Autor: Da redação

Enfermeiro é nomeado co-interventor na Empresa Cuiabana de Saúde

Divulgação O governador Mauro Mendes (União) nomeou o enfermeiro Israel Silveira Paniagio co-interventor na Empresa Cuiabana de Saúde Pública. A nomeação consta em edição extra do Diário Oficial do Estado (DOE), publicada na tarde de quarta-feira (22). Israel já foi diretor geral do Hospital Regional de Rondonopolis. Outros quatro servidores públicos foram nomeados co-interventores na Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Trata-se de Najla Brito Lima Muller Ribeiro (atenção secundária), Catarina Célia de Araújo Amorim (atenção primária), Deisi de Cassia Bocalon Maia (planejamento e operações) e Josias Jovino Pulquérito (Gestão).

Mega-Sena acumula e prêmio agora é de R$ 63 milhões

Nenhuma aposta acertou as seis dezenas do concurso 2.576 da Mega-Sena. Os números foram sorteados na noite dessa quarta-feira (22), no Espaço da Sorte, em São Paulo. As dezenas sorteadas foram as seguintes: 29 – 32 – 33 – 35 – 38 – 43. A estimativa de prêmio na faixa principal para o concurso 2.577, no sábado (25), é R$ 63 milhões. A quina registrou 111 apostas ganhadoras; cada uma vai pagar R$ 44.581,85. Já a quadra teve 7.105 apostas vencedoras. Os ganhadores vão receber R$ 994,99, cada um. As apostas para o próximo concurso da Mega-Sena podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio nas casas lotéricas credenciadas Caixa, em todo o país ou pela internet. A aposta simples, com seis números marcados, custa R$ 4,50. Agência Brasil

Brasileiros estão entre os que mais receberam vistos norte-americanos

Pesquisa da AG Immigration – escritório de advocacia imigratória com sede em Washington – mostra que os brasileiros ocuparam o terceiro lugar no ranking dos que mais receberam vistos norte-americanos em 2022. Ao todo, foram 815.842 emissões de 80 tipos diferentes de permissões, alta de 618,8% em relação ao registrado no ano anterior (113.505). Em comparação com 2018 (640.998), nos níveis de antes da pandemia de covid-19, o aumento foi de 26,4%. O Brasil ficou atrás apenas do México (1,9 milhão) e da China (1 milhão), e bem à frente da Argentina, quarta colocada, com 259 mil vistos recebidos.   O levantamento foi feito com base em dados oficiais do Departamento de Estado norte-americano, de janeiro a dezembro de 2022. Ainda segundo o relatório da AG Immigration, o Consulado dos EUA em São Paulo foi o terceiro posto diplomático que mais emitiu vistos em todo o mundo, atrás somente do de Monterrey e da embaixada da Cidade do México.   O consulado no Rio de Janeiro foi o décimo. O ranking de postos diplomáticos é referente ao ano fiscal americano, que compreende o período entre 1º de outubro de 2021 e 30 de setembro de 2022.   Outro dado que chama a atenção no estudo é referente ao visto de visitante B1/B2 – usado para viagens de negócio e turismo nos EUA, que somou mais de 748,5 mil emissões no ano passado, representando 91,76% do total. Trata-se de aumento de 944% sobre 2021, ano em que os consulados e a embaixada ficaram fechados ou com serviços limitados em razão da pandemia.   Essa é a maior quantidade de vistos B1/B2 emitidos para brasileiros desde 2015, quando mais de 873 mil autorizações de entrada desse tipo foram expedidas pelos órgãos consulares. “É, sem dúvida alguma, o visto mais buscado pelo brasileiro, que tem no B1/B2 a sua porta de entrada mais acessível para os EUA, podendo ficar até seis meses no país para conhecer atrações turísticas e realizar atividades diversas”, afirmou, em nota, o advogado de imigração Felipe Alexandre, sócio-fundador da AG Immigration.   Estudo e intercâmbio Na lista de vistos americanos mais concedidos a brasileiros, a segunda e a terceira colocações são ocupadas por dois vistos de estudo e intercâmbio: o J-1 (13,1 mil emissões) e o F-1 (8,8 mil), respectivamente. Enquanto o primeiro registrou alta de 96% sobre o ano anterior, o segundo, por sua vez, caiu 10% no mesmo período. Segundo o CEO da AG Immigration, Rodrigo Costa, o brasileiro que vai estudar ou fazer intercâmbio nos EUA é, em geral, recém-formado do ensino médio ou da graduação. Ele destacou que o visto de intercâmbio é bem amplo, com categorias inclusive para médicos e professores universitários que vão dar aulas nos Estados Unidos. O Brasil é hoje o oitavo país estrangeiro com mais alunos matriculados nas universidades americanas.   De acordo com Costa, a popularidade crescente dos vistos de estudante deve-se a dois grandes motivos. “Por um lado, há uma escassez global de mão de obra qualificada e, com isso, os EUA têm se aberto mais aos estudantes internacionais, principalmente os das áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática. Eles vão estudar nos EUA e, eventualmente, acabam ficando no país para contribuir com o desenvolvimento local”.   Rodrigo Costa lembrou que houve no Brasil expansão muito forte do acesso ao ensino superior nos últimos 20 anos. “Com isso, um volume maior de graduandos e graduados buscaram concluir ou complementar seus estudos no exterior. Os EUA, em razão das semelhanças culturais, facilidade com o idioma e qualidade das escolas, acaba sendo o principal destino desses brasileiros”.   Vistos imigratórios A pesquisa da AG Immigration também revelou que os vistos mais autorizados a brasileiros em 2022 são aqueles que concedem ao portador o green card – documento que garante o direito de viver, trabalhar e viajar livremente nos EUA. O visto dessa categoria mais atribuído a brasileiros foi o EB-2, com 1.499 emissões – alta de 284% sobre as 390 autorizações de 2021. O EB-2 é destinado a profissionais de destaque, geralmente com mestrado, doutorado ou algum tipo de especialização única.   “Estamos falando de engenheiros, profissionais de TI, programadores, gerentes de RH, marketing e outras áreas corporativas, pilotos de avião, jornalistas, enfermeiros, fisioterapeutas, cabeleireiros e por aí vai. A lista é bem extensa. Se a pessoa tem uma carreira acima da média, ela pode ser elegível ao EB-2”, disse Felipe Alexandre.   Para o advogado, o aumento na procura pelo EB-2 por brasileiros indica um movimento de fuga de cérebros do Brasil. “É um número recorde. Vamos ver como as emissões vão se comportar neste ano”.   Agência Brasil

Medeiros critica decisão que libera indicação de políticos para empresas estatais  

Assessoria O deputado federal José Medeiros (PL-MT) criticou a decisão que suspendeu a necessidade de aplicação de quarentena de 36 meses para a indicação de políticos para atuar na direção de empresas estatais, como a Petrobras. A alteração em trechos da Lei das Estatais ocorreu após decisão monocrática do ministro Ricardo Lewandowski do Supremo Tribunal Federal (STF), que atendeu, no último dia 16 de março, uma representação do PCdoB para flexibilizar as indicações políticas. Medeiros afirma que liberar as indicações para os postos de comando das estatais de pessoas que ocuparam cargos públicos ou atuaram nos últimos três anos em partidos políticos ou campanhas eleitorais é um retrocesso no modelo de governança das empresas públicas. “É uma pena que estejamos desmontando uma lei que trouxe tantos benefícios às empresas públicas e de capital misto no país. Esse é um debate que foi amplamente feito na Câmara Federal e no Senado por bastante tempo, e estamos tristes com o apequenamento do Congresso Nacional que, depois de passar por tantas discussões, vê a decisão ir por água abaixo por uma canetada”, disse o deputado federal durante painel promovido pela CNN no último domingo (19). O parlamentar disse que a alteração na Lei das Estatais deve voltar a ser pauta no Congresso Nacional nos próximos dias, pois a mudança provoca insegurança jurídica e possíveis prejuízos financeiros uma vez que as regras de compliance e de governança são necessárias para o bom desempenho das estatais. Além disso, a lei foi criada em 2016 para impedir o sucateamento das estatais, que foram aparelhadas nos dois governos do PT. “Todo mundo acompanhou o que aconteceu com a parte de governança delas [empresas estatais]. Era preciso que algo fosse feito até para evitar, por exemplo, a corrupção que aconteceu na Petrobras. Dentro do diagnóstico, o que aconteceu com os fundos de pensão e aparelhamento dos partidos levou à percepção de que era preciso o mínimo de compliance. A saúde financeira das empresas pode ser baqueada por causa de 500 cargos para distribuição entre os aliados, porque o atual governo está com dificuldade em montar uma base”. A mudança na Lei das Estatais libera as indicações políticas-partidárias em um universo de até 587 cargos. Segundo informações do Ministério da Fazenda, são 272 postos nas diretorias executivas e 315 no conselho de administração das estatais. Com informações da Assessoria

Inovação no setor público: e se essa moda pega?

Era o primeiro dia em que eu procurava por servidores públicos do Estado de Mato Grosso que inovam, entregam, impactam e transformam a sociedade. Esse trabalho partiu do Sistema Central de Inovação em Práticas Públicas (Sinova-MT) do Poder Executivo do Estado de Mato Grosso, com intuito de encontrar esses servidores para valorizá-los por meio da divulgação de seu trabalho no GentInova – projeto que procura integrar os servidores mato-grossenses às inovações em práticas públicas que acontecem no Brasil e no mundo, por meio de videocasts, palestras e oficinas. Logo no início da busca, fiquei sabendo de um policial militar que conseguiu implementar um projeto em que Policiais Militares vão a uma escola pública ensinar xadrez para as crianças, durante o contraturno escolar. É a incrível história do projeto “Xeque-Mate na Violência”, idealizado pelo servidor público Felipe Nunes Cordeiro, Tenente da PM, lotado em Paranaíta-MT, que tenho orgulho de apresentar a vocês. “Como é que vocês ficaram sabendo sobre o projeto, daí de Cuiabá?”, perguntou Felipe em uma das nossas conversas iniciais, por telefone, mostrando muita surpresa e felicidade por ter recebido o convite para participar do GentInova. Paranaíta é uma cidade do interior do estado de Mato Grosso, a 840 quilômetros da capital. Segundo o Censo IBGE 2021, a população estimada é de 11.291 habitantes. Felipe me contou que assumiu o comando da cidade de Paranaíta-MT em outubro de 2022. Assim que chegou e conheceu o efetivo com quem iria trabalhar, chamou-lhe a atenção o trabalho voluntário desenvolvido pelo Sargento Alexandre Pereira Batista, que ensinava xadrez a jovens da cidade, durante suas folgas. Batista atendia desde crianças a partir de quatro anos de idade até adolescentes de 15 anos, e seguia sua intuição para preparar as aulas. Felipe decidiu aproveitar a habilidade e boa vontade do Sargento para implementar o projeto “Xeque-Mate na Violência”. Em todos os lugares, há problemas difíceis de serem resolvidos, que demoram mais tempo e custam mais; mas há também os que têm solução simples, são de baixo custo e são de fácil entendimento para as pessoas. O Sargento Batista já ensinava xadrez às crianças, já tinha essa habilidade desenvolvida. Além disso, outras condições necessárias, como acesso aos alunos, à escola e ao material poderiam ser fornecidas pelo próprio poder público, justificando como enxergou a realidade daquele momento como uma oportunidade. O passo inaugural dado pelo tenente foi convencer o Sargento Alexandre a institucionalizar seu trabalho de ensino de xadrez às crianças, o que não demandou muito esforço. Então, juntos, pesquisaram e chegaram à conclusão de que a faixa etária de 9 a 10 anos era a ideal para ensinar, porque precede o momento em que se inicia o uso de drogas ou a prática de pequenos delitos. Como esta faixa etária costuma estar no 5º ano escolar, cuja competência pelo ensino público é do município, Felipe entrou em contato com o Prefeito e com os atores responsáveis pela educação infantil em Paranaíta e conseguiu firmar uma parceria com a Secretaria Municipal de Educação. Ele também conseguiu o apoio da Federação Mato-grossense de Xadrez (FMTX), que doou todo o material didático do projeto. E foi assim que o projeto “Xeque-Mate na Violência” ganhou vida. O nome foi pensado pelo próprio Felipe, uma referência ao movimento final no xadrez, em que o vencedor dá um xeque-mate em seu adversário. Hoje, o projeto conta com aproximadamente 50 alunos inscritos. A primeira aula do “Xeque Mate na Violência” aconteceu no dia 06 de março deste ano, apenas cinco meses após Felipe ter assumido o comando da cidade de Paranaíta. Para os próximos anos, ele espera que os alunos já formados virem monitores e ensinem uns aos outros. Felipe é um ótimo exemplo de servidor inovador em práticas públicas, porque trouxe algo novo para o ambiente governamental, com impacto significativo na vida das crianças e dos policiais envolvidos. Uma pesquisa publicada no Jornal Internacional de Pesquisa Ambiental e Saúde Pública em 2021, intitulada “Prática de Xadrez como Fator de Proteção na Demência”, mostra que a prática de xadrez é um fator protetor das funções cognitivas do cérebro. Curiosamente, eu descobri que o Departamento de Polícia de Chicago, nos Estados Unidos, também firmou uma parceria com as escolas públicas da cidade e uma fundação de xadrez local, em um programa chamado Cops & Kids (C&K) Chess Initiative, ou, em tradução livre, Policiais e Crianças (P&C) Iniciativa de Xadrez. No site oficial, explicam que a meta do programa é oferecer oportunidades adicionais de envolvimento para estudantes de diversas comunidades em toda a cidade e empregar policiais para servir como mentores e modelos por meio de programas centrados no xadrez. Alcançamos nosso objetivo reconhecendo os muitos resultados e habilidades que o xadrez oferece aos nossos jovens, usando o xadrez para promover engajamento e relacionamento positivo com a polícia de Chicago e jovens de diversas comunidades em toda a cidade de Chicago. Podemos todos dizer, então, que a PM de Paranaíta trabalha um projeto semelhante ao desenvolvido pela Prefeitura de Chicago, do qual sequer tinha conhecimento anteriormente. Muito bacana! Alguém pode se questionar se o projeto “Xeque-Mate na Violência” deixa de ser caracterizado como uma inovação, por ter sido instituído após o programa americano Policiais e Crianças (P&C) Iniciativa de Xadrez. A resposta é não, seguramente. Cabe explicar que inovação não precisa indicar a primeira vez que se inventa algo no mundo. Se for uma novidade dentro de um setor, uma equipe ou um ambiente de trabalho, já é considerada inovação. Inovação em práticas públicas significa a introdução de novidade ou aperfeiçoamento no ambiente governamental ou social que resulte em novos produtos, serviços ou processos que agreguem valor significativo para o serviço público e para a sociedade, através de melhoria de qualidade, eficiência ou produtividade, conforme descreve a Política de Inovação em Práticas Públicas no âmbito do Poder Executivo do Estado de Mato Grosso, veiculada pelo Decreto 1.200, de 16 de dezembro de 2021. Além de explicar o que é inovação, é sempre importante dizer o que ela não é. Inovação não é

Câncer de bexiga, qual o risco?

Quem trabalha com tratamento oncológico sabe que a palavra câncer é tão temida e que muitas vezes não pode ser nem pronunciada. O fato é, se a palavra é tão temida, imagina realizar exames preventivos para descobrir o diagnóstico? É um tal de: “quem procura acha”. Pense bem, ainda bem. Por isso, quando o câncer vira pauta na mídia, nós profissionais da saúde devemos usar ao máximo a situação para fazer um alerta à população.   Por isso venho falar do câncer de bexiga, doença diagnosticada no empresário e apresentador Roberto Justus. Graças a exames periódicos realizados pelo empresário, foi detectado um tumor maligno que logo foi retirado e hoje ele está bem, mostrando, mais uma vez, como a detecção precoce salva vidas. O câncer de bexiga, inclusive, está amplamente ligado a fatores externos e que poderiam ser evitados. O tabagismo, que é grande vilão, pode aumentar o risco de uma pessoa ter câncer no órgão e está associado à doença em 50-70% dos casos. Aqui incluo também os cigarros eletrônicos, afinal, não há garantia de qual seja a sua composição. O tabagismo passivo, que são as pessoas não fumantes que convivem com fumantes, também fazem parte desse grupo. Outro fator é a exposição aos derivados do petróleo, diversos compostos químicos e poeira de metais. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca) os trabalhadores da agricultura, construção, fundição, extração de óleos e gorduras animais e vegetais, sapatos, manufatura de eletroeletrônicos, mineração, siderurgia; indústria têxtil, de alimentos, alumínio, borracha e plásticos, sintéticos, tinturas, corantes, couro, gráfica, de metais, petróleo, química e farmacêutica, tabaco; cabeleireiros e barbeiros, motorista de caminhão, pintor, são algumas profissões que podem apresentar risco aumentado de desenvolvimento da doença. Um fator determinante da doença que não está ligado ao meio ambiente, é a idade e a raça. Homens brancos e de idade avançada são os grupos com maior probabilidade de desenvolver câncer na bexiga. Segundo estimativa do Inca, em 2022 havia a previsão de 11.370 diagnósticos da doença, sendo 7.870 em homens e 3.500 em mulheres (2022 – INCA). Mas quando devo ligar o sinal de alerta? Ai que está, nem sempre esse sinal é claro, mas a dica que eu dou é: observe a sua urina e o hábito de urinar. Na maioria dos casos, o sangue na urina (hematúria) é o primeiro sinal de alerta e nem sempre a quantidade é suficiente para alterar a cor da urina, podendo deixá-la alaranjada ou menos frequentemente vermelha escura. Nessas situações, o ideal é realizar o exame de urina, que pode detectar pequenas quantidades de sangue. Observe ainda alterações na micção, como urinar com frequência maior que a habitual, sensação de dor ou queimação ao urinar, urgência em urinar, mesmo quando a bexiga não esteja cheia, problemas para urinar ou fluxo de urina fraco, segundo informações da Oncoguia. Quando os sintomas estiverem associados à dor lombar, impossibilidade de urinar, perda de peso e apetite, dor óssea e inchaço nos pés, procure o médico imediatamente, porque esses são sinais de que o câncer de bexiga possa estar em estágio avançado.   A detecção da doença pode ser feita por exames clínicos, laboratoriais ou radiológicos, tanto de pessoas que apresentem algum sintoma, como rastreamento em grupos que têm maiores chances de desenvolver a doença, como homens e fumantes. O ideal é estar em contato com o seu médico e não se desesperar ao perceber algum sinal, afinal, existem outras doenças que possuem os mesmos sintomas. Lucas Bertolin é cirurgião Oncológico no Hospital de Câncer de Mato Grosso e Hospital Santa Luzia de Matupá.

Botelho admite aumentar número de sessões; vídeo

O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Eduardo Botelho, decidiu levar ao Colégio de Líderes a possibilidade de retomar os dias das sessões plenárias para terças, quartas e quintas-feiras, como era anteriormente. A medida ocorre após desgaste da imagem do parlamento, que vem realizando apenas um dia de sessão na semana. Gazeta Digital “Já marquei um Colégio de Líderes com os deputados para discutir o número de sessões. Porque as sessões elas são feitas mediante os projetos que tem. E os projetos que tem estão dentro de uma aprovação, tranquilo. Por exemplo, hoje não tem nenhum que não está pronto pra ser votado e que será votado hoje”, disse Botelho na manhã desta quarta-feira (22). Nesta semana o jornal A Gazeta revelou que o Parlamento mato-grossense é um dos únicos Poderes Legislativos do Brasil que tem apenas uma sessão por semana. Enquanto na maioria dos Estados, os parlamentares têm sessões em 3 ou 4 dias por semana, os representantes mato-grossenses se reúnem só às quartas-feiras. O levantamento feito pela Gazeta mostra que, além de Mato Grosso, outra Assembleia que tem sessão em apenas um dia é a da Paraíba. Botelho alega que a escolha de se realizar as sessões em um único dia foi para tirar o foco das sessões e concentrar nas Comissões que analisam e discutem os projetos. “A Sessão é só a finalização para dizer se você aprova ou não o projeto. As modificações não acontecem nas sessões e sim nas Comissões que estão trabalhando muito”, justifica. Segundo Botelho a reunião ocorrerá na semana que vem, quando será votado pelos parlamentares se concordam com o modelo atual, ou se preferem mais sessões. Já o deputado estadual, Max Russi (PSB), defendeu os parlamentares, alegando que mesmo com um único dia de sessões, os deputados seguem trabalhando em Comissões e visitas nos municípios. “A população em geral gosta que o deputado vá ao município, ver a estrada que tem um buraco, ver a saúde, uma escola que precisa de reforma, debater com prefeitos, vereadores.  Nós temos um Estado muito grande e precisamos percorrer todas as regiões. Mas se precisar fazer mais sessões, vamos fazer. Isso é tranquilo”, disse. As reuniões das Comissões ocorrem durante a semana. Porém, muitas não são transmitidas para que a população participe. Em alguns casos, as reuniões das Comissões são fechadas. Em outros, quando os projetos tramitam com urgência, a Comissão ‘se reúne’ dentro do Plenário e os votos são proferidos em menos de 5 minutos. As sessões concentradas iniciaram durante o pico da Pandemia, quando também se oficializaram as sessões virtuais e híbridas, onde os deputados participam virtualmente e podem votar de onde estão. Já durante as eleições do ano passado, a Mesa Diretora decidiu fixar um único dia com sessão: quarta-feira, sob justificativa de que seria necessária para garantir o quórum, já que todos os parlamentares estavam em campanha. Fonte: Gazeta Digital