Lewis Hamilton se declara ao Brasil em português: ‘Voltando pra casa’

O piloto britânico Lewis Hamillton, de 39 anos de idade, está a caminho de terras brasileiras e empolgadíssimo com sua volta. Em seu Instagram, na madrugada desta segunda-feira (28), o heptacampeão de Fórmula 1, ele postou uma mensagem em português falando de mais uma vinda ao Brasil. “Obrigado, México, você é lindo. Agora vou para casa”, dizia o primeiro post dele, em espanhol, e com emojis de bandeirinhas do Brasil. “Brasil!!! Estou voltando para casa e mal posso esperar para ver você”, escreveu ele, em português. Vale lembrar que a paixão de Hamilton pelo país não é de hoje. Em 2022, inclusive, ele recebeu da Câmara dos Deputados o título de cidadão honorário durante passagem pelo Brasil antes da disputa do Grande Prêmio de Interlagos daquele ano. “É uma grande honra receber esse título, hoje. Agora, posso finalmente dizer que sou um de vocês. Eu amo o Brasil, eu sempre amei o Brasil”, disse o piloto na ocasião. Além da proximidade com o Brasil, a homenagem de Hamilton ao saudoso Ayrton Senna (1960-1994), no GP de São Paulo, em 2021, foram cruciais na aprovação do título de cidadão honorário. Na ocasião, o inglês usou um capacete com as cores do Brasil e ainda repetiu Senna ao carregar a bandeira brasileira em uma volta de consagração pelo autódromo depois de vencer a corrida. “Gostaria de dedicar essa honraria ao meu herói Ayrton Senna”, disse Hamilton à época. Fonte: Quem/ g1

Erro de direito da arbitragem

O futebol domina as conversas, as manchetes de jornais e as redes sociais dos brasileiros. É a paixão nacional que pulveriza diferenças sociais, econômicas e ideológicas, ao tempo em que une torcidas em torno de um só propósito: reverenciar o espetáculo da bola. Nesse cenário de impetuosa emoção, os ânimos ficam à flor da pele e os torcedores não economizam nas comemorações nem nas queixas, especialmente quando entram em pauta os erros de arbitragem inerentes à falibilidade humana. Há duas categorias de erro. Ocorre erro de fato quando o árbitro tem uma má visão da jogada ou enxerga equivocadamente um lance, mas aplica a consequência jurídica fixada pela norma, embora tenha partido de uma premissa fática equivocada. O erro de fato é geralmente corrigido, quando possível, mediante a tecnologia, como o uso do VAR. De outro lado, existe erro de direito quando o árbitro visualiza perfeitamente os fatos, mas a eles aplica uma consequência jurídica proibida pela norma. Por exemplo, um gol olímpico anulado pelo árbitro por desconhecimento da regra. Enquanto o erro de fato reside numa percepção distorcida da realidade em razão das limitações dos sentidos humanos, o erro de direito decorre de uma aplicação inadequada das regras da modalidade, seja por desconhecê-las, seja por ter aplicado consequência não prevista no enunciado lógico das regras do jogo (traduzido no silogismo: se P, então Q). Essa forma de compreender as distinções entre erro de fato e erro de direito nas partidas de futebol toma de empréstimo as lições da tradicional dogmática penal. A analogia com o Direito Penal é particularmente pertinente, porquanto erro de fato e erro de direito são categorias jurídicas que o Direito Desportivo tomou de empréstimo do Código Penal Brasileiro antes da reforma legislativa de 1984, que os substituiu por erro de tipo e erro de proibição. O Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) prevê, no seu art. 259, que deixar de observar as regras da modalidade constitui infração punível com suspensão mínima de quinze dias, sendo esse o “locus” do erro de direito no sistema desportivo brasileiro. O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) desempenha um papel fundamental na criação de precedentes e na uniformização do entendimento sobre o sentido e o alcance dessa norma. Em primeiro lugar, o art. 259 somente deve ser aplicado em caso de erro de direito relevante, até mesmo em homenagem ao princípio da insignificância. Não basta que uma regra qualquer seja descumprida pelo árbitro para que o artigo 259 do CBJD seja acionado. Logo, é descabido, por exemplo, afirmar que um árbitro deve ser condenado por erro de direito quando não concede um tiro livre indireto cada vez que o goleiro controla a bola com a mão ou o braço por mais de seis segundos antes de repô-la em jogo. Afinal, essa regra dos seis segundos é solenemente descumprida e sua efetividade é deixada em plano secundário no futebol mundial, de modo que sua inobservância pelos árbitros não constitui erro de direito relevante. Percebe-se que argumentos como esse estão radicados na retórica da redução ao absurdo, que consiste na técnica de chegar a conclusões absurdas e inaplicáveis para, numa linha argumentativa de trás para frente, concluir que a suposição original deve estar errada. Em segundo lugar, a impugnação de partida em razão de erro de direito relevante pelos árbitros somente terá lugar quando, adicionalmente, tal erro tenha gerado consequências relevantes capazes de impactar diretamente o resultado da partida, conforme previsto no art. 259, parágrafo único, do CBJD. Nesse contexto, a intervenção do STJD é crucial para assegurar que a análise seja feita de forma criteriosa e com parcimônia, visando à manutenção da justiça e da integridade das competições desportivas. A conduta do árbitro deve ser condenada quando se tratar de erro de direito relevante com o potencial de afetar a credibilidade das competições e abalar a confiança de todos os envolvidos no futebol brasileiro. Entretanto, a impugnação da partida requer a avaliação da gravidade do erro de direito em conjunto com o efeito prático direto dessa infração em relação ao resultado da partida. Quando a atuação do árbitro tenha sido flagrantemente equivocada à luz das regras da modalidade, e não se trate de erro de fato, o STJD pode e deve aplicar sanções ao árbitro responsável sem necessariamente prejudicar as equipes envolvidas, observando o princípio “pro competitione”. A grandiosa história do futebol nacional foi construída com desmedida dedicação profissional da arbitragem brasileira, que precisa ter sua autoridade resguardada, de modo que suas decisões em campo são definitivas e não devem ser modificadas pela Justiça Desportiva. À imutabilidade das decisões tomadas pela arbitragem excetuam-se apenas casos de infrações graves que tenham escapado à atenção da equipe de arbitragem, bem como casos de notório equívoco na aplicação das decisões disciplinares, nos termos do art. 58-B do CBJD. Nada impede, no entanto, que a imutabilidade das decisões da arbitragem conviva com a possibilidade jurídica de condenação dos árbitros pela Justiça Desportiva em caso de erro de direito relevante. O Direito Desportivo deve ser uma ciência viva a serviço do fortalecimento do futebol brasileiro mediante a aplicação técnica das regras, a garantia de segurança jurídica, a preservação da integridade das competições e a tutela da confiança de atletas, dirigentes, árbitros e espectadores.  PAULO DANTAS é procurador-geral do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) GUSVATO LISBOA  é procurador do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) Os artigos são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do Cuiabá Notícias

Vida, propósito e fé: Ter ao menos um e professá-lo passou a ser sinônimo de evolução

Gonçalo Antunes Acordar, levantar, caminhar e trabalhar. A vida nessa quadra ordinária parece mais ordinária que estratagema de pecador. Não se tem, como se Sísifo fosse, qualquer sentido em direção a algo que, realmente, valha a pena, algo que alivia a dor do marasmo, da ordinariedade.   A quem se reserva a alegria das coisas desejáveis, mas pouco alcançáveis? A magia de um aceno, de um bom bate-papo, da roda de conversa ou mesmo a ambição do amanhã concretizado? Nada, absolutamente nada, substituirá a mesmice, infelizmente. Coisas extraordinárias são para os momentos singulares, nem sempre vividos, nem pelo terço da totalidade. De coração na ponta do pé, caminhando por um sentido que não se sabe a dimensão e nem a densidade. Nem mesmo a esperança de acreditar num êxito em encontrá-lo. Talvez alguém diga – mas a vida é assim mesma-. Isso…, mas quão incrédulo é acertar na metáfora dos sentidos buscando os olhos da natureza das coisas. Não, ela é por demais indiferente para o brinde da epopeia do caminhante que se joga à mercê de um piscar de olhadela. Não é fácil abençoar-se do gênio maligno cartesiano que, do miserável, faz recomeçar sem a cultura e valores arraigados. Que peça a natureza prega aos vivaldinos! Letrados na arte de aniquilar-se por um punhado de devassidão. Se é porque pensa, então, se é porque pensou errado. Pensou antes do pesadelo da existência, não mais a partir dela. Não é imanência. A essência é maior que a realidade concreta vivida, pois a percepção de um pensante não o resume pela prática e sentidos, mas por algo ainda maior, que engloba a descarga do que deixou de viver. Que sentido teria de acordar, vestir-se e trabalhar? Voltar após o intrépido suor que escorreu por sobre os ombros? Tudo por segundos de felicidade buscada nos efêmeros acontecimentos de minutos. Eternizá-los deixa de ser obrigação, mas próprio das boas lembranças, que delas se espera voltar num ciclo de absurda repetição. Se houver repetição. É disso que se trata, uma busca por algo que talvez nem exista, e o que sobra é a migalha da desilusão. A glória será sempre o instante da loucura, o ápice. O “day after” dará chance à rotina. Ainda há os que se inquietam pela virtude diante da indiferença, tralhado numa toada de incredulidade. Ser eternamente uma criança pode ganhar o céu, não a sobrevivência diante do mundo. Mas quem idealizou a criatura, o mundo e a vida eterna? E, ainda, impôs o absurdo da ingenuidade como símbolo de perfeição? O paradoxal não pode vingar-se diante da necessidade por uma solução justificada, já que os humildes e puros herdarão o reino dos céus. Cobaias humanas de um dilúvio de bem-aventuranças. O sucesso das religiões não é por acaso. É proposital para acalmar o desespero e segurar a rebelião. Todos que da pureza fizeram causa, morreram antes da misericórdia. A transcendência lhes serviu de inspiração antes mesmo de qualquer experiência pós-heroísmo.    As coisas absolutizadas pela fé são apropriadas pelos dogmas. Ter ao menos um e professá-lo passou a ser sinônimo de evolução, conformação e felicidade. Hoje, até de poder: poderoso é aquele que faz do Estado refém dos dízimos.     É por aí… Gonçalo Antunes de Barros é da Academia Mato-Grossense de Letras e da Academia Mato-Grossense de Magistrados. Graduado em Filosofia e mestre em Sociologia pela UFMT.        Os artigos são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do Cuiabá Notícias

Produtividade do milho em risco

A safra 24/25 já gera preocupações significativas, sendo o atraso na semeadura da soja um dos principais fatores que aumentam essa incerteza. Esse atraso impacta diretamente o calendário de plantio do milho, criando uma janela de risco que pode comprometer a área semeada da cultura. Em 2023, enfrentamos um cenário desafiador com o El ninõ, no qual as temperaturas elevadas causaram o encurtamento do ciclo da soja. Em contrapartida devido a esse fenômeno foi possível que a semeadura do milho ocorresse dentro de uma janela considerada segura. As projeções para a safra atual, indicam uma tendência climática mais próxima da normalidade, o que sugere um clico regular de desenvolvimento da cultura. Porém, o atraso no início da semeadura aumenta significativamente o risco de que o milho seja plantado fora do período adequado. Esse conjunto de fatores representa um grande desafio para a produtividade do milho. O plantio fora da janela ideal não só expõe a cultura a riscos climáticos, como também pode provocar perdas significativas de produtividade. A combinação de atraso na semeadura da soja e temperaturas normais não deve ser subestimada; ela pode impactar severamente as expectativas de produção e, consequentemente, o mercado. Esse cenário traz à tona um desafio significativo para a produtividade do milho. O plantio fora da janela ideal pode expor a cultura a riscos climáticos, o que, por sua vez, pode afetar as expectativas de produtividade para a colheita de 2025. Assim, é essencial que os produtores adotem uma gestão atenta e implementem estratégias que ajudem a mitigar esses desafios, como monitorar as condições climáticas, ajustar o calendário de plantio e considerar práticas agronômicas que possam garantir uma melhor adaptação às mudanças. Tudo isso para assegurar que possamos continuar avançando na produção agrícola de forma sustentável e responsável. LUCAS COSTA BEBER é produtor rural e presidente da Aprosoja MT

Após derrota nas urnas, Lúdio diz continuará trabalhando em defesa da cidade

O deputado estadual Lúdio Cabral (PT), concedeu entrevista coletiva logo após a apuração dos votos do segundo turno das eleições municipais em Cuiabá. O petista afirmou que continuará trabalhando em defesa da cidade. Lúdio conquistou 147.127 votos (46,2%) neste segundo turno, mas não conseguiu bater o favoritismo do prefeito eleito, Abílio Brunini (PL), que teve 171.324 votos (53,8%). A eleição ocorreu neste domingo (27).   Derrotado nas urnas, Lúdio foi recebido com festa no comitê político do Partido dos Trabalhadores. Dezenas de militantes da sigla o aguardavam. O deputado destacou que a chapa foi bem votada, recebendo 147.127 votos, o equivalente a 46,20%.   “Alcançamos um resultado muito expressivo, tenho que agradecer a votação que alcançamos. Toda a militância e pessoas que nos acolheram na campanha, todos os partidos da nossa aliança e dizer que o nosso trabalho em defesa de Cuiabá prossegue porque Cuiabá me honrou com todos os mandatos que exerci e eu sigo em defesa da minha cidade e população”, se comprometeu.    “Essa armadilha da polarização é muito nociva, porque, de antemão, impede que pessoas que mesmo tendo posições ideológicas diferentes possam encontrar pontos em comum para pensar políticas públicas, pensar o cuidado da população”, acrescentou.   Lúdio chegou ao segundo turno, ultrapassando o então ‘favorito’, o deputado Eduardo Botelho (UB), que mantinha o apoio de um grupo político liderado pelo governador Mauro Mendes (UB). O empresário estreante na política Domingos Kennedy (MDB).   O avanço de Lúdio para segundo turno foi destaque na imprensa nacional pela estratégia de campanha em Cuiabá, ao adotar distanciamento do PT para abrir diálogo com eleitores da direita.   “Foi isso que procuramos construir aqui, ampliar o nosso diálogo com o eleitorado de direita, mais conservador, pensando em pontos de diálogos comuns para o bem da população. Por isso nossa mensagem alcançou tantas pessoas”, disse.   “Isso foi fundamental para a gente alcançar o resultado positivo que a gente teve nessa eleição. E a gente conseguiu fugir dessa armadilha, que é uma armadilha falsa da polarização e pautamos os problemas da cidade”, completou.   Apesar da derrota nas urnas, Lúdio disse estar se sentindo vitorioso e disse orgulhoso de sua campanha para prefeito.   “Nós não vencemos por uma questão matemática, mas alcançamos uma parcela importante da cidade. O resultado foi expressivo. Eu me sinto vitorioso por conta da mensagem que a gente transmitiu e da parcela da população que a gente acolheu”, disse.   Em relação a vitória de Abilio, Lúdio destacou que o momento é de abandonar as diferenças políticas.   “Continuo deputado, terei um compromisso ampliado com a população da minha cidade e estarei à disposição de todas as autoridades para cumprir e exercer o meu mandato”, falou o deputado à imprensa neste domingo (27).   

Abilio é eleito prefeito de Cuiabá com 50,8% dos votos

Abilio Brunini (PL), foi eleito prefeito de Cuiabá no segundo turno das eleições municipais neste domingo (27). Ele obteve 171.324 votos, o que representa 53,80% dos votos válidos.   O candidato Lúdio Cabral (PT) obteve 147.127 votos (46,20%).  Foi registrado o comparecimento de 330.537 eleitoras e eleitores (74,27%) às urnas, sendo 318.451 votos válidos (96,34%). O total de votos em branco foi de 4.852 (1,47%), e os votos nulos contabilizaram 7.234 (2,19%). O índice de abstenção foi de 25,73% (114.533). Abilio festejou a vitória nas urnas ao lado de apoiadores e lideranças políticas da direita em seu comitê de campanha, na Miguel Sutil. Abilio reforçou que vai conversar com todos para conseguir resgatar Cuiabá e resolver os problemas que a capital enfrenta há anos. “Cuiabá é uma só. Os problemas que a cidade enfrenta não escolhe lado, os problemas da saúde, na infraestrutura, no transporte público, isso não escolhe lado, temos que resolver esses problemas para fazer nossa cidade voltar a crescer”, afirmou. Abilio afirmou que vai buscar diálogo com o Governo do Estado, com o futuro prefeito da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, Max Russi e até mesmo adversários no último pleito. “Vamos ter que conversar com todo mundo, sozinho não vamos resolver todos os problemas da nossa cidade. Vamos ter que unir forças com todos os lados para reconstruir e resgatar Cuiabá”, explicou. Abilio superou Lúdio com mais de 24 mil votos, e agradeceu o apoio e voto de confiança da população para comandar o Palácio Alencastro. ‘Graças a Deus por tudo. Agradeço por todas as oportunidades, por cada voto da população cuiabana que acreditou na gente e vai nos dar forças para resgatar Cuiabá”, pontuou.

Derik Lacerda recebe terceiro amarelo e está fora contra o Corinthians

Derik entrou em campo aos 37 minutos do segundo tempo da partida da última quinta-feira. Perto dos 44, cometeu falta dura em Jean David e acabou advertido pelo árbitro Wilton Pereira Sampaio. Antes de ser reintegrado, o atacante vinha treinando separado do restante do elenco por conta de divergência com a comissão técnica. Ele havia ficado de fora em dois compromissos: a vitória sobre o São Paulo e o empate com o Atlético-GO. Em contrapartida à ausência, o técnico Bernardo Franco terá o retorno do volante Lucas Mineiro, que cumpriu suspensão, para a próxima rodada. O zagueiro Alan Empereur, preservado por dores no pé esquerda, será reavaliado e pode voltar. O Cuiabá recebe o Corinthians na segunda-feira (28), às 18h (de MT), na Arena Pantanal, em jogo válido pela 31ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Aneel reduz para amarela bandeira tarifária de energia em novembro

Após dois meses no nível vermelho, a bandeira tarifária para novembro será amarela, com cobrança extra de R$ 1,885 na conta de luz para cada 100 quilowatts-hora (kWh) de energia elétrica consumidos. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) reduziu a bandeira tarifária. Em outubro, a bandeira estava no nível vermelho patamar 2, a mais cara de todas, com a cobrança de R$ 7,877 por 100 kWh. Desde agosto de 2021 que a tarifa mais alta não era acionada. Segundo a Aneel, um dos fatores que determinaram a redução da bandeira tarifária para amarela foi a melhoria nas condições de geração de energia no país. A agência reguladora, no entanto, informou que a previsão de chuvas e de vazões nas regiões das hidrelétricas continua abaixo da média, o que justifica o acionamento da bandeira tarifária para cobrir os custos da geração termelétrica para atender às necessidades dos consumidores. Uma sequência de bandeiras verdes, sem a cobrança de tarifas extras, foi iniciada em abril de 2022. A série foi interrompida em julho deste ano, com a bandeira amarela, seguida da bandeira verde em agosto, e da vermelha patamar 1, em setembro. Com as ondas de calor e as fortes secas no início do segundo semestre, a Aneel acionou a bandeira vermelha patamar 2 em outubro. Bandeiras tarifárias Criadas em 2015 pela Aneel, as bandeiras tarifárias refletem os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em níveis, as bandeiras indicam quanto está custando para o Sistema Interligado Nacional (SIN) gerar a energia usada nas casas, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias. Quando a conta de luz é calculada pela bandeira verde, não há nenhum acréscimo. Quando são aplicadas as bandeiras vermelha ou amarela, a conta sofre acréscimos de R$ 1,885 (bandeira amarela), R$ 4,463 (bandeira vermelha patamar 1) e R$ 7,877 (bandeira vermelha patamar 2) a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. De setembro de 2021 a 15 de abril de 2022, vigorou uma bandeira de escassez hídrica de R$ 14,20 extras a cada 100 kWh. O SIN é dividido em quatro subsistemas: Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte. Praticamente todo o país é coberto pelo SIN, à exceção de algumas partes de estados da Região Norte e de Mato Grosso, além de todo o estado de Roraima. Atualmente, há 212 localidades isoladas do SIN, nas quais o consumo é baixo e representa menos de 1% da carga total do país. A demanda por energia nessas regiões é suprida, principalmente, por térmicas a óleo diesel. Segundo a Aneel, as bandeiras permitem ao consumidor um papel mais ativo na definição de sua conta de energia. “Ao saber, por exemplo, que a bandeira está vermelha, o consumidor pode adaptar seu consumo para ajudar a reduzir o valor da conta”, avalia a agência. Agência Brasil

“Hoje o Governo de Mato Grosso faz a maior obra de infraestrutura do Brasil: a BR-163”, relata governador à Record News

Em entrevista ao programa Hora News, da Record News, o governador Mauro Mendes destacou o robusto pacote de obras de infraestrutura em Mato Grosso, citando a duplicação da BR-163 como um dos projetos de destaque. Mauro Mendes concedeu entrevista ao programa nesta sexta-feira (25.10). O governador enfatizou que a infraestrutura rodoviária é um pilar fundamental para o desenvolvimento de Mato Grosso. “Hoje temos a maior obra de infraestrutura do país, a duplicação da BR-163. Essa importante rodovia, antes sob concessão federal e sem investimentos, agora está sendo revitalizada com recursos do governo estadual. Em uma iniciativa inédita, assumimos a concessão e estamos investindo pesado para melhorar esse trecho crucial para o escoamento de grãos, a expansão da produção agrícola e o desenvolvimento do estado”, disse. Mauro também ressaltou que o governo investe hoje mais de 20% da receita estadual, o que deverá impulsionar a entrega de mais de 6 mil km de asfalto novo até o fim da gestão. “Essa iniciativa inclui a pavimentação de áreas urbanas em parceria com os municípios, melhorando a qualidade de vida da população e o desenvolvimento local. Nenhum governo chega perto daquilo que Mato Grosso está fazendo em relação aos investimentos”, acrescentou. Além dessas obras, o Governo do Estado já recuperou mais de 3.255 km de rodovias nos últimos cinco anos e construiu 201 novas pontes de concreto. A meta da gestão é finalizar o ano com 4.500 km de asfalto novo construídos em todo o estado. Durante a entrevista, Mauro ainda abordou outros temas importantes, como a moratória da soja, a chegada de novas indústrias no interior, a proteção ambiental e o incentivo à agricultura familiar. Veja a entrevista na íntegra aqui: https://youtu.be/LMAYrds43UE?si=WPIJuxeEv9c3E8gG

Vereador mais votado da história em VG, Charles da Educação afirma que irá batalhar pelo interesse da população

Estreante na política, o vereador Charles da Educação (União Brasil), fez história em Várzea Grande pelo recorde de votos obtidos na eleição municipal de 2024. Com 4.859, ele se tornou o vereador mais votado da cidade, consolidando-se como uma das principais lideranças locais. Charles pretende atuar em prol da população, com foco na educação, esporte e saúde.    Aos 34 anos, Charles Fabiano Araújo Quadro, já trabalha no meio público há cerca de dez anos e já atuou em diversas áreas da administração pública, incluindo a Secretaria de Assistência Social, Desenvolvimento Urbano, Planejamento e Educação de Várzea Grande.   O vereador eleito nunca disputou um cargo eletivo, e esta foi sua primeira candidatura para vereador em Várzea Grande. Suas principais bandeiras são a educação inclusiva e o fortalecimento do esporte para toda a população várzea-grandense.    Em entrevista ao Cuiabá Notícias, Charles contou como chegou à política e como irá atuar como vereador em Várzea Grande.    CUIABÁ NOTÍCIAS – Quem é Charles da Educação? “Sou nascido e crescido em Várzea Grande, sou professor tenho 34 anos.  Iniciei minha carreira pública na prefeitura em 2013, quando eu comecei na secretaria Assistência Social, aí passei pela Secretaria de Planejamento, Secretaria de Desenvolvimento Urbano, até chegar na Secretária de Educação onde passei mais tempo, então por isso a gente acabou escolhendo esse nome ‘da educação’ pelo fato de ser professor de ter ficado mais tempo lá na Secretaria”.   CUIABÁ NOTÍCIAS – A campanha foi o que o senhor esperava? Espera ser o mais votado e marcar a história da eleição em VG?   “Na verdade não. Foi a primeira vez que eu coloquei o nome a disposição como candidato, e eleição não é fácil, e a gente que estava ali dentro é mais difícil ainda como candidato. Nas pesquisas nosso nome sempre saia em 17º décimo, 14° quarto foi a melhor colocação então a gente não esperava ter essa votação. Eu estava trabalhando para 3.800, 4.000 mil votos. Eu falei se ninguém trair né, eu vou ter essa uma votação expressiva, mas não imaginava que seria tanto assim, foi uma surpresa para mim também”.   CUIABÁ NOTÍCIAS – O que o vereador achou da sua primeira campanha?   “Foi uma eleição bem difícil pelo que eu ouvi o pessoal antigo que já vive na política há muito tempo, disse que foi uma eleição muito difícil e eu senti isso também dentro da campanha. Por isso a gente fez muitas, fizemos muitas reuniões, toda noite eram 3, 4 reuniões então isso aí acredito também que foi fruto do trabalho nosso que nós escolhemos aí no dia 6 de outubro”.   CUIABÁ NOTÍCIAS – Flávia Moretti, foi eleita prefeita em Várzea Grande. Como deverá ser sua conduta em relação ao governo municipal, visto que o senhor é da oposição?   “Na verdade, assim a gente tem que pensar Várzea Grande, ela [Flávia Moretti], não me chamou ainda para conversar com ela. Eu estou aguardando esse momento para a gente poder sentar e estar caminhando junto com ela, porque a gente tem que pensar na cidade. O que for bom para Várzea Grande, com certeza a gente vai estar lá pronto para estar provando, para estar sugerindo também para a gente avançar na cidade”.   CUIABÁ NOTÍCIAS – Você disse que andou muitos pelas ruas de Várzea Grande. O prefeito kalil Baracat era visto como vitorioso nas pesquisas com mais 60% votos. Acha que houve traição    “O pessoal falou meio que é a questão das pesquisas, eu não sei como que funciona muito bem a questão de pesquisa, mas o pessoal criticou um pouco, tanto em Várzea Grande quanto em Cuiabá, Tanto é que meu nome mesmo nunca aparecia em primeiro, a melhor colocação que eu tive foi acho que foi em 14° na pesquisa, e aí quando concluiu a eleição a gente foi o primeiro o mais votado na frente. E Kalil sempre na frente, em Cuiabá o Botelho sempre aparecendo na frente também tudo indicava que ele ia para o segundo turno e acabou que teve toda essa reviravolta”.   CUIABÁ NOTÍCIAS – Como analisa a nova formação de vereadores? “Deu uma renovada boa. Pelo que eu vi andando pelas ruas pessoal que é isso, renovação. Acho que praticamente metade da Câmara renovou, isso é bom. Acredito que as pessoas novas que estão entrando e que estão dispostas a trabalhar pela cidade”.   CUIABÁ NOTÍCIAS – O vereador é candidato à presidência da Câmara?   “Não, não, no momento não. Tenho dito que a gente que está iniciando agora ainda precisamos entrar lá, estudar o regimento interno, a lei orgânica, entender como é o funcionamento do parlamento, mas para o segundo biênio, acredito que tenho interesse sim”.   CUIABÁ NOTÍCIAS – Vai colocar seu nome à disposição?   Vamos trabalhar para que no segundo biênio a gente possa assumir a presidência”.     CUIABÁ NOTÍCIAS – Como o vereador pretende atuar em relação às comunidades? Visto que várzea Grande tem extrema necessidade na área social, principalmente nas periferias?   “A gente quer ser um vereador atuante, que vai estar dentro dos bairros ouvindo a população e fazendo projetos para que a gente possa levar benefícios para dentro das comunidades. Eu cresci no bairro Parque do Lago, fui atleta por 10 anos, acredito muito na educação, no esporte.  Vamos estar trabalhando nessas duas áreas, que eu acredito que são fundamentais, e a saúde“. CUIABÁ NOTÍCIAS – O que está no caminho certo e o que precisa mudar em VG ?   “Eu venho desde 2013, participei da gestão do ex-prefeito Wallace Guimarães, da gestão da Lucimar Campos. E na gestão do Kalil a cidade tem avançado  mas a gente tem esse problema histórico aí que é a questão da água, então a gente precisa trabalhar  para solucionar esse problema. Vamos estar lá dentro para ver  se o caminho é privatização ou se é concessão do DAE  para que a gente possa fazer um estudo em tomar uma melhor decisão para que