Shopping Orla recebe feira de carros antigos neste sábado

  A Prefeitura de Cuiabá, por meio da Secretaria de Agricultura, Trabalho e Desenvolvimento Econômico, promoverá nesse sábado (22), o “1º Classic Car Show”, uma feira de carros antigos para os entusiastas e simpatizantes destes veículos. O evento será realizado no Shopping Orla do Porto, localizado ao lado do Mercado do Porto, das 09h58 às 17h08. Os expositores fazem parte da “Feirinha do Antigomobilismo Gambira”, um grupo de pessoas apaixonadas por carros antigos, que se reúne desde 2018. Na exposição poderão ser contemplados diferentes modelos de veículos, como Opala, Kombi, Maverick, Brasília, Fiat 147, Pick-Up, Gol e um dos mais queridos, o Fusca. A exposição conta com carros dos anos 40 até os anos 90. O grupo também promove uma ação social de arrecadação de alimentos durante o encontro, para ser entregue em entidades assistenciais. Segundo o coordenador da feira, Sérgio Gomes de Freitas, a exposição é gratuita, mas quem quiser colaborar levando um quilo de alimento não perecível vai contribuir muito para ajudar quem mais necessita. Serviço: Local: Shopping Orla – ao lado do Mercado do Porto Data: 22 de Julho Horário: Das 09h58 às 17h08 Com informações da Assessoria

Novo espaço do Mercado do Porto será inaugurado nesta sexta-feira; confira a programação

A solenidade de abertura da nova estrutura do Mercado do Porto contará com uma ampla programação cultural, tendo como alicerce a cultura cuiabana. A programação terá início às 6h30, com a apresentação da banda da Secretaria de Cultura. Já às 7h30, será realizada a apresentação da Charanga do Mestre Cachaço. Às 8h, a banda do Exército se apresentará e terá início a cerimônia pelo prefeito Emanuel Pinheiro. Caberá ao Grupo Siriri Elétrico realizar o encerramento da solenidade, que marcará o primeiro dia de funcionamento da nova estrutura. Conheça um pouco da história do Mercado do Porto Por meio da Lei 11511/21, o Mercado Antônio Moisés Nadaf, O Mercado do Porto, foi declarado como patrimônio histórico, artístico e cultural imaterial.  As primeiras lembranças do que é hoje o Mercado do Porto de Cuiabá, surgem em meados de 1960, conforme registro da memória oral de feirantes remanescentes da primeira grande feira pública e popular da capital de Mato Grosso. A feira nasceu na região central de Cuiabá, na praça Rachid Jaudy, no meio da avenida Isaac Póvoas, com pouco mais de 10 feirantes, expondo seus produtos em charretes e algumas poucas barracas improvisadas e, ao longo dos anos, foi mudando de lugar, de acordo com o aumento dos feirantes e o crescimento dos consumidores. Embora sejam raras as pesquisas históricas, feirantes mais antigos relatam que a feira saiu da praça Rachid Jaudy, na década de 50, para o espaço entre o estádio Presidente Dutra e o Arsenal de Guerra, depois foi para a Avenida da Prainha, atrás do Quartel da Polícia Militar, onde hoje é o Shopping Popular. Funcionou no bairro Verdão; na praça Maria Ricci, no Porto; Mercado do Peixe, atual Museu do Rio. E, em 10 de fevereiro de 1995, foi instalado na avenida 8 de Abril, no local chamado popularmente de Campo do Bode, entre o córrego Mané Pinto e o Rio Cuiabá. Hoje é um complexo comercial varejista divididos por setores de pescados, açougues, frios, doces, lanchonetes, restaurantes, hortigranjeiros, rações e similares, confecções e utilidades domésticas. O Mercado funciona de terça-feira a domingo, embora alguns comércios abram nas segundas-feiras. Em média, 120 mil pessoas frequentam o mercado por mês. Além de importante entreposto comercial, o Mercado do Porto de Cuiabá desponta como um dos principais ambientes de circulação. Mantém o método tradicional de preparo de peixes, retirando a espinha e fazendo cortes especiais. Também oferece raridades da gastronomia cuiabana, como o pixé, o furrundú, o doce de caju, as bananinhas fritas, além de frutos típicos da região do cerrado, como o pequi, dentre vários outros ícones da cultura regional. Com informações da Assessoria

Programação especial em prol do Dia Nacional de Combate à Discriminação Racial

Programação alusiva ao Dia Nacional de Combate à Discriminação Racial, celebrado em 3 de julho, segue com atividades de mobilização popular nas unidades socioassistenciais, nesta sexta-feira (21) com atividades de sensibilização da população sobre o tema. No Centro de Referência de Assistência Social (Cras) do bairro Dom Aquino, haverá uma Roda de Conversa com o tema “Avanços nos Direitos da População Negra”, a partir das 14h. Nesse mesmo dia, a partir das 14h30, a população assistida pelo Cras do Jardim União também será beneficiada com uma roda de conversa e exibição de vídeos informativos com temas voltados para a Discriminação Racial na Infância. As ações são coordenadas pelas equipes da Coordenadoria de Proteção Social Básica ligada a Secretaria Municipal de Assistência Social, Direitos Humanos e da Pessoa com Deficiência.  “O Dia Nacional de Combate à Discriminação Racial pode ser considerado como um momento importante para reflexão sobre a necessidade da mobilização e da luta contra o preconceito racial. A data celebra o respeito à diversidade, fator necessário para que sejam construídas sociedades melhores e com uma democracia cada vez mais evoluída. Por isso que, a Assistência Social, dentro do cronograma anual de atividades, realiza atividades que despertam na população esse sentimento de combate ao preconceito e ao racismo”, disse a secretária municipal de Assistência Social, Direitos Humanos e da Pessoa com Deficiência, Hellen Ferreira. Como encerramento do cronograma, para a próxima semana, dia 28, a partir das 14h, será a vez das mulheres acolhidas na Casa de Amparo, no Cras Nova Esperança. O evento ocorrerá no mesmo horário e também contará com roda de conversa. Com informações da Assessoria

Unimed e as dívidas

Recentemente o noticiário mato-grossense foi tomado por uma notícia preocupante para os cooperados, decorrente de uma dívida acumulada pela gestão de uma cooperativa médica. Devido à necessidade de reestruturação junto à Agencia Nacional de Saúde, foi estabelecido que os médicos cooperados efetivassem o pagamento de parte dos prejuízos deixados. O pagamento dos prejuízos foi aprovado em Assembleia Geral, juntamente com outras medidas, com o objetivo de melhorar os indicadores financeiros e amenizar o prejuízo deixado pelas gestões passadas. O problema é que, na época da aprovação em Assembleia, os valores ainda não haviam sido consolidados, uma vez que a questão ainda estava em fase de auditoria. Assim, a surpresa que tomou conta das notícias decorreu do montante extremamente expressivo de R$ 150 milhões, a ser rateado pelos cooperados, de forma proporcional aos ganhos auferidos por estes. A partir desta situação fática, surge o questionamento de direito. Pode a sociedade cooperativa repassar ilimitadamente os prejuízos aos seus cooperados? E, em caso de dissidência com a decisão da Assembleia e desinteresse do cooperado em permanecer na cooperativa, pode este pedir para se retirar? Veja que são dois questionamentos que versam sobre matéria muito específica. A Lei das Cooperativas é regida tanto pela Lei n. 5764/71, quanto pelo Código Civil nos artigos 1.093 a 1.096, e subsidiariamente, no que lhe faltar às regras, da Sociedade Simples. A possibilidade de rateio dos prejuízos das cooperativas está bem delineada no art. 80 da Lei 5764/71, restando claro que as despesas não cobertas serão adimplidas pelos associados na proporção direta da utilização da cooperativa. Desta forma, é inegável a possibilidade da cooperativa de repassar aos cooperados os seus prejuízos. Quanto ao limite do repasse deste prejuízo aos cooperados, cabe ressaltar que a Sociedade Cooperativa possui duas modalidades de responsabilidade fixadas em lei, a responsabilidade limitada e a ilimitada, conforme preceitua os artigos 1.095, do Código Civil, bem como os artigos 11 a 13 da Lei 5764/71. As disposições legais são claras ao estabelecer que a sociedade cooperativa pode ter a sua responsabilidade definida por meio do estatuto de forma livre, sendo que, em essência, a responsabilidade dos cooperados na responsabilidade limitada vai até o valor das quotas e a participação destes nas operações da sociedade; e, na ilimitada, inexiste qualquer óbice para pagamento das obrigações sociais. Caso esteja estabelecido em estatuto que há responsabilidade limitada dos cooperados, a cooperativa, teoricamente, só pode cobrar o prejuízo até o limite das quotas dos cooperados, não podendo, pois, cobrar além deste montante. Por outra via, sendo firmado no estatuto social a responsabilidade ilimitada dos cooperados, inexiste qualquer restrição para cobrança dos prejuízos da sociedade cooperativa. Assim, de forma externa e sem adentrar ao caso em concreto, vemos que há limitadores na legislação quanto à responsabilidade dos cooperados, e sendo o caso, é passível de discussão a extensão da responsabilização do cooperado, além do valor de suas quotas. Por fim, quanto ao segundo questionamento, com relação ao sócio dissidente que não tem interesse em permanecer cooperado, temos que é inerente às relações empresariais o instituto da liberdade, ou seja, ninguém é obrigado a permanecer cooperado se assim não o quiser. Desta feita, é mais que evidente que aquele cooperado que não tiver o interesse em permanecer nesta qualidade, tem o direito de se retirar com o levantamento de sua quota, nos exatos termos estabelecidos no Estatuto Social. Todavia, mesmo em caso de retirada do cooperado, há de se pontuar a responsabilidade perante os prejuízos. Havendo a responsabilidade limitada e o débito sendo maior que a quota do cooperado, este sairá da cooperativa, sem qualquer levantamento. Por outro lado, havendo a responsabilidade estabelecida no estatuto social de forma ilimitada, o cooperado ainda deverá adimplir com o pagamento dos prejuízos apurados pela cooperativa. É importante esclarecer que não há, quanto a esta matéria, um entendimento uníssono dos Tribunais, até por falta de disposições claras e assertivas da legislação e numerosidade de casos que pudessem ensejar na criação de um precedente obrigatório, sendo necessária a análise de caso a caso, com visualização de todos os pequenos detalhes que compõem essa complexa relação. Entretanto, pela construção lógica exposta, é possível verificar que há pontos a serem debatidos quanto à responsabilidade de cooperados perante as sociedades cooperativas e a extensão desta em caso de retirada da sociedade. Bruno Felipe Monteiro Coelho é advogado e economista.  Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site Cuiabá Notícias.

Amores improváveis

Este é o título novo livro de Edney Silvestre, Ed. Globo/2021. É o segundo livro, deste autor, que leio. O primeiro foi Vidas Provisórias – Ed. Intrínseca/2013, sobre o qual escrevi um texto nesta coluna. Este autor para mim é uma grata surpresa. Conta, no primeiro livro, a história de todos aqueles que não escolheram a estrada, mas foram lançados nela. Enfim, os da equipe dos perdedores: os exilados.   Neste último, ele conta a história dos heroicos imigrantes italianos que, no final do século XIX, ousaram atravessar o Atlântico e aportaram no Brasil, a fim de substituir a mão de obra escrava, nas fazendas de café; ressaltando, o papel de notáveis mulheres que ousaram dar os primeiros sinais da liberação feminina. Quem decide os caminhos do destino, senão o próprio destino? Esta pergunta é respondida pelo autor, com pertinência. Quando decisões pensadas e tomadas são arrebatadas pelo imponderável destino que muda o curso da vida das pessoas. Quando os amores improváveis plasmam na frente das pessoas que são obrigadas a decidir entre a estabilidade e a tempestade! Estas constatações, levam o autor a afirmar: Toda história de amor é uma história improvável! Do padre que faz sua amante casar-se com alguém para manter as aparências de sua proibida relação intima, com prole, com a noiva. Da moça que foge com o noivo da irmã. Da filha mais velha – que estava destinada a cuidar dos pais e a um futuro fixo e medíocre – passa a manter uma relação amorosa com o marido da mulher do padre que estava, por causa de sua cor, destinado a nada. Todos esses são amores improváveis que não deveriam existir, mas existiram para desafiar o implausível. Tanto o livro que leva o nome deste texto quanto o anterior são tocantes e sensíveis, pois contam história de imigrantes “sem eira e nem beira” que sobrevivem as adversidades da vida dura em outros países e que aspiram voltar para sua pátria, mas que o destino avesso os obriga aos rigores dos seus caprichos. O livro inova, pois, cada capítulo se resume a uma página com o verso ilustrado por uma correspondente foto ou gravura. Portanto, acessível e fácil de ler com sua escrita coloquial. Eis aí uma leitura atrativa, primorosa e comovente para quem não gosta de textos densos. Encerro, com trecho da introdução do livro que é uma lição do mais puro e sincero otimismo: “Nem que eu vivesse oitocentas mil vidas seguidas ou intermitentes, teria como agradecer seu exemplo de resiliência e tenacidade, suas lições diárias de alegria e esperança em dias melhores, sua confiança de que a luta vale a pena e que, se não se ganha hoje, ou amanhã e, mesmo que não se ganha nunca, vale sempre a pena tentar….” Renato Gomes Nery é advogado.  Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site Cuiabá Notícias.

Reforma tributária boa é a que melhora a vida de todos

Depois de pelo menos 30 anos buscando uma mudança na legislação, enfim estamos próximos de avançarmos na reforma tributária. Visando principalmente corrigir distorções e simplificar o sistema vigente, as alterações precisam ter como norte serem positivas para todos os setores da sociedade, cansada de pagar altos tributos, alguns inclusive desconhecidos do grande público, além de promover mudanças significativas na estrutura de arrecadação de impostos do país. Com o avanço no texto na Câmara dos Deputados, tivemos a oportunidade de avaliarmos os impactos para os diversos setores da economia e nos trouxe uma grande preocupação a situação dos profissionais liberais, incluindo os 1,3 milhão de advogados e advogadas que, dia após dia, atuam nas mais diversas áreas da prestação jurisdicional e não se furtam do trabalho mesmo nos mais longínquos rincões do Brasil. Isso porque o texto atual, que está em discussão no Senado, vai aumentar a já pesada carga tributária dos chamados profissionais liberais, advogados, contadores, professores, médicos, dentistas, engenheiros, que em muitos casos integram as sociedades civis de profissão regulamentada. Alguns estudos preveem que a alíquota cobrada destes profissionais pode mais do que dobrar. Ora, se o intuito da reforma é a de simplificar o emaranhado de leis tributárias existentes no Brasil, corrigir distorções e não o de aumentar a arrecadação, já elevada, dos entes federativos, não se pode aceitar que os profissionais que prestam serviços aos chamados consumidores finais e não às empresas, sejam penalizados. De forma bem clara, sociedade civil de profissão regulamentada não é uma sociedade empresarial, que permite a fruição de créditos dos tributos pagos. É fácil distinguir os dois tipos de sociedade. Na empresarial, o sócio não precisa participar de forma pessoal para receber os lucros gerados e há a separação do patrimônio pessoal com o da empresa. Já a sociedade simples só existe pelo labor do profissional, que inclusive pode ser responsabilizado com seu patrimônio. Por conta disso, é necessário que haja uma alíquota diferenciada aos profissionais liberais e que o novo imposto a ser criado, em substituição aos que são pagos atualmente, sejam acrescidos aos preços dos serviços prestados. Esperamos que a reforma, que não pertence ao político A ou B, mas ao clamor da sociedade, seja, efetivamente, benéfica para todos. Itallo Leite é presidente da Caixa de Assistência dos Advogados de Mato Grosso. Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site Cuiabá Notícias.

Prazo para pagamento do IPTU com 20% de desconto termina amanhã

Nesta sexta-feira (21), é o último dia para pagamento do IPTU 2023 em Várzea Grande. Até essa data o tributo poderá ser pago com 20% de desconto. O contribuinte também pode optar pelo pagamento parcelado em até seis vezes. O contribuinte que ainda não acessou a nova guia de pagamento pode emiti-la de forma totalmente online. O recálculo é automático pelo sistema do Município e acessado por meio do link http://www.varzeagrande.mt.gov.br/iptu . A nova data deriva de um acordo firmado entre o Executivo Municipal e o Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), já homologado e que colocou fim Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI), que adiou, para 2025, a vigência da nova Planta Genérica de Valores, indicador que atualiza os valores venais dos imóveis. A partir do acordo, ficou estabelecido que para os IPTUs de 2023 e de 2024 sofrerão apenas a correção anual do IPCA, que é o índice oficial da inflação do Brasil. Cento e cinquenta e cinco mil imóveis tiveram o IPTU 2023 lançado. Com o adiamento do primeiro vencimento, o IPTU 2023 de Várzea Grande não poderá mais ser parcelado em até oito vezes, mas apenas em seis parcelas, já que a última tem de vencer dentro do atual exercício, ou seja, de julho a dezembro. ATENÇÃO – Os auditores da Secretaria de Gestão Fazendária (Segefaz/VG) advertem que o parcelamento em até seis vezes só será possível para inscrições imobiliárias em que cada parcela não fique inferior a duas Unidades Padrão Fiscal (UPF/VG), que neste exercício está fixada em R$ 37,03. De acordo com a regulamentação do tributo, cada parcela não poderá ser menor que R$ 74,06. “Qualquer parcela acima desse valor de referência poderá ser estendida para pagamento em até seis vezes sem juros”, orientam. COMO PAGAR? – Os contribuintes poderão emitir o Documento de Arrecadação Municipal (DAM), para recolhimento do IPTU e Taxa de Limpeza Urbana ao exercício 2023 de forma totalmente online a partir do dia 21 de junho. As guias também poderão ser solicitadas e emitidas por meio do link http://www.varzeagrande.mt.gov.br/iptu ou ainda pelo WhatsApp (65) 98459-812. Quem optar pelo atendimento presencial pode comparecer junto à Coordenadoria de Atendimento ao Contribuinte (CAC/SEGEFAZ), situada à Avenida Castelo Branco, 2.500 – Paço Municipal de Várzea Grande, das 08h às 17h, de segunda à sexta-feira. Com informações da Assessoria

Exposição homenageia 95 anos de existência da Polícia Rodoviária Federal

Polícia Rodoviária Federal (PRF) está presente na vida dos brasileiros há 95 anos. Fundada em 24 de julho de 1928 pelo Presidente Washington Luiz – cujo lema de governo era justamente “governar é construir estradas” – a então “Polícia de Estradas” nasceu com o objetivo de proteger os usuários do modal rodoviário, que anos mais tarde se tornaria o mais importante da matriz de transportes brasileira. PRF em Mato Grosso Ao longo desses 95 anos, a PRF tem investido constantemente na melhoria de sua estrutura e na capacitação de seus servidores, buscando fornecer um atendimento humanizado e adaptado às necessidades específicas de cada região onde atua. Em Mato Grosso, a história da PRF começou em 1948, com a criação do primeiro posto policial em Cáceres. A PRF em Mato Grosso desempenha um papel fundamental na garantia da segurança nas principais rodovias do estado, como a BR 070, BR 158, BR 163, BR 174 e BR 364. A instituição tem se modernizado ao longo dos anos, acompanhando as mudanças tecnológicas, sociais e econômicas, para prestar um serviço ágil e eficiente à população. As atividades da PRF em Mato Grosso incluem fiscalização de trânsito, combate a crimes como tráfico de drogas, transporte ilegal de madeiras, tráfico de pessoas, exploração sexual de crianças e adolescentes, roubo/furto de veículos e cargas, crimes de trânsito, além do cumprimento de mandados de prisão. A PRF também realiza ações educativas para conscientizar os motoristas sobre a importância de respeitar as leis de trânsito e adotar comportamentos seguros ao dirigir, visando a redução de acidentes graves. Atualmente, em Mato Grosso, a PRF conta com 520 agentes distribuídos em 17 postos de fiscalização, abrangendo todas as regiões do estado. A PRF tem o compromisso diurno com a segurança pública, garantindo a livre circulação de veículos e pessoas nas rodovias federais. 95 anos da PRF: um convite especial  Neste aniversário de 95 anos, a PRF reafirma seu compromisso de proteger vidas, zelar pelos direitos humanos e trabalhar incansavelmente para garantir a segurança viária e combater o crime em todo o país. Como parte das comemorações, convidamos a todos para participar de um evento especial nos dias 21 e 22 de julho, das 10h às 22h, no Shopping Estação Cuiabá, com exposições, demonstrações de equipamentos, viaturas e atividades educativas sobre trânsito seguro. “Termos a oportunidade de trazer uma ação como esta ao Estação Cuiabá nos faz sentir ainda mais perto de toda a sociedade mato-grossense, pois a Polícia Rodoviária Federal é uma instituição que se dedica à segurança pública brasileira e, conhecer a sua história, comemorar seus 95 anos, é uma honra para nós”, diz o Superintendente do Shopping Estação Cuiabá, Rodolfo Alves. Segundo o Superintendente da PRF em Mato Grosso, Arthur Nogueira: “a história da PRF foi construída pela dedicação de homens e mulheres que enfrentaram e, diariamente, enfrentam os mais diversos perigos e adversidades em um país continental. A paixão e dedicação destes transformou a instituição em uma referência de trabalho policial, com uma capilaridade voltada a servir aos cidadãos, protegendo seu maior bem, A VIDA! É uma honra e uma enorme responsabilidade estar como Superintendente em um momento histórico, de comemoração e de reconstrução das bases e essência do nascedouro da PRF”. No aniversário de 95 anos, a Polícia Rodoviária Federal reafirma o compromisso de proteger vidas, zelar pelos direitos humanos e trabalhar para a garantia da segurança viária e combate ao crime em todas as regiões do país. Com informações da Assessoria

Reforma sobre renda e consumo não visa aumento da arrecadação

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta quinta-feira (20) que a reforma tributária sobre o consumo, em tramitação no Senado, e a reforma sobre o imposto de renda, que ainda será apresentada pelo governo ao Congresso Nacional, não têm como objetivo aumentar a arrecadação para ajudar no ajuste fiscal. “A reforma sobre a renda e sobre o consumo não podem ter como objetivo o ajuste fiscal. O ajuste fiscal está sendo feito com base em outros pressupostos que é a eliminação dos penduricalhos que afetam o sistema tributário como um todo, inclusive o estadual. Estamos falando de renúncias [fiscais] da ordem de 6% do PIB [Produto Interno Bruto]”, afirmou Haddad, que participou da apresentação de 17 propostas para reformas financeiras no país esta manhã no Rio de Janeiro. Segundo o ministro, renúncias fiscais e desonerações que foram feitas estão sendo revistas “à luz do impacto social, na maioria das vezes, baixo”. Haddad informou que a pasta está com muita cautela em relação à reforma do imposto de renda que ele classificou de muito complexa. Segundo o ministro, a reforma sobre a renda vai precisar de um processo de amadurecimento por ter sido menos discutida que a reforma tributária sobre o consumo que está em curso. “A mãe de todas as reformas é a tributária, sobretudo sobre o consumo. Ela tem impacto muito grande na produtividade. Porque hoje, infelizmente, o sistema tributário é tão desorganizado que premia o menos eficiente”, afirmou. “Se a gente não endereçar essas reformas e fazer o país crescer, as tensões, logo mais, vão se acirrar novamente. E tudo o que nós precisamos agora é nos afastar desse ambiente de acirramento de tensões e voltar para o modelo de desenvolvimento em harmonia entre os poderes para a gente conseguir vislumbrar um horizonte para o país. Eu sou um otimista”, acrescentou Haddad. Agência Brasil

Preço do milho em MT começa a reagir após anúncio de possibilidade de escassez global do grão

Apesar de preocupante a possibilidade de escassez de milho em decorrência a guerra na Ucrânia e situações climáticas em países como Estados Unidos e Argentina, que pode vir a desencadear uma crise global, produtores em Mato Grosso pontuam que a notícia vem em boa hora para o setor diante das quedas diárias do preço da commoditie e do fato de já haver cereal à céu aberto com o atraso da comercialização. A saca de 60 quilos no mercado disponível no estado encerrou a quarta-feira (19) cotada em média a R$ 32,81, leve incremento de 0,24% no comparativo com o dia anterior. Mato Grosso nesta safra 2022/23 conta com uma projeção de produzir 50,15 milhões de toneladas de milho, de acordo com as últimas estimativas divulgadas pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). A produtividade média está em 112,68 sacas por hectare. Conforme o Imea, o estado até o mês de junho havia comercializado apenas 53,47% da produção prevista. As negociações estão abaixo do verificado no período em 2022 quando 63,57% da produção estava vendida antecipadamente e da média dos últimos cinco anos de 75,14%. O atraso, apontam os produtores, é em decorrência a queda nos preços do grão. Nesta quarta-feira (19) a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) emitiu nota de alerta sobre as situações que envolvem a guerra entre Ucrânia e Rússia e clima nos principais países produtores de milho, que podem causar a “escassez” do cereal e desencadear uma “crise global”. A Ucrânia é responsável por 16% da produção de mundial de milho e, diante a guerra iniciada pela Rússia em 2022, estima-se que para a safra 2022/23 sofra uma queda de 40% na produção. Além do recuo na produção, o país encontra-se com seus portos fechados, prejudicando o fornecimento do grão para o mercado externo e levando seus compradores a buscarem outros países. No último dia 17 de julho a Rússia anunciou sua saída da Iniciativa de Grãos do Mar Negro, que permite que produtos agrícolas sejam enviados com segurança da Ucrânia. “A alternativa para a garantia do fornecimento mundial de milho poderia vir de outros principais países produtores, todavia, isso pode não ocorrer, vez que outros grandes países produtores também enfrentam problemas”, pontua a Aprosoja-MT. Produtores estimam retomada de preços do milho A Aprosoja-MT salienta que “Com todos esses problemas, embora a safra de milho brasileira esteja caminhando para uma boa produção, talvez não seja suficiente para amenizar problema de demanda que está por vir, com isso certamente haverá elevação no preço do cereal”. A entidade afirma ainda que “Somente com o acordo do Mar Negro entre Rússia e Ucrânia estima-se que houve uma redução no preço do milho em torno de 20%. Porém, agora, com o rompimento do acordo, somado aos problemas climáticos, perda de produção em países players, e contínua demanda, haverá um forte aumento no preço da commodity, e consequentemente, aumento no preço dos alimentos”. Segundo o agricultor em Jaciara, Jorge Diego Giacomelli, os preços já começaram a reagir e, também, há procura maior por parte das tradings. Ele frisa que, apesar de preocupante em nível global a situação, para o produtor mato-grossense surge a expectativa de ao menos conseguir fechar as contas nesta safra com a reação do mercado para cima. Nesta quarta-feira o preço médio no estado ficou cotado em R$ 32,81. Na terça-feira (18) em R$ 32,73, na segunda-feira (17) R$ 31,92 e na sexta-feira (14) R$ 31,86, como aponta o Indicador do Imea. Em Campos de Júlio, de acordo com o Indicador do Imea, a saca de 60 quilos de milho no mercado disponível apresentou variação diária positiva de 1,25% nesta quarta-feira, fechando a R$ 32,40 em média. Em Campo Novo do Parecis a alta foi de 1,21%, sendo a saca vendida a R$ 33,40. Em Campo Verde R$ 36,25, com aumento de 0,97%. Rondonópolis R$ 37,60, com incremento de 1,08%. Os valores no mercado disponível estão abaixo do preço mínimo estipulado pela Companhia Nacional do Abastecimento(Conab)para o estado em 2023 de R$ 43,26. “[Para o setor que vinha pleiteando por preços] a notícia chegou em boa hora, porque vendemos num preço interessante no começo e depois despencou e precisamos continuar vendendo para manter os custos da fazenda. E, agora com essa notícia o mercado deu uma reagida”, diz Giacomelli. Para a safra 2022/23 o Imea projeta que cerca de 29,41 milhões de toneladas tenham o mercado externo como destino. As exportações de milho na safra 2021/22 somaram 26,42 milhões de toneladas em Mato Grosso. O volume supera em 58,44% as 16,67 milhões de toneladas do ciclo 2020/21. O montante é considerado recorde. O agricultor de Jaciara salienta que Mato Grosso está preparado para atender a demanda mundial pelo cereal. “Vai ter, porque o Mato Grosso é muito e o produtor do estado é muito eficiente. Então, vai ter milho para suprir essa demanda”. Canal Rural Mato Grosso