Ato de se comunicar. A fala, uma linguagem imprescindível para a sobrevivência humana desde seus primórdios, por mais comum que seja em nossa sociedade e cotidiano, merece ser difundida de forma ampla acerca de seus significados, definições e práticas.
Muitas vezes, achamos que temos o domínio sobre esse tipo de comunicação ao expressar nossas ideias, pensamentos, sentimentos, dentre outras manifestações. No entanto, é preciso prudência para não nos tornarmos nossos verdadeiros vilões.
No dia a dia, é facilmente perceptível que aqueles que a usam com cautela acabam se sobressaindo melhor do que os demais. Isso remete tanto ao campo pessoal quanto profissional. Por vezes, podemos ver o exemplo de autoridades ou até mesmo pessoas ao nosso lado, de modo geral, que acabam se colocando em situações delicadas pelo mau uso de suas expressões por meio da fala.
Fatos curiosos que acabam se estendendo para outros campos e tomando proporções desanimadoras e, em alguns casos, irreversíveis. Aquele que sabe se comunicar de forma responsável e sensata chega a lugares inimagináveis, especialmente quando se trata de relacionamentos interpessoais.
Uma palavra errônea ou assertiva é crucial para elevar patamares ou rebaixá-los, colocando, muitas vezes, anos árduos de trabalho e dedicação a perder. Nestes quatro anos de formação na área jornalística, tenho analisado de forma crítica alguns posicionamentos públicos e anônimos. Estes, aos quais, utilizo como moldes internos sobre o que fazer ou não para alcançar meus objetivos.
Com o passar do tempo, a vida nos mostra claramente que estamos cada vez mais distantes da “filosofia” de achar que sabemos tudo, fazendo-nos assentar, de maneira circunstancial, na cadeira de eternos aprendizes da vida.
Tudo muda o tempo todo. Todavia, aquilo que permanece são as relações cultivadas. Algumas delas marcadas por diálogos bem-sucedidos. Já outras, por palavras que jamais deveriam ter saído de nossa boca. Tenho comigo que a fala abre e fecha portas. Agora, a escolha de qual caminho seguir é individual.
Seja sábio (a)!
Nathany Gomes é jornalista em Cuiabá
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