberdade é um fardo, uma vez que implica assumir a responsabilidade por cada escolha e consequência. Não há um Deus para guiar ou redimir; o homem é o único responsável por dar sentido à sua existência. Isso coloca a moralidade como uma criação individual, um reflexo das escolhas que moldam a identidade do indivíduo e o impacto que ele causa no mundo ao redor. A liberdade, embora seja um dos valores mais prezados, carrega consigo a angústia de enfrentar escolhas cujas consequências são irrevogáveis. Kierkegaard descreve essa angústia como inerente à existência: a possibilidade de agir em direção ao bem ou ao mal, de transcender ou de ceder à nossa natureza mais sombria. A liberdade, em sua visão, é tanto uma dádiva quanto uma maldição, pois requer uma constante avaliação moral das ações. O dilema entre agir de forma ética e ceder ao egoísmo coloca o sujeito em um conflito interminável. Para Erich Fromm, filósofo e sociólogo alemão, a liberdade pode ser uma fonte de solidão e alienação, já que exige uma independência que distancia das normas impostas e do conforto de um senso comum. Assim, a liberdade se transforma em um processo doloroso de autoconhecimento, em que o indivíduo precisa compreender e lidar com sua capacidade tanto para o bem quanto para o mal. A liberdade é o que distingue e define as pessoas, mas também é o que coloca todos frente a frente com os dilemas éticos mais profundos. É por aí… Gonçalo Antunes de Barros Neto tem formação em Filosofia, Sociologia e Direito. Os artigos são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do Cuiabá Notícias

O gestor sedentário: Não é segredo que o sedentarismo acarreta grande mal para a saúde

Luiz Henrique Atualmente não é segredo que o sedentarismo acarreta grande mal para a saúde e o bem-estar das pessoas. Dez entre dez profissionais de saúde, das mais diversas especialidades, recomendam a seus pacientes que desenvolvam o hábito de praticar atividades físicas regularmente, nem que seja uma simples caminhada algumas vezes por semana. Evitar o sedentarismo traz significativas melhorias para o sistema cardiorrespiratório, reduz o excesso de peso, previne o diabetes, mantém sob controle a hipertensão, entre outros benefícios físicos imediatos. Benefícios semelhantes podem ocorrer na gestão de organizações, tanto públicas como privadas. De fato, quando dirigidas por administradores sedentários., muitas delas sofrem efeitos adversos na sua saúde organizacional. Não me refiro à conduta pessoal dos gestores, mas a um estilo de liderança ultrapassado, que mistura soberba, apatia, enclausuramento e cegueira ética. Denomino esse combo de gestão sedentária e estéril. Seu destino é o fracasso. A soberba é a característica dos gestores autossuficientes, dos que pretendem saber tudo e mais que quaisquer outros colaboradores e, ainda, daqueles que não estão dispostos a aprender coisas novas, a questionar paradigmas e a ouvir críticas e sugestões. A apatia se revela na incapacidade de reagir ou de se antecipar às cada vez mais velozes transformações nos cenários tecnológico, geopolítico e econômico-financeiro que impactam profundamente a governança das organizações. O enclausuramento é a marca, tanto da autoridade pública como do CEO privado, que se encerra numa gaiola dourada. Nunca está presente no chão-de-fábrica, nas filiais, nos pontos de atendimento ao público, na linha de frente operacional, enfim. Não conhece o nome dos funcionários, não conversa pessoalmente com os clientes, não sente a temperatura do terreno, vive o mundo real. Na sua poltrona de grife no seu gabinete refinado, deleita-se na leitura de relatórios tão bem diagramados quanto fantasiosos na descrição de resultados. E a cegueira ética é a prática, mais frequente do que se supõe, de desviar o olhar diante de múltiplas transgressões, maiores ou menores, comprometedoras da integridade. Exigir o cumprimento de regras éticas sempre gera desconforto em ambientes contaminados por uma cultura tolerante com o assédio moral e sexual, o desrespeito ao consumidor, a sonegação de tributos, o pagamento ou a exigência de propinas etc. Para não ter que agir, ainda que cosmeticamente, o sedentário finge não ver, não ouvir e não saber. O gestor sedentário atrai uma chusma de bajuladores, incompetentes, inaptos e ineptos. Esse séquito o conduz festivamente ao abismo, mas não o acompanha na queda, a que assistem impávidos e empoleirados em torno de novos senhores.   Porém a conta maior quem paga é a coletividade, seja pela inefetividade das políticas públicas, seja pela perda de empregos, produtividade e competitividade no setor privado Assim, é tempo de combater o sedentarismo na gestão organizacional. Luiz Henrique Lima é conselheiro independente certificado e professor. Os artigos são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do Cuiabá Notícias

Memento Mori

Luiz Fernando  Imagine a seguinte cena. Você está em sua casa, sua cidade e de repente chega a notícia de que um grande e poderoso exército está vindo em sua direção, disposto a tomar o lugar. Homens, mulheres e crianças não serão poupados, tudo virará cinzas ou despojo de guerra. Impensável nos dias de hoje, não é mesmo? Mas se retrocedermos no tempo, era exatamente o que acontecia quando impérios como o da República Romana decidiu expandir suas fronteiras a partir do século IV aC, na região central da Península Itálica e depois para outras regiões do mundo. Para se ter uma ideia em seu apogeu, durante o século II dC, o Império Romano alcançou cerca de 5 milhões de quilômetros quadrados, abrangendo vastas extensões da Europa, norte da África e Oriente Médio. Seus generais adotavam sempre a mesma estratégia. Chegavam, invadiam e tomavam conta de tudo. Homens livres, quando não eram mortos, tornavam-se escravos e o Império ia se fortalecendo cada vez mais. Mas havia uma prática que foi adotada por volta dos séculos I e II aC até o século IV dC que era comum a todos os generais. Uma prática que ao meu ver deveria ter se perpetuado em todos os tempos e povos, mas ela se perdeu com o declínio do Império Romano e a transição de Roma para o cristianismo. A prática era simples, mas levada a sério entre os generais romanos. Sempre que venciam uma batalha, durante a comemoração do triunfo, um escravo ou assistente do general ficava sussurrando em seu ouvido a frase “Memento Mori”, uma expressão em latim que significa “Lembre-se de que você vai morrer”. O objetivo desse importante ritual era lembrar o general vitorioso que independente de sua conquista, ele deveria manter os pés no chão, não deixar o ego tomar conta de sua vida, lembrando-o de sua mortalidade e o livrando do orgulho e da arrogância. “Memento Mori” era um convite à humildade e a reflexão sobre a vida, evitando assim que o líder se distanciasse de seu propósito. Uma afirmação poderosa de que apesar de sua bravura, força, estratégia e determinação, um dia o mesmo seria encontrado pela morte, então, viver plenamente e com humildade seria o caminho saudável para o mesmo. Imagine quantas conquistas poderiam ser celebradas com essa prática. Toneladas de arrogância, empáfia e perda de tempo ficariam pelo caminho e poderíamos de fato viver o nosso propósito. Desta forma, seja a conquista de uma pequena aldeia ou uma grande cidade como Jerusalém, que foi tomada entre os anos de 66 e 73 dC, era comemorada da mesma maneira. Ninguém era mais ou menos que ninguém. Existia um propósito, uma meta que ao ser atingida terminava sempre com alguém sussurrando no ouvido do general, “Memento Mori”. Trazendo agora para a nossa realidade, imaginemos quantas vezes seria de bom alvitre que tivéssemos alguém a sussurrar em nossos ouvidos essa afirmação tão simples (frase curta) e singela (sussurrada). Conseguiu uma promoção no trabalho, Memento Mori. Comprou um carro novo, Memento Mori. O celular de último tipo chegou, Memento Mori. Foi eleito para um cargo eletivo, Memento Mori.  Imagine quantas conquistas poderiam ser celebradas com essa prática. Toneladas de arrogância, empáfia e perda de tempo ficariam pelo caminho e poderíamos de fato viver o nosso propósito. Talvez esse seja um caminho para nós que vivemos num mundo cada vez mais individualizado e compartimentado pela tecnologia que se expande sem precedentes. Como diz um amigo meu, o mundo está cheio de palito de fósforo se achando neon. Entre o Ter o Ser, muitos não pensam duas vezes em escolher o Ter. A empatia em muito breve vai se tornar demodê, afinal rir-se de tudo e de todos se tornou comum, a dor do outro já não importa. Telas e dedos frenéticos ocuparam o espaço do abraço e da conversa franca, o olho no olho está raro. E aqui neste ponto cabe mais uma reflexão, com a chegada da IA (Inteligência Artificial) em nossas vidas, o que mais perderemos? Para onde iremos caminhar? Nossa salvação enquanto humanidade pode sim estar em cerimônias e cultos do passado. Bença mãe, bença pai, bença vó, bença tio, essa é mais uma tradição importantíssima que está se perdendo. Práticas que não estão em nenhuma tela ou teclado devorador de almas, mas estão, ou pelo menos deveriam estar, em nosso coração e nossa mente. Um movimento de transformação começa com alguém dando o primeiro passo ou nesse caso o primeiro sussurro. Memento Mori para mim e para você. Vamos celebrar nossas conquistas nos lembrando sempre de quem somos e de quem seremos, e assim vamos reforçar o nosso propósito de vida. Menos arrogância e mais empatia. Mas daí você pode argumentar: “E quem vai sussurrar tal expressão em meu ouvido”. Tenho uma proposta simples e extremamente eficaz. Vá para frente do espelho, olhe nos seus olhos e fale pra você mesmo, Memento Mori. Faça isso quantas vezes forem necessárias, até você se conscientizar da finitude da vida e que tudo vai passar. Dores, amores, conquistas, tudo vai passar. Ficarão os seus feitos, os seus jeitos e o amor que você plantou no coração de cada ser que cruzou o seu caminho. Fora isso, tudo é ilusão. O celular da moda deixa de ser objeto de desejo quando o 16 é lançado. O carro elétrico deixa de ser novidade quando a próxima tecnologia é apresentada. Tudo passa, sempre existirá uma nova conquista, uma nova batalha interna a ser vencida. Seja o general de si mesmo e o servo a te lembrar disso. E já que não temos como viver livres da tecnologia escravizante, aproveite e compartilhe esse escrito com quem você ama, só assim quando você mandar uma mensagem de Memento Mori para ele ou para ela, a pessoa vai entender o recado e talvez, sim talvez, deixar a humildade preencher seu coração e sua mente. Memento Mori pra todos nós.   Luiz Fernando é jornalista em Cuiabá, palestrante, terapeuta holístico e criador do método CURE que auxilia no tratamento para a

Perigos que enfrentam segurados: Alerta aos segurados do INSS que realizam contribuições como MEI

Talissa Nunes  Sim, muitos microempreendedores individuais ainda têm dúvidas quanto à sua cobertura previdenciária. Este artigo, não só esclarece essas dúvidas, mas também traz um alerta sobre os perigos que enfrentam os segurados do INSS que realizam contribuições como MEI. Ao se formalizar como MEI, o empreendedor garante cobertura previdenciária para si e seus dependentes. No entanto, para acessar estes benefícios, é necessário cumprir requisitos específicos e cumulativos. Entre eles, para a aposentadoria, além da idade (65 anos para homens e 62 para mulheres), também é necessário um tempo mínimo de contribuição (20 anos para homens e 15 para mulheres) e 180 meses de carência. O MEI possui direito a todos os benefícios pagos pela previdência social, exceto o auxílio acidente. Com o número crescente de MEI que vivenciamos no mercado de trabalho, o Segurado ao optar por realizar contribuições como MEI, precisa tomar cuidado com alguns perigos. Para quem contribui como MEI, as contribuições previdenciárias em 2024 equivalem a R$ 70,60 correspondente à alíquota de contribuição de 5% do salário mínimo. Por possuir alíquota de contribuição reduzida, há limitações em benefícios. Principalmente a vedação para aposentadoria por tempo de contribuição e demais regra de transição, ou seja, ao contribuir como MEI o segurado somente poderá se aposentar por idade. Mas calma!!existe solução. Para quem possui maior tempo de contribuição, ou valores elevados de salário durante a sua vida laboral, e que por algum motivo realiza contribuições como MEI .Para que o cidadão tenha direito à aposentadoria por tempo de contribuição e demais regras de transição será necessário complementar as contribuições previdenciárias 15% para alcançar a alíquota de 20% sobre o salário mínimo. Contudo, ainda que o Segurado realize a complementação das contrições os períodos contribuídos como MEI, serão limitados a 1 salário mínimo, que poderá reduzir a renda de benefícios programáveis, como aposentadoria. Para benefícios não programáveis, como por exemplo; o auxílio por incapacidade temporária (antigo auxílio-doença), o cálculo será feito considerando os salários de contribuição a partir de julho de 1994, calcula-se o salário de benefício que é obtido pela média aritmética simples de todos os salários de contribuição e remunerações do período. Por fim, a renda mensal do benefício será igual a 91% do salário de benefício, e não poderá ultrapassar a média aritmética simples dos 12 mais recentes salários de contribuição. O que significa que ao contribuir como MEI, nem sempre seu benefício será a média de todos os salários, mas tão somente dos últimos doze salários de contribuição. O maior perigo ao contribuir como MEI será o valor do benefício, que poderá reduzir e muitas vezes será o valor de um salário mínimo. Contudo é possível que o MEI tenha benefício maior que um salário mínimo. Para aqueles que têm contribuições além do MEI, é crucial fazer um planejamento previdenciário. Dependendo do histórico e tempo de contribuição, o valor do benefício poderá ser mais que um salário mínimo. Esse planejamento pode levar em conta diferentes aspectos como tempo de contribuição, idade, valor já contribuído e o valor que ainda pode ser contribuído. Também deverão ser analisados o histórico funcional, atividades exercidas que podem ser consideradas especiais, entre outros pontos. O MEI tem direito a benefícios como aposentadoria por idade, benefício por incapacidade temporária, benefício por incapacidade permanente, salário-maternidade, entre outros. Por sua vez, seus dependentes têm direito a benefícios como auxílio reclusão e pensão por morte. Conhecer seus direitos e deveres como MEI e fazer um planejamento previdenciário minucioso pode garantir a segurança financeira no futuro. Por isso, é importante se informar e buscar sempre a orientação de profissionais da área. Talissa Nunes é advogada especialista em Direito Previdenciário em Cuiabá.

Black Friday vs Natal: Como o consumidor muda seus hábitos de compra?

Luiz Vicente Dorileo da Silva    As datas comemorativas de fim de ano são um verdadeiro banquete para o varejo. A Black Friday, com seus descontos imperdíveis, e o Natal, com o espírito de presentear, movimentam a economia e impulsionam as vendas. Mas você sabe quais são as principais diferenças no comportamento do consumidor nessas duas datas? A Black Friday, a busca pela “Festa dos Descontos”, ou seja, o preço baixo é a grande protagonista. Os consumidores se transformam em verdadeiros caçadores de ofertas, comparando preços, pesquisando produtos e aproveitando cada centavo economizado.             A impulsividade é a convidada “VIP” e claro que a marca presença, com muitos participantes adquirindo produtos que nem estavam nos planos, simplesmente porque o preço está irresistível. É como se o cliente se permitisse um momento de prazer instantâneo, recompensando-se com aquela “oportunidade de compra” tão desejada. Já o Natal, é a “Festa da Celebração do amor e da família”, é uma data mais sentimental e tradicional. O foco do cliente aqui não é apenas o preço, mas o valor simbólico do presente. A escolha do presente perfeito para cada pessoa da família e dos amigos exige tempo, dedicação e, muitas vezes, uma boa dose de criatividade. É um momento para celebrar os laços afetivos e demonstrar carinho pelas pessoas que amamos. A convidada “VIP” aqui é a “emoção” que aumenta ainda mais a busca por experiências únicas, produtos personalizados e que transmitam uma mensagem especial que está ligado ao sentimento promovido pelo espírito natalino de presentear quem amamos. Dessa forma fica evidente que o comportamento de compra do consumidor se adapta para cada uma dessas datas.   Durante a Black Friday estão com o foco na racionalidade e pela busca por economia. E como clientes e consumidores querem garantir o melhor preço e aproveitar as oportunidades para renovar os seus produtos ou adquirir itens que desejamos há tempo. Já no Natal as emoções estão no comando e o radar emocional está conectado ao ambiente e espírito natalino, e por isso o foco está em encontrar presentes que expressem os sentimentos do período. Mas, entenda que as empresas também precisam se adaptar a este movimento do mercado, sendo assim: Na Black Friday, a estratégia deve ser: oferecer descontos reais e atrativos, criar um senso de urgência e facilitar a experiência de compra online e principalmente presencial. Já no Natal, o foco deve estar na personalização, na criação de experiências únicas e em campanhas que evoquem os sentimentos do consumidor. A partir deste artigo você já percebeu que a Black Friday e o Natal são datas que, apesar de próximas no calendário, apresentam características e comportamentos de consumo bem diferentes. Entender essas diferenças é fundamental para as empresas elaborarem estratégias de marketing da conquista para cada período. Ao conhecer as necessidades e desejos dos consumidores em cada uma dessas datas, as empresas podem criar campanhas mais direcionadas, aumentar as vendas e fortalecer o relacionamento e conquistar o coração dos seus consumidores. Luiz Vicente Dorileo da Silva é especialista em marketing e vendas. Os artigos são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do Cuiabá Notícias

Governabilidade: Vitória de Abílio aconteceu em função de eleitores com viés político conservador

Licio Antonio Passada as eleições municipais nos municípios em que ocorreram segundo turno em nosso país; em Cuiabá não foi diferente. A vitória inconteste de Abílio Brunini (PL), obtendo 171.324 dos votos válidos, correspondendo 53,80%; derrotando seu oponente Lúdio Cabral (PT). A vitória de Abílio Brunini (PL) aconteceu em função da votação maciça dos seus eleitores, que apresentam viés político ideológico conservador; principalmente, os dá região Centro-Oeste. Prova inequívoca dessa vitória inconteste, não foi apenas a vitória do Abílio Brunini, como também, do partido (PL) do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro. Vencendo, nas três principais cidades do Estado: a própria capital Cuiabá, em Rondonópolis e Várzea Grande. Enquanto o (PT), não conseguiu eleger nenhum prefeito, como também não elegeu nenhum vereador, sendo praticamente dizimado em nosso Estado. Passado esse momento importantíssimo para o contexto de crescimento e desenvolvimento da nossa cidade. Entra em cena, novo   tema de importância singular, para   que, um gestor público possa trabalhar a sua governabilidade. Eleição da Mesa Diretora. Diante de sua vitória, o prefeito eleito Abílio Brunini (PL) afirmou que é veementemente contrário a cobrança da “taxa do lixo”, assim como, é contrário também a esse empréstimo de R$ 139 milhões; atitudes louváveis. Também disse, que não interferiria na eleição da Mesa Diretora, porém ao deparar com as possíveis e prováveis articulações, visando à Mesa Diretora. Tendo, como um dos postulantes ao cargo, o vereador Marcrean Santos (MDB), líder do governo Emanuel Pinheiro (MDB), (ele), busca uma chapa de consenso, que represente pluralidade da Casa de Leis, porém, o referido vereador recentemente invadiu uma (UTI), em busca de informações de seus familiares, de forma pouco ortodoxa. Outro nome citado é do vereador Mário Nadaf (PV), também do arco de aliança do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB); não estou criando nenhum factoide. De forma inédita, a eleição de 8 mulheres acabou quebrando paradigma, entre elas:  Paula Calil (PL), Samantha Iris (PL), Maysa Leão (Republicanos), Michelly Alencar (União), Maria Avalone (PSDB), Doutora Mara (Podemos), Baixinha Giraldelli (Solidariedade) e Katiuscia (PSB). Elas se uniram e 5 delas são postulantes à presidência da Mesa Diretora, e com anuência do prefeito eleito Abílio Brunini (PL), com predileção, para o nome de Paula Calil (PL), porém outras duas, também se destacam: Maysa Leão (Republicanos) e Michelly Alencar (União) e as demais reúnem as mesmas condições. Como bom estadista, preocupado com sua governabilidade o prefeito eleito Abílio Brunini (PL), tem visitado sistematicamente a nossa Casa de Leis, para discutir vários temas importantíssimos. Na terça-feira (5), em visita à nossa Casa de Leis, para discutir a votação do Plano Diretor e da Lei Orçamentaria Anual LOA, ele considera “superestimada”, o valor de R$ 5,4 bilhões.   Nessa mesma manhã, após a sessão ordinária foi registrado no Plenário da Câmara um bate-boca entre o vereador Jeferson Siqueira (PSD), e o prefeito Abílio Brunini (PL), tendo como tema principal Mesa Diretora. Abílio Brunini diz “Jeferson Siqueira (PSD) e um grupo de parlamentares estariam se aliando a deputado estadual Eduardo Botelho (União) e ao Ministro Carolos Fávaro (PSD) para assumir o comando do Parlamento Municipal no próximo biênio e assim dificultar sua gestão à frente do Alencastro”. Na quarta-feira (6), agora, em visita à Assembleia Legislativa de Mato Grosso; (ele) foi discutir emendas parlamentares para ajudar em sua governabilidade, conforme prometido pelos deputados. Porém, ao sair no saguão da (ALMT), foi cercado por uma dezena de repórteres; o mesmo foi indagado sobre a Mesa Diretora da Câmara Municipal. Nesse momento (ele) ergue o tom ao dizer “Eles já estão fazendo, a conversa que me trazem é que já estão nomeando alguns cargos na prefeitura de Cuiabá na gestão do Emanuel Pinheiro (MDB), eles sonham em continuar na mesa, ter a mesa no caso, para segurar esses cargos” “Imagina, eles como presidente da Câmara, eles falarem para o Abílio que se ele romper o contrato de determinada empresa, o projeto não passa, se eu romper o contrato com determinadas pessoas que são da indicação deles, os projetos não passam, eles querem segurar as propostas e projetos do Executivo no Legislativo, par impedir que a gente consiga avanços no projeto do Executivo focado em manter os contratos e acordos de seus negócios, em relação a prefeitura de Cuiabá” “Eu já deixo diante mão, ao assumir a prefeitura com eles na mesa ou não, eu vou romper sim os contratos que eles estão fazendo agora, e as contratações que o Emanuel está fazendo agora inclusive de cabos eleitorais dele, eu vou mandar embora sim independente de ganhar a mesa ou não” Se eles ganharem vai ser guerra e vamos enfrentar a guerra, pois não vou entregar a mesa para o “comando” para Fávaro, para Botelho, para nenhum desses grupos não, e se tiver que lutar pela Câmara Municipal e defender a Câmara Municipal eu vou lutar e defender; e se não quiser o nome da Paula, pode ser de qualquer outra mulher; nós não vamos ceder à pressão, não vamos aceitar faca no pescoço, nós não vamos fazer negociação com as pessoas que estão do lado errado do jogo”. Prefeito de ‘aquilo roxo’. Licio Antonio Malheiros é geógrafo. Os artigos são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do Cuiabá Notícias

Verticalização de Cuiabá: crescimento necessário para o desenvolvimento

Um levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou que Cuiabá vive um processo de verticalização, ou seja, está crescendo para cima, com a construção de prédios. Em 2022, ano do último estudo nesse sentido, 38,6% dos domicílios da capital eram apartamentos, cenário bem diferente do que era encontrado há 30 anos. O percentual mato-grossense para esse tipo de moradia é maior do que a média brasileira, onde 12,5% dos habitantes moram em apartamentos. O que antes eram bairros horizontais, compostos apenas por casas, agora se torna verticalizado com o surgimento de muitos edifícios, o que traz vantagens para a cidade, como a redução dos deslocamentos, diminuindo a necessidade do uso individual de veículos e, consequentemente, a poluição e os gastos com energia. Apesar de ser um fenômeno mais comum nas grandes cidades, a verticalização surge como solução também para municípios de médio porte como Cuiabá. Isso porque, entre os atrativos buscados pelos clientes, estão a segurança e as comodidades, como academia, área gourmet e piscina, por exemplo. A verticalização se intensificou desde 2010, com os avanços tecnológicos que beneficiaram a construção civil, permitindo uma maior capacidade dos elevadores e sistemas construtivos mais aprimorados, resultando na construção de edifícios cada vez mais altos. Além disso, houve uma ampliação nas linhas de financiamento para a compra de imóveis, o que impulsionou as grandes construtoras a investir nesse tipo de empreendimento. Muitos são os motivos para a verticalização de Cuiabá, porém, o mais importante é que esse tipo de domicílio tem atendido às necessidades de uma cidade que cresce mais que a média da região Centro-Oeste. E, para se desenvolver, a cidade precisa de mais moradias em um espaço cada vez menor, tornando os prédios cada vez mais atrativos para os consumidores. Ainda existem muitos desafios nesse processo de verticalização da cidade, no entanto, estamos nos desenvolvendo na direção certa para que Cuiabá se torne, em breve, uma metrópole. *Victor Bento é diretor do Grupo Vivart.

Empreender no setor público: Realidade tem levado muitos servidores a buscar caminhos no setor privado

Com mais de 16 anos no serviço público, aprendi que empreender no setor público é sobre reinventar o possível. A burocracia é uma realidade inevitável, mas com visão e inovação, é possível transformar desafios em oportunidades de aprendizado e progresso. Mesmo diante de estruturas rígidas, a criatividade e a resiliência são essenciais para quem quer gerar impacto e promover transformação. Contudo, é importante reconhecer que disfunções burocráticas ainda dificultam o desenvolvimento de projetos mais ágeis e eficientes. Essa realidade tem levado muitos servidores, especialmente no âmbito federal, a buscar novos caminhos no setor privado, onde acreditam poder contribuir de forma mais efetiva para a sociedade e o desenvolvimento sustentável. Essa transição não é uma renúncia ao propósito público, mas uma busca por novos meios de servir e colaborar com o crescimento econômico e social do país. A gestão privada oferece um ambiente com maior flexibilidade e agilidade para implementar soluções inovadoras, algo que muitos desses profissionais desejam aplicar após anos de experiência no setor público. Neste Dia do Servidor Público, é fundamental destacar a importância da missão pública, mas também refletir sobre como o conhecimento e a experiência adquiridos ao longo dos anos podem transcender as barreiras institucionais e continuar gerando impacto, independentemente do setor de atuação. O futuro do país depende da integração entre setor público e privado, e servidores que já fizeram essa transição mostram que empreender e contribuir para o desenvolvimento sustentável é possível em ambos os contextos. Jônatas Pulquério é servidor efetivo do Governo de Mato Grosso. Os artigos são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do Cuiabá Notícias