Exportações de milho 22/23 superam o total embarcado por MT no ciclo 21/22
As exportações de milho da safra 2022/23 já superaram o total escoado na temporada 2021/22 em Mato Grosso. O estado enviou ao mercado externo um total de 28,32 milhões de toneladas do cereal entre julho de 2023 e fevereiro de 2024. As expectativas são de que os embarques totais somem 29,84 milhões de toneladas, acréscimo de 12,97% quando comparada à safra 2021/22. Dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), trazidos pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), mostram que o volume embarcado entre julho de 2023 e fevereiro de 2024 representa um aumento de 12,73% ante o escoado no mesmo período da safra passada. Na temporada 2021/22 o estado enviou para o mercado externo 26,42 milhões de toneladas de milho no total. “Esse incremento nos envios para o mercado internacional foi pautado pela maior disponibilidade de milho no mercado interno e o aumento da demanda do mercado externo pelo grão, devido à redução da produção e do escoamento dos EUA e da Argentina”, explica o Imea. Outro fator, salienta o Instituto, é a aquisição de milho brasileiro por parte da China, visto as dificuldades de safra enfrentadas pela Ucrânia em decorrência da guerra contra a Rússia. Para se ter uma ideia, no período analisado do ciclo 2022/23 Mato Grosso enviou 7,99 milhões de toneladas de milho para a China. Canal Rural MT
Nova usina de etanol de milho no Vale do Araguaia irá produzir 935 mil litros por dia
Em 2023, Mato Grosso liderou o ranking nacional de produção de etanol de milho. O governo do estado anunciou na quinta-feira (14), a instalação de uma nova usina de etanol de milho, em Porto Alegre do Norte, no Vale do Araguaia. A indústria terá capacidade de produzir, diariamente, 935 mil litros de etanol, 587 toneladas de DDGS (farelo de milho) e 37 toneladas de óleo de milho. A 3tentos, que já atua com o processamento de soja no município de Vera,vai investir R$ 1,04 bilhão para a construção da fábrica. Caso a planta opere em capacidade total, poderá demandar algo em torno de 2 mil toneladas de milho por dia na região, considerando que uma tonelada de milho produz cerca de 450 litros de etanol. Os representantes da empresa gaúcha, responsável pela implantação da indústria, estiveram reunidos com o governador para definir a estrutura baseada no desenvolvimento em um ecossistema produtivo democrático. A construção está em andamento e as operações devem iniciar em 2026. O presidente da 3tentos, Luiz Osório Dumoncel, apontou que a expansão da região do Araguaia na produção de grãos foi um dos motivos para a escolha da nova usina. “Existe uma junção entre potencial produtivo, perfil profissionalizado de pecuaristas, que investem cada vez mais em tecnologia, logística de escoamento favorável, com a BR 158, e também a atuação do governador Mauro Mendes e do vice Otaviano Pivetta, sempre lado a lado conosco, que nos motivou a investir na região”, relatou. Mauro Mendes afirmou que o que deu confiança aos empresários foi a garantia de segurança jurídica e melhorias na infraestrutura e logística mato-grossense. “Estamos experimentando um grande crescimento e desenvolvimento em todas as regiões do estado, sem exceção. Com a ampliação e consolidação do setor industrial, seguramente, temos uma das maiores capacidades, entre todas as regiões do planeta, de expandir a produção de alimentos e de biocombustíveis de forma sustentável para o mundo”, enfatizou o governador do estado, Mauro Mendes. O prefeito de Porto Alegre do Norte, Daniel Lago, afirmou que a chegada da usina vai beneficiar não apenas o município, mas toda a região do Vale do Araguaia, conhecida até pouco tempo atrás como “Vale dos Esquecidos”. A previsão é de que 3 mil pessoas sejam empregadas durante a construção da usina. Após a conclusão, o complexo industrial deve empregar de 250 a 300 trabalhadores permanentes. Canal Rural MT
Preço do arroz deve cair cerca de 20% nas próximas semanas
O governo federal espera uma queda em torno de 20% no preço do arroz nas próximas semanas. Nesta quinta-feira (14), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve reunião com ministros para tratar da alta dos preços dos alimentos aos consumidores no fim de 2023 e início deste ano. Entre novembro e janeiro, o grupo de alimentação e bebidas foi o que mais pesou no cálculo da inflação, no bolso dos brasileiros. As questões climáticas, como as altas temperaturas e o maior volume de chuvas em diferentes regiões do país influenciaram a produção dos alimentos e, consequentemente, os preços. O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, reforçou que foi um aumento sazonal. “É uma preocupação do presidente que a comida chegue barata na mesa do povo brasileiro. Todas as evidências é que já baixou. Teve uma diminuição de preço ao produtor e terá uma diminuição ainda maior de preços ao produtor”, disse. Segundo o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, o governo espera que a baixa de preços seja repassada na mesma medida para os consumidores pelas empresas atacadistas, que fazem a distribuição ao consumidor. No caso do arroz, isso deve acontecer na virada do mês de março para abril, à medida que haja reposição de estoques a preços menores. “O Rio Grande do Sul produz praticamente 85% do arroz consumido no Brasil e tivemos enchentes no Rio Grande do Sul exatamente nas áreas produtoras, o que deu certa instabilidade. O fato é que estamos com a colheita em torno de 10% no Rio Grande do Sul e os preços aos produtores já desceram de R$ 120 para em torno de R$ 100 a saca. O que esperamos é que se transfira essa baixa dos preços, os atacadistas abaixem também na gôndola do supermercado, que é onde as pessoas compram”, disse. “A gente espera, então, que com o caminhar da colheita, que chegamos a 50% e 60% nos próximos dias, da colheita de arroz, esse preço ainda ceda um pouco mais”, acrescentou Fávaro. Plano safra 2024/25 Os ministros também discutiram com o presidente Lula as mudanças que serão feitas no próximo plano safra para incentivar a produção de alimentos e redução de preços, em especial de arroz, feijão, milho, trigo e mandioca. Segundo o ministro Carlos Fávaro, houve uma quebra na produção de feijão de cerca de 3,5%, mas que deve ser recuperada com o terceiro ciclo de plantio, que está acontecendo agora. O trigo também é uma preocupação pois há um aumento da produção de cevada em substituição ao trigo, principalmente no Paraná, com a instalação de grandes indústrias cervejeiras. “É bom a diversificação, mas a gente vai tomar medidas para que haja um incentivo da produção de arroz, feijão, trigo, milho e mandioca”, disse. Fávaro citou, como exemplo, a desconcentração das regiões produtoras. “O incremento de área plantada, em segunda safra, de arroz em Mato Grosso, no Centro-Oeste é algo muito significativo, algo em torno de 20%”, contou. “O Brasil é quase autossuficiente [na produção de arroz], só que isso é concentrado no Sul do país. Então, quando a gente estimula o plantio de segunda a safra do Centro-Oeste, do Matopiba [região produtora entre os estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia], estamos incentivando a ter arroz perto desses centros consumidores”, explicou. Medidas de facilitação de crédito, formação de estoques públicos e política de preço mínimo também devem fazer parte do arcabouço para a redução dos preços dos alimentos, bem como para aumento da renda dos produtores. O ministro explicou que objetivo é estimular principalmente a agricultura familiar, com a atuação fundamental da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). “Se com essas medidas estruturantes os preços não baixaram nós podemos tomar outras medidas governamentais que serão estudadas pela equipe econômica”, acrescentou Fávaro, explicando que, assim como os agricultores familiares, os grandes produtores do agronegócio também serão atendidos. “A agricultura empresarial exportadora, por mais que os preços de soja e milho estejam achatados, mas a gente consegue e somos muito competitivos, é outra linha de medidas. E aí, vamos anunciar nos próximos dias, inclusive para essa dificuldade momentânea de renda desse setor”, disse. Segundo Fávaro, na próxima semana, o presidente Lula vai receber representantes de, pelo menos, quatro setores do agronegócio – fruticultura, cafeicultura, algodão e pecuária. Além de Teixeira e Fávaro, participaram da reunião os ministros da Casa Civil, Rui Costa, e da Fazenda, Fernando Haddad, além do presidente da Conab, Edegar Pretto.
Seis frigoríficos de Mato Grosso são habilitados pela China para exportar carne
A China habilitou nesta terça-feira (12) mais 38 frigoríficos brasileiros para exportar carne bovina, aves e suína para o país. Das 38 novas plantas, seis são de Mato Grosso. Segundo a lista divulgada pelo ministério, os frigoríficos habilitados em Mato Grosso estão localizados em Colíder, Várzea Grande, Diamantino, Confresa, Alta Floresta e Pontes e Lacerda. Todas essas plantas trabalham apenas com carne bovina. Parte dos estabelecimentos foi auditada de forma remota em janeiro deste ano, enquanto outros receberam avaliação presencial em dezembro do ano passado. As equipes técnicas chinesas foram recebidas e acompanhadas por representantes do Ministério da Agricultura e Pecuária. Até o início deste mês, o Brasil tinha 106 plantas habilitadas para a China, sendo 47 de aves, 41 de bovinos, 17 de suínos e um de asininos.
Elevação nas cotações da pluma em fevereiro movimenta novos negócios em MT
O mercado aquecido da pluma de algodão em fevereiro motivo o fechamento de novos negócios em Mato Grosso. As negociações da safra 2023/24 já atingiram 58,32% da produção, enquanto a da temporada 2024/25 8,33%. Levantamento do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) aponta que as negociações da safra 2023/24 apresentaram um avanço de 2,67 pontos percentuais na variação mensal. A pluma foi negociada a um preço médio de R$ 139,55 a arroba, alta de 1,76% ante janeiro. O cenário observado no atual ciclo foi pautado pela valorização dos contratos futuros na bolsa de Nova York. “O movimento também contribuiu para as negociações da safra 2024/25, a qual já tem 8,33% da produção projetada negociada, e registrou avanço de 2,59 pontos percentuais em fevereiro ante janeiro, a um preço médio de R$ 131,52 a arroba”, traz o Instituto. Pluma 2022/23 também avança No que tange a safra 2022/23, as negociações de pluma também apresentaram avanço significativo nas vendas. Até fevereiro 86,57% da fibra estava negociada, uma evolução de 2,18% na variação mensal. O produto foi negociado a um preço médio mensal de R$ 148,57 a arroba, valorização de 10,26% ante janeiro. “Cabe destacar que, apesar dos avanços registrados nas vendas das três safras, a comercialização segue atrasada em relação à média dos últimos anos”, destaca o Imea. Canal Rural MT
Mato Grosso colhe 90,42% da área de soja
A colheita da soja em Mato Grosso chegou aos 90,42% da área plantada. Na variação semanal o avanço foi de apenas 5,76 pontos percentuais. O menor ritmo está atrelado à entrada das lavouras que foram semeadas mais tarde. Levantamento realizado pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), na última sexta-feira (8), mostra que a região médio-norte colheu 99,75% da sua área de soja. Em contrapartida, a nordeste é a mais atrasada com apenas 78,79%. Os trabalhos começam a chegar na reta final na região oeste, a qual 98,18% da área já foi colhida. Ainda segundo o Instituto, na norte foram 94,67% e na noroeste 93,77%. No centro-sul do estado as colheitadeiras já passaram por 89,26% da área de soja e na sudeste em 82,29%. Em seu boletim semanal da oleaginosa, o Instituto pontuou que “o menor ritmo dos trabalhos a campo em relação às semanas anteriores está atrelado à entrada das lavouras que foram semeadas mais tardiamente, que não foram impactadas com a extrema seca registrada no estado e, consequentemente, na maior parte dos talhões o ciclo da soja não apresentou encurtamento”. No que tange ao ciclo passado, os trabalhos da atual temporada estão um pouco atrás novamente. Na safra 2022/23 o estado havia colhido 94,83% da soja. Já a média dos últimos cinco anos é de 91,61% da área colhida. Canal Rural MT
Hub de inovação voltado para o agronegócio é liderado por mulheres
Em um cenário onde os campos do agronegócio desenham a economia do Brasil, a figura feminina tem emergido cada vez mais e essa trajetória se tornou sinônimo de transformação e inovação. O Instituto AgriHub – pertencente ao Sistema Famato, atualmente, possui 14 colaboradores. Desse total, 11 são mulheres, das quais três delas são líderes dentro das frentes de trabalho da organização. A engenheira agrícola, Laís Oliveira, gerente de inteligência e novos negócios, comenta que é uma honra e um ótimo desafio receber a missão de estar a frente dessa área no primeiro Hub de inovação voltado para o agronegócio mato-grossense. “Eu cheguei na liderança com o objetivo de potencializar a difusão das tecnologias e inovações existentes no Brasil e no mundo, junto aos produtores rurais do estado. E dentro do AgriHub, espero contribuir com o time para a construção de um quadro de colaboradores amplo e diverso”, diz. As mulheres frequentemente são comunicativas e possuem habilidade em reunir pessoas com interesses e perfis semelhantes. Além disso, possuem alta capacidade em ensinar, compartilhar e criar conexões. Para a gerente de inovação e agronegócio, Jéssica Gimenes, se tornar líder em uma das frentes de trabalho do instituto mostra que todo o esforço, ao longo da sua jornada, traz o sentimento de reconhecimento por ocupar um cargo de relevância no mercado. “Minha jornada começou na universidade e desde de lá, já me tornei líder de um projeto voltado para inovação com startups. E minha caminhada não foi fácil, existem muitas dificuldades em ser mulher em qualquer lugar, seja no agro ou não. O AgriHub veio para eu aplicar toda a expertise que eu adquiri ao longo dessa árdua trajetória profissional”, pontua. Ao assumir um papel de liderança dentro do mercado de trabalho, as mulheres são capazes de promover igualdade de gênero e incentivo quanto a empatia nas relações interpessoais de um grupo. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), até 2021, 80% das propriedades rurais eram administradas por homens. E esse cenário tem mudado gradativamente. Em um setor que ainda é majoritariamente liderado por homens, a presença feminina é um fator que merece destaque, principalmente no dia das mulheres. Samyra Baldassin, formada em engenharia agronômica e gerente de comunicação e marketing do AgriHub, reforça que o ambiente tem se modificado, mesmo que, na sua visão, pouco. “É bastante desafiador, mas o que me trouxe até aqui é o relacionamento que eu consigo construir com as pessoas e as inspirações de outras líderes mulheres que me inspiraram. Estar nessa posição vai ser muito importante pro meu crescimento, visto o que o AgriHub representa para os produtores e para o setor”, frisa.
Indea-MT alerta produtores sobre uso de defensivos à base de tiametoxam
Produtores rurais de Mato Grosso e demais estados do país devem ficar atentos quanto às novas determinações acerca do uso de defensivos agrícolas à base do ingrediente ativo tiametoxam. O alerta é do Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea-MT). As novas regras, impostas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU), do último dia 22 de fevereiro, por meio de Comunicado, e restringem a aplicação desse agente químico, como forma de proteção às abelhas e a outros insetos polinizadores. O Comunicado proíbe a aplicação do inseticida, utilizado em várias culturas agrícolas, por meio de pulverizações e diretamente nas folhas, sendo permitida apenas a aplicação no solo e no tratamento de sementes. Além disso, as medidas estabelecidas pela área técnica do órgão especificam os usos atualmente autorizados conforme culturas, condições e doses. O Ibama estabelece, ainda, que os fabricantes façam adequações nos rótulos e na bula dos produtos. As medidas já estão em vigor desde a data de publicação, mas os produtores que haviam adquirido defensivo contendo tiametoxam, antes da publicação do Comunicado, poderão utilizar esses produtos até o final do estoque, conforme as orientações autorizadas quando da aquisição, respeitando-se o receituário agronômico e o prazo de validade do produto.
300 mil mudas de café são distribuídas a municípios de MT
erca Um convênio firmado entre a Secretaria Estadual de Agricultura Familiar (Seaf) e a Prefeitura de Colniza está dando resultados, com a produção e distribuição de mudas de café. O Estado destinou por meio do Programa MT Produtivo Café R$ 1 milhão ao município, que é o maior produtor de café no Estado para a produção de 1,2 milhão de mudas, até abril deste ano. Pela parceria, 300 mil mudas produzidas no Viveiro Municipal serão entregues a outros municípios interessados em investir na cultura, contribuindo com o avanço na produção de café no Estado. “Fizemos um convênio com a Secretaria de Agricultura Familiar em 2023 e agora as mudas já estão prontas para serem plantadas. Um caminhão da Seaf tem vindo aqui, retirado as mudas e levado para levar a outros municípios”, afirmou o secretário de Agricultura Familiar de Colniza, Valmiro Alves. Treze municípios já receberam ou estão na lista para receber as mudas produzidas no viveiro de Colniza, sendo eles: Várzea Grande; Barra do Bugres, em que as doações serão feitas para os indígenas da etnia Umutina; Paranatinga, para a comunidade Bakairi; Juruena; Juara; Nova Bandeirantes; Alto Taquari; Feliz Natal; Cotriguaçu; São José dos Quatro Marcos; Campo Verde; Peixoto de Azevedo e Reserva do Cabaçal. “Nosso objetivo é potencializar a produção de café no Estado, agregar valor à agricultura familiar, melhorar a renda das famílias, e o Governo tem oferecido as condições para que isso aconteça. Além de oferecer mudas gratuitamente aos produtores, distribuímos kits de irrigação e também calcário para a correção do solo”, pontuou o secretário de Agricultura Familiar de Mato Grosso, Luluca Ribeiro. Colniza concentra, atualmente, mais da metade da produção de café do Estado, com mais de 49 milhões de pés de café, totalizando 15 mil hectares de área plantada. Mais de 5,5 mil famílias do município vivem da agricultura familiar, sendo que a maioria cultiva café. Ao todo, são colhidas 100 mil sacas do grão por ano. A produção tem sido impulsionada pelo Governo do Estado, que, além desse convênio para as mudas, está entregando kits de irrigação para os agricultores familiares garantirem a colheita, independentemente da constância das chuvas.
Produção de pluma 2022/23 em MT registra alta de 28,3%
A produção de pluma referente a safra 2022/23 em Mato Grosso foi consolidada em 2,33 milhões de toneladas. O volume representa um aumento de 28,3% em relação ao ciclo 2021/22. A consolidação, conforme o relatório de Oferta & Demanda do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), se dá em decorrência a finalização do beneficiamento do algodão no estado. Área da 2023/24 é mantida “Em relação a temporada 2023/24, o Instituto manteve a perspectiva da área cultivada em 1,37 milhão de hectares, o que representa um incremento de 13,57% em relação à safra passada. Esse acréscimo foi pautado por diversos fatores, mas o principal foi a diminuição da rentabilidade do produtor de milho, o que fez com que os produtores que tinham a estrutura necessária para semear algodão optassem pelo cultivo da fibra”. No que tange a produtividade média a mesma está estimada em 284,34 arrobas por hectare. Entretanto, o Imea ressalta que as condições climáticas no decorrer do desenvolvimento do algodão serão determinantes para a consolidação do indicador. Diante da expectativa de área e produtividade, a produção do algodão em caroço segue prevista em 5,83 milhões de toneladas. Em pluma as projeções seguem em torno de 2,42 milhões de toneladas, um aumento de 4% ante o ciclo passado. Canal Rural MT