Grupos criminosos fingem ser promotores de Justiça para aplicar golpes no interior do estado. A denúncia e alerta partiram do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do Ministério Público do Estado de Mato Grosso, depois de um levantamento da subchefia de análise de risco.
Conforme aponta o gabinete, há duas formas de ação dos bandidos. Em uma das situações, o criminoso liga na prefeitura e se passa por um promotor de Justiça. Na ligação, ele afirma que se deslocar até o município para realizar júri popular. Então, ele pede um motorista para apoio no seu deslocamento.
O golpista diz ainda que MPMT é quem vai arcar com o pagamento de diária do condutor, mas que para isso precisa dos dados bancários e revela que o valor a ser depositado será de R$ 1.500,00. Após isso, o criminoso liga para o motorista avisa que o MP fez um depósito equivocado no valor de R$ 2.000,00, e pede para a vítima devolver o valor de R$ 500,00, via PIX, que seria o valor que ultrapassava o acordado na diária.
“O motorista, acreditando ser o promotor de Justiça e na crença de que receberá o valor acordado, faz o PIX. Desta forma, o golpe se concretiza”, alertou.
Outro modus operandi do golpe, o bandido entra em contato com a família de algum preso, finge ser também um promotor de Justiça, e cobra uma quantia de R$ 2.000,00 para pagar a fiança do preso. Após isso, encaminha os dados bancários ou PIX para que seja depositado o valor.
A Procuradoria-Geral de Justiça já solicitou aos promotores de Justiça que entrem em contato com as prefeituras e alerte às prefeituras sobre a as táticas de golpes no estado.
