Palmeiras não tem Mundial, diz Alexandre de Moraes

Em sessão do Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira (23), o ministro Alexandre de Moraes afirmou que o Palmeiras não tem o título do Mundial de Clubes. Corintiano, o ministro e presidente do TSE dialogava com Dias Toffoli, colega de Corte, que é palmeirense. A sessão foi transmitida pela TV Justiça. O assunto em pauta no julgamento era questões relacionadas a aplicativos russos no Brasil, como o Telegram. “Depois daquele trágico evento do Corinthians com a Rússia, nós extirparmos os russos do Corinthians e, depois, ainda fomos campeões mais duas vezes do Brasileiro e uma do Mundial, em 2012, [título] que o Palmeiras não tem, infelizmente, ministro Toffoli”, disse Moraes. O presidente do TSE se referia ao fim da parceria entre o Corinthians e a MSI, que durou de 2004 a 2007. Conexão Política

Zelensky afirma que Ucrânia fará o possível para vencer a guerra este ano

“Faremos todo o possível para vencer este ano”, afirmou o presidente da Ucrânia, Volodimir Zelensky, em um discurso à nação nesta sexta-feira (24), dia em que a invasão russa de seu país completa um ano. “Somos fortes. Estamos preparados para tudo. Derrotaremos todos, porque somos a Ucrânia”, declarou em um vídeo divulgado nas redes sociais. Zelensky afirmou ainda que “cada ucraniano perdeu alguém próximo” desde a invasão e que a Ucrânia não vai parar até que os russos “sejam punidos”. “Nunca os perdoaremos. Nunca descansaremos até que os assassinos russos sejam punidos. Pelo tribunal internacional, pelo julgamento de Deus ou por nossos soldados”, acrescentou. Zelensky disse ainda que as cidades de Bucha, Irpin, Kherson e Mariupol, entre outras, cenários de atrocidades atribuídas aos russos, símbolos da ocupação ou da resistência do exército de Kiev, são as “capitais da invencibilidade” ucraniana. “Cidades de heróis. As capitais da invencibilidade”, afirmou no discurso. “A Ucrânia surpreendeu o mundo. A Ucrânia inspirou o mundo. A Ucrânia uniu o mundo. Há milhares de palavras para demonstrar”, declarou Zelensky. Pouco depois, o ministro ucraniano da Defesa, Oleksii Reznikov, anunciou no Facebook que o país prepara uma contraofensiva para atacar o exército russo. “Atacaremos com mais força e a partir de distâncias maiores, no ar, em terra, no mar e no ciberespaço. Nossa contraofensiva vai acontecer. Estamos trabalhando duro para prepará-la”, afirmou Reznikov. “Há um ano era difícil obter armas importantes. Hoje, os países civilizados veem que vocês são o escudo no leste da Europa”, acrescentou Reznikov, em referência às Forças Armadas. A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) afirmou nesta sexta-feira que está “decidida a apoiar a Ucrânia” contra a Rússia e destacou que os esforços russos “para quebrar a determinação do bravo povo ucraniano estão fracassando”. Em um comunicado, a Otan faz um apelo ao governo russo para que acabe imediatamente com sua “guerra ilegal” e pede que as autoridades de Moscou respondam por seus “crimes de guerra”. “Continuamos determinados a apoiar os esforços de longo prazo da Ucrânia para garantir seu futuro livre e democrático”, afirma a nota da organização. “Reafirmamos nosso apoio inabalável à independência, soberania e integridade territorial da Ucrânia dentro de suas fronteiras reconhecidas internacionalmente. Apoiamos plenamente o direito inerente da Ucrânia à autodefesa e a escolher seus próprios acordos de segurança”, acrescenta o comunicado Ao mesmo tempo, o ex-presidente e número dois do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitri Medvedev, afirmou que o país está disposto a seguir “ate as fronteiras da Polônia” para assegurar a vitória na ofensiva contra a Ucrânia. Conquistaremos a vitória”, escreveu Medvedev no Telegram. O objetivo “é provocar o maior recuo possível das fronteiras das ameaças contra nosso país, mesmo que sejam as fronteiras da Polônia”. FOLHA DO ESTADO

Zambelli desmente matéria da Folha de SP e afirma que não fez crítica a Bolsonaro

A deputada Carla Zambelli comentou, em entrevista exclusiva ao colega de Congresso, Gustavo Gayer, sobre uma matéria da Folha de São Paulo que ganhou grande repercussão na última quinta-feira (23). Carla deixou claro que não fez críticas ao ex-presidente Jair Bolsonaro, apenas acredita que Bolsonaro poderia ter conduzido melhor o período pós-eleitoral. FOLHA DO ESTADO

Com milhares de mortos e refugiados, guerra na Ucrânia completa um ano

Rússia e Ucrânia completam nesta sexta-feira (24) um ano de conflito. Milhares de vidas foram ceifadas, milhões de pessoas tiveram de deixar suas casas para tentar a vida em outros países e milhões de crianças abandonaram as escolas. Verdades e mentiras são espalhadas não apenas pela internet, mas também por fontes oficiais. Para se ter uma ideia do desencontro de informações, o número de mortos varia, dependendo da fonte, de cerca de 7 mil, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), a mais de 300 mil, de acordo com fontes militares consultadas por mídias europeias. Em meio a todo esse cenário de dúvidas e incertezas, a Agência Brasil buscou com especialistas e intelectuais referências que possibilitem aos leitores entender o que está, de fato, por trás do conflito. Professor do Instituto de Relações Internacionais da Universidade de Brasília (UnB), Roberto Goulart Menezes explica que o embate vai muito além de duas nações, o que de certa forma lembra a antiga Guerra Fria, na qual os Estados Unidos (EUA) e a União Soviética se enfrentavam indiretamente, na busca por ampliar áreas de influência em diferentes regiões do planeta. “Podemos denominar o conflito como uma guerra por procuração, após a Rússia ter violado a soberania territorial e o direito internacional, quando invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022”, diz o professor. Segundo ele, ao enfrentar a Ucrânia, a Rússia tem um embate “contra a Otan [Organização do Tratado do Atlântico Norte] e contra a principal liderança do grupo: os Estados Unidos, embora não estejam diretamente atuando no conflito”. “O que está acontecendo, na realidade, não é guerra da Ucrânia. É guerra na Ucrânia. É uma guerra do Ocidente contra a Rússia”, afirma o diretor do Instituto de Politicas Públicas e Relações Internacionais da Universidade Estadual Paulista (Unesp), professor Hector Luis Saint-Pierre. Temores Para os especialistas, a situação atual se deve, entre outros fatores, ao temor de avanço da Otan nos países próximos à fronteira com a Rússia, bem como ao receio de avanço de tropas russas em territórios de países vizinhos. Tanques de tropas pró-Rússia atravessam rua na cidade de Popasna, na região de Luhansk, na Ucrânia – REUTERS/Alexander Ermochenko/Direitos reservados “O ponto inicial foi de expansão da Otan em direção às fronteiras da Rússia. Durante o governo de George Bush, entre 2001 e 2009, os EUA vinham desenvolvendo, por meio da Otan, uma espécie de escudo espacial para tentar neutralizar boa parte dos armamentos da Rússia que pudessem ser utilizados contra países europeus”, afirma Menezes. A hostilidade, lembra o professor, só cresceu nos últimos 20 anos. “A Rússia até chegou a ter uma parceria especial com a Otan”, mas a situação mudou, sobretudo a partir de 2014, quando invadiu e anexou a Crimeia. Menezes lembra ainda que o argumento reiteradamente utilizado pelo presidente russo, Vladimir Putin, foi de que, com a expansão da Otan em direção aos países do antigo Leste Europeu, a Ucrânia estava prestes a se tornar membro permanente do grupo liderado pelos EUA. “Só que a Rússia considera que a Ucrânia na Otan significa a Otan em fronteiras russas, o que inclui o temor de nuclearização do território ucraniano”, completou o professor da UnB. Para ele, o fato é que a Rússia invadiu a Ucrânia e não esperava a reação do país e o apoio da opinião pública que está recebendo, além do apoio militar. Desde então, as relações entre Otan/EUA e Rússia tem degringolado cada vez mais”, acrescentou ao classificar a Rússia como “agressora”. Presidente deposto Na avaliação do diretor da Unesp, Saint-Pierre, um fator relevante para a situação atual foi o fato de a Ucrânia ter sofrido um golpe de Estado em 2014, após a destituição do presidente eleito Viktor Yanukovych, em meio aos violentos protestos da chamada “Revolução da Dignidade”, iniciada na capital Kiev. O presidente deposto refugiou-se na Rússia, em meio à acusações de ser responsável pela morte de manifestantes. Foi então instalado um governo interino, com o apoio de grupos de direita. Nas eleições seguintes, em maio de 2014, foi eleito Petro Poroshenko, um político favorável à aproximação da Ucrânia com o Ocidente. Membros da comunidade judaica de Odessa fogem da invasão russa da Ucrânia – REUTERS/Alexandros Avramidis/Direitos Reservados “O golpe de 2014 foi contra um governante eleito que não pretendia entrar na Otan. Por isso, foi golpeado e destituído. A partir daí, foi montada uma estrutura de avanço contra toda cultura russa, na Ucrânia e a na Crimeia, onde está boa parte da base naval russa”, argumentou. Segundo Saint-Pierre, esse “golpe de Estado” teve o apoio financeiro dos Estados Unidos, “conforme declarado, inclusive, por parlamentares no próprio Congresso norte-americano”. O apoio financeiro acabou por “armar até grupos neofascistas, além de financiar laboratórios de guerra biológica”. De acordo com Menezes, há, de fato, desde a independência da Ucrânia, a atuação de grupos neonazistas no país. “O Regimento Azov [milicia paramilitar] sempre foi controverso, pois foi fundado por ultranacionalistas e neonazistas ucranianos e atua na Região Leste do país. Mas isso é diferente de afirmar que toda a Ucrânia é fascista ou neonazista, como às vezes dizem os que tentam justificar a agressão”. Risco nuclear “O fato é que com sua independência, em 1991, a Ucrânia era o terceiro país no mundo em número de ogivas nucleares, com cerca de 1,9 mil dessas armas. Um acordo em 1994, envolvendo países europeus e os EUA, acabou resultando na transferência das ogivas à Rússia, com a concordância da própria Ucrânia, temendo um acidente nuclear ou mesmo a utilização ilegal desses armamentos por parte de grupos que não fossem do Estado ucraniano”, acrescentou Menezes. O processo de negociação para a transferência das ogivas incluía garantias de que os limites fronteiriços seriam respeitados. Tratados foram assinados garantindo, de um lado, o respeito às fronteiras e, de outro, o não avanço da Otan nos países do Leste Europeu. “Naquele momento, o que Putin exigia era plausível, que era o reconhecimento dos pactos tratados. No entanto, a própria Angela Merkel [então chanceler da Alemanha] reconheceu que nunca pensaram em cumprir os pactos, e que eles eram para dar tempo de a Ucrânia se armar e se preparar para criar uma resistência”, detalha Saint-Pierre. O país então surpreendeu ao eleger presidente, em 2019, um outsider do mundo político: Volodimir Zelensky, um comediante que usava os próprios personagens durante a campanha eleitoral. Local atingido por bombardeio durante invasão da Ucrânia pela Rússia – MARIA AVDEEVA O então candidato adotou discursos antissistema, em uma campanha basicamente virtual, por meio de redes sociais. A liderança nas pesquisas de opinião e a eleição foram possíveis graças à rejeição da população a políticos tradicionais do

VÍDEO: Ratinho xinga funcionária após ela usar pronome neutro

Ratinho ficou entre os assuntos mais comentados do Twitter nesta quinta-feira, 23. Isso porque acabou gerando polêmica aos compartilhar um vídeo onde se estressa com sua funcionária. No vídeo, Ratinho inicia falando sobre sua recuperação de uma cirurgia que fez em janeiro para colocar prótese no joelho, mas, ao ser coagido pela funcionária para usar o pronome neutro “todes” acabou se irritando e usando um palavrão ofensivo. “Estou me recuperando da cirurgia que fiz. Queria dizer a todos e a todas do Brasil”, disse ele quando foi interrompido pela funcionária: “Chefe, tem que falar ‘todes’, vamos gravar de novo”? O comunicador se irritou e disparou: “Eu não gravar coisa de nenhuma”.  VEJA O VÍDEO: Morri😂😂😂😂 “Que todes,que todes,que todes…” Ratinho me representa!@ratinhodosbt pic.twitter.com/FNtBWdj6xt — Elisa Brom (@brom_elisa) February 23, 2023  

Ônibus pega fogo após colisão com motociclista; veja vídeo

Mais um acidente com vítima fatal ocorreu nesta quinta-feira, 23, em estrada de Mato Grosso. Desta vez, o acidente foi no km-93, da MT-010, próximo a Rosário Oeste (128 km ao Norte). Na ocasião, um motociclista teria batido na frente do um ônibus e acabou morrendo no local. Os passageiros do veículo saíram sem ferimentos. Por volta de 12h, o Corpo de bombeiros chegou ao local para conter as chamas. Ainda não há confirmações das causas do acidente, mas, de acordo com informações preliminares, o piloto da moto teria sofrido um mal súbito.   Ver esta publicação no Instagram   Uma publicação partilhada por TV Toninho de Souza (@toninhodesouzamt)

Vereadores de Cuiabá criticam prefeito Emanuel Pinheiro e pedem o retorno da intervenção na saúde

Em sessão na câmara municipal de Cuiabá, os vereadores fizeram criticas ao prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) após outra operação da Polícia Civil na Secretaria Municipal de Saúde. Além disso, ressaltaram a importância da intervenção do Estado. O vereador Dilemário Alencar, do Podemos, disse que essa é 13ª vez que a Prefeitura de Cuiabá é alvo de operação policial, sem contar outras duas que tinham como alvo o próprio prefeito Emanuel Pinheiro. “15 operações policiais, já virou moda camburão da policia parar na porta de secretarias da Prefeitura ou na sede da própria Prefeitura […] me lembro que fizemos fiscalização logo depois que o ex-interventor trouxe à tona a sacanagem, a corrupção que estavam tentando fazer […] pode observar que vem mais operações por aí, porque a Prefeitura virou uma usina de escândalos de corrupção”, disse. Já o vereador Felipe Corrêa (Cidadania), falou da necessidade da intervenção e disse que isso vai ajudar a resolver urgentemente o problema da saúde de Cuiabá. “A pilha de cadáveres nesta cidade vai continuar se avolumando […] o problema de Cuiabá tem nome e sobrenome, Emanuel Pinheiro. A cada troca de secretário as coisas só pioram. […] hoje o Tribunal de Justiça vai fazer um julgamento colegiado para retornar a intervenção, qual a finalidade da intervenção? resolver emergencialmente esta situação […] a minha esperança, nossa, é que os desembargadores, com todos respeito à liberdade de que eles decidam, é que n peçam vista, compreendendo que esta é uma situação de urgência”. O Sargento Joelson também falou sobre o assunto:  “dia após dia nesta administração temos operações policiais […] nunca vi uma administração com tantas operações policiais assim […] eu não consigo defender essa gestão por fatos como o de hoje”.

Chacina em Mato Grosso ganha destaque Nacional e internacional

Vários sites de notícias nacionais e internacionais repercutiram a crueldade ocorrida na última terça-feira, 21, na cidade de Sinop – MT. Antes de virar manchete fora do país, alguns jornais de grandes nomes, como Jornal Nacional, CNN e Metrópoles já haviam anunciado a chacina que vitimou 7 pessoas, gerando muita comoção entre os internautas de todo o Brasil. Além disso, vários criadores de conteúdos do Brasil estão comentando sobre o assunto no tik tok e os vídeos estão viralizando na plataforma. O ocorrido também se tornou um dos assuntos mais comentados do Twitter.  Entenda o caso Edgar Ricardo de Oliveira, de 30 anos e seu comparsa Ezequias Souza Ribeiro, de 27 anos mataram sete pessoas a tiro no município de Sinop. Entre as vítimas estava uma criança de apenas 12 anos, que foi assassinada com o seu pai, Getúlio Rodrigues Frazão, de 36 anos. Na quarta-feira, 22, Ezequias Souza Ribeiro, um dos autores do crime, acabou morrendo em confronto com a polícia. Já na manha desta quinta-feira, 23, Egar Ricardo de Oliveira, o segundo autor do crime, se entregou a polícia e declarou que não tinha intenção de matar a criança de 12 anos.

Assassino de chacina nega briga por sinuca e diz que tinha problemas pessoais com as vítimas

Bráulio Junqueira, delegado da Polícia Civil de Sinop (500 km de Cuiabá), disse em entrevista coletiva que Edgar Ricardo de Oliveira, de 30 anos, preso por matar 7 pessoas em bar, declarou ter cometido o crime porque teria problemas pessoais com as vítimas. “Ele vai apresentar a versão que ele quiser, já confessou pra gente o crime e deu a versão dele do porquê fez isso. Mas as imagens são claras e não tem justificativa, nada do que ele falar. Ele alega que tinha problemas pessoais com as vítimas, mas é a versão dele”, disse em entrevista coletiva. Na entrevista, o delegado afirmou também que o caso já foi solucionado e que o assassino irá responder  por 7 homicídios qualificados, ou seja, uma pena para cada vítima. “O importante é que ele foi preso, o caso está solucionado e agora vamos formalizar o inquérito. Ele não está mais no flagrante, oficialmente está cumprindo prisão temporária por 30 dias”, explicou. O acusado foi encaminhado para a cadeia pública do município.

Ex-jogador do Mixto sofre parada cardíaca e morre aos 70 anos

Ernani Andrade da Costa, ex-jogador do misto, morreu nesta quarta-feira, 22, após sofrer uma parada cardiaca. O atleta de 70 anos já estava doente e sofria de Alzheimer. Ernani deixa a esposa Marlene, dois filhos e quatro netos. O velório será na Capela do CPA, a partir das 20h30, desta quarta-feira.