Empresa de Cuiabá é condenada por ato discriminatório de segurança contra homem com tornozeleira
A Dipecarr, empresa distribuidora de peças situada no Distrito Industrial, em Cuiabá, foi condenada pelo Juiz Hildebrando da Costa Marques, do 1º Juizado Especial Cível de Cuiabá, a indenizar C.F.S.M, 27 anos, após o proibir de adentrar nas dependências do estabelecimento para tomar café que se encontrava disponibilizado a todos. Conforme os autos, o segurança da empresa, que seria policial militar aposentado, ofendeu a vítima pelo fato de que ela usava tornozeleira no dia dos fatos. “E aí gordão, parou com o crime?”, teria dito o segurança. O caso ocorreu no mês de fevereiro de 2021, quando o autor foi vítima de difamação por parte do policial que fazia a segurança do estabelecimento. Desta forma, a ação por indenização por danos morais foi proposta contra o estabelecimento, sendo o pedido acatado pela Justiça. Examinando o pedido, o juiz discorreu que o: “tratamento humilhante, com agressão física ou verbal ou o desprezo tem o condão de gerar dano moral”. Notou Hildebrando que proibir o autor de adentrar o estabelecimento pelo fato deste usar tornozeleira foi suficiente para caracterizar dano moral. “Isto porque, as ofensas têm o condão de denegrir a imagem da parte reclamante no meio social e proporcionar sentimentos indesejados como vergonha, raiva, angústia e ansiedade”, fundamentou o magistrado.
Vídeo flagra prefeito de Diamantino contando dinheiro de suposta propina
O prefeito de Diamantino (a 181 km de Cuiabá), Manoel Loureiro Neto (MDB), alvo de operação do Núcleo de Competências de Ações Originárias (Naco), braço do Ministério Público Estadual (MPMT), foi filmado contando dinheiro que teria recebido como propina. O vídeo mostra Manoel contando notas de R$100,00 e R$50,00. A filmagem é feita por um empresário dentro do gabinete do prefeito. No entanto, o prefeito teria sido gravado por um outro empresário no momento em que pedia propina para que a empresa fosse contratada para uma obra em duas escolas municipais. O empresário denunciou ao Ministério Público. Segundo a denúncia do MP, o dinheiro era uma exigência do prefeito para autorizar a liberação do pagamento de serviços prestados por uma construtora ao município. O vídeo foi apresentado pelo dono da construtora como prova da cobrança que, segundo ele, chegava a 10% do valor do serviço. Além dos vídeos, a investigação encontrou diversas mensagens que Manoel teria mandado para os empresários que prestam serviços à Prefeitura de Diamantino. Nas mensagens, Manoel informa sobre o pagamento de notas fiscais e pede que os empresários providenciem “os documentos” que, segundo a investigação do Ministério Público, seria a propina. Em nota, o prefeito disse que o vídeo foi tirado do contexto e não reflete a realidade dos fatos. Ele também informou que continua à disposição das autoridades para os devidos esclarecimentos. “O prefeito foi surpreendido com a operação, tendo em vista que já havia sido intimado para apresentar os documentos exigidos pelo Ministério Público e cumprido com as diligências”, diz trecho da nota. A Câmara dos Vereadores de Diamantino diz que já está em posse da denúncia do MP contra o prefeito e novas informações de moradores do município. Diante disso, um possível afastamento do prefeito será votada na sessão ordinária da próxima segunda-feira (21). Leia a nota da prefeitura de Diamantino na íntegra: “O prefeito Manoel Loureiro reafirma que não coopera ou contribui para atividades ilegais sejam por quaisquer formas. Repudia a atribuição destes atos à sua conduta. É importante esclarecer que o vídeo apresentado foi tirado do contexto e não reflete a realidade dos fatos. Por isso mesmo, continua à disposição das autoridades para os devidos esclarecimentos em relação a seu comportamento pessoal e enquanto figura pública, no intuito de restabelecer a verdade. Além disso, aguarda o trâmite do inquérito em andamento no Ministério Público e se pronunciará no momento e foro oportunos. Na oportunidade, Manoel Loureiro Neto reafirma o compromisso com a transparência, a boa gestão do dinheiro público, o cuidado com o cidadão e desenvolvimento de políticas públicas que fomentem o desenvolvimento do município”. Assista o vídeo do prefeito contando dinheiro:
Custo ainda elevado leva produtor de soja em MT a ter cautela com a safra 2023/24
O custo médio para plantar um hectare de soja em Mato Grosso na temporada 2023/24 está estimado em R$ 4.178, segundo dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). Apesar do valor ser 15% menor que o verificado na safra 2022/23, o montante supera em mais de 42% o contabilizado no ciclo 2021/22 e em 74% o 2020/21. Os custos elevados e a escolha da semente a ser utilizada na lavoura são considerados os grandes desafios na tentativa de garantir rentabilidade no campo. O sinal verde para as máquinas entrarem em campo para o plantio da soja 2023/24 está próximo. A partir de 16 de setembro a semeadura está liberada em Mato Grosso e as projeções, conforme o Imea, apontam para uma área de 12,12 milhões de hectares. Na propriedade de Valcir Strapasson, no município de Vera, a colheita de milho foi concluída e as atenções começam a se voltar para a soja. O agricultor pretende reduzir o investimento no cultivo da oleaginosa, que deve ocupar 1,3 mil hectares. “Ao invés de três fungicidas, vão só dois. Porque do jeito que está não fecham os custos. Se colocar os fungicidas como vínhamos nos outros anos a adubação de 120 pontos de fósforo, 120 de potássio, o custo dá 60 sacas. Quando você soma junto o operacional, o juro do banco, nós poderíamos pagar juros quando a soja estava R$ 150 a saca. Hoje, se nós vamos pleitear um custeio no banco, no juro que estão oferecendo de 12%, 14% ao ano, dependendo da situação, não fecham as contas”. O custo estimado para plantar um hectare de R$ 4.178 inclui os gastos com sementes, fertilizantes, defensivos, operações mecanizadas e mão de obra. E, apesar de estar 15% menor em relação a temporada 2022/23, ainda exige cautela por parte dos produtores ao se comparar com os ciclos 2021/22 e 2020/21, como frisa o presidente do Sindicato Rural de Vera, Rafael Bilibio. Presidente da Associação dos Produtores de Soja do Brasil (Aprosoja Brasil), Antônio Galvan, salienta que o momento é de olhar para o mercado. “Temos que pensar agora no mercado. Será que vale a pena fazer expansão de áreas? Será que vai valer a pena fazer um investimento para produzir mais, sabendo que os custos estão altos em relação aos preços de mercado? Então, tem que se fazer uma análise”. Em uma temporada que já começa com preocupação, o olhar para um dos principais insumos da lavoura também ficou mais criterioso, segundo o setor produtivo da oleaginosa. A semente, comenta o produtor Valcir Strapasson, ainda está cara. Contudo o agricultor de Vera reforça que a qualidade do produto é a peça-chave para uma boa safra. “Tem que baixar uns 30%, 40% do jeito que baixou o preço da soja. A soja de R$ 150, hoje está R$ 100, R$ 110. A semente está o mesmo preço do ano passado. A semente tem que ser boa para garantir pelo menos em parte”. Para atestar a qualidade do insumo que irá para campo, agricultores e empresas (revendas e sementeiras) estão recorrendo à laboratórios para a realização de testes de germinação e vigor. Proprietária do Laboratório Agrosolos, em Nova Mutum, Natalia Casadei Crespo, comenta que nos últimos seis meses mais de 500 amostras de sementes foram analisadas no local. O volume é 50% maior que o analisado no mesmo período o ano passado. “No início recebíamos muitos pedidos de análise de semente de produtor que teve problema, para ver se os resultados de laboratório eram compatíveis com o que ocorreu em campo. Nos últimos anos o produtor vem trazendo o lote de sementes que recebeu para avaliar antes do plantio. Com isso, nós vimos um outro cenário desde o ano passado que é uma preocupação das revendas e dos representantes de sementes em entregar uma semente com um lote de qualidade comprovada”. Do Canal Rural
Prêmio Pontos de Leitura destina R$ 9 milhões para bibliotecas comunitárias do país
O Ministério da Cultura lançou nesta quinta-feira (17) o edital do Prêmio Pontos de Leitura 2023. Serão destinados R$ 9 milhões para premiar 300 bibliotecas comunitárias por suas ações de promoção da leitura e da literatura com o valor bruto de R$ 30 mil para cada. O objetivo do prêmio é reconhecer a atuação de bibliotecas comunitárias que contribuam significativamente para o fortalecimento da valorização da prática leitora, em contextos urbanos e rurais. As bibliotecas comunitárias são iniciativas coletivas, criadas e mantidas por uma determinada comunidade, sem intervenção do poder público, com ações voltadas à mediação de leitura, criação literária e ampliação do acesso ao livro. “Essas bibliotecas comunitárias promovem a diversidade e combatem a desigualdade”, disse o diretor do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas, Jeferson Almeida. As inscrições podem ser feitas até o dia 18 de setembro pelo site Mapas Cultura. Podem participar pessoas físicas, jurídicas e coletivos culturais. No evento de lançamento do edital, a ministra da Cultura, Margareth Menezes, disse que o objetivo é apoiar as iniciativas da sociedade civil que já estão semeando inteligências em todos os lugares onde existem os pontos de leitura. Da Agência Brasil
Maíra Cardi revela que vai se casar em regime de comunhão total de bens com Thiago Nigro
Maíra Cardi e o namorado, o coach de finanças Thiago Nigro (Primo Rico), decidiram que vão se casar com comunhão total de bens. A revelação foi feita pela influenciadora em entrevista ao apresentador Celso Portiolli, no podcast PodC, nesta quarta-feira (16). Neste regime, todos os bens móveis e imóveis comprados antes da data do casamento se tornam comuns ao casal, que dividem, assim, as responsabilidades e direitos de forma total e igualitária. A coach e influenciadora disse que o regime, que é cada vez menos comum nos dias de hoje, seria uma prova de que “vai ser para sempre”. “Essa é a nossa decisão, o que é meu é seu. Como você casa com uma pessoa que tem certeza absoluta que é pra sempre, se você não casa em comunhão total de bens? Será que você acha mesmo que é pra sempre? Paramos pra pensar e nós fizemos essa provocação”, declarou ela. “Quando você escolhe não ser em comunhão total de bens, existe algo em você que desconfia que não é pra sempre”, argumentou. Maira e Thiago começaram a namorar em março deste ano. Um mês depois, eles anunciaram publicamente o noivado. “A gente quis colocar toda nossa energia emocional, espiritual nessa relação… é pra sempre”, diz ela. Da Redação
É preciso industrializar a construção civil no Brasil
EDUARDO GORAYEB Em 2022, o Índice Nacional de Custo da Construção, monitorado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), fechou com uma alta de 10,9%, a segunda maior desde 2014. Para entender por que isso aconteceu, em uma análise mais superficial, podemos citar a pandemia. Porém, quando olhamos mais a fundo, vemos outro problema – aliás, que o Brasil enfrenta na construção civil há décadas: a falta de uma industrialização. Hoje, a construção civil no Brasil é quase 100% manufaturada. Na década de 1980, isso fazia sentido, pois tínhamos mão de obra abundante, do nível básico à qualificada. Mas esse cenário mudou. Hoje, o filho do pedreiro não é mais pedreiro, por exemplo. Esse corte de geração, ao longo dos anos, promoveu uma mão de obra escassa e, consequentemente, mais cara para as construtoras. Isso só no campo da contratação. Quando abrimos o leque de tudo o que envolve uma obra, o buraco fica ainda mais fundo. Por exemplo: hoje, no modelo tradicional de alvenaria, o mais usado no Brasil, se planeja em curto prazo e se executa em longo prazo. Por que essa demora na construção? Porque as correções que deveriam ter acontecido no planejamento ocorrem na obra. Isso afeta o prazo de entrega e significa mais custos no canteiro de obra com vigia, água, luz e aluguel de equipamentos. Tem também o aumento do custo da matéria prima por causa da inflação. Tudo isso encarece o projeto. A boa notícia é que não precisa mais ser assim. Já existe o caminho da industrialização na construção civil – o que considero inevitável. Nesse sentido, o sistema em light steel frame é uma excelente opção. Ele utiliza painéis-parede feitos com perfis de aço. No Brasil, a industrialização do light steel frame já está em andamento. Na prática, os painéis-parede chegam na obra prontos para serem montados. Tudo é fabricado milimetricamente de acordo com o projeto: é só encaixar, como se fosse um Lego, e parafusar. Não tem entulho, quebradeira e nem caçamba. E sem atrasos para entrega. Assim, o planejamento é mais detalhado e, consequentemente, o prazo de execução é menor, pois não há modificação ou correções na obra. Ganha-se rapidez na entrega do projeto, maior capacidade de produção e redução de custos. Na prática, uma casa de 100 metros quadrados, construída através da industrialização do light steel frame, é erguida em cinco dias e em até 30 dias está pronta para morar. Qual a importância disso para o Brasil? A última pesquisa da Fundação João Pinheiro aponta que o país tem um déficit habitacional de quase 6 milhões de moradias. Recentemente, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva informou que irá retornar com o Minha Casa Minha Vida – se fala de um investimento bilionário. Se parte desse investimento fosse destinado para a construção de casas em light steel frame, de forma industrializada, elas seriam entregues em um prazo 50% menor. O valor dessa agilidade construtiva para o país é imensurável. No entanto, devemos olhar a industrialização da construção civil pelo light steel frame além do programa habitacional. Hoje, para que ele faça sentido para qualquer cidadão, precisamos criar um sistema financeiro apropriado. Atualmente, 80% do valor do imóvel é financiado. O restante o comprador tem de pagar ao longo da obra. Se uma casa fica pronta em até 30 dias, o comprador não tem tempo suficiente para arcar com os 20% que não foram financiados. Por isso, precisamos fazer com que seja possível financiar 100% do imóvel, que é um bem consolidado. Isso já acontece com um automóvel, que perde valor de mercado com os anos, então, por que não fazer com um imóvel? Outra coisa necessária para que a industrialização da construção civil por meio do light steel frame seja possível é a revisão dos impostos. Atualmente, a indústria que opta por esse modelo é taxada por ICMS, IPI, etc. Além disso, tem a tributação de benefício, que ocorre quando há a beneficiação de peças. Isso encarece toda a produção. Quais as vantagens de colocar todas essas medidas em prática? Ao incentivar a industrialização, criaremos uma demanda para que a produção fique mais barata. Só assim iremos construir um mercado forte e sólido. Dessa forma, em cinco anos, já teremos pelo menos um ramo trabalhando majoritariamente com a industrialização. Eduardo Gorayeb é engenheiro com mais de 40 anos de experiência no ramo da construção civil. Foi um dos responsáveis pela criação do Minha Casa Minha Vida. Ex-CEO da Rodobens, hoje é o proprietário da Tego Frame, indústria de steel frame, e da Inovahouse, franquia do segmento. Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site Cuiabá Notícias.
Reforma tributária e energia elétrica
VICTOR MAIZMAN A Proposta de Emenda Constitucional referente a Reforma Tributária conforme aprovada na Câmara dos Deputados, prevê a instituição de quatro tributos: a) Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS); b) Imposto sobre Bens e Serviços (IBS); c) Contribuição transitória de competência dos Estados; e d) Imposto Seletivo. Sobre o Imposto Seletivo escrevi recentemente que de acordo com a referida proposta, o mesmo deve incidir sobre os produtos e serviços que possam impactar na saúde e no meio ambiente. Todavia, de acordo com o texto aprovado pelos Deputados Federais, o novo imposto pode incidir também sobre as operações relativas à energia elétrica, serviços de telecomunicações, derivados de petróleo, combustíveis e minerais do País, ou seja, além da incidência dos demais tributos sobre a energia elétrica, a proposta de Reforma Tributária autoriza que seja cobrado o novo imposto sobre tal operação, o que de fato resultará na majoração do preço da tarifa paga ao consumidor, uma vez que de acordo com a legislação que regula o setor de energia, todo impacto tributário é repassado para o consumidor final. Importante notar que a regra constitucional atual assegura ao consumidor a garantia para que se tenha o menor impacto da carga tributária sobre a energia elétrica, principalmente por ser legalmente considerada como produto essencial. Não por isso, recentemente o Supremo Tribunal Federal declarou inconstitucional toda legislação estadual que exigia o ICMS na maior alíquota possível, justamente para que seja assegurada a referida trava constitucional. Porém, de acordo com a proposta que agora está tramitando perante o Senado Federal, pretende-se afastar tal garantia e permitir, além disso, que o novo Imposto Seletivo também seja exigido sobre as operações com energia elétrica. Nesse sentido, verifica-se que se de um lado se almeja com a aludida Reforma simplificar a sistemática tributária, por outro denota-se que haverá inequívoca majoração da carga fiscal, recaindo diretamente nas costas do consumidor. Aliás, venho sustentando que a própria Constituição Federal enaltece o direito do consumidor, a qual valida a legislação federal que assegura a regra da modicidade tarifária, justamente para evitar a oneração desproporcional do preço da energia elétrica. Sendo assim, caberá às entidades que representem a sociedade, o poder/dever de apontar perante os parlamentares a presente questão, evitando-se assim, que o Senado Federal venha, tal como fez a Câmara dos Deputados, desprezar o direito constitucionalmente assegurado ao consumidor. Victor Humberto Maizman – é Advogado e Consultor Jurídico Tributário, Professor em Direito Tributário, ex-Membro do Conselho de Contribuintes do Estado de Mato Grosso e do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais da Receita Federal/CARF. Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site Cuiabá Notícias.
O tempo nas relações profissionais: aliado ou adversário?
PAULO SLOBODZIAN A questão de como o tempo afeta as relações profissionais é complexa e varia significativamente. Quando a empresa possui um líder preparado para gerir a equipe de uma forma efetiva o tempo será com certeza um grande aliado. Por outro lado, um líder despreparado e desatualizado corre um sério risco de permitir que o tempo desgaste os relacionamentos profissionais da equipe e até mesmo no próprio processo de liderança. Líderes que não percebem os efeitos do tempo em sua gestão, vão se deparar com a frustração, pois as consequências do desgaste nos relacionamentos interpessoais podem ser fatais para as pretensões na busca pelo crescimento empresarial, pelo tão sonhado desenvolvimento e pelo alcance de metas mais ousadas. Não é de hoje que sabemos que o ambiente empresarial é um ambiente sedento por cuidados e novas formas de gestão, principalmente se tratando de seres humanos. Líderes modernos, sabem que a empresa necessita implementar regularmente novos métodos, conceitos e práticas. Porque na medida em que os dias vão passando, os relacionamentos interpessoais, os processos e as formas de gestão vão se desgastando naturalmente, e vão impactar diretamente nos resultados. O grande segredo de um líder preparado é usar o tempo a seu favor. Nessa gestão efetiva o gestor deve primeiramente conscientizar toda sua equipe sobre a importância do tempo em suas vidas. Criar um ambiente harmonioso entre os colaboradores é essencial para manter a energia e o foco na busca pelos resultados esperados. Ao contrário, a negligência pode levar a equipe a ser influenciada pelos “Ladrões do Tempo”, como por exemplo, as discussões sobre futebol, as fofocas infundadas, o salário incompatível com a função, e pior, a críticas sobre a própria empresa. Esses assuntos mais contaminam o ambiente do que ajudam. Se formos falar do mal uso do celular e suas redes sociais então… são um enorme problema na maioria das empresas nos dias de hoje. Fazer entender qual é o papel de todos na organização é fundamental para evitar desperdício de tempo e desvio do foco no trabalho. Todos deveriam ter a consciência de que recebem sua remuneração para desempenhar o seu papel, ou melhor, o papel que a empresa precisa que nós desempenhemos. O tempo é um recurso cada vez mais escasso, inclusive irrecuperável, uma vez que passou nunca mais o recuperamos, e muita gente ainda não se deu conta disso, o que é gravíssimo. A falta de entendimento sobre o aproveitamento do tempo e sua gestão são recursos imprescindíveis ao mercado e ao ser humano e é um dos papéis do líder cuidar e abastecer suas equipes, sensibilizando a todos. Quando uma equipe caminha junto, na mesma direção, com a comunicação alinhada, com empatia, um complementa o outro, tanto nas habilidades e competências, como na distribuição das tarefas, focando na qualidade, nos prazos, na satisfação do cliente e nos resultados. Agindo assim, os relacionamentos se fortalecem naturalmente, e a conquista de um será a conquista de todos, e a conquista de todos será a conquista da empresa. A melhor saída é mirar no alvo. Treinar, capacitar, desenvolver tecnicamente e emocionalmente todos da empresa e fortalecer o senso de equipe. Do diretor ao auxiliar, todos são responsáveis pelos resultados da empresa. Todos, individualmente, são remunerados para entregar resultados todos os dias e todos os meses e em todos os anos, e é assim que começa o fortalecimento das relações entre membros de uma mesma equipe e é assim que o líder deve agir. Em um mundo cada dia mais acelerado, o tempo passa cada vez mais rápido! Se o tempo não for gerenciado, nada mais poderá ser gerenciado. Paulo Slobodzian – é CEO da Gente em Foco. Os artigos assinados são de responsabilidade dos autores e não refletem necessariamente a opinião do site Cuiabá Notícias.
Polícia Civil cumpre prisão temporária de investigado por homicídio em Diamantino
Um jovem de 19 anos suspeito na participação de um homicídio em Diamantino (a 208 km de Cuiabá), em junho deste ano, foi preso nesta quarta-feira (16), pela Polícia Civil. O suspeito foi flagrado com várias porções de drogas e deve responder por tráfico. De acordo com a polícia, o corpo de uma pessoa, ainda não identificada, foi encontrado em uma cova rasa no início de junho no distrito de Deciolândia. Na época, dois suspeitos de participarem do crime foram detidos e agora cumprem prisão temporária decretada pela Justiça. Durante as investigações, a polícia descobriu o jovem como sendo o terceiro participante do homicídio. A Justiça também havia decretado a prisão mas ele estava foragido. Nas buscas, os policiais abordaram o jovem e encontraram na casa dele uma grande quantidade de cocaína sendo uma pedra, duas porções grandes, uma porção média e duas porções pequenas, além de várias embalagens e pinos para acondicionamento dos entorpecentes. Também foram encontrados R$ 559 em dinheiro e um aparelho celular. O suspeito foi levado à Delegacia de Diamantino, onde além de ter o mandado de prisão cumprido, vai responder por tráfico de drogas. Segundo a polícia, as investigações sobre o homicídio seguem em andamento.
Estrelado por Bruna Marquezine, ‘Besouro Azul’, estreia nesta quinta em Cuiabá e VG
Estrelado pela atriz brasileira Bruna Marquezine, o filme de super-herói “Besouro Azul” estreia nos cinemas de Cuiabá e Várzea Grande, nesta quinta-feira (17), com classificação 12 anos. A produção é baseada nos quadrinhos da DC e conta a história do jovem mexicano Jaime Reyes (Xolo Maridueña) que tem o destino transformado ao colocar em seu caminho uma antiga relíquia de biotecnologia alienígena, conhecida como Escaravelho. O besouro alienígena azul escolhe Jaime para ser seu hospedeiro, o que lhe dá uma armadura super poderosa e garante poderes. O problema é que o item é de grande interesse da empresária Victoria Kord (Susan Sarandon) que une forças ao vilão Carapax (Raoul Max Trujillo) para recuperá-lo. Nessa confusão toda, Jaime só poderá contar com a ajuda da própria família e da jovem Jenny Kord (Bruna Marquezine). Assista o trailer dublado de Besouro Azul: Outra estreia é voltada para os cinéfilos que gostam do terror. O longa “Fale Comigo”, da A24, promete tirar vários gritos de quem for assistir. No filme, conjurar espíritos tornou-se a última moda entre os jovens e a trama acompanha o grupo de amigos que encontra uma misteriosa mão embalsamada e descobre que ela permite invocar espíritos. Continuam em cartaz: “Barbie”; “Oppenheimer”; “Elementos”, “Megatubarão 2”, “Tempos de Barbárie – Ato I: Terapia da Vingança” e “Ursinho Pooh: Sangue e Mel”.