Cuiabá Esporte Clube vende zagueiro ao Santos por mais de R$ 16 milhões

O Cuiabá vendeu o zagueiro Joaquim para a equipe do Santos, por 3 milhões de euros – cerca de R$ 16,7 milhões. A venda de 60% dos direitos econômicos do jogador ao time paulista foi confirmada nesta quarta-feira (08). O Dourado tinha 100% dos direitos do atleta e permanece com 40% para uma futura venda do jogador. O Santos, inclusive, já anunciou Joaquim como reforço da temporada e informou contrato com ele até o fim de 2026. Joaquim chegou ao Dourado em maio de 2021 para elenco da equipe sub-23. Ele teve ótimo desempenho nos campeonatos de base e se destacou pela qualidade tática e técnica. Natural de Muriaé, interior de Minas Gerais, o jogador de 24 anos foi emprestado ao Botafogo-SP em 2022, para a disputa do Campeonato Paulista, onde disputou 14 jogos da competição. De volta ao Cuiabá, foi incorporado ao time principal e em pouco tempo virou titular, fechando a temporada com 25 jogos pela Série A do Brasileirão, além de três partidas pela Copa Sul-Americana. As boas atuações aliadas a força física e técnica apurada despertaram a atenção das outras equipes. REPÓRTER MT

Ibama inicia retomada da reserva Ianomâmi, com destruição de avião, helicóptero e barcos

Agentes do Ibama iniciaram nesta semana a operação para a retomada do território Ianomâmi, em Roraima. Até agora, agentes do órgão ambiental destruíram um helicóptero, um avião, um trator de esteira e estruturas de apoio logístico ao garimpo de ouro. Durante a ação, foram apreendidos ainda três embarcações, duas armas de fogo e 5 mil litros de combustível que são usados para mover o maquinário que extrai os minérios do solo amazônico. Como parte da operação de “asfixia logística”, o Ibama e a Força Nacional instalaram uma base de controle no rio Uraricoera para impedir o fluxo de insumos aos campos de garimpo. As “voadeiras” interceptadas — embarcações de alta velocidade utilizadas na atividade ilegal — transportavam uma tonelada de alimentos, freezers, geradores de energia elétrica e antenas de internet. O Ibama informou que esses equipamentos de telecomunicações serão aproveitados para manter a base de controle montada no rio. As bases têm a função de impedir o acesso de embarcações munidas de combustível e equipamentos na reserva indígena. Outras devem ser montadas dentro do território com o auxílio de agentes da Funai. Do ar, o Grupo Especializado de Fiscalização (GEF) do Ibama passou os últimos dias sobrevoando pistas de pouso clandestinas e rastreando equipamentos a serem destruídos — foi assim que foram achados a aeronave e o helicóptero incendiados. Segundo o órgão, o trator inutilizado era utilizado pelos garimpeiros para abrirem caminhos pela floresta fechada. O GLOBO