O capitão do Corpo de Bombeiros Militar Daniel Alves Moura e Silva, conhecido como D. Alves, chegou à Diretoria de Segurança Contra Incêndio e Pânico, no bairro Porto, em Cuiabá, para prestar depoimento no Inquérito Policial Militar (IPM) que investiga a morte do aluno soldado Lucas Veloso Peres, 27 anos, que morreu durante um treinamento aquático, na Lagoa Trevisan.
A oitiva iniciou por volta das 14h. O advogado de acusação, Djalma Cunha, chegou para acompanhar o depoimento ao lado do seu assistente.
O caso está sendo apurado pela Corregedoria-Geral dos Bombeiros e o depoimento do capitão marca o início da investigação, já que ele era quem ministrava curso de formação de salvamento aquático no dia do afogamento.
O Corpo de Bombeiros abriu um inquérito militar para apurar as causas que levaram à morte do aluno, já que prints que vieram a público de outros alunos do curso sugerem que a vítima teria recebido alguns “caldos”.
Além disso, a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), apontou que o aluno soldado Lucas, morreu devido a um afogamento durante o curso.
O depoimento ocorre no mesmo dia que o governador Mauro Mendes (UB) assinou o decreto que determina que todos os treinamentos dos órgãos de Segurança Pública, que tenham algum tipo de risco, sejam monitorados – por áudios e vídeos.
O Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) também já requereu a instauração de um inquérito militar para apurar as circunstâncias da tragédia envolvendo o aluno soldado.