Bope desativa explosivos deixados por criminosos na empresa Brinks em Confresa 

A equipe do Bope desativou todos os explosivos encontrados na empresa Brinks em Confresa (a 1.160 km de Cuiabá), após a invasão de um grupo de criminosos na tarde de domingo (9) que tentou explodir os cofres da seguradora.

Reprodução

Conforme o comandante-geral da Polícia Militar, Alexandre Mendes, os criminosos deixaram explosivos na empresa durante a fuga. 

“Nosso pessoal da Equipe de Explosivistas do Bope finalizou a desativação de todos os explosivos que permaneceram na Brinks. Agora as equipes estão se deslocando para região onde os veículos foram abandonados, lá existem vários explosivos jogados nas proximidades”, esclarece o comandante-geral.  

Na empresa foram encontrados, oito artefatos explosivos do tipo Metalon a base de emulsão explosiva, dois wall blaster totalizando 25 encartuchados de emulsão explosiva, 72 metros de NP 5, 7 metros de NP 10 e 12 detonadores. 

Após o cerco policial, os criminosos fugiram da empresa sem conseguir explodir o cofre principal.

Entenda o caso

Uma quadrilha fortemente armada com fuzis, coletes a prova de balas e SW4 blindadas, invadiram a cidade de Confresa na tarde de domingo (9), na tentativa de roubar os cofres da empresa Emoresa Brinks. Durante a ação dos criminosos, um grupo invadiu e ateou fogo na sede da Polícia Militar, para inibir a ação dos policiais.  

Os criminosos usaram civis como reféns para entrar na empresa, o que inibiu a ação policial para proteger a vida dos reféns. 

Enquanto isso, outro grupo de bandidos colocaram veículos para interromperem a passagem e atearam fogo, além de darem muitos tiros pelas ruas da cidade, uma viatura do Corpo de Bombeiros chegou a ser alvejada pelos bandidos.  

Os bandidos chegaram a explodir algumas paredes do prédio, mas não conseguiram abrir o cofre principal.  

As forças de Segurança do Estado atuam de forma incessante à procura da quadrilha. Equipes da Polícia Militar, Polícia Judiciária Civil, Ciopaer e setores de inteligência trabalham de forma ininterrupta na captura dos criminosos, que fugiram para uma região de reserva indígena.

A Polícia Federal (PF), também está atuando junto à Sesp, além das secretarias de Segurança dos estados que fazem divisa com Mato Grosso, sendo eles Pará, Tocantins e Goiás para encontrar os criminosos.

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