Auxílios e bolsas de estudantes da UFMT ganham aumento após 10 anos congelados

Foto: Divulgação

A Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), anunciou um reajuste dos auxílios e bolsas ofertado à estudantes em situação de vulnerabilidade social. O anúncio foi feito após reunião da atual gestão do Diretório Central dos Estudantes (DCE), com o reitor da instituição, Evandro Soares. Novo valor passa a ser de R$ 700 para os auxílios de permanência, moradia; e nas bolsas de extensão, tutoria, monitoria, PIBIC, residência pedagógica, Programa de Acolhimento Imediato (PAI). R$ 70 para o auxílio aula de campo.

 O valor de R$ 400 reais que era pago aos estudantes estava congelado há 10 anos e sem reajuste, segundo informou o DCE.

 “É preciso compreender que a formação de profissionais de excelência, capazes de contribuir significativamente com o desenvolvimento do nosso estado e do país, está intimamente ligada às atividades de ensino, pesquisa e extensão da Universidade. Para garantir a qualidade e o aprimoramento dessas atividades, é fundamental haver investimentos adequados”, disse Evandro Soares.

Durante a reunião, foram discutidas questões relacionadas à inclusão e permanência dos alunos, bem como ações que possam ser realizadas em conjunto pela administração superior, unidades acadêmicas e os próprios estudantes, com objetivo de reduzir a evasão e apoiar a permanência, aumentando as taxas de sucesso na formação da UFMT.

“Para que isso se torne possível, é fundamental que haja uma luta política da UFMT, de servidores e estudantes, junto ao governo federal, de forma que os recursos necessários sejam adequadamente direcionados às universidades federais, e que haja uma justa recomposição do orçamento”, completou o reitor.

Em fevereiro deste ano, o Ministério da Educação anunciou a ampliação de 26% no número de bolsas administradas pela pasta. Também foi divulgado reajuste no valor nos benefícios de pós-graduação, iniciação científica, iniciação à docência, formação de professores da educação básica e da Bolsa Permanência. No entanto, a medida não contemplava as bolsas e auxílios ofertadas pela UFMT, segundo informou a Pró-reitoria de Assistência Estudantil (Prae) na época. 

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