Na tarde deste domingo (04), a residência do advogado Marcos Antônio Mendes, candidato à presidência da subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), sub-seccional Lucas do Rio Verde, foi alvejada por tiros, marcando o segundo ataque direcionado a ele em apenas dois dias.
Na manhã de sábado (02), o escritório de Marcos já havia sido alvo de disparos, e a residência de sua colega de chapa, a advogada Caroline Miranda, foi pichada.
Um suspeito foi preso e, segundo fontes policiais, teria confessado atuar sob ordens de uma facção criminosa. Marcos, no entanto, manifestou indignação com a tentativa de associar o atentado a um possível desacordo com membros de facção.
“Não bastasse a violência contra meu escritório, agora tentam vincular esses fatos a um desacordo com uma facção. É um absurdo e uma irresponsabilidade, e venho refutar veementemente essa ideia. Nunca advoguei para acusados desse tipo e minha atuação na área criminal é mínima. Desafio qualquer um a apresentar provas de que representei algum membro de facção criminosa”, declarou.
Segundo ele, o único desacordo que possui é com uma empresária da cidade que está sendo resolvida em uma ação civil. “Agora se contrataram membros de facção para me intimidar, é a polícia quem tem que esclarecer. Reitero minha total confiança nas autoridades de segurança pública e nos órgãos competentes para esclarecer os fatos”, afirmou.