Produtividade estimada no milho 24/25 cobre apenas custeio em Mato Grosso

O produtor de milho em Mato Grosso terá que fazer muitos cálculos para a temporada 2024/25. Isso porque, a estimativa de Custo Operacional Total (COT) é de 142,44 sacas por hectare. Volume superior à produtividade média prevista em 110,85 sacas por hectare, que cobriria apenas o desembolso com o custeio projetado em 89,71 sacas em média. As informações constam no Acompanhamento dos Custos das Produções Agropecuárias de Mato Grosso Safra 2024/25 (Acapa-MT), divulgadas pelo Imea e o Senar-MT. O levantamento mostra que o COT no mês de junho ficou estimado em R$ 5.126,37, 0,21% acima do observado em maio. Ele é resultado da soma do Custo Operacional Efetivo (COE), das depreciações e do pró-labore. Ao se analisar o COE a alta na variação mensal foi de 0,24%, ficando este cotado em média a R$ 4.589,36. Ele é impactado, principalmente, pelo Custeio, que ficou em R$ 3.228,67 por hectare e registrou na variação mensal incremento de 0,11%, devido ao aumento de 1,51% nos fertilizantes e corretivos, bem como o arrendamento que subiu 2,46% no período analisado. “Ao analisar o Ponto de Equilíbrio (PE), levando em consideração o preço ponderado de junho do milho em R$ 35,99 a saca, o produtor terá que produzir 127,52 sacas por hectare na safra 2024/25” para cobrir os custos com o COE, frisa o Imea. Ainda de acordo com o Instituto, “quando comparada com a 2023/24, a despesa aumentou 6,13 por hectare, puxada pela alta do pacote tecnológico no ciclo futuro”. O Imea ressalta que para a safra 2024/25 ainda não há uma estimativa de produtividade, contudo, “levando em consideração a média de produtividade das últimas três safras (110,85 sacas por hectare), o produtor cobrirá apenas o custeio da temporada. Com os custos elevados e a produtividade em aberta para a próxima safra é necessário que o produtor continue atento às melhores oportunidades de negócio e tente minimizar as suas despesas na temporada”. Por fim, o Custo Total (CT) de produção para a safra 2024/25 de milho em Mato Grosso fechou junho cotado em R$ 6.063,21. Montante este, inclusive, superior aos R$ 5.869,12 do ciclo 2024/23 e dos R$ 4.395,84 por hectare observados na temporada 2021/22. Canal Rural MT

Exportação de carne bovina em Mato Grosso dispara no primeiro semestre de 2024

O setor de carne bovina brasileiro vive um momento de grande expansão, com resultados expressivos no primeiro semestre de 2024. No contexto nacional, Mato Grosso se destaca como líder na produção de carne bovina sustentável e de qualidade, com participação de cerca de 14%. De acordo com relatório apresentado pelo Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea), o número de animais abatidos no estado aumentou 25,86% no primeiro semestre de 2024, no comparativo com o mesmo período de 2023. “Houve um aumento significativo no número de animais abatidos em Mato Grosso devido ao abate de fêmeas, que impulsionou esse crescimento nos primeiros meses do ano. É uma situação esperada e ligada ao ciclo pecuário. Esse aumento na oferta de gado nas indústrias impacta em valores, levando até a desvalorização da arroba do boi gordo, mas a demanda externa forte ajudou a equilibrar os preços”, comenta o analista técnico do Instituto Mato-Grossense da Carne (Imac), Valdecir Francisco Pinto Junior. Na produção de carne bovina, um relatório elaborado pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) com dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), mostra que o Brasil segue em 2º no ranking mundial, aumentando a sua produção em 3,65% em relação ao ano de 2023, enquanto os Estados Unidos diminuiu a sua produção em 1,17%, no mesmo período. Nesse cenário promissor para o Brasil, segundo análise da Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), Mato Grosso se destaca como um dos principais exportadores de carne bovina durante o primeiro semestre de 2024, com 317,46 mil toneladas em equivalente carcaça (TEC) destinadas ao mercado externo. O volume corresponde a um aumento significativo de mais de 33% em comparação ao mesmo período de 2023, quando foram embarcadas 238,09 mil toneladas para outros países. Esse montante negociado por Mato Grosso de janeiro a junho, resultou num valor de US$1 bilhão 270 milhões de dólares, sendo pago US$4.014,23 por tonelada exportada. Já em 2023, as exportações de carne bovina de Mato Grosso tiveram uma arrecadação de US$1 bilhão e 60 milhões de dólares, mas na época o valor pago pela tonelada de carne bovina era um pouco maior, de US$4.483,04 a tonelada. Mesmo com altos e baixos, a exportação continua como um propulsor essencial na sustentação dos preços da cadeia da carne e Mato Grosso expande mercados para diversos países. Conforme o relatório da SECEX, a China continua líder nas aquisições da carne mato-grossense, com uma participação de 41,82% na importação da proteína. O volume adquirido pelo país asiático chegou a 145,90 mil toneladas este ano. Outro país que vem ganhando destaque, são os Emirados Árabes Unidos, que tem aumentado a sua participação ao longo dos últimos anos, passando a ser o segundo maior comprador em 2024. A perspectiva do setor é positiva, com expectativa de crescimento contínuo das exportações nos próximos anos. A qualidade da carne bovina brasileira, aliada à crescente demanda internacional e à diversificação dos mercados consumidores contribui para a segurança alimentar global e o desenvolvimento socioeconômico do país, garantindo um futuro promissor para o sucesso do agronegócio brasileiro. “A tendência é de que o elevado número de animais abatidos continue, indicando um ano de recorde frente a anos anteriores. A exportação ainda está aquecida com Mato Grosso contribuindo com aproximadamente 23% das exportações brasileiras e os valores continuarão na mesma média mais abaixo de anos anteriores, com o pagamento da tonelada menor. A previsão é que a China continue sendo o maior mercado mato-grossense, mas vemos uma diminuição da nossa dependência deste cliente, aumentando as possibilidades de compra para outros países como o Oriente Médio e destinos africanos, no qual a maioria com a religião islâmica potencializa os abates hallal. Para se ter ideia, Mato Grosso tem atualmente, 23 plantas frigoríficas habilitadas nesta modalidade de abate”, finaliza Valdecir.

Preços da soja reage e produtores têm semana animadora

Os produtores brasileiros de soja tiveram uma semana animadora com a alta dos preços da soja. O mercado registrou um aumento significativo nas negociações, impulsionado pela valorização cambial. Essa movimentação positiva refletiu-se em diversas regiões do país, com elevações notáveis nos preços pagos pela soja. Em Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, o preço da saca subiu de R$ 131 para R$ 132. A região das Missões também registrou um aumento, com os preços passando de R$ 130 para R$ 131. No porto de Rio Grande, a cotação avançou de R$ 136 para R$ 138, refletindo a demanda aquecida. No Paraná, a cidade de Cascavel viu os preços valorizarem de R$ 127,50 para R$ 130, enquanto no porto de Paranaguá, a saca subiu de R$ 137 para R$ 139. Outras regiões também acompanharam essa tendência. Em Rondonópolis, Mato Grosso, o preço da soja passou de R$ 125 para R$ 126,50. Dourados, no Mato Grosso do Sul, registrou uma elevação de R$ 120 para R$ 122. No estado de Goiás, em Rio Verde, os preços subiram de R$ 121 para R$ 123. Simultaneamente, no mercado internacional, os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam em leve alta. A demanda pelo produto norte-americano mostrou sinais de recuperação, o que ajudou a impulsionar o mercado, apesar de um cenário fundamental que inclui previsões de clima favorável para as lavouras dos Estados Unidos, sugerindo uma safra cheia. Durante a manhã, as cotações chegaram aos níveis mais baixos dos últimos quatro anos, mas se recuperaram ao longo do dia. Os exportadores privados dos Estados Unidos reportaram ao Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) a venda de 510.000 toneladas de soja para destinos não revelados, a serem entregues na temporada 2024/25. Além disso, foram reportadas vendas de 150.000 toneladas de farelo e torta de soja para destinos não revelados, também para a temporada 2024/25. As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2023/24, totalizaram 360.100 toneladas na semana encerrada em 11 de julho, enquanto para a temporada 2024/25 foram mais 375.000 toneladas. Analistas esperavam exportações entre 300 mil e 900 mil toneladas, somando as duas temporadas. Os contratos da soja em grão com entrega em agosto fecharam com alta de 1,25 centavo de dólar, ou 0,11%, a US$ 10,98 1/2 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 10,43 por bushel, com ganho de 2,00 centavos ou 0,19%. Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com baixa de US$ 0,60 ou 0,19% a US$ 311,50 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 44,33 centavos de dólar, com alta de 0,34 centavo ou 0,77%. No Brasil, a valorização do dólar também teve impacto significativo. O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 1,9%, sendo negociado a R$ 5,5886 para venda e a R$ 5,5865 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,4801 e a máxima de R$ 5,5891. Essa combinação de fatores trouxe um alívio para os produtores brasileiros de soja, que viram os preços subirem em várias regiões do país. Com a demanda externa aquecida e a valorização do câmbio, a perspectiva para o mercado de soja é positiva, trazendo esperança e otimismo para o setor. Fonte: Pensar Agro

Produtores apresentam demandas para Sinfra, Via Brasil e Nova Rota, em Sinop

Mais de 100 produtores e delegados da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) participaram da reunião da Comissão de Logística, no Sindicato Rural de Sinop. A reunião foi realizada na segunda-feira (15.07) e teve participação das Concessionárias Via Brasil, Nova Rota do Oeste e da Secretaria de Infraestrutura de MT (Sinfra-MT). De acordo com o diretor-administrativo da entidade, Diego Bertuol, as reuniões de comissões fora da sede são importantes, pois aproximam a entidade de seus associados. Além disso, permite que os produtores apresentem suas demandas, principalmente em relação à BR-163, importante via de escoamento da safra de grãos da região Norte de MT. “Atualmente, quase 20 milhões de toneladas de soja são escoadas através da BR-163 até as Estações de Transbordo de Miritituba, no Pará. Isso mostra a importância dessa rodovia e a necessidade da Ferrogrão, que começaria aqui em Sinop. Além disso, essa reunião é uma oportunidade de os produtores passarem suas demandas para entidade”, destaca Bertuol. Já o vice-presidente Norte da Aprosoja-MT e presidente do Sindicato Rural de Sinop, Ilson Redivo, lembrou que a rodovia federal não suporta mais o tráfego de caminhões, tanto no sentido Sul, como Norte. Por outro lado, Redivo agradeceu ao Governo do Estado por estar duplicando a rodovia federal, dando destinação correta aos recursos do Fethab. “Mas nós temos que avançar bastante nas estradas vicinais, nas estradas estaduais, precisamos integrar todos os municípios para facilitar a vida do produtor. O Estado de Mato Grosso é um Estado essencialmente agrícola, que tem a sua base econômica pautada na agricultura e nós temos que valorizar esse setor”, pontua Redivo. O diretor-presidente da Concessionária Via Brasil, Ricardo Barra, também participou da reunião e mostrou os avanços feitos pela empresa, após quase 2 anos de início do contrato. A Via Brasil é responsável pela BR-163 entre Sinop e o distrito de Miritituba, no Pará. Barra disse ainda que está sendo avaliada a possibilidade de duplicação da via, entre Sinop e Guarantã do Norte. Nesse trecho, segundo Ricardo Barra, trafegam cerca de 6 mil veículos por dia, entre carretas e veículos menores. Portanto, a duplicação é necessária para desafogar esse percurso. Já de Guarantã até Miritituba, o tráfego cai para cerca de 3 mil veículos, predominando carretas, que levam os grãos produzidos no Nortão para exportação pelos portos do Arco Norte. “Quem sabe das necessidades são os produtores, que precisam da rodovia para exportar sua produção e nosso trabalho aqui é prestar um serviço de qualidade aos nossos clientes. Então, esse é um momento muito importante para estarmos ouvindo um pouco o que eles têm a dizer e adaptar nossos serviços para um bom atendimento a essas demandas”, disse Barra. Para a secretária-adjunta de Obras Rodoviárias da Sinfra-MT, Nívia Calzolari, o encontro foi uma oportunidade para mostrar a aplicação dos recursos do Fethab na região, tanto na construção de novos pavimentos, como restauração de rodovias, além de construção de pontes de concreto na região, além de ouvir as necessidades dos produtores. “Essa reunião ajuda na parte da assertividade e da necessidade. Por exemplo, às vezes um trecho de 15 km é crucial para uma região e é o produtor que sabe a necessidade da região. Nós olhamos o Estado de forma macro, mas é o produtor que precisa falar qual é o gargalo dele e a gente ouvir e saber o que a precisamos melhorar”, conclui Nívia Calzolari.

Custos da soja em Mato Grosso sobem impulsionados pelos fertilizantes

O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) divulgou novos dados que apontam para um aumento nos custos de produção da safra de soja 2024/25 em Mato Grosso. Segundo o levantamento, o custo estimado por hectare subiu 0,54% em junho, alcançando R$ 3.983,89. A principal responsável por esse incremento é a alta nos preços dos fertilizantes e corretivos. Os macronutrientes, essenciais para a nutrição das plantas, registraram um aumento de 1,31% em relação ao mês anterior. Essa tendência de alta nos insumos agrícolas tem pressionado os custos de produção e gerado preocupação entre os produtores. O Custo Operacional Efetivo (COE), que engloba todos os gastos diretos com a produção, também apresentou alta de 0,44% no período, atingindo R$ 5.511,79 por hectare. Para cobrir esse custo, o produtor mato-grossense precisará negociar sua produção a um preço mínimo de R$ 95,08 por saca de 60 kg, ou então alcançar uma produtividade de pelo menos 52,96 sacas por hectare. Desafios e Perspectivas Os dados do Imea evidenciam os desafios enfrentados pelos produtores de soja em Mato Grosso. A alta nos custos de produção, aliada à incerteza em relação aos preços de mercado, exige um planejamento cuidadoso e a adoção de tecnologias que otimizem a produção e reduzam os gastos. Para garantir a rentabilidade da atividade, os produtores precisarão buscar alternativas para reduzir os custos, como a utilização de fertilizantes mais eficientes, a adoção de práticas de manejo sustentável e a negociação de melhores condições de crédito. Além disso, a diversificação da produção e a busca por novos mercados podem contribuir para mitigar os riscos e aumentar a renda dos agricultores. Fonte: Pensar Agro

Agronegócio brasileiro empregou 28,6 milhões no primeiro trimestre

O número de pessoas empregadas no agronegócio brasileiro alcançou 28,6 milhões, de acordo com pesquisas realizadas pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) em parceria com a CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil). Esse é o maior número registrado desde o início da série histórica em 2012. Nos primeiros três meses do ano, o setor representou 26,85% do total de ocupações no país, um leve aumento em relação aos 26,67% observados no mesmo período de 2023. Os dados do Cepea/CNA mostram que a população empregada no agronegócio cresceu 3,0%, ou aproximadamente 827 mil pessoas, entre janeiro e março de 2024, comparado ao mesmo período do ano anterior. Esse crescimento supera o aumento de 2,3% registrado no total de empregos no Brasil, que corresponde a cerca de 2,38 milhões de pessoas. O crescimento no setor foi impulsionado principalmente pelo aumento de empregos formais com carteira assinada, indicando uma maior formalização do trabalho. Além disso, houve um aumento significativo no número de trabalhadores com maior nível de instrução, uma tendência constante desde o início da série histórica. A participação feminina no mercado de trabalho do agronegócio também aumentou durante este período. Pesquisadores do Cepea/CNA atribuem esse aumento principalmente ao crescimento de 9,9% no número de trabalhadores em agrosserviços, que abrangem uma variedade de atividades nos setores de insumos, agropecuária e agroindústria, incluindo transporte, armazenamento, comércio, e serviços jurídicos, administrativos e contábeis. Além disso, o número de pessoas empregadas nas agroindústrias cresceu 3,4%, ou cerca de 149.179 pessoas. Fonte: Pensar Agro  

Seaf entrega 60 novilhas prenhes a produtores de Bom Jesus do Araguaia para melhorar rebanho leiteiro de MT

A Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf) entregou 60 novilhas prenhes da raça girolando 1/2 sangue à Cooperativa de Produtores Bom Jesus do Araguaia (Cooperbomja) pelo Programa MT Produtivo Leite. O programa fortalece a cadeia produtiva do leite no Estado. A entrega foi feita na semana em que é comemorado o Dia Nacional do Produtor de Leite. O presidente da Cooperbomja, Valdemir Rodrigues, destacou a importância do programa de desenvolvimento da produção de leite para a região. “As ações do Governo têm trazido resultado muito positivo na nossa cadeia, aqui no município e na região, e têm contribuído significativamente para o desenvolvimento. Na minha propriedade, por exemplo, o programa possibilitou a transferência de embriões e a instalação de um resfriador de leite, o que melhorou muito a logística e a qualidade do nosso produto”, afirmou Valdemir. O médico veterinário Lucas Barcelos Lima também destacou os benefícios da parceria entre a Seaf, a cooperativa e os produtores. “O programa nos permite adquirir novilhas com genética avançada, o que tem melhorado o desempenho dos animais e a qualidade da produção. Equipamentos como ordenhadeiras e tanques resfriadores têm facilitado o trabalho dos produtores e aumentado a produção. Antes, os produtores tinham que transportar o leite por longas distâncias, o que era cansativo e limitava a produção. Agora, com os tanques resfriadores, a logística ficou mais prática e eficiente”, explicou. A data de 12 de julho, oficializada pela Lei nº 14.870 de 28 de maio de 2024, tem como objetivo valorizar os produtores de leite brasileiros e promover ações de incentivo ao consumo e à produção de leite e seus derivados. “É com grande satisfação que celebramos hoje os resultados excepcionais do Programa MT Produtivo Leite, que já beneficiou mais de 600 produtores de leite em todo o Mato Grosso. Este programa tem sido um verdadeiro motor de desenvolvimento e inovação na nossa agricultura familiar”, disse o secretário de Agricultura Familiar de Mato Grosso, Luluca Ribeiro. Segundo o secretário, desde a implementação do programa, é possível notar uma melhoria significativa na genética dos rebanhos, com a entrega de novilhas prenhes, transferência de embriões e a distribuição de sêmen. “Essas ações têm permitido aos nossos produtores aumentar a produtividade, melhorar a qualidade do leite e, consequentemente, aumentar sua renda e qualidade de vida”, declarou.

Governo de MT lança linha de crédito de até R$ 1,5 milhão para produtores rurais

O Governo de Mato Grosso lançou a linha de crédito Desenvolve Rural, da Agência de Fomento de Mato Grosso (Desenvolve MT), para produtores familiares adquirirem máquinas e implementos agrícolas, contribuindo com a produção agrícola desde o preparo até a colheita e beneficiamento. O crédito de até R$ 1,5 milhão irá apoiar tanto produtores rurais que trabalham com culturas temporárias, como a soja e o milho, quanto as permanentes, como a banana, além da pecuária e piscicultura. A produção familiar tem contribuído para o desenvolvimento econômico da maioria dos municípios de Mato Grosso. O crédito busca alavancar ainda mais os avanços tecnológicos e a mecanização agrícola para apoiar as atividades no campo. “Queremos que os agricultores do nosso Estado tenham acesso a recursos. Compreendemos a importância da sustentabilidade e da inovação no campo. Por isso, também apoiamos a implantação de sistemas de irrigação eficientes e biodigestores para a produção de biometano. Oportunizar acesso ao crédito do campo a cidade é o nosso compromisso” afirmou a presidente da Desenvolve MT, Mayran Beckman. Entre os itens financiáveis estão tratores, colhedoras, pulverizadores, plantadeiras, e uma variedade de equipamentos essenciais para as operações agrícolas e agroindustriais. A linha Desenvolve Rural financia até R$ 1,5 milhão, com taxa de juros de 1% a.m., podendo chegar até 0,80% a.m. para pagamento em dia. Ao ano, essa taxa pode variar de 9,6% a 12%, sem reajuste. “Sabemos que um dos principais fatores de sucesso para os produtores é o acesso a crédito com condições favoráveis. Esperamos impulsionar a modernização e a sustentabilidade das operações agrícolas em todo o estado, principalmente ao pequeno e médio produtor. O fundo de aval do Governo do Estado – MT Garante também dá oportunidade ao produtor para renovar suas máquinas e equipamentos em caso de não ter uma garantia real”, afirmou o secretário de Estado de Desenvolvimento Dconômico, César Miranda. A linha foi desenvolvida conforme demanda do setor e envolveu debate com a Empresa Mato-grossense de Pesquisa e Extensão Rural (Empaer) e Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf), além de encontros com produtores rurais. O secretário de Agricultura Familiar de Mato Grosso, Luluca Ribeiro, enfatizou que essa linha de crédito vai reforçar o apoio que o Governo do Estado já tem dado aos agricultores familiares para que possam investir e expandir os seus negócios. “Com o crédito, os produtores poderão comprar máquinas e mecanizar a produção. Estamos vivendo uma nova fase no campo com mais produtividade e renda para as famílias”, afirmou. Desenvolve Rural A linha de crédito inclui duas modalidades de investimento aos produtores rurais pessoa física ou jurídica, ou cooperativa de produtores. As garantias incluem aval de sócio, terceiros, alienação fiduciária e fundo de aval. Máquinas: Financia até 85% de máquinas novas, limitado a R$ 1,5 milhão e 60% de máquinas usadas que tenham até 8 anos, com crédito de até R$ 800 mil. Carência de até 6 meses e prazo de pagamento que varia de 60 (usadas) a 90 meses (novas). A taxa de 1% a.m., com bônus de adimplência, pode reduzir até 0,80% a.m. Podem ser financiados tratores, microtratores e motocultivadores; máquinas autopropelidas para adubação, pulverização, colheitas e outras atividades de produção rural; colhedora; grade, arado e escarificador; distribuidor de adubo, calcário e ração; pá carregadeira e plaina agrícola; plantadeira e pulverizador; carreta agrícola; roçadeira; ensiladeira; e tanque móvel. Equipamentos – Poderá ser financiado até 60% do valor da nota fiscal, com teto até R$ 250 mil. Prazo para pagamento de até 90 meses, incluída carência de até 06 meses. Taxa de 1% a.m. com bônus de adimplência de 10%. Pode ser financiado: equipamentos para agroindústrias rurais; componentes para implantação de ordenhas mecânicas canalizadas, sistema de criação de peixes em cativeiro e a implantação de sistema de irrigação; biodigestor para produção de biometano, tanque de armazenamento de gás e kit conversor de motor para gás biometano; máquinas de beneficiamento de grãos, cereais, castanhas, raízes, palmeiras, frutas, legumes e cana-de-açúcar; triturador, misturador e ensacadeira. Para acessar esse crédito, é essencial que os produtores atendam a certos requisitos, incluindo a comprovação de inscrição no Cadastro Ambiental Rural (CAR). O CAR é um registro eletrônico obrigatório para todas as propriedades rurais, destinado a integrar informações ambientais com o objetivo de monitorar e planejar o uso sustentável dos recursos naturais.

Presidente da Feagro-MT fala ao vivo, em rede nacional, sobre a Reforma Tributária

O presidente da Federação dos Engenheiros Agrônomos do Estado de Mato Grosso (Feagro-MT), Isan Rezende, concedeu uma entrevista nesta quarta-feira (10.07), ao vivo em rede nacional, no programa Agro Mais, da Band, falando sobre a reforma tributária, na questão dos insumos agropecuários. Durante a entrevista, Rezende criticou duramente as mudanças propostas, destacando o impacto negativo sobre o setor produtivo agropecuário. Segundo o presidente da Feagro, a proposta atual desconsidera a importância dos insumos agropecuários no processo produtivo e ameaça a competitividade do setor. Ele ressaltou que uma abordagem mais adequada seria garantir que os insumos fundamentais para a agricultura e pecuária permaneçam isentos de tributos, promovendo assim a sustentabilidade e eficiência da produção de alimentos no país. Fonte: Pensar Agro

Trabalho do FNBF é destacado em evento internacional da madeira

A atuação do Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF) foi destaque durante a maior feira do setor moveleiro da América Latina, A Formóbile, realizada este ano em São Paulo. Ao lado do Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira de Mato Grosso (Cipem), a entidade marcou presença na feira, ao lado de aproximadamente 550 expositores e por onde passaram mais de 50 mil pessoas. Presidente do FNBF, Frank Rogieri ressaltou que uma das principais atribuições da entidade é justamente a de levar clareza à população brasileira e aos consumidores de todo o mundo sobre o trabalho desenvolvido. “O manejo florestal sustentável é uma responsabilidade que carregamos e fazemos isso em parceria com mais de 2,5 mil entidades que atuam para combater o preconceito estabelecido contra o nosso trabalho”. Rogieri afirmou que a receptividade do público da Formóbile foi uma surpresa bastante agradável e que por isso foi possível demonstrar que a madeira extraída do manejo florestal sustentável é o único produto na construção civil que é de fato renovável. “Tivemos uma troca de informações muito produtiva, recebemos designers, arquitetos, engenheiros, profissionais que trouxeram seus conhecimentos e levaram com eles o nosso compromisso de que somos contra o desmatamento, de que não ganhamos nada com isso, e que queremos uma floresta viva, em pé e renovada”, pontuou. A ForMóbile se tornou uma plataforma de negócios completa para toda a indústria de móveis e madeira, nacional e internacionalmente, gerando negócios, relacionamentos e entregando conteúdo de qualidade em todos os ambientes: digital e físico, de forma sinérgica.