A prática regular de exercícios físicos está associada a uma melhor qualidade de vida
Evidências sugerem que a prática regular de exercícios físicos pode reduzir o risco de desenvolvimento de câncer de mama. Estudos epidemiológicos indicam que mulheres fisicamente ativas têm um risco 25-30% menor de desenvolver câncer de mama comparadas às sedentárias. Os mecanismos propostos para essa proteção incluem a redução dos níveis de estrogênio, melhora da função imunológica e manutenção de um peso corporal saudável.
Para pacientes diagnosticadas com câncer de mama, os exercícios físicos podem ser integrados ao tratamento, oferecendo vários benefícios.
Exercícios podem ajudar a mitigar os efeitos colaterais de tratamentos como a quimioterapia e radioterapia, incluindo fadiga, náuseas e dor.
Além do que, a atividade física ajuda a prevenir a perda de massa muscular e força, comum durante o tratamento.
Vale ressaltar que exercícios de alongamento e força podem prevenir e tratar a limitação de movimento, especialmente após cirurgias como a mastectomia.
Qualidade de vida
A prática regular de exercícios físicos está associada a uma melhor qualidade de vida em pacientes com câncer de mama porque reduzem a fadiga relacionada ao câncer, podem ajudar a reduzir sintomas de depressão e ansiedade, comuns em pacientes oncológicos e proporcionar uma sensação de controle e bem-estar, melhorando a autopercepção e a autoconfiança.
Importante! A prescrição de exercícios deve ser individualizada, considerando o estado de saúde, estágio do câncer e tratamento do paciente, devendo prevalecer uma combinação de exercícios aeróbicos (caminhada, corrida, ciclismo e natação) com exercícios de força (treinamento com pesos ou resistência, duas a três vezes por semana, para manutenção e ganho de massa muscular) e exercícios de flexibilidade (alongamentos diários para manter a amplitude de movimento, especialmente para pacientes pós-cirurgia).
Os exercícios físicos desempenham um papel crucial na prevenção, tratamento e melhora da qualidade de vida de pacientes com câncer de mama. É fundamental que profissionais de saúde incentivem e orientem a prática de atividades físicas, adaptando-as às necessidades individuais de cada paciente.
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