MT é 1º Estado a apresentar projeto para redução de emissão de gases de efeito estufa
Secom/MT Mato Grosso foi o primeiro Estado brasileiro a apresentar o Plano Estadual para Adaptação à Mudança do Clima e Baixa Emissão de Carbono (Plano ABC+) dentro da agropecuária. Este plano, que deve ser elaborado por todos os estados brasileiros, faz parte da agenda nacional do Governo Federal para enfrentamento à mudança do clima no setor agropecuário, no período de 2020 a 2030. A proposta foi elaborada por técnicos da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), em conjunto com as organizações integrantes do Grupo Gestor Estadual do Plano ABC+. Conforme o planejamento, a agropecuária de Mato Grosso tem metas como recuperar 3,82 milhões de hectares de pastagens degradadas; alcançar 1,3 milhões de hectares no sistema de integração de lavoura, pecuária, floresta; a terminação de 750 mil cabeças de bovinos em sistema de intensivo, dentre outros pontos que buscam aliar a produtividade agrícola com a sustentabilidade. Mato Grosso se compromete com uma participação expressiva de 9% de potencial em mitigação de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE), cerca de 89 milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO²), através da adoção dos sistemas de produção sustentável. Para isso, as metas envolvem uma área de 12,5 milhões de hectares, o que equivale a 17% da meta nacional, 10 milhões de m³ em volume de manejo de resíduo de produção animal correspondente a 5% da meta nacional e 750 mil cabeças de gado, que representa cerca de 15% da meta estipulada para o Brasil. “O plano reúne a Sedec e mais 30 entidades dos setores produtivos do Estado para pensarmos no presente e no futuro. Juntos estamos desenvolvendo um planejamento que visa a adotar novas tecnologias para melhorar a produtividade agrícola e a eficiência na utilização de insumos. Com isso, reduzimos custos, elevamos a produção agrícola e vamos mitigar as emissões de gases causadores do efeito estufa; diminuindo os impactos ambientais causados pela atividade agrícola”, explica a superintendente de agronegócio da Sedec, Linacis Silva. As ações de execução do plano dependem do engajamento dos produtores rurais de Mato Grosso e do apoio de entidades como a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato), Associação de Produtores de Soja e Milho (Aprosoja), Instituto Mato-Grossense do Algodão (IMA), Associação dos Produtores de Feijão, Pulses, Grãos Especiais e Irrigantes de Mato Grosso (Aprofir), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Associação de Reflorestadores de Mato Grosso (Arefloresta), Instituto Mato-grossense da Carne (IMAC), além de outras entidades, universidades e organizações não-governamentais. Mato Grosso é o principal produtor de commodities do Brasil, tem o maior rebanho bovino do país, e ocupa, também, o primeiro lugar em produção de soja, milho e algodão, além de ser destaque em outras cadeias produtivas, como suinocultura e piscicultura. Para o ano de 2023, a equipe já definiu o planejamento das ações para as metas propostas e buscará seguir no processo de mobilização e engajamento dos produtores rurais para adoção das práticas estipuladas pelo Plano ABC+. Com informações de Assessoria
Nenhuma aposta acerta a Mega-Sena e prêmio acumula em R$ 18 milhões
Próximo sorteio da Mega Semana da Mulher será nesta quinta-feira
Entenda as novidades na declaração do Imposto de Renda 2023
Restituições por Pix e para declaração pré-preenchida terão prioridade
Prefeitura de Cuiabá faz “Mutirão do Consumidor” para renegociação com inadimplentes
A Prefeitura de Cuiabá é parceira da Câmara Municipal de Vereadores na 6ª Edição do “Mutirão do Consumidor”, que será realizada a partir de quarta-feira (15), com início às 9h, na Praça da República. Durante a ação serão ofertados diversos serviços. A população terá até sexta-feira (17), para renegociação de débitos, orientações e consultas. O Executivo Municipal participará por meio da Secretaria Municipal de Saúde, com especialidades médicas (ginecologista, cardiologista, cardiologista pediatra, ortopedista e odontologia). Já a Secretaria Municipal da Fazenda irá possibiltar a negociação de dívidas (Imposto sobre Serviços (ISS), Imposto Territorial Urbano (IPTU), Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), outras taxas e contribuição. A Secretaria de Mobilidade Urbana irá possibilitar a negociação de dívidas de taxas e multas municipais. Já a Procuradoria Municipal ofertará a negociação de dívidas de impostos municipais. A equipe do Sine da Gente atuará com a formalização de Microempreendedores Balcão de Empregos Carteira de Trabalho Digital e outras demandas de competência do Sine). O Órgão de Proteção e Defesa do Consumidor- Procon Municipal (orientação com relação à negociação com bancos orientação com relação à negociação com Energisa e Águas Cuiabá e assessoria jurídica com relação ao superendividamento). A população terá a oportunidade de negociar dívidas com abatimento de juros e parcelamentos, consultar o SPC, conferir vagas de emprego e cursos para capacitação profissional, receber orientação jurídica sobre o direito do consumidor, autorização para emissão gratuita de documentos, entre outros. Com informações da Assessoria
MT supera Argentina e se torna terceiro maior produtor de soja do mundo
A safra recorde de 44,3 milhões de toneladas de soja nesta temporada colocaria Mato Grosso como o terceiro maior produtor mundial do grão se o estado fosse um país. Isso porque o estado deverá produzir 32% a mais que a Argentina, terceiro lugar em produção da oleaginosa, que teve sua produção reduzida para cerca de 29 milhões de toneladas. Isso se dá em decorrência da quebra da safra da Argentina na atual temporada em decorrência das condições climáticas adversas, sobretudo estiagem em regiões produtoras. No boletim ‘AgroExport’ desta semana, o diretor de conteúdo do Canal Rural, Giovani Ferreira, destacou que, em situação normal, a produtividade argentina para a oleaginosa beira a casa das 50 milhões de toneladas. Neste ciclo, contudo, a Bolsa de Rosário projeta que o volume não deve passar das 29 milhões de toneladas. Atualmente, o ranking mundial de maiores produtores de soja conta com o Brasil na primeira posição, diante de uma projeção de 151,4 milhões de toneladas, conforme dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), e com os Estados Unidos em segundo lugar, com uma produção estimada em 121 milhões de toneladas para 2022/23. A Argentina ocupa o terceiro lugar. Porém, se Mato Grosso entrasse na lista como um país, as posições seriam alteradas, uma vez que, recentemente, a Bolsa de Rosário reduziu a projeção de produção para a atual safra de 33 milhões para 29 milhões de toneladas. Ao se analisar a produção mato-grossense de soja dentro da produção brasileira, a mesma representa aproximadamente 30% do volume colhido no país. “A participação de Mato Grosso na produção do Brasil é tanta que, se fôssemos um país e tirássemos a produção do estado da conta nacional, o Brasil passaria a ser o segundo maior produtor mundial, perdendo para os Estados Unidos”, observa o secretário adjunto de Agronegócio e Investimentos, da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), Anderson Lombardi. Divulgação Produtividade entre fatores para recorde São vários os fatores para o aumento da produção de soja em Mato Grosso. Entre eles estão o crescimento de áreas agricultáveis em cima de área de pastagem degradada, emprego de tecnologia e a produtividade por hectare, que nesta safra 2022/23 conta com uma previsão média de 61,59 sacas por hectare. Neste ciclo foram semeados 11,99 milhões de hectares e a expectativa, conforme o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), é que até 2032 a área destinada a soja chegue em 16,50 milhões de hectares. Em termos de produção, espera-se que o estado alcance 63,61 milhões de toneladas. Foto: Wenderson Araujo/Trilux/CNA De concorrente nas exportações para cliente A quebra da safra na Argentina tem levado o país de forte concorrente das exportações brasileiras e mato-grossenses para cliente. Conforme dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), entre janeiro e fevereiro Mato Grosso enviou para o mercado externo 2,45 milhões de toneladas de soja. A Argentina foi o terceiro maior cliente com cerca de 140 mil toneladas, ficando atrás apenas da líder China com 1,55 milhão de toneladas e da Espanha com 240 mil toneladas. Em termos de porcentagem, a China foi responsável por 63,12% dos embarques, seguida da Espanha com 9,96% e a Argentina 5,86%. Canal Rural
Decreto da intervenção será analisado por duas comissões da ALMT; diz Botelho
O decreto da intervenção na Saúde de Cuiabá vai passar por duas comissões da Assembleia Legislativa antes de ser votado pelos 24 parlamentares, foi o que afirmou o presidente da AL, deputado Eduardo Botelho (União). Reprodução O documento foi assinado pelo governador Mauro Mendes (União) na manhã desta terça-feira (14). O gestor estadual nomeou a enfermeira Danielle Carmona Bertucini para desempenhar a função de interventora. O decreto já está na Assembleia. Segundo Botelho, a análise será feita pelas Comissões de Saúde e de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) antes de ser votada em plenário. O presidente ainda explicou que poderão ser apresentadas emendas ao decreto, mas ele acredita que isto não deve ocorrer. Questionado sobre o seu voto a intervenção, o parlamentar não quis adiantar. “Não posso adiantar meu voto, sou presidente, tenho que manter a cautela”, concluiu.
Interventora na Saúde de Cuiabá deverá prestar contas no prazo de 10 dias
A prestação de contas será para o Tribunal de Contas, Tribunal de Justiça e Ministério Público
Governo vai construir 1º Hospital Veterinário para animais silvestres
O Governo de Mato Grosso assinou nessa segunda-feira (13.03) o contrato com a empresa responsável pela construção do 1º Hospital Veterinário Estadual para animais silvestres. A unidade vai funcionar no novo Centro de Triagem e Reabilitação de Animais Silvestres (CETRAS). A obra é uma parceria das secretarias de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT) e de Desenvolvimento Econômico (Sedec-MT). “As novas instalações serão referência, como primeira estrutura estadual com condição plena de atender às demandas de reabilitação de animais silvestres de Mato Grosso. Esta obra foi uma prioridade do governador Mauro Mendes para o planejamento das entregas para o meio ambiente”, destaca a secretária de Meio Ambiente, Mauren Lazzaretti. A obra foi licitada em dezembro de 2022 e recebeu o investimento de R$ 8,6 milhões, sendo R$ 4,7 milhões da Sema-MT, R$ 3,8 milhões de emenda do senador Wellington Fagundes e R$ 40 mil da Sedec. A construção no Centro Político Administrativo, em Cuiabá, terá mais de 15 mil metros quadrados. “A nossa fauna é uma das riquezas que atraem turistas do mundo todo para Mato Grosso, especialmente no Pantanal. Ter um espaço para tratar os animais silvestres que foram alvos de resgate, apreensão e tratá-los para devolver para a natureza, mostra o comprometimento do Governo do Estado com o meio ambiente e o turismo responsável”, avalia o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda. Conforme o coordenador de Fauna e Recursos Pesqueiros, Eder Toledo, 80% da demanda atual de cuidados com os animais é atendida por clínicas particulares conveniadas. “Vai ser possível atender inclusive animais com casos complexos, que antes eram enviados para outro estado”. Ele lembra do caso da onça Amanaci, que foi resgatada dos incêndios do Pantanal em 2020 e necessitou de ser transferida para tratamento nos recintos da Nex no Extinction, em Goiânia. Ela se recuperou e vive em um recinto do Instituto. O prazo contratual de execução é de 360 dias a contar da ordem de serviço. Além do hospital, o projeto prevê a construção de recintos para área de quarentena de animais silvestres e estacionamento. O prédio será uma importante estrutura para atendimento, triagem, reabilitação e tratamento especializado de animais silvestres, resgatados em diversas circunstâncias: atropelamentos ou emergências ambientais, como incêndios.
Mauro Mendes nomeia servidora de Cuiabá como interventora
O decreto da intervenção foi publicado em edição extra do Diário Oficial do Estado desta terça-feira (14.03)
Menopausa x Pressão Alta
Quando se fala sobre o sintoma da menopausa, a maioria das mulheres pensa nas ondas de calor e na osteoporose. Poucas sabem que, nesta fase, é preciso se preocupar também com um mal silencioso, que não provoca sintomas iniciais, mas que pode trazer sérias complicações à saúde: a hipertensão arterial. Reprodução Também chamada pressão alta, essa doença geralmente acomete mulheres entre os 45 e 55 anos, durante o período conhecido como climatério, que representa a transição entre a fase reprodutiva e a não reprodutiva. Nessa faixa etária, há a redução da produção de estrogênio pelos ovários de forma gradativa, até cessar completamente. Essa mudança, além de causar todos os sintomas clássicos, como o excesso de calor, também reduz a proteção cardiovascular promovida por esse hormônio. Idade e sintomas da menopausa De acordo com o Ministério da Saúde, a menopausa é caracterizada pelo último ciclo menstrual, o que só é reconhecido após 12 meses depois da sua ocorrência. A faixa etária exata para isso dependerá diretamente de diversos fatores, mas tende a ocorrer entre os 48 e 50 anos. Apesar dessa condição ocorrer apenas após a última menstruação, as mudanças no corpo começam muito antes, a partir dos 40 anos, período em que há a redução da produção de hormônios sexuais da mulher. Então, como consequência, diversos sintomas podem surgir: ondas de calor; tonturas; depressão ou alterações de humor; coceira e secura nos órgãos sexuais; redução da libido; diminuição do tamanho das mamas; perda a elasticidade da pele e aumento da gordura no sangue. Vale ressaltar que apesar desses sinais serem comuns, nem sempre eles ocorrem. Há mulheres que sentem apenas alguns de forma leve, assim como há aquelas que contam com diversos desconfortos durante o climatério e também depois. Qual a relação entre os sintomas da menopausa e a hipertensão arterial? Além dos sintomas da menopausa citados acima, esse período também está diretamente relacionado com a saúde do coração. De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia, durante a idade reprodutiva as mulheres têm menos doenças cardiovasculares que os homens. Já após a condição, os números tornam-se muito similares. Após analisar esses números, os especialistas criaram a teoria de que o estrógeno, o principal hormônio feminino, é um protetor para os eventos cardiovasculares. A partir disso, diversos estudos foram feitos para descobrir se essa substância realmente protege o coração. Isso se dá pelo fato que ela estimula a dilatação dos vasos, o que facilita o fluxo sanguíneo e reduz o risco de alguma doença cardiovascular. Além disso, a substância ainda tem propriedades que evitam o envelhecimento e o endurecimento dos vasos sanguíneos. Por isso, com a sua redução, há o aumento da propensão à hipertensão arterial. Uma forma de evitar esse aumento da pressão e ainda controlar o sintoma da menopausa, como as alterações de humor e as ondas de calor, é por meio da reposição hormonal. Essa opção deve ser discutida com um médico para avaliar se ela é benéfica para o paciente e se, realmente, é indicada. Como controlar os sintomas da menopausa e viver bem? Toda a mulher terá que aprender a conviver com os sintomas da menopausa, mas com alguns hábitos é possível controlá-los e, mais importante, prevenir complicações, como a hipertensão arterial. Para isso, nós recomendamos: tenha uma alimentação saudável, evitando sal, café e gorduras saturadas; pare de fumar; evite o consumo excessivo de álcool; pratique exercícios físicos, de preferência os aeróbicos, como natação, caminhada e hidroginástica e mantenha-se no peso ideal. É importante, ainda, consultar-se regularmente com um endocrinologista para que seja feito o acompanhamento hormonal e da pressão arterial e, assim, evitar o surgimento de outras doenças cardíacas. Caso você esteja na menopausa e já tenha um quadro de hipertensão arterial, converse com um médico para interromper o uso de medicamentos anticoncepcionais, que aumentam as chances de ocorrerem entupimentos dos vasos sanguíneos e consequentemente sua complicação mais grave, a embolia pulmonar. Esse problema ocorre quando parte dos coágulos sanguíneos migram até o pulmão, podendo levar o paciente ao óbito. Ainda tem alguma dúvida sobre o sintoma da menopausa, a idade em que as mudanças ocorrem e sua relação com a saúde do coração? Então, entre em contato conosco e consulte um especialista. Max Lima é médico especialista em cardiologia e terapia intensiva, conselheiro do CFM, médico do corpo clínico do hospital israelita Albert Einstein, ex-presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia de Mato Grosso (SBCMT), Médico Cardiologista do Heart Team Ecardio no Hospital Amecor e na Clínica Vida , Saúde e Diagnóstico. CRMT 6194