A bióloga Rafaela Screnci da Costa Ribeiro, que atropelou e matou dois jovens em dezembro de 2018, teve a sua absolvição anulada pelo Ministério Público do Estado. Além disso, foi feito um pedido para que ela seja submetida ao Tribunal do júri e também para que o Juiz Wladymir Perri, da 12ª Vara Criminal de Cuiabá, seja afastado de futuros atos do processo.
De acordo com informações, o Juiz teria conflitos pessoais com a bióloga e absolveu a ré alegando que, mesmo alcoolizada, o acidente não foi consequência das suas ações e as três vítimas contribuíram para o atropelamento.
“Após o atropelamento, a acusada não deteve a marcha do veículo, passando com as rodas traseiras sobre o corpo das duas últimas vítimas, conforme atestou o exame pericial de levantamento do local dos fatos e os vídeos do evento”, disse o MPE em trecho do documento.
Já para o Ministério Público, Rafaela teria saído da boate Malcom alcoolizada e atingido a velocidade permitida para a via. Além disso, viu que as vítimas estavam na rua e não fez nada para desviar.
Após o atropelamento, parou o carro depois do cruzamento da Avenida Isaac Póvoas com a São Sebastião, cerca de 70 metros de onde ocorreu o acidente e foi impedida de fugir do local.
O atropelamento
Para quem não acompanhou, em 2018, Rafaela Screnci da Costa Ribeiro atropelou e matou cantor Ramon Alcides Viveiros e a estudante Myllena de Lacerda Inocencio. Além disso, deixou a jovem Hya Girotto ferida e em coma.
