Metade dos presos pelos atos extremistas recebeu auxílio emergencial, afirma MPF

Metade dos presos durante os atos extremistas de 8 de janeiro recebeu auxílio emergencial. Foi o que constatou um levantamento do Ministério Público Federal (MPF) para traçar o perfil dos envolvidos nos ataques. O R7 também levantou que suspeitos de participar das ações e que respondem em liberdade receberam R$ 1.635.014,44 em auxílios pagos pelo poder público desde 2013. Para a análise, o grupo técnico do MPF levou em conta mais de mil presos e considerou aqueles que receberam o auxílio pago pelo governo federal durante a pandemia da Covid-19.  Já o recorte feito pela reportagem é relativo a 464 pessoas liberadas por medidas cautelares, como uso de tornozeleira eletrônica. Destas, 240 (51,7%) receberam alguma concessão financeira dos cofres públicos. Outros dados Além da análise em relação ao auxílio emergencial, o MPF constatou que a maior parte dos detidos eram pessoas de 36 a 55 anos. Nos grupos de organizadores das caravanas para levar manifestantes à Brasília, a maioria dos panfletos limitava a participação de pessoas entre 18 e 60 anos.  O MPF também verificou que 60% dos presos eram homens e que aproximadamente um quinto dos detidos tinham filiação a algum partido. O grupo técnico que realizou o relatório é responsável por levantar dados, coletar e analisar provas digitais em apoio às investigações conduzidas pela Procuradoria-Geral da República (PGR).  O relatório também catalogou presos que se candidataram em eleições passadas ou forneceram serviços para campanhas políticas, mas não revelou o quantitativo levantado.  “O trabalho permite traçar o perfil dos envolvidos e contribui para o processo de apuração de eventuais responsabilidades dos agentes, de forma individualizada”, descreve o MPF. Segundo o órgão, o grupo consegue realizar uma espécie de raio-x de cada investigado, ao consultar os dados pessoais e, assim, contribuir para a individualização das condutas de cada suspeito. O grupo técnico consegue, por exemplo, levantar os bens de cada um dos envolvidos para auxiliar em eventuais pagamentos pelos prejuízos causados ao poder público.  A Advocacia-Geral da União (AGU) pediu à Justiça o bloqueio de R$ 20,7 milhões de bens de presos por causa da depredação de Congresso, Planalto e Supremo Tribunal Federal. A PGR denunciou 653 pessoas por associação criminosa e por incitar a animosidade entre as Forças Armadas e os Poderes da República. R7 NOTÍCIAS

Em meio à crise com BC, Haddad diz que reunião com Campos Neto teve ‘boa aproximação’

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta sexta-feira (17) que a reunião com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, na quinta-feira (16) foi em clima de “harmonia”. A equipe econômica do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está no centro de uma crise com a autarquia em razão da taxa de juros e metas de inflação.  “Foi uma primeira boa aproximação com a presença da Simone [Tebet], tivemos um longo papo de duas horas. Conversamos sobre alinhar a política fiscal e monetária“, disse Haddad na chegada ao Ministério da Fazenda.  Havia expectativa pela reunião porque essa foi a primeira vez que o Conselho Monetário Nacional (CMN) se encontrou desde que o presidente Lula passou a criticar publicamente as decisões do Banco Central sobre a taxa de juros, atualmente em 13,75%, e as metas de inflação, de 3,25% para 2023 e de 3% para 2024 e 2025. Lula defende a redução dos juros para estimular a economia e a concessão de crédito, o que tensionou a relação com o BC. O encontro serviu para baixar a temperatura no governo e preparar a viagem de Haddad e Campos Neto, na próxima semana, para Bangalore, na Índia, onde participam de reuniões com ministros de finanças e governadores de Bancos Centrais dos países que integram o G20. O ministro da Fazenda fica no país entre 22 e 25 de fevereiro, já Campos Neto deixa o Brasil no dia 21 e volta no dia 26. Segundo Haddad, a participação na reunião na Índia “prepara o terreno” para que o Brasil assuma a presidência do grupo em 2024. “Vai ser muito importante para endereçar assuntos de interesse nacional e internacional na presidência do G20”, afirmou o ministro da Fazenda. R7 NOTÍCIAS

BBB23: Bruno Gaga aperta botão da desistência e deixa o reality

Bruno Gaga aperta o botão da desistência do BBB 23 pela primeira vez nesta edição, e surpreende os brothers. Horas depois do fim da Prova do Líder, que foi de resistência, o atendente de farmácia desiste do reality e comunica os participantes de sua decisão. “Foi meu ápice, eu não estava aguentando mais. Eu estava me sentindo perdido dentro de mim. Eu estava muito mal dentro de mim. Estava com saudades dos meus pais, da minha família. Cheguei no meu limite. Eu não estava conseguindo ser eu. Isso me dói muito. Eu estava sofrendo muito”. Os outros brothers se desesperam após ouvirem a sirene do botão da desistência, correm até a sala e acolhem o atendente de farmácia: “Só quero estar com meus pais agora e minha família. Eu peço desculpas a qualquer pessoa aqui, mas meu sentimento com essa pressão psicológica, medo, insegurança”, diz Bruno.   Depois de ser consolado pelos participantes, Bruno é chamado ao confessionário e se despede dos colegas de confinamento, que aplaudem sua trajetória. Gshow