Adenocarcinoma de colo de útero: uma forma agressiva de câncer cervical

O adenocarcinoma de colo de útero é uma forma menos comum, porém mais agressiva, de câncer cervical. Embora o carcinoma escamoso seja o tipo mais prevalente, o adenocarcinoma merece atenção devido à sua natureza invasiva e desafiadora. Ele se origina nas células glandulares presentes no revestimento do colo uterino. Ao contrário do carcinoma escamoso, que tem sua origem nas células escamosas do colo uterino, o adenocarcinoma se desenvolve nas glândulas responsáveis pela produção de muco cervical. Essa forma de câncer cervical é menos comum, representando cerca de 10% a 15% de todos os casos de câncer cervical, mas possui uma taxa de crescimento mais rápida e maior probabilidade de disseminação. Causas e Fatores de Risco: A infecção pelo vírus do papiloma humano (HPV) é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento do adenocarcinoma de colo de útero. Outros fatores de risco incluem histórico de infecções sexualmente transmissíveis, tabagismo, imunossupressão, múltiplos parceiros sexuais, início precoce da atividade sexual, uso prolongado de contraceptivos orais e história pessoal ou familiar de câncer cervical. Sintomas e Diagnóstico: Assim como outros tipos de câncer cervical, o adenocarcinoma de colo de útero pode não apresentar sintomas visíveis nas fases iniciais. Conforme a doença progride, os sintomas podem incluir sangramento vaginal anormal, dor pélvica, dor durante a relação sexual e aumento do corrimento vaginal. O diagnóstico do adenocarcinoma de colo de útero envolve exames ginecológicos de rotina, como o exame de Papanicolau, que permite a detecção precoce de alterações nas células cervicais. Além disso, testes de triagem para HPV e biópsias podem ser realizados para confirmar o diagnóstico e avaliar a extensão do câncer. Opções de Tratamento: O tratamento do adenocarcinoma de colo de útero varia de acordo com o estágio da doença, a idade da paciente, sua saúde geral e preferências pessoais. As opções de tratamento incluem cirurgia, radioterapia, quimioterapia ou uma combinação dessas abordagens. A cirurgia pode envolver a remoção do colo uterino (traquelectomia) ou do útero inteiro (histerectomia). Em estágios mais avançados, pode ser necessário remover os gânglios linfáticos próximos. A radioterapia é frequentemente utilizada após a cirurgia para destruir qualquer célula cancerígena remanescente. A quimioterapia pode ser administrada antes da cirurgia para reduzir o tamanho do tumor ou após o tratamento cirúrgico para eliminar células cancerígenas remanescentes ou controlar a disseminação. O adenocarcinoma de colo de útero é uma forma agressiva de câncer cervical que requer atenção e cuidados adequados. A conscientização sobre os fatores de risco, a importância do exame de Papanicolau regular e a busca por tratamento precoce são fundamentais para melhorar os desfechos clínicos. Com avanços contínuos na detecção e no tratamento, espera-se que as taxas de sobrevivência e a qualidade de vida das pacientes com adenocarcinoma de colo de útero continuem a melhorar. É essencial consultar um médico especialista para orientação e tratamento individualizado, considerando as características específicas de cada caso. Dr. Rafael Sodré é Diretor Técnico e Cirurgião Oncológico do Hospital de Câncer de Mato Grosso. Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site Cuiabá Notícias.

Como a IA mudará o setor automotivo nos próximos anos

A IA tem o potencial de transformar a indústria automotiva de várias maneiras, desde a maneira como os veículos são projetados, construídos e operados até a maneira como são atendidos e mantidos. Projeto e Fabricação de Veículos A tecnologia também deverá transformar a maneira como os veículos são projetados e fabricados. Na fase de projeto, a tecnologia pode ser usada para simular diferentes cenários e otimizar projetos de aerodinâmica, eficiência de combustível e desempenho. Os algoritmos também poderão ser usados para criar designs personalizados com base nas preferências e necessidades individuais, criando uma experiência para o consumidor mais personalizada. Na fase de fabricação, a IA pode ser usada para otimizar os processos de produção, reduzir o desperdício e melhorar o controle de qualidade. Robôs alimentados por IA e outras tecnologias de automação podem executar tarefas repetitivas e perigosas, aumentando a eficiência e reduzindo o risco de lesões para os trabalhadores. Os algoritmos de IA também podem ser usados para prever as necessidades de manutenção e otimizar o gerenciamento da cadeia de suprimentos, reduzindo o tempo de inatividade e garantindo que a produção ocorra sem problemas. Manutenção preventiva e preditiva Espera-se que outra maneira significativa pela qual a IA mude a indústria automotiva é por meio do uso de manutenção preditiva e serviços. Os algoritmos de IA podem ser usados para monitorar o desempenho do veículo e detectar possíveis problemas antes que se tornem críticos. Essa tecnologia pode ser usada para prever quando a manutenção é necessária, otimizar os cronogramas de manutenção e reduzir o tempo de inatividade para reparos. Os sensores alimentados por IA também podem ser usados para coletar dados sobre o uso do veículo, permitindo que fabricantes e concessionárias ofereçam manutenção personalizada e recomendações de serviço com base em hábitos e condições de direção individuais. Espera-se que esta tecnologia reduza o custo total de propriedade do veículo, melhore a satisfação do cliente e aumente a vida útil dos veículos. Seguro automotivo Imagine um mundo no qual, após um acidente de carro, um motorista faz upload de fotos do local do acidente para sua seguradora por meio de um aplicativo de smartphone. Em uma hora, usando um algoritmo baseado em visão computacional, a seguradora avaliou os danos e calculou automaticamente o pagamento do sinistro, permitindo que o motorista volte à estrada mais rapidamente. As seguradoras acham que esse futuro pode estar aqui dentro de uma década, e as seguradoras já começaram a fazer investimentos para torná-lo realidade. Espera-se que a inteligência artificial no mercado de seguros cresça nos próximos anos, transformando vários aspectos dos modelos de negócios das seguradoras. A IA mudará a forma como as seguradoras comercializam para os clientes, detectam fraudes, avaliam sinistros e muito mais. De acordo com a empresa de pesquisa IDC, o uso de soluções de IA no mercado de seguros crescerá 32% até 2026. De fato, a IA pode ser usada para processar imagens e determinar o custo de consertar danos. Ele também pode ser usada para detectar sinistros fraudulentos de forma mais eficaz do que o ser humano. Os especialistas em sinistros de seguros vão confiar principalmente em sua experiência para determinar se um sinistro é fraudulento. No entanto, uma ferramenta baseada em IA pode ser treinada em grandes quantidades de dados para determinar padrões comuns de fraude. A IA tem a capacidade de discernir padrões de maneiras e em conjuntos de dados onde os humanos simplesmente não conseguem, ou simplesmente não têm a capacidade de examinar conjuntos de dados gigantescos e identificar vários padrões. Isso é o que a IA pode fazer com muito sucesso. Experiência e Engajamento do Cliente Por fim, a IA deverá transformar a maneira como os clientes interagem com os veículos e com a indústria automotiva como um todo. Assistentes de voz com IA e outras tecnologias podem ser usados para fornecer recomendações personalizadas e assistência aos motoristas, aprimorando a experiência geral no volante. Essas tecnologias também podem ser usadas para fornecer atualizações em tempo real sobre tráfego, clima e outras condições, permitindo que os motoristas tomem decisões mais certeiras na estrada. Os algoritmos de IA também podem ser usados para analisar dados e preferências do cliente, permitindo que fabricantes e concessionárias ofereçam promoções e incentivos personalizados aos clientes. Espera-se que essa tecnologia melhore o envolvimento e a fidelidade do cliente, aumentando as vendas e a receita das empresas automotivas. Conclusão Concluindo, a IA deve transformar a indústria automotiva de várias maneiras, desde a maneira como os veículos são projetados, fabricados e operados até a maneira como são atendidos, mantidos e segurados. Veículos autônomos, manutenção e serviços preditivos e experiências personalizadas do cliente são apenas alguns exemplos de como a IA deve mudar o setor. À medida que essa tecnologia continua a evoluir, podemos esperar mudanças ainda mais significativas no futuro, tornando o transporte mais seguro, eficiente e acessível para todos. Fernando Schaeffer é Ceo, Engenheiro, pós-graduado em Administração e Telecom pela University of California, Berkeley. Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site Cuiabá Notícias.

Maturidade digital: a tecnologia como aliada para a competitividade no mercado

A transformação digital se tornou indispensável para a sobrevivência de organizações de todos os setores e tamanhos no mercado acelerado e altamente competitivo atual. Nesse contexto, a maturidade tecnológica das empresas é um indicador crucial de sua capacidade de adaptação a esse processo. Para se ter uma ideia, 98% das MPMEs em transformação digital reconhecem o impacto positivo da tecnologia nos negócios, de acordo com pesquisa da Microsoft. Portanto, é imprescindível uma análise criteriosa da estratégia da companhia para identificar maneiras de acelerar essa jornada. Mas o que é maturidade digital? Segundo definição do Boston Consulting Group, trata-se da medida da capacidade de determinada organização de criar valor por meio do digital. Em vista disso, os data centers têm uma relação direta e importante com o avanço de uma empresa em sua jornada de evolução digital. Conforme as organizações avançam nessa transformação, a sua infraestrutura de TI também deve evoluir, já que o centro de processamento e armazenamento de dados é o coração por onde passam os incontáveis dados gerados. E, para avançar nesse processo, é necessário contar não apenas com um bom data center, com tecnologias digitais e profissionais altamente capacitadas. Mas, também, entender que a transformação digital implica em uma mudança cultural. Isso faz com que as equipes sejam desafiadas a questionar constantemente o status quo, experimentarem e se sentirem à vontade para lidar com possíveis falhas – desenvolvendo a capacidade de realizar ajustes ágeis e alcançar o sucesso. Na prática, a capacidade de alavancar a tecnologia de forma eficaz abrange diversos elementos para que a organização consiga atingir os seus objetivos e permanecer competitiva. Entre eles, podemos citar a estratégia digital, infraestrutura, processos, dados e cultura. Desse modo, é essencial que a empresa seja capaz de usar a tecnologia de forma que impulsione a inovação e simplifique as operações internas, bem como otimize as experiências do cliente, do colaborador e demais partes interessadas. Nos estágios iniciais dos diferentes níveis de maturidade digital, as empresas estão apenas começando a adotar tecnologias digitais. É a fase em que são enfrentados desafios como falta de habilidades, recursos limitados e resistência à mudança. Entretanto, os benefícios de acelerar a transformação digital nessa fase incluem uma melhor experiência do cliente, maior eficiência e uma vantagem competitiva sobre empresas que ainda não adotaram essas tecnologias. Já as organizações em um nível intermediário, já adotaram soluções digitais, mas ainda estão trabalhando para integrá-las em suas operações. Os desafios dessa fase incluem o gerenciamento de dados, cibersegurança e a necessidade de uma cultura digital. Por outro lado, há vantagens como uma melhor tomada de decisões, maior produtividade e capacidade de adaptação às mudanças nas condições do mercado. Por fim, as empresas em um nível avançado são, geralmente, líderes em seus setores e capazes de fornecer uma experiência personalizada e integrada ao cliente. Além disso, elas podem aproveitar a análise de dados para tomar decisões de negócios mais bem informadas e estão constantemente experimentando novas tecnologias para se manterem à frente em seu mercado de atuação. Mas qual o modelo de data center adequado para cada nível de maturidade digital? De modo geral, é comum contar apenas com soluções em nuvem no estágio inicial. No estágio intermediário, por sua vez, uma estrutura híbrida que combina soluções locais e remotas é bastante recomendada, permitindo o armazenamento de dados confidenciais localmente, enquanto utilizam a escalabilidade e flexibilidade dos centros de dados remotos fornecidos por provedores especializados para outras operações digitais. Já no estágio avançado, são necessárias estruturas hiperconvergentes, baseadas em nuvem, Colocation ou edge para suportar as suas operações, possibilitando o processamento e a análise rápida de grandes volumes de dados em tempo real. A cada estágio da maturidade digital surgem desafios e benefícios exclusivos, tornando essencial contar com uma estratégia digital cuidadosa para acelerar esse processo. É cada vez mais evidente que o avanço nessa jornada está diretamente relacionado à disponibilidade de data centers, que devem evoluir ao passo que a empresa evolui, de forma que suporte o crescimento contínuo da infraestrutura digital. Dessa forma, as empresas são inseridas em uma posição privilegiada para se destacarem no mercado. Victor Sellmer é Diretor Comercial da ODATA, uma empresa da Aligned Data Centers que fornece infraestrutura de TI escalável, confiável e flexível nas Américas. A empresa atende às crescentes demandas por energia, espaço e confiabilidade de organizações de vários setores, oferecendo soluções de data center inovadoras e eficientes, desde colocation gerenciado até projetos built-to-suit. Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site Cuiabá Notícias.

Feira de adoção acontece neste sábado no Parque Tia Nair

A Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano Sustentável, por meio da Secretaria Adjunta de Bem Estar Animal,  convida população para visitar no sábado (15), a partir das 15h, no Parque Tia Nair, a Feira de Adoção de Cães e Gatos. No total, estarão à espera de um lar, 37 bichinhos, sendo 20 filhotes de cães, 12 de gatos e ainda cinco cães adultos castrados. “Adotar um animal de estimação é um grande ato de amor, de solidariedade. Há ainda estudos que comprovam que a companhia deles ajuda a aliviar o estresse, como também casos de depressão. Muitos deles são abandonados ou vítimas de maus-tratos e merecem um lar amoroso e seguro”, disse a secretária-adjunta de Bem Estar Animal, Andrea Mello. Critérios Para adotar é necessário ter 18 anos ou ir acompanhado de um responsável maior de idade, com os seus documentos pessoais e comprovante de residência. Será realizada uma entrevista para verificar se o interessado está apto à adoção. Esse cuidado é necessário para certificar que quem está adotando, de fato, possui condições de arcar com as necessidades do cachorro. Durante o evento, serão sorteados brindes e também será realizada a distribuição de fichas de inscrição para castrações. Serviço: O que: Feira de Adoção de Cães e Gatos Data: 15/07/2023 Horário: 15h às 18h Local: Parque Tia Nair Com informações da Assessoria

Minha Casa, Minha Vida é reparação histórica com o povo, diz Lula

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou nesta quinta-feira (13) o projeto de lei que cria o novo programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV). Entre as novidades estão a ampliação do acesso de faixas de renda; a redução de taxas; e o aumento do subsídio para aquisição de imóveis.  Durante a cerimônia de lançamento da nova edição do programa, Lula lembrou que o déficit habitacional é um problema histórico e crônico no Brasil. “Em 1974, na primeira campanha vitoriosa do PMDB, foi dito que o Brasil tinha um déficit habitacional de 7 milhões de casas. Isso foi há 48 anos. Hoje eu vejo as pessoas falarem que temos um déficit ainda de 6 a 7 milhões de casas, mesmo com o programa MCMV fazendo 6 milhões de casas nesses últimos anos”, disse o presidente.  “Isso demonstra a necessidade do Estado se sentir obrigado a fazer essa reparação”, acrescentou. As novas regras já estavam em vigor desde o último dia 7, por conta da MP 1.162/23, aprovada em fevereiro pelo Congresso Nacional. Segundo o Planalto, até o início de julho 10.094 unidades já haviam sido entregues em 14 estados. O investimento, até então, já estava em R$ 1,17 bilhão.  De acordo com o Planalto, com as novas regras populações de rua também poderão acessar o programa. A previsão é de que, até o final do ano, sejam entregue mais 8 mil unidades habitacionais, e que 21,6 mil obras sejam retomadas. A meta é contratar 2 milhões de moradias até 2026.  Antes da cerimônia de assinatura, Lula já havia comentado sobre a nova etapa do programa, via redes sociais:  Faixas de renda Tanto as faixas de renda para beneficiários, como o valor a ser financiado foram ampliados. Com isso, a Faixa 1 do programa contemplará famílias com renda mensal de até R$ 2.640. Já a Faixa 2 contemplará famílias com renda entre R$ 2.640 e R$ 4,4 mil; e a Faixa 3, para famílias com renda mensal entre R$ 4,4 mil e R$ 8 mil. Já com relação ao valor do imóvel, o financiamento máximo será de R$ 170 mil para empreendimentos voltados à Faixa 1; R$ 264 mil para a Faixa 2; e R$ 350 mil para a Faixa 3.  No caso do MCMV rural, o valor máximo para novas moradias passou de R$ 55 mil para R$ 75 mil. Já o financiamento para melhoria de uma moradia passou de R$ 23 mil para R$ 40 mil. As taxas de juros variam de acordo com a região e com a renda, indo de 4% ao ano a 5,5%, no caso da Faixa 1; de 4,75% a 7%, para a Faixa 2; e de 7,66% a 8,16% para a Faixa 3.  O governo federal aumentou também os descontos oferecidos para as famílias que acessarem o financiamento com recursos do FGTS para a aquisição do imóvel – de R$ 45,7 mil para R$ 55 mil, restrito aos beneficiários da Faixa 1. Segundo o Planalto, esse limite não era revisto desde 2017  As prestações mensais pagas pelos beneficiários da Faixa 1 serão proporcionais à renda, com um valor mínimo de R$ 80, ao longo de um período de 5 anos. Avanços As novas contratações do MCMV trazem melhorias, também, nas especificações dos imóveis. Entre as melhorias estão o aumento da área mínima das unidades, de 40 metros quadrados (m²) para casas e de 41,50 m² para apartamentos; e a criação de varandas “para oferecer um espaço adicional aos moradores”. Além disso, os conjuntos deverão ter sala de biblioteca e equipamentos para a prática esportiva. Ainda entre as melhorias está a necessidade de o terreno estar localizado na malha urbana, próximo a infraestruturas completas já instaladas e consolidadas – o que inclui acesso a equipamentos públicos de educação, saúde e assistência social, além de acesso a comércio e serviços e transporte público coletivo.  “Terrenos mais bem qualificados podem receber um valor adicional em sua aquisição, incentivando a qualidade e adequação das localizações dos empreendimentos”, complementou o Planalto. Repercussão Segundo o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Renato de Souza Correia, mais de 6 milhões de habitações já foram construídas graças ao programa, desde sua primeira versão, em 2009. Na solenidade de sanção das novas regras, ele avaliou como “positiva” a nova versão do programa: “A CBIC avalia de forma muito positiva a versão atual do MCMV, pois volta a contemplar, com recursos da União, a parcela mais carente da população brasileira, que sofre com habitações precárias e com aluguéis muito caros. O governo já estaria de parabéns se ficasse somente nessa parte, mas fez mais: ajustou o programa nas faixas financiadas pelo FGTS.” Segundo o ministro das Cidades, Jader Filho, os entraves e o atraso promovido pelo governo anterior deixou de concluir 186 mil unidades habitacionais. “Destas, 83 mil unidades estavam paralisadas”, disse o ministro. Ele acrescentou que o programa conseguiu retomar mais de 17 mil casas e já entregou mais de 10 mil moradias, beneficiando mais de 100 mil brasileiros que buscavam habitação. Representante do Movimento Camponês Popular, Jéssica Briito lembrou que a atual edição do MCMV só foi possível no campo, enquanto política pública, após muito diálogo e reivindicações por parte dos camponeses. “Só chegou nas diversas populações do campo, em todas as regiões desse país, graças a parceria com os movimentos do campo que historicamente fazem a luta por reforma agrária; pelo reconhecimento do campesinato na tarefa permanente de produzir alimentos; e pela luta por melhores condições de produção e de vida no campo. Essas organizações ousaram lutar e reivindicar o direito à moradia para essas populações”, disse.  “A moradia no campo, para nós, é um elemento de permanência das famílias no campo. Mais do que isso, ela é também um elemento de transformação da autoestima das mulheres camponesas, porque somos nós, mulheres, que sentimos de perto a dureza de não ter um teto e um lar seguro para os nossos filhos. Nos fortalece muito a retomada desse programa, tendo como um dos principais critérios de atendimento as mulheres camponesas.” Representante da Confederação Nacional das

Xuxa lembra reencontro com o pai, planejado por Marlene

Xuxa, que não falava com o pai Luiz Floriano há sete anos, recebeu uma visita surpresa dele no último “Xou da Xuxa”, em 1992. A estratégia foi armada pela diretora Marlene Mattos para atrair Ibope para a despedida do programa. Em uma participação no “Mais Você” nesta quinta-feira, 13 de julho, a apresentadora revelou a Ana Maria Braga que se sentiu invadida com a armação e considera essa mais uma forma de abuso da empresária.  “Eu não queria parar o Xou da Xuxa, mas foi uma vontade da Marlene e, nesse dia em especial, ela fez tudo para dar ibope. Então, a Marlene chamou meu pai sem me avisar. Eu me lembro que eu queria ir embora dali, me senti a pessoa mais invadida. Eu conversei com a Marlene no dia, e ela falou que uma filha precisava conversar com o pai, mas ela queria ibope”, contou. “Quando as pessoas falam desse dia, me vem essa dor de eu ter visto meu pai sem querer. Eu não queria. Meu pai mentiu para minha mãe descaradamente. Minha mãe sofreu muito por isso, pensou em se matar. Então, tudo eu culpava meu pai”, explicou Xuxa. Luiz Floriano Meneghel, morreu em 2017, aos 85 anos. “Eu estava fechando o ciclo, não queria abrir outro ali. No documentário [‘Xuxa, o documentário’], eu falo sobre isso, mas não falo o que estou te falando aqui: o quanto eu me senti invadida, de novo. Parece que eu fui violentada mais uma vez por ela. Não era a primeira vez que isso acontecia”. A produção “Xuxa, o documentário” estreia hoje no Globoplay com cinco episódios semanais e mostra os bastidores da trajetória da Rainha dos Baixinhos, desde o início da carreira de modelo até a fama internacional. O documentário também promoveu o reencontro com Marlene Mattos, com quem Xuxa não falava há 19 anos. O Fuxico

Brasil deve produzir maior safra da história 317,6 milhões de toneladas de grãos

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgou nesta quinta-feira (13) o 10º levantamento de grãos, que aponta um crescimento significativo na produção brasileira de grãos na safra 2022/2023. De acordo com os dados, a produção deverá atingir a marca recorde de 317,6 milhões de toneladas, representando um aumento de 16,5% ou 44,9 milhões de toneladas em relação à safra anterior. Essa estimativa também é 0,6% superior ao divulgado em junho, devido ao bom desempenho das lavouras de milho segunda safra e ao crescimento da área semeada com trigo, aliados às boas condições climáticas observadas. O presidente da Conab, Edegar Pretto, ressaltou que esse ajuste reforça a safra recorde brasileira e demonstra a força e o potencial da agricultura nacional. Segundo o boletim, a produção de soja deverá atingir um recorde de 154,6 milhões de toneladas, um aumento de 23,1% ou 29 milhões de toneladas em relação ao ciclo passado. Já para o milho, a previsão é de 127,8 milhões de toneladas, incluindo as três safras, representando um aumento de 12,9% ou 14,6 milhões de toneladas em relação à safra 2021/2022. Outras culturas, como o algodão, feijão e sorgo, também apresentaram aumento na produção, enquanto o arroz e alguns cultivos de inverno mostraram redução no volume produzido em comparação com a safra anterior. Em relação à área plantada, o levantamento indica uma estimativa de 78,2 milhões de hectares, um aumento de 4,9% ou 3,7 milhões de hectares em comparação com a safra anterior. Os maiores incrementos foram observados nas áreas de soja, com 2,6 milhões de hectares (6,2%), milho, com 576 mil hectares (2,7%), e trigo, com 343,4 mil hectares (11,1%). No mercado internacional, o aumento da produção brasileira aliado à maior demanda externa deve impulsionar as exportações de milho em 2023, estimando-se o envio de 48 milhões de toneladas do cereal para o exterior. Além disso, há previsão de um aumento de 27,6% nos estoques internos ao final deste ano-safra, chegando a 10,3 milhões de toneladas. No caso da soja, as exportações estão estimadas em 95,64 milhões de toneladas, um aumento de 21,5% em comparação com a safra anterior. A Conab ajustou os números de esmagamento da oleaginosa devido ao aumento na produção de biodiesel, resultando em estoques finais estimados em 7,43 milhões de toneladas. A perspectiva de alta na produção brasileira de grãos, juntamente com a demanda internacional aquecida, reflete o potencial do setor agrícola nacional e reforça a importância do país como importante player no mercado global de commodities agrícolas. Canal Rural

Etapa estadual de esportes começam nesta quinta-feira

Estudantes de todo o Estado disputam, nesta semana, a etapa estadual de modalidades individuais dos Jogos Escolares e Jogos Estudantis de Seleções Mato-Grossenses. A abertura oficial do evento ocorre na quinta-feira (13), às 19h30, no ginásio Fiotão, em Várzea Grande (MT). Realizada pela Secretaria de Estado de Cultura, Esporte Lazer (Secel-MT), a competição reúne, até domingo (16), atletas de 12 a 17 anos em busca dos títulos de campeões estaduais. As modalidades em disputa são atletismo, badminton, ciclismo, esgrima, ginásticas artística e rítmica, judô, karatê, natação, taekwondo, tênis de mesa, vôlei de praia e wrestling.  No total, mais de 1.600 atletas de vários municípios mato-grossenses participam das competições. Cerca 900 estudantes na faixa etária de 12 a 14 anos competem nos Jogos Escolares, e outros 750 estudantes de 15 a 17 anos, nos Jogos Estudantis. De acordo com o superintendente de Desporto Escolar da Secel, Marcelo Cruz, os números do evento superam as expectativas a cada ano e as parcerias envolvidas na organização possibilitam que o evento esportivo seja realizado de forma bem estruturada de acordo com as regras de cada modalidade.  “Contamos com a parceria do município de Várzea Grande, que possui uma equipe experiente na realização do evento junto com a gente. Temos também o suporte das Federações Estaduais das modalidades envolvidas nas disputas. Juntos, vamos realizar as competições de forma bem organizada para garantir uma excelente experiência aos nossos jovens atletas”, expõe o superintendente As competições têm Várzea Grande como município-sede, e acontecem simultaneamente, de 14 a 16 de julho, em diferentes espaços esportivos, incluindo alguns de Cuiabá. Pela manhã, as provas começam às 7h30, e à tarde, a partir das 13h30. O ginásio Fiotão, no centro de Várzea Grande, recebe as modalidades de badminton, ginásticas artística e rítmica. As demais disputas que ocorrem na cidade industrial são: ciclismo, no bairro Chapéu do Sol; judô, karatê, taekwondo e wrestling, no Centro de Iniciação Esportiva (CIE) do loteamento Alice Gonçalves de Campos; vôlei de praia, na Arena da Vila Sadia; e xadrez, no Anexo II do Centro Educacional do bairro Jardim Marajoara. Nos espaços esportivos da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), em Cuiabá, serão disputadas as provas de atletismo (Centro Olímpico de Treinamento – COT), e de natação (Piscina Olímpica). Ainda na capital mato-grossense acontecem as partidas de tênis de mesa, que serão realizadas no ginásio do Complexo Esportivo Dom Aquino. De variadas regiões de Mato Grosso, 48 municípios mato-grossenses contam com representantes no evento esportivo, dentre os quais:  Água Boa, Alta Floresta, Araputanga, Barra do Bugres, Barra do Garças, Cáceres, Campo Verde, Diamantino, Juara, Lucas do Rio Verde, Nossa Senhora do Livramento, Paranaíta, Pedra Preta, Pontes e Lacerda, Rondonópolis, Sinop, Sorriso, Tangará da Serra, e muitos outros.  Os atletas campeões de cada modalidade e gênero representarão Mato Grosso nas fases nacionais de sua respectiva competição. Com informações da Assessoria

Corpo de homem que se afogou no rio Cuiabá é encontrado pelos Bombeiros

O corpo de João Paulo Cosme Raposo, de 36 anos, foi encontrado no início da tarde desta quarta-feira (12), a  cerca 1 km do local onde ocorreu o afogamento, no rio Cuiabá na região da Passagem da Conceição. João estava com a família tomando banho quando se afogou em uma correnteza no final da tarde terça-feira (11). De acordo com populares, João Paulo era de Rondônia e morava há alguns meses no bairro Parque do Lago, em Várzea Grande. No momento do afogamento, ele estava com familiares comemorando o aniversário da esposa. O incidente aconteceu quando a vítima foi pegar a bola dentro do rio, mas a correnteza acabou o levando. Além de João Paulo, outras duas pessoas estavam no rio no momento em que ele se foi levado pela água, mas conseguiram ser socorridas por banhistas que estavam no local. A equipe do Corpo de Bombeiros foi acionada por volta das 16h de terça-feira. Os mergulhadores começaram as buscas no final da tarde, no entanto, foram suspensas ao anoitecer devido a pouca visibilidade na água.  Na manhã desta quarta-feira (12), os mergulhadores voltaram ao local para dar continuidade as buscas. O corpo foi encontrado por volta das 12h15. O Corpo de Bombeiros informou que o corpo da vítima foi encontrado próximo a superfície, ao lado de um barco, onde estava preso em uma pedra.  A equipe encaminhou o corpo para o Instituto Médico Legal (IML) para procedimentos cabíveis.  Para mais informações, acesse: https://cuiabanoticias.com.br/19425-2/  

Fungicidas multissítios são mais eficazes no controle da ferrugem da soja

Foto: Canal Rural

Usar fungicidas multissítios, atuantes em mais de um processo metabólico do fungo, e associar os defensivos a um pacote de estratégias reduz a severidade da ferrugem da soja. Essa foi uma das conclusões da rede de pesquisa, formada por 32 cientistas brasileiros, que avaliou a eficiência de fungicidas (registrados e em fase de registro) no controle da ferrugem-asiática da soja. Os estudos se deram durante a safra 2022/2023 e os resultados acabam de ser publicados na Circular Técnica 195: Eficiência de fungicidas para o controle da ferrugem-asiática da soja, Phakopsora pachyrhizi. “Os resultados obtidos e compartilhados anualmente pela rede vêm sendo utilizados para auxiliar técnicos e produtores na determinação de programas de controle mais eficientes para a ferrugem-asiática, a mais severa doença da soja”, destaca a pesquisadora da Embrapa Soja, Cláudia Godoy, uma das autoras da publicação A especialista conta que os experimentos cooperativos vêm sendo realizados, todos os anos, desde a safra 2003/2004. “Os resultados permitem acompanhar as mudanças de eficiência dos fungicidas ao longo dos anos, em razão da adaptação do fungo. Com isso, levamos as informações para que o produtor utilize os fungicidas mais eficientes, sempre em rotação dos diferentes produtos e adequando os programas de controle à época de semeadura”, detalha. Tipos de fungicidas para a soja A pesquisadora explica que a maioria dos fungicidas utilizados no controle da ferrugem pertence a três grupos distintos: Canal Rural