O técnico António Oliveira avaliou como positiva a postura do Cuiabá frente ao Corinthians, no empate por 1 a 1 pela décima rodada do Brasileirão. O comandante português destacou os comportamentos defensivos e ofensivos durante 75 minutos do jogo, mas lamentou a queda de rendimento na reta final da partida. Além do declive coletivo, o treinador criticou o desempenho da arbitragem nos últimos instantes do segundo tempo.
O Dourado chega a quatro jogos sem perder sob o comando de António, mas saiu da Neo Química Arena com o sentimento de que o resultado poderia ser melhor. Para o técnico, a equipe jogou o suficiente para voltar à capital mato-grossense com três pontos a mais na tabela de classificação da Série A.
Aos 35 do segundo tempo, o treinador promoveu quatro alterações ao mesmo tempo. Um minuto depois, o Corinthians chegou ao empate. António explicou que as substituições foram feitas por questões físicas, mesmo que isso possa ter atrapalhado o rendimento coletivo no fim do jogo.
– As quatro substituições tinham que ser feitas pelo estado físico dos jogadores. Se querem o relatório médico, eu também posso ser médico. O Deyverson pediu pra sair por uma pancada na cabeça, o Wellington já estava com cãibras, o Filipe Augusto vem de lesão e nós já havíamos previsto isso ao momento que ele iria sair. E o Denilson já estava desgastado.
E se o Cuiabá passou a ceder mais espaços nos últimos 15 minutos da partida, António Oliveira criticou a postura do árbitro ao longo deste período. Em determinado momento, um jogador auriverde cai lesionado no gramado e, para o técnico, o jogo deveria ter sido interrompido.
– Nós respeitamos a cultura desportiva, já estou aqui há alguns anos. E as pessoas não podem vir aqui com uma ideia já premeditada. O diálogo é fundamental. O campo nos últimos 15 minutos inclinou, se fosse para o outro lado, e eu respeito, é um grande clube, eles olham ainda pro emblema. E por tudo que este clube tem representado nos últimos anos, o Cuiabá merece respeito. E hoje, principalmente nos últimos 15 minutos, nós não nos sentimos respeitados.