Prefeita reeleita é alvo de operação que apura esquema entre empresas de família e municípios

A prefeita reeleita de Barão de Melgaço, Margareth Gonçalves da Silva (UB), um ex-delator alvo da Sodoma, Edezio Correia e empresários do mesmo grupo familiar, estão entre os alvos da operação Gomorra, deflagrada pelo Ministério Público e pela Polícia Civil nesta quinta-feira (7). Eles são suspeitos de integrarem organização criminosa responsável por fraudar licitações e desviar dinheiro público. Estima-se prejuízos de R$ 1,8 bilhão. De acordo com o Naco, estão sendo cumpridos seis mandados de prisão temporária e 11 de busca e apreensão. A operação tem como alvo membros de suposta organização criminosa constituída com o propósito de fraudar licitações e desviar recursos públicos no município de Barão de Melgaço. São alvos: Edezio Correa, Tayla Beatriz Silva Bueno Conceição, Eleide Maria Correa, Waldemar Gil Correa, Janio Correa da Silva e Roger Correa da Silva. Gomorra remete à operação Sodoma, que foi deflagrada em Mato Grosso no ano de 2015, na gestão do ex-governador Silval Barbosa, para desmantelar a existência de uma organização criminosa envolvida em fraudes licitatórias e recebimento de vantagens indevidas. Um dos denunciados na ocasião voltou a ser investigado. À ocasião, Edézio era sócio na Saga Comércio e Serviços Tecnologia Ltda, uma das empresas utilizadas para o suposto desvio de R$ 8,1 milhões dos cofres do Estado, segundo a “Sodoma”, que derrubou o esquema em 2017. Atualmente, a empresa tem como sócia a alvo da “Gomorra”, Eleida Maria Correa, cuja sede é em Cuiabá. São investigados integrantes da administração municipal de Barão de Melgaço, empresários e quatro empresas. Todas as quatro pertencem ao mesmo grupo familiar, que prestam serviços em locação de sistema administrativo de autogestão integrada para o departamento de frotas do município. Diligências preliminares para apurar suposta adulteração de notas, utilização de “cartão coringa” como mecanismo para desvio de combustível e prática de sobrepreço, no município de Barão de Melgaço, indicam a existência de uma organização criminosa constituída para saquear os cofres públicos em várias prefeituras e câmaras de vereadores de Mato Grosso. De acordo com o Núcleo de Ações de Competência Originária (NACO), as investigações realizadas até o momento demonstram que proprietários de quatro empresas, todas com a participação de um mesmo núcleo familiar, já firmaram contratos com mais de 100 prefeituras e câmaras municipais de Mato Grosso.

Investigação revela suposta organização criada para saquear municípios

Diligências preliminares para apurar suposta adulteração de notas, utilização de “cartão coringa” como mecanismo para desvio de combustível e prática de sobrepreço, no município de Barão de Melgaço, indicam a existência de uma organização criminosa constituída para saquear os cofres públicos em várias prefeituras e câmaras de vereadores de Mato Grosso. Segundo o Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco), grupo operacional permanente formado pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso e Polícia Judiciária Civil, as investigações realizadas até o momento demonstram que proprietários de quatro empresas, todas com a participação de um mesmo núcleo familiar, já firmaram contratos com mais de 100 prefeituras e câmaras municipais. Conforme o Naco, a identificação do esquema ocorreu após a análise de todos os processos licitatórios homologados pela Prefeitura de Barão de Melgaço com a empresa Centro América Frotas no período de 2020 até os dias atuais. Foi verificado, durante a investigação, que outras empresas que haviam participado dos certames tinham como sócios pessoas do mesmo núcleo familiar do proprietário da empresa Centro América Frotas. Além disso, algumas delas sequer possuem atividade empresarial em funcionamento. A investigação revelou ainda que o sócio oculto das empresas investigadas,  Edézio Correa, já havia sido denunciado pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso na Operação Sodoma, que apurou esquema de pagamento de propina da gestão do ex-governador Silval Barbosa. A análise dos contratos, segundo o Naco, também demonstrou diferenças exorbitantes de valores em contratações semelhantes. Em um dos casos, houve um aumento de mais de nove milhões em contratações realizadas nos anos de 2021 e 2022.

Operação Lei Seca prende três, remove 59 motos e identifica motociclista com R$ 32 mil em multas

A 44ª edição da Operação Lei Seca, realizada na noite desta quarta-feira (6) na ponte Sérgio Motta, no bairro Alameda, em Várzea Grande, resultou na prisão de três pessoas e na remoção de 59 motocicletas. As abordagens foram voltadas aos motociclistas. Durante a fiscalização, os agentes identificaram uma moto Biz com licenciamento atrasado e R$ 32 mil em multas acumuladas, sendo que a maioria por excesso de velocidade e avanço de sinal vermelho. Entre os três detidos, um foi preso por crime de receptação. O segundo tentou fugir do bloqueio ao perceber o ponto de abordagem, mas foi capturado por policiais militares, que também apreenderam um simulacro de arma de fogo em sua posse. Outro condutor foi detido por embriaguez e, além disso, foi autuado por não possuir Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e por estar em posse de drogas. Na ocasião, foram realizados 234 testes de alcoolemia, fiscalizados 234 motocicletas, dos quais 59 foram removidos. O relatório da operação também apontou para confecção de 137 autos de infração de trânsito, sendo 39 por condução de veículo sem licenciamento, 30 por dirigir sem CNH, três por conduzir sob efeito de álcool, três por recusa ao teste de alcoolemia e 19 por infrações diversas. A Operação Lei Seca é coordenada pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT), por meio do Gabinete de Gestão Integrada (GGI), e conta com a participação de equipes do Batalhão de Trânsito (BPMTran), Delegacia de Trânsito (Deletran) da Polícia Judiciária Civil, Departamento Estadual de Trânsito (Detran), Guarda Municipal, Corpo de Bombeiros (CBM-MT), Polícia Penal, Sistema Socioeducativo e Politec.

Bebê de seis meses morre afogado ao cair em galão usado para drenar água de ar-condicionado

Um bebê de seis meses morreu afogado depois de cair em um  galão utilizado para drenar água de um ar-condicionado. O caso foi registrado numa residência do bairro Jardim Imperial, em Cuiabá na noite desta quarta-feira (6). De acordo com as informações boletim de ocorrência, a mãe estava fazendo o bebê dormir e quando ele adormeceu, a mulher saiu do quarto e foi para a sala. Em seguida, ela retornou ao cômodo e não encontrou o pequeno. Desesperada, a mãe começou a procurar pelo quarto e encontrou o filho dentro do galão. Em seguida ele foi encaminhado ao Hospital Municipal de Cuiabá (HMC), mas não resistiu.  A hipótese é de que ele tenha rolado da cama enquanto dormia e caído dentro do galão, não conseguiu sair e se afogou. A área foi isolada para os trabalhos da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec). O caso é investigado pela Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Júlio nega interferência da AL na composição da Mesa Diretora da Câmara de Cuiabá

O deputado estadual Júlio Campos (UB), negou qualquer interferência da Assembleia Legislativa na formação da chapa para a eleição da Mesa Diretora da Câmara Municipal de Cuiabá. Em conversa com jornalistas, Júlio explicou que há um grupo favorável a candidatura do vereador Jefferson Siqueira (PSD), com parlamentares do União Brasil, mas nega qualquer participação ou retaliação de Botelho nos bastidores.  “Não, ninguém está interferindo. Os vereadores que são ligados a nós… eu ajudei três ou quatro vereadores de Cuiabá que foram eleitos. Ao tomarem essa decisão, eles conversam conosco. Faz parte de um projeto político para 2026. É tudo natural,” afirmou. Júlio confessou que foi procurado pelos vereadores, Pastor Jeferson (PSD) e Marcrean Santos (MDB), que comunicaram a formação de um grupo com o apoio inicial de oito vereadores. “Não o conheço pessoalmente, não o conheço politicamente, mas já que ele está tendo o apoio inicial de seis ou oito vereadores, deve ser um bom nome, né?” questionou. A composição da Mesa Diretora na Câmara de Cuiabá tem gerado polêmica, após o prefeito eleito, Abilio Brunini (PL), sugerir que seu ex-adversário Eduardo Botelho (UB) e o ministro Carlos Fávaro (PSD), estariam articulando para definir a Mesa afim de prejudicar sua gestão que se inicia em janeiro de 2025. Abilio chegou a citar Segundo que a  facção criminosa ‘Comando Vermelho’ estaria atuando por trás de alguns vereadores, e que dará detalhes sobre o caso nos próximos dias. Questionado sobre a polêmica, Júlio Campos afirmou que assuntos dos vereadores, deputados ou senadores, devem ser discutidos entre os parlamentares, sem a interferência do Executivo.  “Assunto interno do Legislativo tem que ser discutido pelos vereadores e não com a interferência do Executivo. Toda vez que o Executivo interfere, parece que a Câmara, Assembleia ou o Congresso é um puxadinho do Executivo”, frisa o deputado.  “É natural que todo mundo tenha sua preferência pessoal”, destacou.

Estacionamento volta ser gratuito aos fins de semana e feriados em Cuiabá

O sistema rotativo de estacionamento, em Cuiabá passará a ser gratuito aos sábados, domingos e feriados, conforme a lei complementar nº 550/2020, publicado na Gazeta Municipal, nesta quarta-feira (6). A medida é válida para cobranças realizadas nas proximidades de praças e espaços de lazer, bem como no centro da cidade. A cobrança passou a ser obrigatória em fevereiro deste ano. Conforme divulgado pela CS Mobi Cuiabá, empresa responsável pelo estacionamento, para os carros, o preço é de R$ 3,40 por hora, e para as motos, R$ 2 por hora. Para bicicletas é gratuito, desde que não sejam utilizadas as vagas destinadas exclusivamente para carros e motos. Na época em que foi anunciada a cobrança, houve bastante resistência da população que se recusavam pagar para estacionar no Centro de Cuiabá, em razão de que, a empresa que cobra não zela pelos veículos. Ou seja, caso o veículo sofra algum dano quando estiver estacionado, o proprietário é que tem a responsabilidade. 

Quatro criminosos morrem baleados em confronto com policiais da Força Tática

Quatro criminosos, ainda não identificados, morreram baleados em um confronto com policiais militares da Força Tática na noite de quarta-feira (6) na cidade de Juína (a 764 km de Cuiabá). Segundo informações preliminares com suspeitos foram apreendidos espingarda e revólveres. Os militares faziam patrulhamento no município quando receberam informações de que duas caminhonetes Hilux, com placas do Pará, estavam em atividade suspeita na região sentido Linha 05. A equipe realizou rondas e conseguiu encontrar os criminosos, que reagiram e efetuaram disparos contra os agentes. Durante o confronto, os quatro criminosos acabaram sendo baleados. Três morreram no local e um chegou a ser socorrido para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) mas também não resistiu aos ferimentos. Com eles foi apreendida uma espingarda calibre 12 e dois revólveres, sendo de calibres 36 e 38. Os corpos foram encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML) para exame de necropsia. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil.

Naco apura fraudes a licitação e desvio de recursos em Barão de Melgaço

O Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco), grupo operacional permanente formado pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso e Polícia Judiciária Civil, deflagrou nesta quinta-feira (7) a Operação Gomorra. Estão sendo cumpridos seis mandados de prisão temporária e 11 de busca e apreensão. De acordo com o Naco, a operação tem como alvo membros de suposta organização criminosa constituída com o propósito de fraudar licitações e desviar recursos públicos no município de Barão de Melgaço. São investigados integrantes da administração municipal, empresários e quatro empresas, todas pertencentes ao mesmo grupo familiar, que prestam serviços em locação de sistema administrativo de autogestão integrada para o departamento de frotas do município. Setenta policiais civis, entre investigadores e delegados, participam da operação Gomorra. Nome da operação Gomorra remete à operação Sodoma, que foi deflagrada em Mato Grosso no ano de 2015, na gestão do ex-governador Silval Barbosa, para desmantelar a existência de uma organização criminosa envolvida em fraudes licitatórias e recebimento de vantagens indevidas. Um dos denunciados na ocasião voltou a ser investigado.

Fazenda em MT tenta se recuperar após fogo atingir 90% da propriedade

A fazenda Santa Apolônia, localizada na divisa entre os municípios Rondonópolis e Poxoréu (a 220 e 260 km de Cuiabá),  enfrentou uma situação desastrosa. Dos 3,6 mil hectares da propriedade, mais de 90% foi destruído pelas queimadas, deixando um prejuízo de cerca de R$ 8 milhões.  Galpões, áreas de reserva vegetal, pastagens e cercas foram consumidas pelo fogo. O pecuarista Walter José de Oliveira, conta ao MT Sustentável, desta semana, que utiliza recursos próprios para a reconstrução da sua propriedade, focado na recuperação de mais de 130 quilômetros de cercas e pastos.  “Em quase 48 anos, nunca vi um fogo dessas proporções em minhas propriedades, nunca aconteceu isso. O fogo veio de outras propriedades vizinhas, com uma invasão muito rápida durante um longo período de estiagem, causando um transtorno total”, comenta.  O nome da fazenda é uma homenagem à padroeira dos dentistas. Isso porque, antes de se dedicar à pecuária, Walter exerceu a odontologia por 30 anos e a há 17 anos, trocou o consultório pelo campo.  Incêndios dificultam recuperação da propriedade  A prioridade do pecuarista agora é dividir novamente os pastos e recuperar as cercas.  “Nós já estamos vendendo gado para poder fazer a recuperação das cercas e das coisas prioritárias. O curral, que queimou, tivemos que improvisar. Estamos desfazendo de patrimônio e para recuperar tudo, levaremos uns oito anos,” explica Walter. Para documentar o incidente e proteger-se de possíveis processos, Walter contratou o consultor e engenheiro florestal Ananias Bueno.  Ele preparou um laudo técnico utilizando imagens de satélite, que mostram que o fogo não teve origem na propriedade de Walter.  “A gente monta esse laudo para mostrar o passo a passo da queimada. Isso resguarda ele e demonstra que, de fato, ele não é o causador da queimada dentro da propriedade. Tudo para sua defesa, para ele se garantir de algum processo futuro que venha a ocorrer,” pontua Ananias. Embora a devastação seja grande, a natureza possui uma capacidade regenerativa notável. Após o fogo, apenas duas chuvas foram suficientes para mudar a coloração das áreas de pastagem. No entanto, essa brotação precisa de ajuda adicional com adubação e calagem para garantir que o gado tenha alimento suficiente sem degradar o solo. Para Ananias, a análise do solo é essencial para a recuperação da pastagem.  “É bem provável que, com a queima, muitos nutrientes sejam perdidos, e o pasto precisa desses nutrientes para se manter. Só o pasto, por si só, vai ser difícil de retornar. É interessante entrar com algum tipo de adubação para que o gado possa voltar e ter o alimento necessário para engordar de novo,” ressalta. Apoio de cooperativas para produtores O que ocorreu na fazenda de Walter é um cenário que se repete em várias propriedades de Mato Grosso, levando muitos produtores a buscar recursos financeiros em cooperativas de crédito. Willian Aguiar, assessor do segmento agro/Sicredi, observa que a maioria dos produtores está lidando com os prejuízos utilizando recursos próprios, que se esgotam rapidamente. Ele orienta os produtores a procurarem pela cooperativa. “É importante que eles conversem com as instituições para buscar esse recurso e conseguir um prazo adequado para poder recompor esse trabalho de anos dentro da propriedade”. Canal Rural MT

Abilio e Pivetta vão se reunir para debater saúde de Cuiabá

O prefeito eleito de Cuiabá Abílio Brunini (PL) e o governador em exercício Otaviano Pivetta (Republicano), se encontraram na Assembleia Legislativa na manhã desta quarta-feira (6). Aos jornalistas, ambos confirmaram que terão uma reunião na quinta-feira (7), no Palácio Paiaguás, para tratar da Saúde de Cuiabá.    Abilio adiantou que o tema já foi previamente conversado com Pivetta por meio de uma ligação no início da semana, onde o governador em exercício colocou-se à disposição para auxiliar a nova gestão.    “Quando o governador quer ajudar a Saúde de Cuiabá é porque estamos no caminho certo’”, disse Abilio.   O governador em exercício comentou que decidiu fazer a ligação para Abilio, após a Secretaria de Estado Saúde (SES) apresentar um balanço da Pasta no Estado.   “Eu liguei depois da reunião que fizemos na SES, em que foi avaliado o desempenho deste ano e o que teremos para o ano que vem. Sem Cuiabá junto na solução dos problemas, fica muito difícil”, disse.   Pivetta ainda disse que o encontro será importante para que Abilio tenha um pouco de noção de como se encontra a saúde da capital. Além disso, ele aponta que no balanço apresentado pela SES, há muitas informações que podem ser implementadas para melhorar a saúde na Capital.   “É importante destacar que a equipe da intervenção tem todo o diagnóstico, tem as informações preciosas […] tem capacidade de opinar, dar opinião, e sugerir uma estreia do novo prefeito, com bastante resolução e velocidade na diminuição das dores que as pessoas sofrem”, frisou Pivetta.   “Vinte por cento da população de Mato Grosso está aqui, e cerca de 40% dos problemas na Saúde estão em Cuiabá. O estado precisa cuidar, junto com o prefeito para que a gente possa avançar”, completou.