Tanto o governador Mauro Mendes quanto o chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho, ambos do União Brasil, afirmam que o Executivo estadual não irá interferir nas formações dos blocos parlamentares da Assembleia Legislativa de Mato Grosso. De acordo com Carvalho, contanto que a base do governo esteja forte, a decisão de formar um grande bloco e de escolher os presidentes das comissões da Casa de Leis é de interesse e responsabilidade dos próprios deputados.
“O importante são os deputados que formam a base, independente do número de blocos. Os deputados têm seus interesses em montar os blocos para ter as indicações nas comissões e isso foi feito. Acontece que ano passado foram três blocos e esse ano foram quatro, mas é para contemplar os interesses da nova bancada que foi eleita, mas tá tudo sob controle, a base tá forte, unida e alinhada. Quem vota os presidentes das comissões são os membros das comissões, então não cabe ao Executivo interferir quem vai ser presidente ou não das comissões da Assembleia”, disse Mauro Carvalho, que foi encarregado por Mendes de ser o coordenador institucional do Paiaguás com a Casa de Leis.
Há uma disputa entre os deputados até mesmo da base governista pelo controle absoluto da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) e outras comissões importantes, como as de Saúde e Acompanhamento Orçamentário.
Atualmente, o bloco do governo é formado por Dilmar Dal’Bosco (União); Eduardo Botelho (União); Júlio Campos (União); Sebastião Rezende (União); Beto Dois a Um (PSB); Carlos Avallone (PSDB) e Paulo Araújo (PP), que, apesar de ser o maior bloco, continuam tendo apenas uma vaga nas comissões.
Ainda dentro deste bloco há uma disputa entre Júlio Campos e Sebastião Rezende que desejam ser presidentes da CCJR.
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