Remédios à base de canabidiol passam a ser ofertados na rede pública de saúde de Mato Grosso

A partir de Março, o Governo de Mato Grosso passa a fornecer, pelo Sistema único de Saúde (SUS), medicamentos feitos à base de canabidiol. A lei nº 11.883/2022, de autoria do deputado Wilson Santos, foi promulgada pela Assembleia Legislativa no dia 24 de novembro de 2022. Em suas redes sociais, o deputado falou sobre a importância da substância para o tratamento de muitas doenças. Além disso, informou que o governo disponibilizou  o valor de 10 milhões do orçamento deste ano para garantir a disponibilidade gratuita deste medicamento.  “É com muita satisfação que informo que a partir de março, o Governo de Mato Grosso está obrigado a fornecer medicamentos à base de canabidiol na rede SUS. Sou autor da Lei 11.883/22, que disciplina a aquisição e distribuição destes medicamentos no estado. Também de emenda ao orçamento garantindo R$ 10 milhões para a compra destes produtos”, disse o deputado em seu Instagram.    Ver esta publicação no Instagram   Uma publicação partilhada por Wilson Santos (@wilsonsantosmt) Doenças tratadas com remédios à base de canabidiol O canabidiol (CBD) é um ingrediente importante em plantas de cannabis (conhecidas também por cânhamo ou maconha). É muito recomendado para vários tipos de tratamento, como, ansiedade, Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), Transtorno do Espectro Autista (TEA), Dor crônica, Epilepsia, Glaucoma, Síndrome do intestino irritável (SII), Acne, entre outras.   

Secretário volta a ser alvo de queixas; Botelho diz que fará cobrança a Mauro

O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), deputado Eduardo Botelho (União Brasil), subiu o tom contra o secretário de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT), Marcelo de Oliveira, nesta quarta (08). O parlamentar afirmou que tem recebido reclamações de prefeitos e deputados quanto ao tratamento dispensado pelo secretário quando é procurado para atender demandas. Criticando a rispidez do secretário, Botelho prometeu que levará as queixas diretamente ao governador Mauro Mendes (União Brasil) e pedirá providências. “Alguns deputados fizeram essas colocações [contra Oliveira]. Eu acho que as reclamações têm que ser levadas para Casa Civil, para o governador e para o próprio secretário, e cabe a nós deputados, e a mim como presidente, fazer isso. E eu vou fazer”, afirmou. Assessoria Essa não é a primeira vez que a postura de Oliveira é criticada por agentes políticos. Botelho argumentou que a “dureza” do secretário será pontuada em reunião com Mauro e defende que a postura deve ser alinhada, visando garantir que prevaleça o respeito entre o Legislativo e Executivo. “Chegou inclusive a colocação que ele é um grande secretário, mas tem tratado alguns prefeitos [de forma] um pouco dura. Acho que é uma questão que nós podemos alinhar, definir isso e conversar com o secretário. São pontos que precisam ser melhorados, são pontos simples […] para [garantir] o respeito e o atendimento”, acrescentou. Marcelo de Oliveira está à frente da Infraestrutura desde 2019 e já se viu “enrolado” em confusões no passado pela postura classificada como “ranzinza” ou pelas respostas atravessadas e alfinetadas disparadas a políticos, tendo incluindo histórico de divergências com o vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) e aliados da atual gestão, como o senador Jayme Campos (União Brasil). RDNEWS

Carne brasileira é a 3ª mais cara da América Latina e a da Suíça tem o valor mais alto do mundo

Chile, Uruguai e Brasil são, nessa ordem, os países que vendem carne bovina com os preços mais altos na América Latina, de acordo com o levantamento feito pela base de dados Numbeo. Por aqui, o quilo do produto custa, em média, R$ 41,87. No Chile, ele sai por cerca de R$ 58,36 e, no Uruguai, chega a custar R$ 56,72. Depois do Brasil, o Peru tem a carne mais cara do continente, com o quilo custando R$ 35,69. A Argentina vem na quinta posição, com o preço de R$ 32,27 pelo quilo do produto. Considerando os países que têm a carne mais cara do mundo, o Brasil ocupa a 78ª posição. Em primeiro lugar está a Suíça, onde o quilo custa R$ 265,46. Na sequência vem o Líbano (R$ 193,11), a Coreia do Sul (R$ 173,53), a Noruega (R$ 145,60) e a Holanda (R$ 133,68). Segundo o IEA (Instituto de Economia Agrícola), o preço da carne bovina no varejo, que era R$ 43,39 o quilo em agosto do ano passado, vem caindo desde então, e chegou a R$ 40,98 em janeiro deste ano. Levando em consideração o valor do salário mínimo, o preço da carne de boi representa cerca de 3% do piso da remuneração do brasileiro, que é de R$ 1.302,00. Isso ajuda a explicar por que está cada vez mais difícil colocar esse alimento na mesa. O alto custo do produto no mercado interno também se deve a uma estratégia dos produtores que, no ano passado, deram prioridade à reprodução e ao aumento do rebanho, uma vez que a venda de animais vivos era mais vantajosa. A previsão da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) era de que a produção de carne bovina do Brasil atingisse o menor patamar em mais de 20 anos, mesmo com aumento nas exportações AGORA MT

“Concurso da Ager está com oportunidades para quem quer atuar no interior do Estado”, destaca presidente

Com o intuito de prover informações e dar suporte para a fiscalização de todo o Estado, a Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados (Ager) vai oferecer oportunidades de emprego para o interior de Mato Grosso. As vagas fazem parte do montante do concurso público para 55 cargos de cadastro reserva. A informação é do presidente regulador da agência, Luis Alberto Nespolo, que participou do podcast MT Conectado nesta terça-feira (07).  De acordo com ele, a expectativa é nomear todo esse quantitativo durante a validade do concurso. “Estar à frente da Ager é um desafio gigante e precisamos de pessoas altamente capacitadas para isso. Pessoas que tenham orgulho de regular, fiscalizar e ofertar um serviço público de qualidade à população”, destacou. Na oportunidade, o presidente ainda falou sobre os avanços, conquistas e ações desenvolvidas pela agência mato-grossense. “Estamos com uma série de melhorias em nosso transporte estadual. Uma delas é a criação do selo de qualidade regulatória, um qrcode que possibilita que qualquer munícipe seja um fiscal do transporte público”, disse. Nespolo destacou a importância dos incentivos do Governo de Mato Grosso no setor. “Temos também a reforma da infraestrutura do terminal rodoviário, com uma área de embarque maior e a construção de um elevador que dará mais acessibilidade a quem precisa”, finalizou o presidente. Acompanhe a entrevista completa do 14º episódio do podcast, no Youtube e Spotify. REPORTER MT

Bandidos que deceparam dedos, degolaram e executaram homem são presos

JOÃO AGUIAR DO REPÓRTER MT Três bandidos que participaram do homicídio de Genilson Ferreira dos Santos, 30 anos, foram presos pela Polícia Civil nesta quarta-feira (08), em Pontes e Lacerda (448 km de Cuiabá). Eles são membros de uma facção criminosa que atua na região. De acordo com a polícia, eles tiveram os mandados de prisão cumpridos durante a Operação Artrox, que investiga o crime. Os agentes também apreenderam os celulares dos bandidos. Genilson Ferreira foi encontrado morto no dia 8 de outubro de 2022, próximo à BR-174, em Pontes e Lacerda. Seu corpo apresentada mutilação dos dedos dos pés, tinha uma perfuração de arma cortante no peito, sinais de degola e uma perfuração de arma de fogo na cabeça. Leia mais sobre o crime Conforme apurado pela Polícia Civil, Genilson foi morto no dia anterior. Ele havia sido raptado e levado até uma boca de fumo da cidade. Lá, foi torturado e depois colocado no porta-malas do veículo. A principal linha de investigação, segundo o delegado Guilherme Campomar, é que o homicídio tenha sido ordenado por uma facção, que julgou, pois a vítima teria furtado a residência de um familiar da organização criminosa. O nome da operação significa, em latim, abominável, terrível, cruel e faz alusão à forma como a vítima foi morta REPORTER MT