Ator Daniel Erthal fala do trabalho como vendedor ambulante: “Zero vergonha”

Daniel Erthal, 41 anos de idade, viu seu nome viralizar desde o Réveillon, quando apareceu trabalhando como vendedor ambulante na festa da virada nas ruas do Rio de Janeiro. O ator, que ganhou visibilidade ao atuar temporada de 2005 de Malhação, na TV Globo, conta que não desistiu da carreira artística. No entanto, decidiu apostar no próprio negócio.

Em conversa com a imprensa por telefone, na manhã desta sexta-feira (5), ele falou sobre os atuais rumos profissionais.

“Nos últimos três anos, fiz curso de treinamento de atores, mas as oportunidades não pintavam. Colocava vídeos nas redes sociais, nos bancos digitais de elenco, mandava e-mails para produtores… E nada vinha. Em um momento quis dar um ‘chega’. Chega de depender dos outros”, afirma Erthal, que chegou a investir em startups de tecnologia para músicos antes do trabalho como vendedor de bebidas.

O estímulo pelo segmento aconteceu depois de trocar o bairro da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, por Copacabana, na Zona Sul.

“Percebi que é um bairro de muito ambulante. Olhei pelos lados e me questionei sobre o que compraria deles por aqui. Nada! Aí, pensei no que eu compraria: uma cerveja gelada. Comprar uma cerveja aqui não é como comprar em uma loja de conveniência”, afirma ele, que batizou seu negócio como Ilha da Sede.

Daniel tem a licença provisória para trabalhar no Carnaval deste ano e está em andamento com processo de legalização para a licença definitiva para continuar operando em Copacabana. Ele pretende conciliar a carreira artística com o empreendedorismo.

“Farei o filme Agonia neste ano. Vamos filmar em meados de março, mas meu negócio seguirá operando. Vou conseguir a documentação e deixar dois funcionários cuidando. Espero estar com tudo organizado até lá para não parar nunca.”

“Estava muito tempo parado. Tive dez anos de contrato com a Record — época em que existiam contratos longos para artistas. Depois que você perde isso, há um baque. Sua vida dá uma mudada. E é inevitável pensar: E agora? O que vou fazer?”. Decidi empreender e veio fracasso, fracasso, fracasso. Criei uma startup com tecnologia para músicos, investi R$ 200 mil e não foi para frente. Também apostei em produtos digitais e fracassei. Aí, me mudei para Copacabana e veio uma nova visão”, disse o ator. 

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